História Universal da Destruição dos Livros Das Tábuas Sumérias à Guerra do Iraque Fernando Báez



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Palestina, um país em ruínas
Em junho de 1967, Israel atacou a Palestina (Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza), o Sinai do Egito e as colinas de Golã na Síria. Em conseqüência dessa guerra, e depois de uma série de acordos, Israel devolveu alguns dos territórios ocupados, mas se apoderou de outros, hoje em disputa. Essa luta, estimulada por setores extremistas de ambos os lados, causou milhares de perdas relacionadas com a destruição de livros e bibliotecas.

Um caso recente se deveu à incursão das tropas de Israel em 29 de março de 2002. Em 2 de abril, dois dos centros mais importantes da Universidade Al Quds, localizados em Al-Bireh, foram atacados por fogo de artilharia. O anfiteatro da Escola de Medicina desapareceu e a biblioteca foi destruída. O Instituto de Mídia e a Televisão Educativa da universidade também sofreram danos.

Em 13 de abril, o governo palestino denunciou o ataque, com granadas, ao Centro Khlalil Sakakini, e o confisco de seus livros. Em 14 de abril foi incendiada a biblioteca da Universidade Bethlehem, embora os danos tenham sido minimizados devido à ação rápida do corpo de segurança da instituição. Grande parte da infra-estrutura do Centro Cultural Francês de Ramala foi bombardeada e o fogo de metralhadoras acabou com quase quatro mil livros. O Centro Cultural Greco-Macedônio foi reduzido a escombros com o lançamento de dez mísseis. As bibliotecas municipais não escaparam à destruição sistemática de fitas de vídeo, gravações e livros (com ou sem propaganda). Al-Bireh foi um dos alvos.

Em 22 de abril foram queimados os arquivos de Ramala, onde se guardavam os documentos e registros de propriedade da terra, além dos históricos de mais de um milhão de estudantes do primário, ensino médio e superior, alguns registros de seguro, registros de automóveis, registros policiais e, em suma, tudo o que se relacionava com a vida da Palestina.

A American Library Association apresentou uma resolução para condenar esses atos em 19 de junho de 2002. Infelizmente, essa mensagem não deteve a destruição cultural em curso atualmente na Palestina, que, pelo contrário, parece se intensificar.


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