Igor moreira



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. Acesso em: 16 out. 2015.

a) Em qual país a atividade industrial tem maior participação no PIB? Explique por que ele se destaca.

b) Qual setor é o mais representativo na constituição do PIB desses países?


3. O Japão é muito conhecido pelo alto nível de desenvolvimento de sua tecnologia, especialmente a voltada para a robótica. Leia o texto a seguir.
Como os robôs estão entrando no dia a dia dos japoneses

Na recepção de um hotel, como enfermeiro em asilo de idosos ou na função de um empregado doméstico: androides podem preencher lacuna no mercado laboral.

Em setembro, o aeroporto internacional Haneda, em Tóquio, ganhará 11 novos funcionários. Eles desempenharão tarefas pesadas, como transportar bagagens e limpar os imensos saguões dos terminais. Mas é improvável que façam qualquer tipo de reclamação.

A operadora do aeroporto assinou um acordo [...] para testar os novos robôs da companhia num ambiente real de trabalho. E o que pode parecer publicidade tem potencial para se revelar uma solução para um problema crescente no setor laboral japonês.

“Empresas vêm tendo bastante dificuldade de preencher empregos de baixa qualificação devido à redução da força laboral no Japão”, explica Jeff Kingston, diretor de estudos asiáticos da Universidade de Temple (EUA). “Esses robôs podem ser programados para suprir essa carência num país que enfrenta uma crise de envelhecimento, para a qual o governo não se preparou adequadamente.”

Em asilos e hospitais

Os robôs começam a aparecer em aeroportos, restaurantes, bancos, hotéis e canteiros de obras, mas é provável que eles sejam cada vez mais usados no setor de cuidados de idosos, onde há grande falta de mão de obra.

Segundo o Censo de 2014, 25% da população – o equivalente a 32,6 milhões de japoneses – tem mais de 65 anos. Os aposentados já são mais que o dobro que os 16,3 milhões de cidadãos abaixo de 15 anos – o que jamais havia acontecido no país. [...]

O robô-enfermeiro Riba (sigla de Robot for Interactive Body Assistance), por exemplo, se assemelha a um urso de pelúcia e foi desenvolvido para ajudar a transportar pacientes. Ele pode erguer mais de 60 quilos em seus braços, reconhece rostos e responde a até 30 comandos de voz.

Outro robô que, num futuro não tão distante, poderá ser encontrado em hospitais e asilos de idosos é o Hospi-Rimo (abreviação de Remote Intelligence and Mobility), criado para atuar como um intermediário na comunicação entre médicos e pacientes com problemas de locomoção. Com um rosto sorridente no monitor, o androide se movimenta de forma autônoma. [...]

Glow images/AP Photo/Shizuo Kambayashi



Um típico robô, um robô humano e um robô dinossauro atendem os hóspedes em um hotel em Sasebo, Nagasaki, no Japão. Foto de 2015.

a) No Japão, que estabelecimentos e setores fazem uso de robôs?

b) Por que os robôs são uma alternativa para suprir a mão de obra japonesa?



4. Enem (2014) Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, a representação contida no cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à

a) ideia de progresso.

b) concentração do capital.

c) noção de sustentabilidade.

d) organização dos sindicatos.

e) obsolescência dos equipamentos.

Enem/reprodução

NEVES, E. Engraxate. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2013.

Em grupo

Ao longo deste capítulo, vimos que o modo de produção atual tornou-se flexível. Mas será que as indústrias de todos os países adotam esse modo de produção? Você já viu de perto as instalações, a produção e as formas de organização do trabalho em uma fábrica?

Para refletir sobre o assunto, resolvam as atividades abaixo.

1. Leiam a frase e a charge a seguir.

a) O que a frase e a charge procuram mostrar?

b) Considerando as três formas de organização do trabalho descritas no capítulo, quais apresentam relação com a charge e a afirmação de Adam Smith?

2. Assistam ao filme Tempos modernos (Direção e produção de Charlie Chaplin. Estados Unidos, 1936. 87 minutos), em casa ou na própria escola, e respondam às seguintes questões:

a) Qual é a principal crítica feita por Charlie Chaplin?

b) A crítica contida no filme é válida para o modelo flexível de produção? Expliquem a resposta.

c) O que há em comum entre a frase de Adam Smith, a charge e o filme?

Em debate

Converse com os colegas sobre a questão proposta.

Atualmente, a principal causa do desemprego é a falta de qualificação dos trabalhadores? Por quê?

Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça requerem-se


3 ou 4 operações diferentes [...].

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas causas. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 66.

Frank & Ernest, Bob Thaves ©1996 Thaves/

Dist. by Universal Uclick

THAVES. Frank e Ernest. Jornal do Brasil, 19 fev. 1997.

Além de dispensar um bom número de trabalhadores, a automação flexível requer a redistribuição dos postos de trabalho, bem como a requalificação das pessoas para ocupar as novas funções. O trabalhador tem que se tornar polivalente, ou seja, ser capaz de fazer várias operações ao mesmo tempo – o que se chama de “enriquecimento das tarefas”. Além de aprender a trabalhar em equipe, precisa encontrar soluções para os problemas que aparecem no dia a dia [...].

