Geografia Espaço e identidade Levon Boligian, Andressa Alves 2 Componente curricular Geografia



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Unidade 2

Capítulo 4

Revisitando o capítulo

1. A utilização de instrumentos e técnicas de cultivo e de criação permitiu que as colheitas se tornassem mais fartas e os rebanhos, mais sadios, o que favoreceu o desenvolvimento das atividades agropecuárias no mundo. Em quase todo o planeta, as áreas florestais e de campos deram lugar às plantações e pastagens; portanto, grande parte das paisagens naturais se transformaram em paisagens rurais.

2. As indústrias subordinaram as atividades agrícolas aos seus interesses econômicos. Dessa forma, o campo passou a produzir alimentos para a cidade e matérias-primas para a indústria. Para atender a essa demanda, foi preciso produzir em grande quantidade e em menor tempo, o que exigiu aperfeiçoamento das tecnologias empregadas na produção. Além disso, o campo tornou-se importante consumidor de produtos industrializados, o que também contribuiu para o aumento da produtividade agrícola.

3. Na agropecuária comercial moderna observa-se uso intenso de recursos tecnológicos, como máquinas e insumos, e as propriedades rurais são administradas como empresas: os custos de produção de todas as etapas, do preparo do solo à colheita, são controlados.

4. Nos últimos sessenta anos, a participação da PEA empregada no setor primário em todo o mundo decaiu, porque o alto tecnicismo aplicado na agropecuária comercial moderna demanda mão de obra especializada e número limitado de empregados nas propriedades rurais, pois as máquinas substituem grande parte da força de trabalho humana, sobretudo a mão de obra menos qualificada.

5. a. O sistema agrícola de plantation foi criado no século XVI, durante a fase de expansão colonialista europeia em regiões da América, África e Ásia, onde grandes extensões de terra foram ocupadas por monoculturas tropicais cultivadas por mão de obra escrava. A produção dessas grandes áreas monocultoras era exportada para as metrópoles.

b. Esse sistema é difundido na América do Sul, na América Central, na África e na Ásia.

c. Os principais produtos agrícolas cultivados com o sistema de plantation são: cana-de-açúcar, café, cacau, chá, banana e fumo.

6. Os principais sistemas tradicionais de subsistência são: agricultura itinerante, rizicultura e pastoreio nômade.

7. a. Os maquinários e insumos empregados na agricultura moderna são fruto de altas tecnologias de produção. Na agricultura tradicional, as técnicas são rudimentares e a tecnologia é pouco usada.

b. Na agricultura moderna, a pouca mão de obra é especializada. Na agricultura tradicional, emprega-se numerosa mão de obra, que geralmente é familiar ou comunitária.

c. Tanto a agricultura moderna quanto a agricultura tradicional causam diversos impactos ao meio ambiente, o principal deles é o desmatamento.

8. ...o campo passou a produzir alimentos para a crescente população urbana e matérias-primas para a indústria em desenvolvimento.
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Análise de imagem e produção de texto

Professor, oriente os alunos na elaboração do texto e verifique se as palavras-chave foram usadas. É importante que eles relacionem o aumento do investimento em tecnologia voltada para a produção agrícola com a produção industrial, a especialização da mão de obra e o aumento da produtividade do campo.



Interpretação de texto, pesquisa e debate

a. Professor, caso seja possível, leve um mapa-múndi para a sala de aula e localize os países citados com os alunos.

b. As crianças de diferentes nacionalidades estavam trabalhando na Costa do Marfim e foram resgatadas pela polícia desse país.

c. A produção de cacau na Costa do Marfim é típica do sistema de plantation: monocultura de gêneros tropicais, grandes extensões territoriais, mão de obra escrava e produção para a exportação.

d. Professor, auxilie os alunos na pesquisa do tema e faça a mediação do debate. Procure garantir que todos exponham seus argumentos e suas pesquisas.

Capítulo 5

Revisitando o capítulo

1. Estados Unidos e Canadá: predomínio de monoculturas, agricultura intensiva e rebanhos numerosos. Europa: preponderância da policultura intensiva (frutas, legumes, aves, gado leiteiro, cereais). América Latina: nas pequenas e médias propriedades destaca-se a produção de alimentos básicos (milho, mandioca, batata e feijão); nas grandes propriedades prevalecem as monoculturas comerciais ou plantations. África Subsaariana: predomínio de cultivo de produtos tropicais nas grandes propriedades e de gêneros de subsistência nas pequenas propriedades e áreas comunais. Sul, Sudeste e Leste Asiático: destaque para a rizicultura e para o cultivo de produtos tropicais.

