Geografia Espaço e identidade Levon Boligian, Andressa Alves 2 Componente curricular Geografia



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. Acesso em: 5 fev. 2016.

Páginas 151 e 152

Reforma agrária no Brasil: diferentes visões

Os textos sugeridos a seguir podem contribuir para uma melhor análise da questão da propriedade da terra no Brasil:

Modo capitalista de produção, agricultura e reforma agrária, de Ariovaldo Umbelino de Oliveira. São Paulo: FFLCH, 2007. 184 p.

Novo Mundo rural: a antiga questão agrária e os caminhos do futuro da agropecuária no Brasil, de Xico Graziano e Zander Navarro. São Paulo: Editora Unesp, 2015.

Capítulo 10 – Urbanização brasileira

Neste capítulo são examinados os principais aspectos do processo de urbanização no Brasil, o êxodo rural, a metropolização, os problemas urbanos, as tensões no espaço urbano, a desconcentração industrial e as características da rede urbana brasileira. Espera-se que os alunos compreendam como essas características influenciaram nas transformações das paisagens urbanas e no desenvolvimento dos diferentes setores da economia brasileira. Além disso, é fundamental que eles identifiquem aspectos de seu cotidiano nas relações socioespaciais urbana e rural.



Página 160

Leia com os alunos o texto “Benedito: um homem da construção” e proponha que conversem com migrantes para recolher depoimentos. A pesquisa pode ser feita na própria família dos estudantes ou, ainda, na vizinhança ou com amigos. Combine com os alunos como e quando eles deverão apresentar o resultado da pesquisa aos colegas.



Página 172

Culturas em foco – Música sertaneja: gênero do campo ou da cidade

Incentive os alunos a produzir um texto sobre a música sertaneja. É possível também sugerir que a turma eleja algumas músicas que reflitam questões do espaço urbano e do espaço rural, para deflagrar discussões em sala de aula. As músicas escolhidas pelos alunos também podem fazer parte do trabalho prático indicado na página 177.
Página 37

Unidade 4

Os complexos regionais brasileiros

A Unidade 4 caracteriza os principais aspectos da organização do espaço dos complexos regionais brasileiros: Nordeste, Amazônia e Centro-Sul. São apresentadas as características sociais, econômicas e naturais desses espaços regionais do território brasileiro. É fundamental que os alunos entendam os critérios de regionalização utilizados e identifiquem como os complexos regionais, mesmo guardando aspectos específicos de natureza e sociedade, integraram-se na formação do espaço territorial nacional.



Capítulo 11 – As regiões brasileiras e o complexo regional Nordeste

Este capítulo discorre, inicialmente, sobre as formas de regionalização do espaço brasileiro, como as regiões adotadas pelo IBGE e as regiões geoeconômicas. Em seguida, aborda o Complexo Regional Nordeste e destaca aspectos como a questão populacional, as sub-regiões nordestinas, a escassez da água e o crescimento econômico da região. Espera-se que os alunos reconheçam as principais características naturais e econômicas da região, a riqueza cultural e a situação da região no cenário nacional.



Página 180

A regionalização do território brasileiro e o complexo regional Nordeste

Comente com os alunos o trabalho desenvolvido pelo IBGE, com base no texto a seguir, em que o autor discorre sobre o processo de criação do instituto, suas principais atribuições e sua importância estratégica.

Fundado em 1937, quando as faculdades de formação de geógrafos davam os primeiros passos, é natural que o novo Instituto absorvesse, como geógrafos, pessoas de outras formações profissionais, mas que se interessavam pelos estudos geográficos, sobretudo os engenheiros civis; daí a colaboração dada por Teixeira de Freitas, Cristovam Leite de Castro e José Veríssimo. Incluiu em seus quadros jovens diplomados em Geografia pela Universidade do Distrito Federal e do Brasil, como Orlando Valverde e Eloísa de Carvalho, recebeu estudantes de geografia como estagiários e trouxe professores estrangeiros para ministrar cursos e conferências e dirigir trabalhos de pesquisa de campo.

