Geografia Espaço e identidade Levon Boligian, Andressa Alves 2 Componente curricular Geografia



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. Acesso em: 5 fev. 2015.

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O atual processo de ocupação da floresta

Ao trabalhar com a questão do processo de ocupação da floresta, apresente aos alunos o texto a seguir, que trata da relação de grande parte da população ribeirinha da Amazônia com os elementos do bioma local.

O caboclo ribeirinho é, sem dúvida, o mais característico personagem amazônico. Em suas práticas estão presentes as culturas mais diversas que vêm dos mais diferentes povos indígenas, do imigrante português, de migrantes nordestinos e de populações negras. Habitando as várzeas, desenvolveu todo um saber na convivência com os rios e com as florestas.

[...]

O interessante é que esses amazônidas têm uma visão e uma prática nas quais solo, floresta e rio se apresentam como interligados, um dependendo do outro, dos quais todo um modo de vida e de produção foi sendo tecido, combinando essas diferentes partes dos ecossistemas amazônicos com a agricultura, o extrativismo e a pesca. São produtores polivalentes.



[...]

As populações ribeirinhas de pescadores-agricultores-extrativistas manipulam, há vários anos, ecossistemas extremamente delicados, sem que nenhum esforço sistemático de políticas públicas tenha existido em seu apoio. Toda uma rica tradição de construção de barcos e habitações adaptados às condições regionais vem sendo ameaçada em virtude da prioridade ao transporte rodoviário, numa região que possui a maior bacia hidrográfica do mundo.

[...]

Essas comunidades ribeirinhas, cuja lógica de reprodução não se mede por uma racionalidade econômica estreita, como a capitalista, têm se envolvido nos mais variados conflitos em virtude do processo recente de disputa dos seus recursos naturais por parte das empresas capitalistas. Poderíamos destacar diferentes pontos de contato/conflito entre essas comunidades e outros protagonistas que tentam fazer da natureza uma mercadoria. Vejamos:



• proibição da pesca por parte dos fazendeiros e de empresas agropecuárias, como se observa na re

gião do Baixo Amazonas e na “região das ilhas”, sobretudo com a criação de gado bubalino, como é o caso, por exemplo, dos constantes conflitos entre os “vargeiros” e a Cia. Agroflorestal Monte Dourado, o famoso Projeto Jari;

• a paulatina expulsão das comunidades de pescadores de suas vilas e povoados, sobretudo aqueles próximos às cidades mais importantes, pela expansão da “indústria do turismo”. Aqui se veem antigos pescadores, portadores de um riquíssimo acervo cultural, sendo transformados em porteiros e caseiros. Assim temos próximo a Belém os casos de Salinas, Mosqueiro, Marudá e Ajuruteua, e na região das cachoeiras ao redor de Manaus, onde o turismo tem trazido sérios problemas às comunidades de pescadores;
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• problemas gerados pela diminuição da pesca em virtude da construção de barragens, como é o caso das regiões a jusante da Hidrelétrica de Tucuruí;

• problemas gerados pela contaminação e assoreamento dos rios em virtude dos garimpos e empresas mineradoras, como se vê no rio Madeira, no Tapajós, no Trombetas e no trecho da BR 174, entre Manaus e Presidente Figueiredo, onde atua a Paranapanema com extração de cassiterita;

• o conflito direto pela apropriação da fauna ictiológica entre essas comunidades e as empresas de pesca industrial, com seus sonares, frigoríficos e “geleiras”, que lhes permite fazer a pesca itinerante e, assim, sem nenhum vínculo com qualquer base territorial permanente.

[...]

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2012. p. 154-157.



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Saberes em foco – Os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia

Converse com os alunos sobre os prejuízos econômicos e sociais causados pela biopirataria à região amazônica e ao país, pois os produtos explorados não geram riquezas para os povos locais nem para o restante da população brasileira, além de serem patenteados por empresas estrangeiras. Ressalte a necessidade de incentivar pesquisas de novas substâncias provenientes da fauna e da flora amazônicas e da criação de leis que atendam aos interesses da população brasileira.

Para enriquecer o estudo do capítulo, acesse o especial Favela Amazônica: um novo retrato da floresta, de Leonencio Nossa. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.