2. Na Europa prevalecem os latifúndios com policulturas, que destinam sua produção exclusivamente para o mercado interno.

A agropecuária na África subsaariana é marcada pelo sistema de plantation, que destina a produção para exportação.



3. Resposta pessoal. Professor, avalie as respostas dos alunos individualmente. É importante que eles percebam a relação de causa e efeito entre os problemas sociais destacados: a pobreza ocasiona a fome, que, por sua vez, resulta na desnutrição.

4. “População em estado de desnutrição” é aquela que não tem acesso a alimentos suficientes para suprir suas necessidades básicas diárias de energia.

5. As causas da fome no mundo estão ligadas ao modelo de produção agrícola exportado dos países desenvolvidos para as nações pobres.

6. Commodities são alimentos e matérias-primas que alcançam elevado valor de comercialização no mercado internacional e são negociados em centros financeiros ou em bolsas de valores.

7. As commodities de maior destaque no mercado mundial de produtos agrícolas são: soja, milho, trigo, café e algodão.

Resposta de acordo com a região em que o aluno vive. Professor, caso julgue necessário, pesquise em fontes oficiais, como IBGE e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os dados da produção agrícola do município e apresente-os aos alunos.


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8. As commodities têm grande importância no mercado mundial de produtos agrícolas, pois são a base da economia de diversas nações. A variação de oferta e procura no mercado internacional faz as cotações de preços das commodities serem instáveis, o que influencia diretamente a economia de países exportadores.

9. a. Protecionismo é um conjunto de medidas tomadas pelo Estado com o objetivo de dificultar ou mesmo impedir a entrada de produtos estrangeiros em um país.

b. A barreira alfandegária pode estabelecer diferentes limites, como aplicação de altos impostos e restrições sanitárias aos produtos importados. Essa medida é uma forma de protecionismo e é aplicada, principalmente, em países desenvolvidos.

c. Dumping é o termo que define práticas produtivas desleais ou ilegais, tais como não cumprir a legislação trabalhista (como trabalhos desenvolvidos em péssimas condições e baixíssimos salários) ou ambiental (cultivos que provocam, por exemplo, a poluição do solo ou dos cursos de água). Essas práticas têm o objetivo de baratear o custo do produto final.

Análise de imagens

a. Estão sendo colhidos gêneros agrícolas: oliva, fruto da oliveira e cana-de-açúcar.

b. O cultivo de oliveiras é desenvolvido, principalmente, no clima mediterrâneo, enquanto a cana-de-açúcar é praticada em regiões de clima tropical.

c. A Europa é reconhecida pela produção mundial de olivas; a produção de cana-de-açúcar se destaca nas regiões tropicais do globo: América Latina; África Subsaariana; e Sul, Sudeste e Leste Asiático.



Capítulo 6

Revisitando o capítulo

1. “Pacote verde” foi o termo usado para designar um conjunto de inovações agrícolas promovido pelas indústrias químicas (defensivos e fertilizantes) e de maquinários agrícolas (tratores, colheitadeiras, pulverizadores, semeadeiras etc.) desenvolvidos com objetivo de aumentar a produtividade das lavouras e dos rebanhos, como as pesquisas de avanço genéticos.

2. O agronegócio é a cadeia produtiva do setor de alimentos que começa com planejamento, desenvolvimento de técnicas e tecnologias de produção agrícola (etapa chamada de “antes da porteira”); passando pelo cultivo, propriamente dito (etapa conhecida como “dentro da porteira”), e se encerra com a compra do produto final pelo consumidor (etapa denominada “depois da porteira”).

3. Considerando que o agronegócio é uma cadeia produtiva que vai além da produção agropecuária, e exige o desenvolvimento técnico e tecnológico voltados para o aumento da produtividade, a genética entra nessa cadeia justamente porque promove o desenvolvimento tecnológico para aumentar a produtividade.

4. Com o intuito e a tendência de utilizar apenas as variedades agrícolas mais resistentes às pragas, e, assim, garantir produção maior, essas variedades mais interessantes comercialmente foram valorizadas e passaram a ser mais usadas. Consequentemente, outras variedades da mesma espécie, como arroz, tomate e batata, foram, ao longo do tempo, deixando de ser produzidas.