MAZZEU, Francisco José Carvalho; DEMARCO, Diogo Joel; KALIL, Luna (Coord.). Mulher e trabalho. São Paulo: Unitrabalho – Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho; Brasília, DF: Ministério da Educação. Secad – Secretraria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2007. p. 15. (Cadernos de EJA).
As atividades econômicas e a transformação
do espaço

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Comércio e serviços na
economia global

Fotoarena/Celso Pupo



Saara, área comercial do centro do Rio de Janeiro (RJ). O nome deriva de Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega, associação de comerciantes que atuam na região desde a década de 1960. Foto de 2014.

Durante muitos séculos, a base da economia dos povos sempre esteve ligada ao uso da terra, para fins de obtenção de produtos vegetais e animais. Nesse longo período, o comércio e os serviços eram muito restritos, limitados praticamente às poucas e, de certa forma, pequenas cidades existentes.

Nos séculos XVI e XVII, após os grandes descobrimentos, os fluxos mercantis se alargaram e se intensificaram ao assumir uma escala internacional, configurando o chamado capitalismo comercial. Em diversos países, notadamente na Europa, o comércio tornou-se o esteio da economia, condicionando um expressivo crescimento das cidades.

Com o advento da globalização, a partir do fim do século passado, as atividades comerciais e de serviços tiveram extraordinário crescimento, constituindo o principal setor da economia de muitos países. Isso significa que, em tais países, grande parcela da riqueza nacional é gerada pelo comércio e pelos serviços, os quais, ao mesmo tempo, ocupam a maioria da população economicamente ativa.

Pela sua importância, é imprescindível o estudo dessas atividades econômicas, nas quais se estrutura, em grande parte, o mundo globalizado de hoje. Ao tratar do comércio e dos serviços, este capítulo auxilia na compreensão do espaço geográfico atual.



Importância do setor terciário

As operações de compra e venda de bens e serviços constituem o comércio, que comporta dois segmentos: comércio atacadista, representado por quem compra do produtor e vende para a loja; e comércio varejista, realizado pelo lojista, que compra do intermediário e vende ao consumidor.

Atualmente, com o desenvolvimento do comércio eletrônico, expande-se a venda direta de um distribuidor ou de um produtor, ao consumidor, eliminando a função do lojista ou varejista.

Ao lado de serviços como transporte, educação, saúde, turismo, comunicação e sistema financeiro, o comércio faz parte do setor terciário da economia.

O desenvolvimento do comércio e dos serviços tem sido incentivado pela expansão da renda e do consumo de massa. Atualmente, o terciário é o setor que tende a empregar mais mão de obra, em especial, nos países industrializados. Observe, na tabela ao lado, a distribuição da mão de obra empregada em algumas áreas do mundo nos diferentes setores da economia, particularmente no setor terciário.

Com a informatização e o desenvolvimento de novas tecnologias, o terciário é o setor que tem apresentado crescimento mais acentuado nos últimos anos em muitos países. Boa parte da mão de obra dispensada do setor secundário, geralmente por causa da adoção de novas tecnologias, migra para o terciário. É nesse setor que melhor se observam os efeitos da revolução técnico-científica na qualificação da mão de obra.



A divisão internacional do trabalho e o comércio

Em princípio, o comércio é indispensável aos povos, pois a existência de recursos na superfície terrestre é variável, de maneira que cada região necessita suprir suas carências com produtos existentes em outras áreas. É, portanto, uma atividade que se desenvolve em escala global e torna as diferentes economias cada vez mais interdependentes, contribuindo para a transformação dos espaços produtivos e de suas respectivas sociedades.

É possível considerar várias escalas espaciais no que diz respeito à atividade comercial: a local, a regional, a nacional e a internacional. Essa última envolve a exportação de produtos excedentes e a importação de outros bens e serviços. Contudo, vale lembrar que as trocas comerciais não se restringem a bens e serviços; elas incluem valores, isto é, moedas e títulos de crédito, que são negociados nas bolsas de mercadorias e de valores de vários países.

Como você viu no Capítulo 1, com o sistema capitalista, surgiu a divisão territorial do trabalho nos âmbitos nacional e internacional. Cada região ou país se especializa na produção de bens que possam render mais com o menor custo. Desse modo, estimula-se o comércio, atividade essencial para a acumulação de capital.

A distribuição e a comercialização de mercadorias representam a etapa final do processo produtivo. Elas percorrem os mais diversos espaços e mercados consumidores, e seu valor aumenta ao passar da fábrica ao distribuidor, deste ao dono de uma rede de lojas atacadistas, desse último ao pequeno comerciante, e assim por diante. Isso porque cada segmento precisa ser remunerado por sua participação no sistema, incluindo aí o lucro de cada um deles. Assim, o desenvolvimento do capitalismo está diretamente relacionado à intensificação do comércio, que constitui um dos indicadores do nível econômico das nações.


Mão de obra empregada por setor (em %)

País

Setor primário

Setor secundário

Setor terciário

Noruega (2012)

2,2

20,2

77,6

Índia (2012)

49,0

20,0

31,0

China (2012)

33,6

30,3

36,1

Etiópia (2009)

85,0

5,0

10,0

Fonte: THE WORLD FACTBOOK. Disponível em:


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