Geografia Espaço e identidade Levon Boligian, Andressa Alves 2 Componente curricular Geografia



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. Acesso em: 16 jan. 2016.

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Gráfico: ©DAE

Fonte: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.

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Dawidson França

Fonte: ROSA, Daniel Jordão de Magalhães. In: ANA. Plano Nacional de Recursos Hídricos: navegação interior, 2005. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.

Observe os dados do gráfico em relação à extensão das vias de transporte no Brasil e compare as vias pavimentadas e não pavimentadas. Veja também as diferenças entre as hidrovias e as vias consideradas navegáveis. Discuta com seus colegas e o professor a respeito dessa infraestrutura e do potencial de transporte de cargas no país, analisando o infográfico comparativo das capacidades de carga.


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Infraestrutura para geração de energia

No que se refere ao sistema de geração de energia elétrica, o Estado brasileiro deu prioridade aos investimentos na construção de usinas hidrelétricas, aproveitando o grande potencial hídrico dos rios que correm em terrenos acidentados de planaltos.

A partir da década de 1950, gigantescas usinas foram construídas em território nacional, como as de Paulo Afonso, de Três Marias e de Furnas, nas décadas de 1950 e 1960, e as de Sobradinho, Tucuruí, Itaipu e as do chamado complexo de Urubupungá, nas décadas de 1970 e 1980, durante o regime militar. Desde sua inauguração, em 1984, a Usina Hidrelétrica de Itaipu é considerada a maior do mundo em capacidade de geração de energia (14000 MW). O Estado brasileiro e o governo paraguaio investiram cerca de 16 bilhões de dólares em sua construção.



MW (megawatt): unidade de medida de potência equivalente a um milhão de watts. No Sistema Internacional de Unidades (SI), um watt (W) corresponde à potência de energia de um joule por segundo (J/s).

Produção de energia elétrica no Brasil



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Mapa: ©DAE/Allmaps

Fonte: IBGE. Atlas escolar. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.

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Mapa: ©DAE/Allmaps

Fonte: IBGE. Atlas escolar. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.

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Gráfico: ©DAE

Fonte: BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Balanço Energético Nacional 2015. Rio de Janeiro, 2015. p. 17. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.

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Gráfico: ©DAE

Fonte: BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Balanço Energético Nacional 2015. Rio de Janeiro, 2015. p. 17. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2016.
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Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2014 o Brasil gerou aproximadamente 600 mil MW de energia elétrica, provenientes, em primeiro lugar, das usinas hidrelétricas (65,2%); em seguida, das termelétricas (23,1%), movidas pela queima de combustíveis fósseis, como carvão, óleo diesel e gás natural; e, por último, das duas usinas nucleares (2,5%). Essas usinas, chamadas Angra I e Angra II, estão localizadas no litoral sul do estado do Rio de Janeiro e funcionam pela fissão nuclear do urânio enriquecido.



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Christian Rizzi/Fotoarena

Vista do vertedouro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, a segunda maior do mundo, em fotografia de 2015.

A necessidade de investimentos no setor elétrico

O nível de investimento do Estado no setor elétrico ficou bastante defasado na década de 1980, não tendo acompanhado o ritmo de crescimento econômico e populacional do país nesse período. Tal fato coloca em risco o fornecimento de energia, podendo levar a severos períodos deracionamento energético e de “apagões” (interrupção total do fornecimento de eletricidade em várias regiões), como já ocorrido.

Como medida paliativa, o governo brasileiro instituiu, desde 1985, a adoção anual do chamado horário de verão, entre os meses de outubro de um ano e fevereiro do outro. A ação visa não sobrecarregar o sistema de fornecimento de energia nos horários de pico.

Outra estratégia em andamento é a construção de novas usinas hidrelétricas, sobretudo em rios da Bacia Hidrográfica Amazônica, como é o caso de Belo Monte, no leito do Rio Xingu, estado do Pará, e a finalização da obra da usina nuclear Angra 3. Essas ações, no entanto, vêm causando grande polêmica tanto entre especialistas quanto na opinião pública. Sobre essa questão leia o texto seguinte.

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Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket/Getty Images

Fotografia de obras da construção da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ), 2012.

"A interrupção do fornecimento de energia ocorrida [no dia 19/1/2015] em parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste gerou discussão sobre a capacidade de geração de energia no Brasil. O especialista em energia da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Guilherme Filippo, explicou que além da necessidade de reforçar a produção de energia, o que levou o corte energético foi também a falta d’água.

“O consumo de energia do Brasil cresce todos os anos. Ele tem certa relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas também ao crescimento vegetativo da população e da renda das pessoas. A necessidade de aumentar o parque gerador nacional é uma constante. Todo ano ele tem que crescer cerca de 3% a 4%. Se houver atrasos de obras, como a de Belo Monte [...], vai faltar energia. No momento, o que aconteceu que levou ao apagão do dia 19 é que também está faltando água”, ressaltou Filippo [...].

Pelo baixo nível das águas nos reservatórios das hidrelétricas, a produção de energia diminui. “O Brasil tem 180 hidrelétricas de porte pequeno e médio, grande e extragrande que têm mais de 600 turbinas. Se o reservatório abaixa, a altura de água sobre a coluna diminui, então ela passa a produzir menos porque tem menos altura e ela sai do ponto de projeto e o rendimento diminui. Ela que deveria produzir 100 megawatts, vai produzir 90 megawatts por conta das condições de operação no momento”, detalhou o professor.

Para que não falte energia ou que seja equilibrado o fornecimento energético, diversas ações devem ser tomadas, além de torcer para que haja chuva. “No curto prazo, é o que o governo está fazendo, tentando colocar as termelétricas todas em plenas cargas; torcer para que haja chuva, a situação dos nossos reservatórios hidrelétricos está chegando quase numa situação dramática; e ter mais eficiência e redução do consumo. No longo prazo, acelerar os investimentos, e colocar em dia as obras atrasadas”, pontuou Guilherme."

ENTENDA a atual crise energética que o Brasil enfrenta. Revista Brasil. 22 jan. 2015. Disponível em:


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