5. A Revolução Verde foi um modelo de desenvolvimento agrícola, importado dos países desenvolvidos, que se baseou na mecanização do campo, no uso de insumos químicos e na biotecnologia, com o objetivo de alcançar altos índices de produtividade.
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6. A concretização da Revolução Verde levou ao crescimento da produtividade, que, por sua vez, acentuou o processo de concentração de terras e a intensificação do uso de agrotóxicos.

7. Porque, na agricultura moderna, grande parte da verba destinada à produção é gasta na compra desses insumos, como, sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas.

8. Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), comumente chamados de transgênicos, são seres vivos (animais e vegetais) que tiveram seu DNA alterado pelo ser humano.

9. Professor, auxilie e oriente os alunos na pesquisa, indicando fontes de informação específicas e confiáveis sobre o espaço agrário do município.

10. a. Agricultura sustentável é aquela em que o manejo e a conservação dos recursos naturais e a introdução de novas tecnologias ocorrem de maneira a assegurar a satisfação das necessidades de toda a sociedade, tanto para as gerações presentes como para as futuras.

b. Soberania alimentar é a capacidade de a nação decidir o que cultivar em seu território a partir da demanda da sociedade, não ficando subordinada aos interesses do mercado internacional de commodities e a um grupo restrito de empresas multinacionais ligadas ao agronegócio.



Trabalhando com gêneros textuais

a. À mistura de espécies diferentes.

b. A grande polêmica envolvendo a manipulação genética dos organismos transgênicos se deve à mistura genética de espécies diferentes e, inclusive, mistura de animais com plantas, fungos e bactérias, que tem criado diferentes espécies, o que leva a outra questão: é biologicamente seguro introduzir organismos geneticamente modificados na natureza?

c. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos poderem a respeito do nível de segurança que devemos ter ao inserir OGMs no ambiente, assim como questões éticas de atos como esses.



Análise de imagem e debate

a. Resposta pessoal. Professor, verifique se os alunos fizeram a leitura da árvore do Cerrado “presa” entre os eucaliptos, que, nesse ângulo, dão a ideia de grades de uma cela.

b. O Cerrado é a região para onde tem se expandido nos últimos anos a agropecuária brasileira. Isso significa que os cultivos agrícolas e a abertura de pastos para a pecuária têm crescido nas áreas que antes eram ocupadas pela formação vegetal natural do Cerrado.

c. O predomínio de uma única espécie (eucalipto) é uma das principais características do agronegócio: monocultura.

d. Professor, oriente os alunos durante as conversas, garantindo que eles aproveitem o momento para, de fato, aprofundar o conhecimento sobre o assunto.

Unidade 3

Capítulo 7

Revisitando o capítulo

1. O Brasil é considerado um país “continental” em razão de sua grande dimensão territorial, que chega a ser maior que a dos países da Europa juntos, com exceção da Rússia.
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2. Mar territorial é a área do oceano Atlântico que banha o território brasileiro e que está sob o controle oficial do país. Essa área corresponde a uma faixa que se estende da linha da costa até 12 milhas náuticas (22 quilômetros). Já a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) é uma faixa que o Brasil tem o direito de explorar e a responsabilidade de preservar ambientalmente. Essa faixa se estende do litoral brasileiro até 200 milhas náuticas (370 quilômetros).

3. O Brasil está totalmente localizado no hemisfério ocidental do planeta e cerca de 93% do território encontra-se ao sul da Linha do Equador.

4. O Brasil possui quatro fusos horários diferentes.

Professor, mostre o mapa dos fusos horários brasileiros (na página 114) aos alunos para que possam visualizar os quatro fusos presentes no território nacional. Aproveite esse momento para auxiliá-los a identificar o fuso horário do município e estado onde vivem.



5. O Tratado de Tordesilhas foi um documento que estabeleceu uma linha imaginária, a cerca de 370 léguas a oeste das ilhas africanas de Cabo Verde, dividindo as terras a ser exploradas pelas duas potências marítimo-mercantes do século XVI: Portugal e Espanha. De acordo com esse tratado, as terras a leste da linha seriam exploradas por Portugal, e as terras a oeste, pela Espanha.

6. Durante o século XVI, as plantations de cana-de-açúcar ocuparam extensas áreas do Nordeste brasileiro. Na região litorânea, essa prática agrícola intensificou o processo de desflorestamento da Mata Atlântica. A partir do século XVIII, o investimento em infraestruturas, como a construção de estradas de terra e ferrovias, necessárias à produção e ao comércio cafeeiro, transformou as paisagens do território nacional.

