Geografia Espaço e identidade Levon Boligian, Andressa Alves 2 Componente curricular Geografia



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. Acesso em: 5 fev. 2016.

Quando ocorrem grandes períodos de secas no Nordeste, o restante do país costuma tomar conhecimento do que está acontecendo, pelos meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, internet), das dificuldades enfrentadas pela maioria das pessoas que vive no Sertão. Sem recursos para enfrentar um longo período de estiagem, os camponeses perdem as pequenas lavouras e as poucas cabeças de gado que possuem, esgotando também suas limitadas reservas de água e alimento.

Nessas ocasiões, o Nordeste geralmente recebe auxílio financeiro do governo federal para amenizar tais problemas. Entretanto, grande parte das verbas destinadas ao combate às secas acaba beneficiando, na maioria das vezes, apenas latifundiários e políticos influentes da região.


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Já os sertanejos que não têm acesso às verbas recorrem aos órgãos do governo responsáveis pelo combate às secas. Entre esses órgãos, destaca-se o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), que coordena programas de irrigação, construção de poços artesianos e açudes, bem como a formação de frentes de trabalho e outras atividades que visam amenizar os problemas da população. Grande parte dessas ações, no entanto, pouco contribui para fixar os sertanejos em suas terras, e ainda hoje muitos deles migram para outros lugares, longe da seca e à procura de melhores condições de vida.

Recentemente, o governo federal implementou o Projeto de transposição das águas do rio São Francisco, como forma de solucionar o problema da falta de água. O objetivo do governo com esse projeto é viabilizar o desenvolvimento socioeconômico do Sertão, captando 1% da água que o rio São Francisco lança no mar para abastecer açudes estratégicos nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Por meio desses açudes e também de uma rede de adutoras, a água deverá abastecer pequenas, médias e grandes cidades desses estados. Veja o mapa e a fotografia abaixo.

Transposição do Rio São Francisco



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Ilustração: Fábio Eugênio

Foto: Delfim Martins/Pulsar Imagens

Ministério da Integração Nacional. Disponível em: . Acesso em: 7 mar. 2016.


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A transposição do Rio São Francisco: dois pontos de vista

O ambicioso projeto de transposição do Rio São Francisco, elaborado pelo governo federal, tem provocado muita polêmica entre a opinião pública e os especialistas. Leia com atenção dois textos sobre o assunto.

Texto 1

A quem serve a transposição?

Aziz Ab’Sáber*

Um problema essencial na discussão das questões envolvidas no projeto de transposição de águas do São Francisco para os rios do Ceará e Rio Grande do Norte diz respeito ao equilíbrio que deveria ser mantido entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio Paulo Afonso, Itaparica, Xingó. Devendo ser registrado que as barragens ali implantadas são fatos pontuais, mas a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região.

De forma que o novo projeto não pode, em hipótese alguma, prejudicar o mais antigo, que reconhecidamente é de uma importância areolar. Mas parece que ninguém no Brasil se preocupa em saber nada de planejamentos pontuais, lineares e areolares. Nem tampouco em saber quanto o projeto de interesse macrorregional vai interessar para os projetos lineares em pauta.

Segue-se na ordem dos tratamentos exigidos pela ideia de transpor águas do São Francisco para além de Araripe a questão essencial a ser feita para políticos, técnicos acoplados e demagogos: a quem vai servir a transposição das águas? [...] serão os fazendeiros pecuaristas da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm.

É possível termos água disponível para o gado e continuarmos com pouca água para o homem habitante do sertão. Nesse sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos. Sobre a viabilidade ambiental pouca coisa se pode adiantar, a não ser a falta de conhecimentos sobre a dinâmica climática e a periodicidade do rio que vai perder água e dos rios intermitentes-sazonários que vão receber filetes das águas transpostas.

O risco final é que, atravessando acidentes geográficos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da chapada do Araripe – com grande gasto de energia! –, a transposição acabe por significar apenas um canal tímido de água, de duvidosa validade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulativo, da terra e da política. No fim, tudo apareceria como o movimento geral de transformar todo o espaço em mercadoria.