Capítulo 13 – Complexo regional Centro-Sul

O último capítulo deste volume apresenta algumas das principais características sociais e econômicas do Centro-Sul, com destaque para as atividades industrial e agroindustrial desenvolvidas na região, as transformações no campo e as fronteiras agrícolas. São abordados, ainda, aspectos relevantes da urbanização e características das regiões metropolitanas do Centro-Sul, assim como a importância econômica e social desses centros e seus problemas urbanos. Espera-se que os alunos compreendam as relações entre as atividades econômicas e as intensas transformações do espaço natural da região.



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Mineradoras e os impactos ambientais

Para destacar a importância da indústria na transformação do espaço geográfico, apresente aos alunos o poema “A montanha pulverizada”, de Carlos Drummond de Andrade. Nele, Drummond se refere ao Pico do Cauê, em Itabira, Minas Gerais, que foi destruído pela indústria extrativa mineral.

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Rápido processo de urbanização

Leia o texto “A metrópole móvel”, de Márcio Ferrari, publicado na revista Pesquisa Fapesp, ed. 184, jun. 2011, para embasar as discussões sobre as metrópoles brasileiras, suas dinâmicas e seus problemas. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
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Orientações e sugestões de respostas para as atividades

Unidade 1

Capítulo 1

Revisitando o capítulo

1. a. As primeiras cidades surgiram há cerca de cinco mil anos, incialmente no Oriente Médio e na Índia.

b. O principal fator que contribuiu para o surgimento das cidades foi o processo de sedentarização. Com ele, determinados povos, por meio da prática da agricultura, produziram mais alimentos do que consumiam e, assim, geraram excedentes agrícolas para sustentar trabalhadores, que começaram a viver em aglomerações chamadas cidades.



c. Resposta pessoal. Os alunos podem pesquisar informações sobre a fundação da cidade em que vivem no site da prefeitura ou conversando com antigos moradores.

2. A partir do século XVIII, as cidades na Europa e no mundo passaram por uma transformação radical em decorrência do estabelecimento da indústria moderna ou do processo de industrialização. As cidades constituíram o ambiente ideal para que a indústria florescesse, pois nelas viviam os donos dos meios de produção e os trabalhadores, que representavam o mercado consumidor, além de oferecer mão de obra barata para as fábricas. Esses fatores intensificaram-se em razão de um expressivo êxodo rural, que acelerou o processo de urbanização dos países em processo de industrialização.

3. Urbanização é o processo por meio do qual as cidades se tornam centros urbanos, formados principalmente por indústrias, que atraem a população rural em busca de emprego. O deslocamento da população do campo para as cidades é chamado de êxodo rural.

4. Observando os gráficos, percebe-se que, nos quatro países apresentados, a diminuição da população rural foi proporcional à redução da participação do setor primário na economia. Também é possível notar que o aumento da população urbana nesses países se deve à elevação da participação dos setores secundário e terciário nas respectivas economias nacionais.

5. A urbanização tem sido intensificada em razão do êxodo rural que vem ocorrendo em países subdesenvolvidos com baixo nível de industrialização. Os principais fatores responsáveis por esse processo migratório são: a miséria em que vivem os trabalhadores camponeses, a concentração de terras agricultáveis nas mãos de latifundiários e os conflitos étnicos e as guerrilhas nas áreas rurais.

6. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), até o ano de 2030, cerca de 60% da população mundial viverá nas cidades.

7. Metrópoles são cidades que exercem forte influência sobre extensas porções do território nacional. Geralmente, essas cidades abrigam mais de 1 milhão de habitantes e estão no topo da hierarquia urbana. Algumas delas têm influência inclusive em âmbito mundial.

8. A urbanização é decorrente do aumento da migração de trabalhadores do campo em direção às áreas urbanas, atraídos pelas indústrias e pela maior oferta de empregos. A metropolização é o processo de concentração populacional somado à concentração de poder econômico e administrativo nas grandes cidades.

9. Metrópoles são importantes centros urbanos mundiais, onde estão instaladas grandes corporações industriais. Megalópoles são aglutinações de duas ou mais metrópoles. As maiores megalópoles mundiais são: Tokkaido, no Japão, e Boswash, nos Estados Unidos.
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10. a. Os países com as maiores taxas de urbanização estão localizados na América, na Europa e na Oceania, já os países com as menores taxas de urbanização estão na África e na Ásia.

b. Os continentes onde há maior número de metrópoles com 1 milhão de habitantes ou mais são a Ásia, a América e a Europa. Os continentes com menor número de metrópoles são a África e a Oceania.

c. No Brasil há 13 cidades com 1 milhão de habitantes ou mais. Rio de Janeiro e São Paulo são as duas maiores metrópoles brasileiras.