7. A conquista dos sertões ocorreu entre os séculos XVII e XVIII como consequência do desenvolvimento das atividades mineradora e pecuária no interior do território brasileiro. Essa interiorização seguiu, sobretudo, em direção à montante dos rios, principais vias de acesso a essas regiões.

8. Até a década de 1930, a organização espacial interna do Brasil se configurava como um grande “arquipélago”, ou seja, as principais regiões econômicas do país coexistiam de maneira desarticulada e a produção estava voltada basicamente para o abastecimento do mercado externo. A centralização político-administrativa estabelecida pelo governo federal a partir da década de 1930 diminuiu o poder de estados e municípios.

9. As principais ações do Estado brasileiro foram: a transferência da capital do país para o Centro-Oeste, criando um novo Distrito Federal e a construção da cidade de Brasília em 1960; a construção de rodovias pelo interior, como a Cuiabá-Santarém e a Belém-Brasília; a implantação de projetos de colonização agrícola e de mineração nas regiões Centro-Oeste e Norte.

10. Resposta de acordo com o lugar em que os alunos vivem. Espera-se que eles identifiquem elementos da paisagem que constituem “marcas” das relações sociais de produção que se sucederam.

Trabalhando com gêneros textuais

a. As duas primeiras estrofes remetem à época das Grandes Navegações, quando os portugueses saíram de Portugal atrás de riquezas e descobriram a América, inclusive o território que atualmente forma o Estado nacional brasileiro, com seus habitantes nativos: os índios.

A terceira e quarta estrofes fazem referência à época dos bandeirantes, que, ao caçar os indígenas, para escravizá-los, encontraram jazidas de ouro no interior do território.
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Por sua vez, a quinta, a sexta, a sétima e a oitava estrofes são relativas à busca de ouro e de riquezas que resultou na expansão do território brasileiro.

As três últimas estrofes destacam a expansão e consolidação (de acordo com a configuração atual) das fronteiras do Estado nacional brasileiro, que tem um formato que lembra a imagem de uma harpa.

b. Professor, peça aos alunos que exponham suas opiniões e faça a mediação do debate. Os alunos podem constatar que “avô” eram os antepassados que participaram de momentos importantes e cruciais na formação e na definição do território brasileiro.

c. O texto se refere ao Barão do Rio Branco.

Análise de mapa

a. O fechamento dos portões deve acontecer na mesma hora em todo o território brasileiro. Como no Brasil há mais de um fuso, o horário oficial de Brasília (capital federal) é a referência para os demais fusos. Portanto, o momento de fechar portões é o mesmo, mas a marcação de hora permanece diferente entre os estados brasileiros. Isso significa dizer que, quando for 13 horas em Brasília, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, por exemplo, será 12 horas no Pará, no Mato Grosso e na Bahia; 11 horas em Roraima e Rondônia e 10 horas no Acre.

b. Isso acontece porque a prova do Enem foi realizada após o início do horário de verão: período do ano em que as regiões Sul, Sudeste e o estado de Goiás e o Distrito Federal adiantam o horário em uma hora.

Análise de gráfico

a. Estima-se que 13 milhões de africanos foram escravizados e trazidos para o continente americano. Desse total, 4,5 milhões tiveram como destino o território brasileiro.



b. Os africanos escravizados trazidos ao Brasil foram destinados ao trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar, nos séculos XVI e XVII. Após esse período, já no século XVIII, a mão de obra escrava foi usada na exploração das drogas do Sertão e na mineração, sobretudo de ouro.

Capítulo 8

Revisitando o capítulo

1. Até o início do século XX, a maior parte da população brasileira (cerca de 90%) era rural e a economia do país estava fundamentada nas atividades primárias. A maioria dos poucos núcleos urbanos do Brasil localizava-se na área litorânea e desempenhava funções administrativas ou portuárias. Nas áreas de expansão cafeeira houve pequenos surtos de urbanização.

2. Porque o Estado almejava aumentar e diversificar a produção industrial brasileira a partir dessa década. Assim, a indústria do país deveria passar a atender a demanda interna nos mais diferentes segmentos, substituindo os produtos importados por mercadorias fabricadas em território nacional.

