Igor moreira



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. Acesso em: 17 set. 2015.

Poderosas lentes de satélite revelam imagens surpreendentes. Os tons cor-de- rosa evidenciam o desmatamento na Amazônia Legal.

Essa verdadeira revolução tecnológica impulsionou o desenvolvimento de sistemas computacionais conhecidos, atualmente, como Sistemas de Informações Geográficas (SIGs). Eles apresentam programas específicos que realizam diferentes funções, como coleta, armazenamento, processamento e análise digital de dados, tendo em vista a produção de informação espacial. Ao separar informações em diferentes camadas ou temas, tornando possível trabalhar com cada uma delas de maneira independente, um SIG permite e facilita a análise, a gestão e/ou a representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem. Estudos de impactos ambientais e prospecção de recursos são algumas das áreas de aplicação dos SIGs.

Texto & contexto

1. O que é geoprocessamento? Quais são os elementos necessários para seu funcionamento?

2. Defina mapas topográficos. Explique a importância desses mapas e a relação deles com a aerofotogrametria.

3. Quais são as principais aplicações das imagens orbitais?

4. Você já utilizou, no cotidiano, mapas construídos com base em imagens de satélite? Explique a finalidade dessas representações.

Conexões

Os mapas são cópias da realidade? A predominância da Europa no centro dos planisférios é algo natural e inevitável? O texto a seguir discute essas e outras questões. Leia-o com atenção para ampliar seus conhecimentos sobre a linguagem cartográfica.



O mapa: um criador de visões de mundo

Este título pode parecer estranho se o que se pensa dos mapas é que eles retratam os fenômenos territoriais apresentando visões realmente existentes em sua localização topográfica precisa. Todavia, ao percorrer a história da Cartografia (inclusive a contemporânea), não é difícil identificar esse poder de “criar visões de mundo” que os mapas, enquanto representações, possuem. [...]

É óbvio constatar, mas vale a pena alertar, que as representações não são cópias da realidade. Elas são instrumentos que nos colocam em contato com diferentes realidades, e isso sempre pode ser feito de diversas formas, e não apenas de uma forma. [...]

Nem é preciso buscar exemplos sutis e complicados para demonstrar o que está sendo afirmado. É só considerar este mapa tão familiar, o planisfério, que se estende sobre um plano, situando a Europa em seu centro, a América do Sul e o Brasil a oeste, o Japão e a China a leste, e perceber quanto para nós ele realmente representa a realidade da superfície terrestre. Isso a despeito de o planeta ser esférico, o que impede que identifiquemos um centro e muito menos posições fixas, como leste e oeste. Na verdade, o planisfério não passa de uma metáfora gráfica da superfície do planeta. [...]

O planisfério não apenas nos faz admitir que o planeta é plano, quando na realidade é esférico. Também nos faz ver dois continentes (Europa e Ásia) em que há apenas um bloco continental contínuo. E, por vezes, nos faz ver uma América onde há dois imensos blocos continentais. Isso não desqualifica a importância dos mapas para o entendimento das realidades. Mesmo porque o mapa (tal como outras linguagens visuais) é uma linguagem inerente à própria condição humana. [...]

Nos mapas contemporâneos, um bom exemplo da permanência de fatores culturais construindo visões de mundo é o fato de a Europa se encontrar predominantemente no centro dos planisférios. Isso demonstra quanto essa centralização foi naturalizada, quer dizer, transformada em natural, inevitável, pura constatação da ciência. Tamanha é essa naturalização que os manuais escolares europeus afirmavam, sem medo do ridículo (isso na virada do século XIX para o XX), que a Europa era o “lugar mais civilizado do mundo” porque se situa no centro das terras emersas e nas zonas temperadas. [...]

O mapa (a projeção) de Mercator ainda é muito utilizado para vários fins práticos e continua a ser uma grande conquista da técnica de se fazerem mapas. Sua projeção é uma das bases da Cartografia moderna, e seu sucesso é excepcional, a ponto de ser o mapa de base da mais popular ferramenta de consulta disponível na internet [...]. Mas o sucesso tem um custo: a projeção de Mercator é o maior exemplo da naturalização de uma dada visão de mundo e também das práticas cartográficas. Ela sedimenta a Europa, desde o século XVI, no centro do planisfério e abre definitivamente a aventura da busca incessante pela precisão cartográfica. [...]

Os cartógrafos reunidos em torno de Mercator transformaram essa posição central (ou centragem) da Europa em hábito. Esse hábito permanece, embora tenha perdido sua força. Não há mais como desconhecer a impertinência dessa visão monolítica, que é uma forma visual inadequada da hierarquia do mundo. O importante é romper com esse costume, para mostrar que os mapas são construções feitas a partir de determinadas escolhas. [...]

FONSECA, Fernanda Padovesi; OLIVA, Jaime. Cartografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. p. 32-35, 54 e 56. (Como eu ensino).

Responda no caderno



1. Para os autores do texto, as representações gráficas não são cópias da realidade. Por quê?

2. Qual é a projeção citada pelos autores para mostrar que as representações gráficas “criam visões de mundo”? Apresente os argumentos deles sobre essa projeção.

Responda no caderno



1. Observe o mapa a seguir.
Mundo: emissão de dióxido de carbono (2012)
João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 31.


a) O que o mapa está representando?

b) Como foi feita a classificação da emissão de dióxido de carbono nesse mapa?



2. Leia o relato e observe a representação feita com base nele.
Desde menina nós ia nas festas que tinha no casarão, que era onde é o campo de futebol hoje. O casarão era do meu tio, Antônio Gonçalves, era irmão da minha mãe, e toda vez que tinha festa lá os irmãos iam ajudar. Era de pau a pique e chão batido, bem grandão: tinha dois quarto, cozinha bem grandona e o salão bem grandão pra dançar forró. [...] Meu tio fez a casa grandona assim já pra fazer festa. Ele morava na casa da minha avó, mas quis fazer o casarão pra fazer festa e baile mesmo. [...]

Hoje todo mundo foi morrendo e o lugar do casarão virou um campo de futebol. O meu marido e meu irmão se reuniram, pediram ajuda do prefeito, ele mandou a máquina pra limpar e arrumar e depois plantaram grama.

Ao redor do campo tem duas araucárias, o pessoal joga futebol lá, às vezes vem time de fora [...]. Agora a mulherada tá usando pra fazer caminhada, diz que é mais fácil lá do que sair por aí. [...]

(Antônia Gonçalves de Pontes, 78 anos)

INVENTÁRIO cultural de quilombolas do Vale do Ribeira. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2013. p. 290. Disponível em:


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