Igor moreira



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. Acesso em: 16 out. 2015.

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora



Texto & contexto

1. Explique em que consiste a agricultura orgânica e em que princípios essa prática está baseada.

2. Cite algumas das críticas feitas à agricultura orgânica.

3. O que é feito para certificar que os produtos vendidos são, de fato, orgânicos?

4. No estado onde você mora, há práticas de agricultura sustentável? Em caso afirmativo, cite exemplos. Pesquise e traga as anotações para a sala.

5. Os adeptos da agricultura tecnológica costumam dizer que a agricultura orgânica é cara para o consumidor. Já os defensores da agricultura orgânica afirmam que a agricultura tecnológica degrada o meio ambiente e provoca diversos problemas sociais. Qual é seu posicionamento com relação a esse assunto?

6. Estados Unidos e Canadá são países que têm uma moderna agricultura comercial. No entanto, a agricultura orgânica na América do Norte ainda é pouco difundida, conforme podemos observar no mapa acima. Em sua opinião, por que isso ocorre?

Alterações climáticas e agropecuária

Elevação da temperatura média global e do nível das águas dos oceanos, seca, inundações... Assuntos como esses são presença constante nos noticiários do mundo todo. Mas o que as alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global têm a ver com a produção agropecuária?

De acordo com estudos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), se a temperatura do planeta sofrer um aumento de pelo menos 3 °C, a queda de rendimento da produção agropecuária se apresentará em todo o mundo. No entanto, o efeito será mais grave na produção das regiões tropicais e subtropicais. Aí, a redução das chuvas e o maior risco de seca, de erosão do solo e de diminuição da área das terras aráveis podem castigar a agricultura e, desse modo, ameaçar a segurança alimentar.

Os efeitos das mudanças climáticas na agropecuária são muitos e cada vez mais estudados por especialistas. As altas temperaturas prejudicam as plantas, alteram seu período de desenvolvimento (e também o período de cultivo e colheita como um todo) e promovem a proliferação de pragas e doenças. Pesquisas indicam que, em alguns países em desenvolvimento, a produção agropecuária sofrerá danos não só pelo aumento do regime de chuvas e inundações, mas também pela salinização da água superficial e dos aquíferos subterrâneos – considerando-se o aumento do nível da água do mar. Por outro lado, em determinados países, haverá menor precipitação e, assim, a disponibilidade de água para os sistemas de irrigação (e também para a produção pecuária, especialmente nas regiões semiáridas) será drasticamente reduzida.

Estudos indicam que o derretimento das geleiras do Himalaia, por exemplo, prejudicará o suprimento de água para China e Índia, comprometendo a produção agrícola desses países. O mesmo deverá ocorrer em países africanos, que dependem da agricultura irrigada pelas chuvas. Na África, a perda de produção agrícola poderá chegar a 50% em 2020.

A comunidade internacional deve criar mecanismos que promovam a adaptação da produção agropecuária mundial às mudanças climáticas, como uma rede de informações detalhadas sobre a situação do clima do planeta, técnicas que ajudem a reduzir a degradação da terra e cultivos adaptados aos novos padrões climáticos.

Em um futuro próximo, os produtores de todo o mundo deverão se adaptar a novas técnicas que garantam que os rebanhos bovino e ovino liberem uma quantidade menor de gás metano e que façam com que lavouras emitam menos óxido nitroso. Além disso, será comum agricultores enviarem relatórios ao governo de seus países reportando as emissões de gases causadores do efeito estufa.

A agropecuária é uma das responsáveis pela emissão de poluentes que causam a elevação da temperatura do planeta, como é o caso do gás metano, liberado pelo processo digestivo dos bovinos. Na foto, criação de gado em Sorriso (MT), em 2014.

MCT/Newscom

Texto & contexto

1. O que as mudanças climáticas têm a ver com a produção agrícola?

2. Que regiões do mundo serão mais afetadas pelas mudanças climáticas?

3. De que maneira a produção agrícola pode contribuir para o aumento do efeito estufa?

4. Explique as diferenças entre o sistema extensivo de produção agrícola e o sistema intensivo.

Fome e subnutrição

Dor de estômago, tontura, mal-estar. Talvez você já tenha recebido alguns desses sinais emitidos por seu corpo, principalmente quando fica sem se alimentar durante um intervalo de tempo muito grande (entre as refeições, por exemplo). Ter fome momentânea é normal, mas fome crônica e subnutrição são um problema.

A fome crônica atinge milhões de pessoas no mundo – cerca de 800 milhões em 2014, segundo a FAO –, as quais raramente encontram alimentos quando sentem fome ou não os encontram em quantidade e qualidade satisfatórias. As populações atingidas pela fome crônica, em geral, acabam satisfazendo-se com alimentos pobres em proteínas e vitaminas, como pão, arroz com farinha de mandioca e mingau de fubá. Esses alimentos “enganam o estômago”, pois não oferecem os nutrientes necessários à manutenção da boa saúde. Observe o mapa abaixo.
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

. Acesso em: 18 jan. 2016.

A FAO é uma agência especializada da ONU cujo objetivo é elevar os níveis de nutrição e de desenvolvimento rural no mundo. O site traz notícias, relatórios e informações sobre projetos de combate à fome.

Mundo: desnutrição na população (2015)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: FAO. Hunger Map 2015. Disponível em:


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