. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado).
Com base nas informações contidas no texto, depreende-se que
a. o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para viabilizar a produção industrial no Sudeste.
b. os governos estaduais do Sudeste priorizaram a qualificação da mão de obra migrante.
c. o processo de migração para o Sudeste contribui para o fenômeno conhecido como inchaço urbano.
d. as migrações para o Sudeste desencadearam a valorização do trabalho manual, sobretudo na década de [19]80.
e. a falta de especialização dos migrantes é positiva para os empregadores, pois significa maior versatilidade profissional.
2. (Enem – 2011)
Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade. Disponível em: . Acesso em: 31 jul. 2010.
A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido, uma característica comum a esses espaços tem sido
a. o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessárias para atender as necessidades básicas dos moradores.
b. a organização de associações de moradores interessadas na melhoria do espaço urbano e financiadas pelo poder público.
c. a presença de ações referentes à educação ambiental com consequente preservação dos espaços naturais circundantes.
d. a ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou desmoronamentos com consequentes perdas materiais e humanas.
e. o isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes desses espaços com a resultante multiplicação de políticas que tentam reverter esse quadro.
3. (Enem – 2012)
Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
GONZAGA, L.; CORDOVIL, H. A vida de viajante, 1953. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2012. (Fragmento).
A letra dessa canção reflete elementos identitários que representam a
a. valorização das características naturais do Sertão nordestino.
b. denúncia da precariedade social provocada pela seca.
c. experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante.
d. profunda desigualdade social entre as regiões brasileiras.
e. discriminação dos nordestinos nos grandes centros urbanos.
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4. (UFRGS-RS – 2015)
Tá vendo aquele edifício, moço / Ajudei a levantar / Foi um tempo de aflição / Eram quatro condução / Duas prá ir, duas prá voltar / Hoje depois dele pronto / Olho prá cima e fico tonto / Mas me vem um cidadão / E me diz desconfiado / “Tu tá aí admirado? / Ou tá querendo roubar?” / Meu domingo tá perdido / Vou prá casa entristecido / Dá vontade de beber / E prá aumentar meu tédio / Eu nem posso olhar pro prédio / Que eu ajudei a fazer...
Fonte: Zé Ramalho. Cidadão.
A letra da música trata de um setor da economia fortalecido nos últimos anos, em decorrência do crescimento econômico brasileiro. Considere as afirmações relativas a esse setor.
I. É chamado de setor primário e abrange, além das atividades ligadas à construção civil, os serviços de marketing e a venda de imóveis.
II. É caracterizado pela desigualdade econômica e social, vivida pelos trabalhadores.
III. Ampliou a procura por operários, com contratação, inclusive, de mulheres. Quais estão corretas?
a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas II e III.
e. I, II e III.
5. (UFSC – 2015) Sobre urbanização, é correto afirmar que:
01. a forte urbanização brasileira pode ser explicada por vultosos investimentos em áreas degradadas dos principais centros urbanos, o que atraiu grande contingente de trabalhadores.
02. é possível haver crescimento urbano sem que haja urbanização. Esta só ocorre quando o crescimento urbano é superior ao rural.
04. a indústria se tornou forte atrativo para as cidades, o que ocasionou intenso êxodo rural.
08. o crescimento urbano no Brasil se deu de forma harmoniosa, não havendo grandes diferenças entre as regiões e as cidades industriais em franca expansão.
16. a cidade capitalista é a expressão do próprio modo de produção capitalista, com suas contradições e resistências de grupos menos privilegiados em relação a outros com maiores benefícios.
6. (Fuvest-SP – 2015)
São objetivos do Plano Diretor SP: promover melhor aproveitamento do solo nas proximidades do sistema estrutural de transporte coletivo com aumento na densidade construtiva, demográfica, habitacional e de atividades urbanas; incrementar a oferta de comércios, serviços e emprego em áreas pobres da periferia; ampliar a oferta de habitações de interesse social nas proximidades do sistema estrutural de transporte coletivo.