*O geógrafo Aziz Ab’Sáber (1924-2012) foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e foi professor convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP.



Folha de S.Paulo, 20 fev. 2005. p. A18. Disponível em: . Acesso em: 5 fev. 2016.

Texto 2

Água para todos

Pedro Brito**

O Projeto de Integração da Bacia do São Francisco às Bacias dos Rios Intermitentes do Nordeste Setentrional tem um claro e importante objetivo: dar segurança hídrica a uma população de 12 milhões de pessoas e permitir o desenvolvimento social e econômico da região.

O projeto pretende captar continuamente, para o consumo humano e animal, 26 m3/s, ou seja, 1% da água que o rio joga no mar. Quando, e só quando, a barragem de Sobradinho (a jusante da qual a captação será feita) estiver cheia ou vertendo, o volume captado poderá alcançar até 114 m3/s, ou seja, 2,5% do que vai para o oceano. A água será levada por dois canais, um na direção norte, outro na direção leste, até os açudes estratégicos já existentes em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, a partir dos quais e por rede de adutoras já construídas ou em construção ela abastecerá pequenas, médias e grandes cidades daqueles Estados.

O projeto não terá qualquer impacto ambiental negativo acima ou abaixo da barragem de Sobradinho. Pelo contrário, pela primeira vez na história do rio, há em execução um programa de revitalização ambiental da bacia do São Francisco, beneficiando, principalmente, Minas Gerais, onde ele nasce na Serra da Canastra e onde se localizam seus principais focos de degradação, as usinas mineiras que produzem gusa derrubam árvores e as utilizam como carvão.

[...] A integração de bacias permitirá a sinergia hídrica, ou seja, grande parte da água dos açudes que hoje se perde pela evaporação, nos anos secos, ou pelo vertimento, em anos chuvosos, será aproveitada permanentemente para diferentes usos. Assim, os açudes não precisarão mais permanecer cheios na expectativa de que o próximo ano será de seca. Quando eles forem recarregados pela água das chuvas, as bombas do projeto serão desligadas e só serão religadas quando isto se fizer necessário, ou seja, nos anos secos. Esta é a grande inovação do projeto São Francisco.

[...] alardeiam os opositores [ao projeto de transposição] que o rio não dispõe da água necessária à operação do projeto. É outra inverdade: a Agência Nacional de Águas (ANA), que, por lei, é a responsável pelas outorgas de água, já disse o contrário. Além disso, a ANA está revendo cada uma das outorgas já concedidas, uma vez que várias delas já caducaram e talvez não sejam renovadas porque nunca foram usadas. Outra acusação dos opositores insinua que a tarifa da água a ser cobrada dos usuários, quando o projeto estiver em operação, “será a mais cara do mundo”. Aqui não se trata de desinformação, mas de pura má-fé: o custo de operação do projeto está estimado em R$ 0,11 por metro cúbico.
Página 199

Exatamente: onze centavos de real. Para que se tenha uma ideia do que isto significa, basta dizer que em Múrcia, na Espanha, onde se fez a integração do rio Tajo (o mesmo rio Tejo que banha Portugal) com bacias de outras regiões espanholas, o custo da água é de 15 centavos de euro por metro cúbico, ou seja, quatro vezes mais.

Em resumo: o projeto é tecnicamente perfeito, socialmente justo e ambientalmente sustentável.

**Pedro Brito (1950-), economista, então coordenador geral do Projeto de Transposição das Águas do rio São Francisco.



Folha de S.Paulo, 20 fev. 2005. p. A18. Disponível em: . Acesso em: 5 fev. 2015.

Responda


Resolva os exercícios no caderno.