3. O Estado brasileiro foi o principal responsável pela modernização econômica e industrial do país no período do desenvolvimentismo e participou, por exemplo, da implantação de indústrias de base, no governo de Getúlio Vargas; da disseminação da indústria de bens intermediários e de bens de consumo, no governo de Juscelino Kubitschek; e da valorização, pelo governo militar, de setores estratégicos, como a indústria de base (implantada por Getúlio Vargas), de telecomunicação, de geração de energia e da construção civil (devido à necessidade de melhorar a infraestrutura).
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4. As rodovias se expandiram e se multiplicaram no país em função do crescimento da indústria automobilística e da implantação de montadoras de automóveis e caminhões, e de fábricas de autopeças e pneus. Além das rodovias, as hidrelétricas são componentes importantes da infraestrutura. Elas foram construídas no Brasil em razão do grande potencial hídrico dos cursos fluviais, a maioria dos quais corre em terrenos de planaltos e depressões.

5. A atual crise de abastecimento de energia elétrica no Brasil é resultado do baixo investimento no setor – o investimento é baixo, principalmente, se comparado ao grande aumento da demanda de energia elétrica nos últimos trinta anos. Outro fator relevante para a crise nos últimos anos foram as menores médias pluviométricas. Do total de energia elétrica produzida no Brasil, 65,2% são proveninentes das hidrelétricas. Assim, o país apresenta enorme dependência de um regime pluviométrico constante para manter a capacidade de produção.

6. Os incentivos fiscais dados pelo presidente Juscelino Kubitschek, seguindo a lógica desenvolvimentista que o país vivia, possibilitaram a entrada de algumas multinacionais no Brasil. Contudo, a abertura econômica da década de 1990 foi a grande responsável pelo aumento da produção.

7. Professor, auxilie os alunos na pesquisa, indicando nomes de empresas e fontes de pesquisa (revista, jornais, sites etc.) para que eles encontrem as informações pedidas.

Trabalhando com gêneros textuais

a. Não. O Brasil vem se esforçando para quitar sua dívida externa, mas atualmente a dívida é de 482.469.814.000 dólares.

b. A principal origem da dívida externa brasileira são os empréstimos contraídos em bancos e instituições financeiras internacionais, com a finalidade de construir e implantar a infraestrutura necessária ao processo de industrialização do país.

c. Espera-se que os alunos busquem informações atualizadas e outras fontes de pesquisa para responder às perguntas. Esse é um excelente momento para que eles pesquisem opiniões e se deparem com argumentos divergentes. Auxilie-os na pesquisa, se necessário.

Apesar do pagamento dos juros e das parcelas, o Brasil possui mais de um credor.

A prioridade de pagamento da dívida externa faz com que o dinheiro destinado a esse pagamento saia de circulação no território brasileiro e vá para outros países.

Moratória é o termo utilizado para a prorrogação do prazo para a quitação de uma dívida. Análise de gráfico

a. A entrada de investimentos estrangeiros no país foi inferior a 10 bilhões de dólares até a década de 1990.

b. A partir da década de 1990, o Brasil começou a se abrir economicamente ao fazer privatizações. O mercado nacional foi invadido por investimentos estrangeiros, o que resultou na expansão do parque industrial brasileiro.
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Capítulo 9

Revisitando o capítulo

1. O Estado brasileiro favoreceu a modernização do campo com o apoio à implantação de indústrias (nacionais e estrangeiras) especializadas na produção de equipamentos e insumos, e com a liberação de crédito bancário para a produção (o chamado crédito rural).

2. Porque a dívida externa brasileira crescia e o Estado optou pela valorização da produção de commodities valiosa economicamente no cenário internacional.

3. Os grandes proprietários, que produzem para o agronegócio. Porque a produção do agronegócio, destinada à produção de commodities, é feita principalmente pelo sistema de monocultura (típica das grandes propriedades; as pequenas e médias propriedades produzem não apenas produtos para a comercialização, mas também gêneros para consumo próprio e, por isso, são, na maioria, policulturas).

4. As pequenas e médias propriedades brasileiras são responsáveis por, aproximadamente, metade de toda a produção de gêneros agrícolas alimentares no Brasil (já que as grandes propriedades se dedicam, principalmente, às monoculturas de exportação) e geram muito emprego no campo, pois o uso de maquinário é mais restrito, o que torna maior a necessidade de mão de obra.

5. O Estatuto da Terra é a lei federal que estende aos trabalhadores rurais os mesmos direitos e benefícios trabalhistas conquistados pelos trabalhadores urbanos, por exemplo: piso salarial, 13º salário, férias remuneradas etc. Como consequência dessa lei, muitos trabalhadores rurais foram despedidos, pois os empregadores não queriam arcar com as despesas dos benefícios conquistados. Dessa forma, a grande maioria dos trabalhadores rurais passou a trabalhar informalmente, sem vínculos empregatícios e os direitos assegurado pela lei.


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