Para formação de geógrafos no Brasil, o IBGE organizou duas publicações que tiveram a maior importância: o Boletim Geográfico, com 259 números editados, no período de 1943/1978, em que eram publicados principalmente artigos transcritos de outros periódicos nacionais e estrangeiros, mas de grande interesse teórico ou para o conhecimento da realidade brasileira; a Revista Brasileira de Geografia, ainda em circulação, onde são divulgados artigos de pesquisas, informações e resenhas de obras de interesse geográfico. [...] assim, nos primeiros números observa-se uma preocupação geopolítica, sobretudo com a possibilidade de uma redivisão territorial do Brasil, e estudos que procuravam dividir o Brasil em regiões geográficas, então denominadas regiões naturais [...].

Mas o IBGE, no seu período áureo, não foi apenas uma escola de formação de geógrafos; ele forneceu aos mesmos condições de maior segurança em seu trabalho. Assim, foi feito pelo Conselho Nacional de Cartografia o levantamento cartográfico do país, de que resultou a publicação do Atlas do Brasil ao milionésimo, como também deu maior consistência e uniformidade às estatísticas, realizando os recenseamentos populacionais e econômicos decenais – 1940, 1950, 1960 etc. – e publicando o Anuário Estatístico do Brasil. Serviu de órgão técnico de consulta para o Poder Central e fez, no bom sentido, a política do poder, contribuindo, inclusive, para a escolha do local em que se construiria a nova capital do país – Brasília.


Página 38

Com ele se criava a carreira do profissional da Geografia no país e se encaminhava o geógrafo para os trabalhos de planejamento. Também seria o local de discussão de ideias e de métodos e ponto de apoio para os cursos de aperfeiçoamento ministrados anualmente, durante muito tempo, aos professores de ensino médio e superior de vários pontos do país. [...]

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia, Ciência e Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. p. 88-91.

Página 184

O complexo regional Nordeste

É importante ressaltar que os complexos geoeconômicos regionais (Nordeste, Amazônia e Centro-Sul), apresentados nesta unidade, abrangem partes do território brasileiro distintas da regionalização proposta pelo IBGE (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Desse modo, os dados numéricos utilizados no texto, nos mapas e gráficos para os complexos regionais são baseados nas informações de cada estado da Federação, e resultam em dados totais aproximados.

Página 188

Saberes em foco – As secas e os retirantes de Candido Portinari

Para saber mais sobre a obra de Candido Portinari, acesse o site do Projeto Portinari, que traz informações sobre a vida e a obra do artista. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.

Página 195

O Sertão


O texto a seguir pode servir como suporte teórico para a compreensão das estiagens que ocorrem na sub-região do Sertão nordestino.

[...] Várias hipóteses têm sido propostas para explicar essa ocorrência de semiaridez na sub-região do Sertão nordestino. As primeiras apontavam o relevo como responsável, em virtude da existência de uma barreira orográfica ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até a desembocadura do rio São Francisco. Trata-se do planalto da Borborema, que constitui uma barreira à trajetória das massas de ar oceânicas procedentes do Atlântico, mantendo a umidade na sua vertente a barlavento, onde os totais pluviométricos chegam a superar os 1500 mm anuais. Tal explicação, todavia, é insuficiente, não só porque o referido planalto é descontínuo, como por apresentar altitudes modestas, raramente ultrapassando 800 m, incapaz, portanto, de provocar a existência de tão grande mancha semiárida a sota-vento. Na realidade sua influência pouco ultrapassa a escala local.

As causas da escassez de precipitação naquele ponto do território brasileiro são múltiplas e ainda não inteiramente explicadas.

A formação de uma grande célula de alta pressão sobre a região, provavelmente a extensão meridional do anticiclone dos Açores, dificulta a penetração da massa equatorial continental, da tropical marítima e da frente polar atlântica, que seriam mecanismos geradores de instabilidades, porém acabam dissipados pela divergência anticiclônica estacionada sobre a região. A explicação não está apenas no relevo ou nas características da dinâmica atmosférica regional, mas deve ser procurada também na influência do oceano. O papel exercido pela temperatura da superfície do mar é muito relevante. As águas do Atlântico equatorial são menos quentes ao sul do equador não só em virtude do desequilíbrio térmico entre os dois hemisférios como também são alimentadas pela corrente fria procedente da costa sul-africana, a corrente de Benguela.