1. Cite três argumentos desfavoráveis ao projeto de transposição apresentados pelo professor Aziz Ab’Sáber.

2. Com base no texto do economista Pedro Brito, aponte três argumentos favoráveis ao projeto de transposição.

3. Discuta com os colegas e o professor a posição e os argumentos apresentados pelos dois especialistas.

Crescimento econômico da Região Nordeste

Nos últimos anos, houve significativas modificações na economia do Nordeste. A região destaca-se no panorama financeiro nacional, apresentando crescimento econômico acima da média brasileira. Sua população apresenta alto potencial de consumo, apesar da forte concentração de renda. Por isso, o Nordeste tem sido chamado por alguns especialistas de “China brasileira”, em uma alusão às atuais características socioeconômicas da potência emergente da Ásia.

Recentemente, grandes investimentos foram realizados em diversos setores da economia nordestina. No setor industrial, além do crescimento das próprias empresas, muitas fábricas de outras partes do país, sobretudo do Sul-Sudeste, estão mudando para a região ou abrindo filiais no Nordeste. Estão sendo atraídas indústrias dos mais diversos setores, como alimentício, calçadista, de vestuário e até mesmo automobilístico e de informática. Essas empresas são estimuladas, principalmente, pelo menor custo da mão de obra e pelos benefícios que muitos governos estaduais estão concedendo, como a redução e até mesmo a isenção de impostos. Outro estímulo para a instalação de empresas é a posição geográfica do Nordeste em relação a alguns mercados de exportação. Por outro lado, continuam fortes na região a indústria açucareira, a petroquímica e a de petróleo.

Apesar da presença dos grandes latifúndios na Zona da Mata e no Sertão e da expansão da pecuária no Agreste, o setor agrícola também tem crescido de maneira significativa na região. Em várias áreas do Sertão, projetos de irrigação têm viabilizado o avanço de uma moderna agricultura fruticultora para exportação, proporcionando a obtenção de elevados índices de produtividade. Atualmente, estão sendo colhidas grandes safras agrícolas, principalmente de cebola, tomate, frutas tropicais (maracujá, manga, melão) e uva. Além disso, mediante a correção dos solos do Cerrado, extensas áreas, como o oeste da Bahia, a região do município de Barreiras e o sul do Maranhão, nas proximidades do município de Balsas, estão sendo ocupadas por plantações de soja.

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Sérgio Bernardo/JC Imagem/Folhapresss

A fábrica de uma grande montadora de automóveis foi implantada em Goiana, Pernambuco, para se beneficiar da proximidade do porto de Suape, por onde pode abastecer o mercado brasileiro e também exportar com menores custos. Foto de 2015.
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Outro setor que demonstra grande potencial de desenvolvimento na região é o turismo, que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e apresenta perspectivas promissoras para a economia nordestina. A grande quantidade de cidades litorâneas com belas praias e o investimento da maioria dos estados na construção de complexos hoteleiros, parques aquáticos e polos de ecoturismo contribuem de maneira decisiva para o desenvolvimento do setor. Esse crescimento, entretanto, favorece também a especulação imobiliária, que, em muitos casos, ameaça a preservação de importantes ecossistemas da região.

Além das belezas naturais, a cultura nordestina é um forte chamariz, tanto para turistas brasileiros como para estrangeiros. Em cada estado há danças, canções e ritmos próprios, hábitos seculares preservados, artesanatos tradicionais, entre outros aspectos, que fascinam visitantes de várias partes do Brasil e do mundo. As festas juninas em Campina Grande (PB) e em Caruaru (PE), por exemplo, são as mais populares do país, e o Carnaval é o evento que mais atrai turistas, principalmente para Salvador, Recife e Olinda. Cada uma dessas cidades chega a receber mais de 1 milhão de turistas durante o carnaval.

Essas atividades econômicas estimulam o desenvolvimento dos estados nordestinos e são consideradas responsáveis pelas mudanças positivas dessa região. A previsão dos economistas é que, até o início da década de 2020, a classe média nordestina corresponda a cerca de 50% da população da região. Atualmente, o poder de compra dos nordestinos já supera 450 bilhões de reais anuais, valor superior ao PIB de países como o Peru e a República Tcheca.

Em decorrência de indicadores como esses, o Nordeste tem se tornado uma região com forte potencial para investimentos. Estima-se que a região deva receber crescentes investimentos nos próximos anos, principalmente de fabricantes de produtos básicos. Grandes grupos privados, ligados ao setor alimentício e de higiene, expandiram sua atuação na região devido às previsões de aumento de consumo pela população.