11. Os alunos podem citar os seguintes problemas urbanos: dificuldade de acesso à moradia, infraestrutura e transporte de qualidade; poluição do ar e das águas; lixo industrial e doméstico e violência urbana.

Trabalhando com gêneros textuais

a. São Paulo é a maior e a mais populosa cidade da América do Sul e, de acordo com o texto, é a locomotiva do Brasil, cidade que não pode parar, pois tem importância econômica fundamental. De acordo com a autora, a capital paulista é o coração da América Latina.

b. Segundo o texto, os elementos que caracterizam os problemas urbanos enfrentados na cidade de São Paulo são: a violência, a indiferença, o estresse, o desprazer e o medo. De acordo com a autora, essa cidade tem muitos carros, muitos ônibus, muitas motos, muitas ambulâncias, muitos caminhões e muitas bicicletas.

c. Para São Paulo se transformar em um lugar melhor para viver, a autora apresenta as seguintes propostas: que a cidade tenha menos edifícios, mais árvores, mais praças, menos automóveis e mais metrô; que os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí tenham águas límpidas e margens acolhedoras; que todos tenham emprego e que não haja fome; que todas as casas tenham luz e saneamento; que todos possam comer e que o céu seja mais livre de fios e de outdoors. Além disso, ela quer mais beleza, mais calma e mais prazer para os habitantes da cidade.



Capítulo 2

Revisitando o capítulo

1. De acordo com a teoria malthusiana, criada no final do século XVIII, o crescimento populacional mundial ocorreria em progressão geométrica e o crescimento da produção de alimentos, em progressão aritmética, resultando em um quadro de fome sem precedentes para a humanidade.

2. O índice de crescimento natural ou vegetativo de uma população é calculado subtraindo-se a proporção de pessoas que morrem (taxa de mortalidade) da proporção de pessoas que nascem (taxa de natalidade) em um lugar, região ou país. Esse índice pode ser expresso por grupos de cem ou de mil habitantes no período de um ano.

3. a. Queda das taxas de mortalidade (devido às melhorias nas condições sanitárias) e manutenção das altas taxas de natalidade. Essa combinação resulta no rápido crescimento da população.

b. Caracteriza-se pela queda da mortalidade e da natalidade.

c. As taxas de mortalidade atingem um patamar biológico mínimo e as taxas de natalidade são muito baixas, o que pode ocasionar decréscimo da população absoluta.

4. Porque os países citados por Malthus na formulação de sua teoria mudaram bastante nos últimos séculos, pois se tornaram as maiores potências mundiais da atualidade, com populações bem nutridas e qualidade de vida elevada. Malthus também não levou em consideração o desenvolvimento tecnológico aplicado à produção de alimentos, que provocou grandes saltos na produtividade agrícola em todo o mundo.

5. Não. O índice de crescimento natural é calculado com base nas taxas de natalidade e de mortalidade dos países. Assim, em países pobres, o índice de crescimento natural é muito alto em razão das elevadas taxas de natalidade, enquanto em países ricos esse índice é muito baixo, e muitas vezes, chega a ser negativo, pois tanto as taxas de natalidade quanto de mortalidade são baixas.
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6. a. Explosão demográfica é um fenômeno caracterizado pelo crescimento acentuado da população absoluta de um país ou do mundo.

b. A taxa de fecundidade é a média do número de filhos que as mulheres de determinado país ou região têm durante a idade fértil ou reprodutiva, que geralmente vai dos 15 aos 49 anos.

c. Expectativa de vida ao nascer é o número médio de anos que uma pessoa vive ao nascer em determinado país ou região, considerando as condições socioeconômicas do local.

7. A revolução sexual feminina pode ser considerada a partir do advento da pílula anticoncepcional, que deu às mulheres o poder de controlar a fertilidade, escolher ter ou não filhos e decidir quando isso ocorrerá. Essa “libertação de centenas de milhões de mulheres do fardo da gravidez indesejada teve enorme impacto social”.

8. O aumento da expectativa de vida é o aumento do número médio de anos que uma pessoa vive. A queda da taxa de fecundidade indica a diminuição no número de nascimentos. Consequentemente, há diminuição da população jovem e aumento da população idosa, causando o envelhecimento da população.