Página 39

O giro anti-horário (sentido anticiclônico) da massa oceânica do Atlântico sul transporta essas águas para latitudes mais baixas, provocando redução da chuva em toda a sua área de influência: costas da Namíbia, de Angola, arquipélagos de Santa Helena, de Ascensão, de Fernando de Noronha e Nordeste Brasileiro, especialmente os litorais do Ceará e do Rio Grande do Norte. A mancha semiárida, que se estende por quase 10º de latitude, poderia ser um prolongamento dessa área de fraca pluviosidade que afeta o Atlântico sul tropical, fenômeno que na escala global não constitui exceção, sendo também registrado no oceano Pacífico. A ilha de Malden, apesar de estar situada em pleno Pacífico equatorial (4º lat. S), apresenta uma precipitação anual de apenas 730 mm e as ilhas Galápagos (0º de latitude) recebem 367 mm. Portanto, a presença de mancha árida na faixa subequatorial brasileira não constitui exceção e deve estar relacionada com causas remotas, de escala global.

ROSS, Jurandyr L. Sanches et al. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. p. 105-106.

Capítulo 12 – Complexo regional Amazônia

Neste capítulo, são apresentadas diversas características naturais do bioma amazônico. Além disso, são analisados temas como a interdependência dos elementos da natureza na Amazônia, o processo de ocupação e de transformação da Amazônia e a maneira como as atividades econômicas estão interferindo nas características naturais da região e nas atividades dos povos que vivem na floresta. Espera-se que os alunos compreendam a importância da biodiversidade da região e identifiquem os problemas ambientais causados pela ação humana. Também espera-se fornecer subsídios para os alunos analisarem criticamente a questão da ocupação daquele espaço territorial.



Página 206

O bioma amazônico

Durante o estudo do bioma amazônico, comente com os alunos que na mata de várzea e nas matas de terra firme se desenvolvem as palmeiras, as seringueiras e as castanheiras, importantes espécies que servem de fonte de renda para a população que vive nesses ambientes.

Conheça um pouco mais o sistema de monitoramento realizado na Amazônia. Leia o texto a seguir.



Projeto PRODES – Monitoramento da Floresta Amazônica brasileira por satélite

O projeto PRODES [Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite] realiza o monitoramento por satélites do desmatamento por corte raso na Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais de desmatamento na região, que são usadas pelo governo brasileiro para o estabelecimento de políticas públicas. As taxas anuais são estimadas a partir dos incrementos de desmatamento identificados em cada imagem de satélite que cobre a Amazônia Legal. A primeira apresentação dos dados é realizada para dezembro de cada ano, na forma de estimativa. Os dados consolidados são apresentados no primeiro semestre do ano seguinte.

O PRODES utiliza imagens de satélites da classe Landsat (20 a 30 metros de resolução espacial e taxa de revisita de 16 dias) numa combinação que busca minimizar o problema da cobertura de nuvens e garantir critérios de interoperabilidade. As imagens TM, do satélite americano Landsat-5, foram, historicamente, as mais utilizadas pelo projeto, mas as imagens CCD do CBERS-2 e do CBERS-2B, satélites do programa sino-brasileiro de sensoriamento remoto, foram bastante usadas. O PRODES também fez uso de imagens LISS-3, do satélite indiano Resourcesat-1, e de imagens do satélite inglês UK-DMC2. Com essas imagens, a área mínima mapeada pelo PRODES é de 6,25 hectares.
Página 40

As estimativas do PRODES são consideradas confiáveis pelos cientistas nacionais e internacionais. Esse sistema tem demonstrado ser de grande importância para ações e planejamento de políticas públicas da Amazônia.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.

Acesse também o site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em:


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