Mesmo com todo esse desenvolvimento econômico, especialistas afirmam que o crescimento da região está apenas no começo, pois o Nordeste ainda apresenta a menor renda per capita do país, em decorrência da grande desigualdade na distribuição da riqueza. Pesquisas recentes revelam que existe uma acentuada concentração de renda na região. Aproximadamente 33% dos consumidores com maior poder aquisitivo estão nas três principais regiões metropolitanas do Nordeste: Salvador, Recife e Fortaleza.

Dessa forma, a despeito do grande potencial econômico do Nordeste, ainda é necessário solucionar os principais e mais antigos problemas da região, como a concentração de terras e de renda, o alto índice de desemprego e a baixa qualidade de vida de grande parte da população.

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Delfim Martins/Pulsar Imagens

Boa parte da produção de melão, banana e uva do Sertão semi-árido é exportada para os Estados Unidos e Europa. Na foto, colheita de uvas de mesa em Petrolina, Pernambuco, 2015.

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Bahiatursa

O desenvolvimento do turismo na região Nordeste tem recebido amplo apoio estatal. Os governos estaduais têm disputado cada vez mais os turistas que convergem do Centro-Sul e também do exterior para conhecer as belezas naturais da região. Esta peça publicitária do governo baiano usa imagem do Farol da Barra para atrair turistas desde 2011.
Página 201

De quem é o maior São João do Brasil?

No Nordeste, o mês de junho é o mais esperado do ano, devido às festividades que acontecem sobretudo no dia de São João. Muitas pessoas que residem em outros estados e regiões do país voltam para a sua cidade natal exclusivamente para passar essa época do ano com amigos e familiares. Duas cidades do Agreste (Campina Grande-PB e Caruaru-PE) disputam o título de maior e melhor São João do país. Conheça a seguir um pouco mais sobre essa tradição popular nordestina.

Campina Grande, a maior do mundo

A maior cidade do interior da Paraíba festeja o São João mais aloprado do mundo desde 1983 e disputa com Caruaru, em Pernambuco, o título de maior festa do gênero. As duas cidades gostam de mexer uma com a outra: qual das duas é a maior? Qual é a melhor? Quem deixa o brincante mais coió (cansado) com o forró pé de serra?

Luiz Gonzaga largou no teclado da sanfona: “Lá no meu sertão pros caboclo lê têm que aprender outro ABC”. Os versos fazem alusão ao linguajar nordestino. O “paraibanês” mantém a sua língua afiada nas tradições. Por isso o povo de Campina Grande diz: o São João daqui é aloprado, arretado e arrochado, que só vendo pra crer.

Os festejos juninos duram os exatos 30 dias de junho. As quadrilhas e o casamento matuto são responsáveis por um espetáculo colorido de ritmo animado, cheio de coreografias que fazem rodopiar os babados dos vestidos.

[…]

As 150 barracas formam um vilarejo. O pátio cenográfico reproduz uma pequena cidade de interior: igrejinha, casa de barro, bodega e cachaçaria. No interior da casa, o rádio na sala, a colcha de fuxico sobre a cama, alguns santos e retratos de família pendurados na parede. Os visitantes podem olhar de perto os objetos, ouvir o estalo da lenha no forno e sentir o cheiro do milho assando. [...]



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Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Fogueira gigante decorando festa junina no Parque do Povo, em Campina Grande (PB).

Caruaru, a capital do forró

Caruaru está situada a 135 km de Recife, Pernambuco. O seu São João, na versão atual, acontece desde 1994. No Pátio Luiz Gonzaga é instalada a Vila do Forró, uma área cenográfica de 1500 m² que abriga um arruado com casas coloridas, posto bancário, posto dos correios, prefeitura, igrejinha e mercearia. Personagens caricatos moram em casas espalhadas pelo vilarejo, como a da rainha do milho, a da rezadeira, a da parteira e a da rendeira.