9. PEA significa População Economicamente Ativa, ou seja, refere-se à parcela da população que exerce atividade remunerada (população ocupada) e que buscava exercer atividade remunerada (população desocupada ou desempregada). A PEI é o conjunto da População Economicamente Inativa, aquela que não exerce nenhuma atividade remunerada e depende da População Economicamente Ativa.

10. Bônus demográfico é a concentração de pessoas nas faixas etárias da População Economicamente Ativa, responsável pelo crescimento econômico do país, graças à grande proporção de pessoas produtivas na população.

Análise de gráficos

1. A Argentina está localizada no continente americano, na América do Sul; A República Centro-Africana fica na África; Malta se localiza no sul do continente europeu.

2. A República Centro-Africana está na primeira etapa de transição demográfica. Isso pode ser constatado pela base larga da pirâmide, que representa a alta taxa de fecundidade, e pelo topo estreito, que significa baixa expectativa de vida.

A Argentina pode ser enquadrada na segunda etapa de transição demográfica; pois a base e a área central da pirâmide têm tamanho similar, o que indica queda da taxa de fecundidade, e o topo começa a se alargar, o que representa aumento na expectativa de vida.

Por sua vez, Malta é enquadrado na etapa pós-transição: apresenta a base mais estreita que a área central – evidenciando a taxa de fecundidade menor que a taxa de mortalidade – e o topo largo, com alta expectativa de vida e grande percentual de idosos na composição da população.

3. O gráfico da Argentina indica que o país está na fase de bônus demográfico, pois a área mais larga (com maior população) está no centro, onde se concentra a maioria da População Economicamente Ativa (PEA). Os gráficos da República Centro-Africana e de Malta indicam que os países apresentam uma área mais larga, ou seja, uma população mais numerosa na base e no topo, respectivamente, logo, a população desses países é predominantemente jovem e idosa.

Análise de texto

12. Leia o texto a seguir com atenção.

Há alguns dias, a empresa americana Netflix anunciou a extensão das licenças concedidas por maternidade e paternidade. Ela oferecerá aos seus funcionários e funcionárias até um ano de afastamento remunerado, sem fazer distinções entre homens e mulheres.


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Essa política da empresa supera bastante o “padrão” de licenças desse tipo usado ao redor do mundo.

Atualmente, existe uma preocupação no mundo desenvolvido por melhorar as condições do nascimento dos bebês. Os especialistas têm enfatizado cada vez mais a necessidade de ampliar o período de licença maternidade para conseguir isso. E a licença paternidade também tem entrado nessa discussão, já que é ainda um direito pouco implantado. [...]

Só 34 países (incluindo o Brasil) cumprem a recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de conceder ao menos 14 semanas de licença à mãe com remuneração não inferior a dois terços dos seus ganhos mensais no trabalho.

A maioria das mulheres trabalhadoras do mundo – cerca de 830 milhões – ainda carece de uma proteção de maternidade suficiente. Quase 80% delas são da África e da Ásia, segundo a OIT.

Os últimos dados da organização apontam que as maiores licenças maternidade estão na Europa.

Em destaque, estão os países de economia mais forte, como o Reino Unido, com 315 dias de licença; a Noruega, também com 315; a Suécia, com 240; e os países do leste europeu como a Croácia, com 410 dias de licença – o país com maior tempo de licença maternidade no mundo todo. [...]

Quais países oferecem as maiores e as menores licenças maternidade? BBC Brasil. Disponível em: . Acesso em: 6 mar. 2016.

a. Os países que oferecem a licença-maternidade mais longas estão na Europa. Entre eles, é possível destacar: Reino Unido, Noruega, Suécia e Croácia.

Professor, auxilie os alunos a elaborar hipóteses, construir argumentos e mediar os debates. É importante que eles percebam a importância da licença-maternidade remunerada porque assegura direitos às mulheres e dá respaldo para que elas lutem contra a dependência patriarcal vigente na sociedade.

b. A licença-maternidade no Brasil respeita o tempo mínimo recomendado pela Organização Internacional do Trabalho: 14 semanas. Atualmente, as brasileiras têm direito a 16 semanas (4 meses) de licença-maternidade obrigatória, podendo chegar a 24 semanas (6 meses), de acordo com a política de cada empresa.

Professor, auxilie os alunos no debate e forneça dados atuais sobre a possibilidade de estender a licença-maternidade para um ano.



