História Universal da Destruição dos Livros Das Tábuas Sumérias à Guerra do Iraque Fernando Báez



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Fundamentalistas
Desde 5 de outubro de 1988, morreram em Argel mais de sessenta jornalistas e escritores. Em 27 de maio de 1993 foi assassinado o escritor e editor da revista Ruptures, Tahar Djaout. Semanas antes ele dissera: "Se você falar, morre; se nada disser, morre. Então fale e morra."

Em 1998, Lounes Matoub foi perseguido e acossado até a morte. E os casos só aumentam. Durante marchas, os extremistas queimam livros em sinal de repulsa aos seus autores.

Em 27 de janeiro de 1998 foi queimada em Amã, na Jordânia, uma livraria cristã. Além dos livros queimados, perderam-se computadores, impressoras, televisores, trezentas fitas de vídeo e vários documentos.

A jornalista Mary Anne Weaver disse que Nasr Hamed Abu Zeid, professor egípcio, foi acusado de heresia por um clérigo muçulmano chamado Abdel-Sabour Shahin. Em sua reportagem, mostrou como o acusador, num acesso de ira, advertiu Zeid que regressasse do exílio e renunciasse às suas idéias: "Deve queimar publicamente seus livros.

Os talibãs destruíram em Cabul, Afeganistão, todas as bobinas de filmes encontrados e os livros contrários à sua fé. Como se não bastasse, em 18 de agosto de 1998, Ornar, líder dos talibãs, visitou Pol-i Jomri, cidade ao norte do Afeganistão, e ordenou que cinqüenta mil livros do centro cultural Hakim Nasser Josrdw Balji fossem queimados.


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