Diário Oficial. Cidade de São Paulo, 1º ago. 2014. Adaptado.
É correto afirmar que tais medidas visam a
a. estimular a aproximação espacial entre moradia, emprego e serviços na cidade.
b. inibir a verticalização em áreas próximas a vias de circulação e nas periferias.
c. reduzir a densidade demográfica em áreas próximas ao sistema estrutural de transporte coletivo.
d. coibir a distribuição espacial do setor terciário em áreas pobres da periferia.
e. restringir a concentração espacial de habitações de interesse social a áreas periféricas da cidade.
7. (UFAC – 2012) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos, entre os quais podemos destacar:
a. Falta de infra-estrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos.
b. Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infra-estrutura e todas as formas de violência.
c. Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural.
d. Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.
e. Luta pela posse da terra, falta de infra-estrutura e altas condições de vida nos centros urbanos.
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UNIDADE 4 OS COMPLEXOS REGIONAIS BRASILEIROS
Nesta unidade, vamos identificar as principais características de cada um dos grandes complexos regionais brasileiros: Nordeste, Amazônia e Centro-Sul. Neste capítulo, veremos as características da organização do espaço geográfico nordestino e o potencial econômico da região. No Capítulo 12, verificaremos os aspectos naturais, a ocupação e a transformação no espaço da região amazônica. Por fim, no Capítulo 13, veremos como o espaço geográfico da região Centro-Sul está consolidado com base em seus aspectos econômicos. Antes, porém, vamos conhecer melhor as formas de regionalização do território brasileiro.
Paulo Fridman/Pulsar Imagens
A paisagem predominante no Brasil do século XXI é a interminável sucessão de campos cultivados, substituindo o cerrado e boa parte das florestas que antes caracterizavam o interior do país. Na foto, aspecto da intensa mecanização do campo brasileiro: diversas colheitadeiras varrem ao mesmo tempo uma extensa plantação na área rural de Tangará da Serra, Mato Grosso, em 2012.
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CAPÍTULO 11 AS REGIÕES BRASILEIRAS E O COMPLEXO REGIONAL NORDESTE
Vimos, na Unidade 3, que o Estado brasileiro lançou mão de ações centralizadoras para modernizar a economia do país. Entre essas ações, destaca-se, a partir da década de 1930, a criação de uma série de órgãos gestores que auxiliaram na execução do plano desenvolvimentista brasileiro de integração nacional.
Nesse contexto, foi criado, em 1934, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Reunindo pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, como geógrafos, economistas e matemáticos, o IBGE tornou-se responsável pelo levantamento de dados estatísticos a respeito das realidades municipais, estaduais e regionais, bem como pelo tratamento e pela análise dessas informações. Desde então, os levantamentos têm sido feitos por meio de recenseamentos (censos) periódicos realizados em todo o país, como foi visto no Capítulo 3.
Além disso, o IBGE tem criado propostas oficiais de regionalização do espaço geográfico brasileiro, auxiliando no planejamento das ações estatais.
IBGE
Home page do IBGE. Foto de 2016.
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• O IBGE e as regionalizações oficiais
A primeira proposta de regionalização apresentada pelo IBGE data da década de 1940 e foi fundamentada principalmente em critérios de ordem natural, como formas de relevo, clima e vegetação. Contudo, grandes transformações na organização espacial interna do país ocorreram desde então, como a formação de centros urbano-industriais, a expansão das fronteiras agrícolas, a modernização das atividades econômicas e o rápido crescimento da população nacional, o que promoveu uma profunda mudança no perfil geográfico do Brasil. Diante dessa nova realidade, o IBGE mudou os critérios de regionalização e passou a se basear, sobretudo, em aspectos de ordem socioeconômica e demográfica, mas sempre considerando os limites estaduais, a fim de facilitar a coleta e a organização dos dados estatísticos.
Observe, nos mapas desta página, a evolução das propostas oficiais de divisão regional do território brasileiro durante o século XX.
Mapa: ©DAE/Allmaps
Fonte: IBGE. Disponível em:
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