Na Vila do Forró os atores encenam o cotidiano da região com humor. Oxente! Surgem o padre e as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o prefeito, o poeta. Coronel Ludugero e sua amada Filomena passeiam entre as pessoas. O tiro do bacamarte não pode faltar. Referência a grupos de atiradores que serviram na Guerra do Paraguai, as exibições acontecem desde o final do século XIX.

[…]


A Terra dos Avelozes costuma promover atrações gigantescas. Bebidas e comidas enormes são servidas na festança: maior quentão; maior pipoca; maior pamonha; maior cuscuz; bolo de milho gigante; maior pé de moleque; maior arroz-doce; canjica gigante; maior xerém e tradicional cozido gigante. [...]

Há ainda a maior fogueira de São João, feita com madeira ecológica, que é acesa no dia 28 de junho, em frente à igreja do Convento. Desse jeito, é de arrebentar a boca do balão!



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Fotos: Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Foto de 2015. Caruaru, Pernambuco, junho de 2015.

CARVALHO, Nadja. É tempo de São João. História Viva, São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 5 fev. 2016.


Página 202

Revisitando o capítulo

Resolva os exercícios no caderno.



1. Que critérios o IBGE utiliza atualmente para regionalizar o território brasileiro?

2. Leia com atenção este fragmento de um texto teórico redigido por um dos mais importantes geógrafos brasileiros.

Os processos sociais e econômicos que a partir da década de 1950 passaram a atuar sobre a organização espacial brasileira geraram, entre outras consequências, uma nova regionalização, caracterizada por três grandes regiões: o Centro-Sul, o Nordeste e a Amazônia.

CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 197-198.

Responda:

a. A que aspecto estudado neste capítulo se refere o texto citado?

b. Com base no estudo deste capítulo, explique os “processos sociais e econômicos” ocorridos a partir da década de 1950 aos quais se refere o autor.

c. Que nova forma de regionalização foi proposta para o país?

3. Com base nas informações dos mapas e do texto da página 185, caracterize a distribuição espacial das formações vegetais no complexo regional do Nordeste.

4. Quais são os critérios utilizados para a divisão do espaço geográfico nordestino em quatro sub-regiões? Qual é o nome dessas sub-regiões?

5. Explique o papel da Sudene no processo de desenvolvimento econômico e social do Nordeste.

6. Cite as principais características naturais da Zona da Mata, do Agreste e do Meio-Norte.

7. Por que, atualmente, a Zona da Mata é considerada a sub-região economicamente mais importante do Nordeste?

8. Quais são as principais cidades da sub-região do Agreste? Em que estados se localizam?

9. Destaque as principais atividades econômicas desenvolvidas no Meio-Norte.

10. Explique as funções:

a. do Corredor de Exportação Norte;

b. do complexo portuário e industrial de São Luís, no Maranhão.

11. Destaque as principais características naturais e econômicas do Sertão nordestino.

12. De que maneira o clima da sub-região do Sertão nordestino afeta as atividades agropecuárias? Explique.

13. Com base nos textos citados nas páginas 200 e 201, discuta com os colegas os pontos a favor do projeto de transposição das águas do rio São Francisco. Discuta também os argumentos contrários ao projeto. Em sua opinião, a implantação do projeto resolverá o problema da falta de água na vida do sertanejo? Explique por quê.

14. Por que o complexo regional nordestino vem sendo considerado por alguns especialistas a “China brasileira”? Cite dados e aspectos que embasem sua resposta.

15. Quais são os principais fatores que estimularam o desenvolvimento econômico dos estados nordestinos?

TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS

Leia o trecho do poema de cordel que segue.

Tudo se torna um tomento


Se não chove no sertão,
Secam açudes, riachos
Fazendo rachar o chão.
A lavoura não floresce,
E o nordestino padece,
Por falta de água e pão.
[...]
Parece que é mesmo intriga
Da chuva com meu sertão,
Chove no sul e sudeste
Aqui só ronca o trovão.
A chuva sai pro oeste,
Não caindo no nordeste
Nem água de cerração.

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Vicente Mendonça

Disponível em:


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