Capítulo 3

Revisitando o capítulo

1. As maiores densidades demográficas do Brasil estão nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, principalmente nas faixas litorâneas (áreas de longa e histórica ocupação do território brasileiro). Já as áreas menos povoadas do território brasileiro são as regiões Centro-Oeste e Norte: áreas de ocupação mais recente, com grande a vegetação e uma grande barreira natural (principalmente a Floresta Amazônica).

2. Os recenseamentos demográficos passaram a ser realizados periodicamente a partir de 1940 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

3. Até a década de 1920, o Brasil apresentava altas taxas de natalidade e de mortalidade. A pequena presença da mulher no mercado de trabalho e as incipientes técnicas modernas de métodos anticoncepcionais justificam as altas taxas de natalidade; as precárias condições médico-sanitárias da população em geral estão relacionadas com a alta taxa de mortalidade. Dessa forma, ao mesmo tempo que o número de pessoas que nascia era grande, muitas pessoas morriam, o que fez o crescimento vegetativo se manter estável.
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4. A transição demográfica brasileira teve início com a melhoria das condições médico-sanitárias no país. Com grande influência do médico Oswaldo Cruz, as condições do país começaram a melhorar e, dessa forma, diminuíram as taxas de mortalidade. Isso fez com que o crescimento vegetativo passasse a ser muito grande (já que as taxas de natalidade, nesse primeiro momento, se mantiveram altas).

5. A diminuição do crescimento vegetativo brasileiro é resultado da diminuição da taxa de natalidade; que, por sua vez, foi causada pelo aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, em virtude de maior demanda da indústria brasileira, em plena expansão no período.

6. Podemos dizer que a população brasileira está envelhecendo devido à diminuição da taxa de natalidade e à diminuição da taxa de mortalidade (aumento da expectativa de vida). Essa situação é resultado da combinação de dois fatores: o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho (diminuição da taxa de natalidade) e a melhoria das condições médico-sanitárias (aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de mortalidade). As principais consequências do envelhecimento da população são: diminuição da população nas faixas etárias produtivas, ou seja, diminuição da PEA; e aumento do número de pessoas aposentadas, ou seja, aumento do custo da previdência social, que amplia os gastos com pagamento de pensões.

7. Os grupos que contribuíram para a formação étnica brasileira foram: indígenas, portugueses e povos africanos.

8. a. É o movimento de entrada no local de destino para a fixação.

b. É o movimento de saída do local de origem para a fixação em outra localidade ou país.

c. O imigrante é a pessoa que chega ao local ou país de destino, ou seja, é a pessoa que se muda para outra localidade ou país.

d. O emigrante é a pessoa que muda para outra localidade ou país, ou seja, é a pessoa que sai da localidade ou país que nasceu.



9. Os principais grupos de imigrantes que chegaram ao Brasil entre o final do século XIX e o início do século XX foram: portugueses, espanhóis, italianos, alemães e japoneses.

10. Sim. No século XXI aumentou o número de imigrantes no Brasil. Esses imigrantes são, principalmente, de origem boliviana, angolana, senegalesa, haitiana, síria e palestina.

11. a. O termo “trabalho em condições similares ou análogas ao de escravo” significa o trabalho forçado, em condições precárias e degradantes.

b. Os imigrantes vêm em busca de melhores condições de vida, contudo, geralmente não conhecem o país e assumem “dívidas” com os contratantes antes de iniciar o trabalho.



12. Os movimentos migratórios internos são os deslocamentos da população dentro do território de um mesmo país.

Trabalhando com gêneros textuais

Esse fenômeno é a migração interna. As regiões classificadas como polos de atração populacional são: Sudeste, Centro-Oeste e Norte; enquanto as regiões consideradas polos de repulsão populacional são: Nordeste, Sul e Sudeste – que também é considerada polo de atração.



Análise de gráfico e debate

a. A análise comparativa das pirâmides revela o estreitamento da base (que representa a diminuição da taxa de natalidade, diminuição da população jovem), uniformidade maior entre a base e a parte central da pirâmide (resultado da diminuição da taxa de natalidade ao longo dos anos, principalmente se comparada à pirâmide brasileira de 1980) e grande alargamento do topo (o que evidencia o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, da população idosa).


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b. A população de jovens é menos numerosa que a de adultos (que é a mais numerosa entre todas as faixas etárias), contudo, maior que a de idosos.

c. Professor, oriente os alunos durante a conversa e garanta que eles percebam a importância de respeitar os idosos.


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