Igor moreira


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Acesso em: 30 set. 2015. Cores-fantasia. Sem escala.

No início da era Cenozoica, as formas dos continentes começariam a se assemelhar à sua configuração atual. Confira, a seguir, alguns eventos do longo processo de deslocamento das placas que resultou na formação dos atuais continentes.


Formação dos continentes

Rodval Matias/Arquivo da editora

Laurásia

Pangeia


Gondwana

Permiano


225 milhões de anos
Triássico

200 milhões de anos


Jurássico

135 milhões de anos


Cretáceo

65 milhões de anos


Quaternário

hoje
Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p.12.

No mapa abaixo, observe as principais placas tectônicas que constituem a litosfera terrestre. Elas se encaixam como peças de um gigantesco quebra-cabeça em movimento. A América do Norte e a Europa estão se afastando lentamente, numa média de
1,5 centímetro por ano. Os oceanos Atlântico e Índico ampliam-se alguns centímetros a cada ano, ao passo que o Pacífico está ficando cada vez menor.

Mundo: placas tectônicas

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de WORLD atlas reference. London: Dorling Kindersley, 2013. p. XIV.



Texto & contexto

1. Quando o processo de deslocamento das placas tectônicas teve início?

2. O que acontece quando elas se movimentam?

3. O território brasileiro localiza-se sobre qual placa tectônica?



4. Por que os eventos relacionados aos movimentos das placas são pouco frequentes no Brasil?

Conexões

O que os historiadores do futuro escreverão sobre a era em que nós, seres humanos, vivemos? O que o futuro reserva para o planeta Terra? Como protegê-lo?

O texto a seguir discute essas e outras questões que têm a ver com as atitudes e as escolhas de todos nós. Leia-o com atenção para ampliar o que você aprendeu no decorrer deste capítulo.

Futuro do planeta Terra

Quando os historiadores do futuro escreverem sobre essa era, falarão da Era dos Combustíveis Fósseis e como ela terminou. Caso sejamos idiotas, a história que contarão vai tratar de conflitos, guerras e caos, algo muito parecido com o fim do Império Romano. Caso sejamos espertos, a história narrará como chegamos a uma transição incrível para formas sustentáveis de energia. Apesar do que dizem alguns, existe uma vasta fonte de energia solar, eólica e outras formas de energia eficiente e ecológica que permitirão que continuemos a busca da humanidade se ajustarmos nosso estilo de vida para viver de maneira sustentável. Caso sejamos mesmo espertos, os historiadores também escreverão sobre a grande transição para o cultivo orgânico, acompanhada de um aumento na produção e de uma transição para a química “verde”, que dará fim à presença cada vez maior de substâncias químicas tóxicas em nossos corpos e na natureza. Também falarão da transição para formas sustentáveis de gerenciamento das matas, que acabará com o saque e a pilhagem terríveis das florestas do mundo que marcaram o século XX. Essas afirmações são escolhas que nos cabem.

Durante os anos 1700, muitos [religiosos] [...] ponderaram sobre quão horrível era a escravidão. Em 1783, em Londres, eles lançaram uma campanha formal para colocar um fim a ela. Em 1792, a Dinamarca aboliu a escravidão, seguida da França, em 1794, da Grã-Bretanha, em 1834, e dos Estados Unidos, em 1865. Margaret Mead, grande antropóloga americana, afirmou certa vez: “nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos possa mudar o mundo. Aliás, é a única coisa que conseguiu”. Como seres humanos, podemos escolher fazer a diferença. Podemos escolher amar e proteger nossa frágil Terra.

FIENNES, Ranulph. Terra frágil: o que está acontecendo com o nosso planeta? São Paulo: Senac, 2009. p. 269.

Pulsar Imagens/Andre Dib

Em 2015, a energia eólica representava 3% da matriz energética do Brasil. Na foto, parque eólico em Trairi (CE), 2015.

Responda no caderno

1. Como o autor do texto se refere à era em que vivemos?

2. Segundo o autor, os historiadores do futuro poderão escrever sobre a era em que vivemos de duas formas diferentes. Quais são essas formas?

3. Além da utilização de formas sustentáveis de energia, que outras atitudes positivas sobre o momento atual poderão ser contadas pelos historiadores do futuro?

4. Na visão do autor, o que é necessário para proteger nossa frágil Terra?

Responda no caderno



1. Neste capítulo, muitos termos novos relacionados à Geografia e que são de outras áreas da ciência, como a Geologia, foram introduzidos. Vamos organizá-los e pesquisar um pouco mais sobre seus significados para compreender melhor o conteúdo e facilitar seu estudo? Para isso, vamos montar um glossário com os termos. Siga o passo a passo:

▸ Retome o conteúdo do capítulo e anote no caderno todos os termos cujo significado você quer aprofundar.

▸ Organize a lista em ordem alfabética.


Procure o significado dos termos em enciclopédias, publicações científicas e livros relacionados à Geografia, à Geologia e à Geofísica. Outra ferramenta muito útil para pesquisa é a internet. Porém acesse sempre sites confiáveis, por exemplo, de institutos geológicos. Uma página que contém um glossário interessante é a do Serviço Geológico do Paraná:
conteudo=R> (acesso em: 23 ago. 2015).


Por fim, reúna-se com quatro colegas e montem o glossário conjuntamente. Se acharem necessário, incluam imagens para que fique mais didático e completo.




Plástico forma novas rochas na natureza e muda registro geológico da Terra

Lixo plástico derretido em praias, misturado a sedimentos, fragmentos de lava basáltica e detritos orgânicos, como conchas, é capaz de produzir um novo tipo de material rochoso [...].

O novo material, apelidado de plastiglomerate, permanecerá para sempre no registro rochoso da Terra e no futuro pode servir como marco geológico do impacto da humanidade no planeta, afirmam pesquisadores.

Lixo plástico é um problema mundial que afeta hidrovias, mares e oceanos, de acordo com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, organização internacional que trabalha para proteger a vida animal e preservar o meio ambiente. Produzido pela primeira vez na década de 1950, o plástico não é degradado facilmente pela natureza e estima-se que persista no meio ambiente por centenas de milhares de anos. Detritos plásticos também são leves e, por isso, não costumam ser enterrados, tornando-se parte do registro geológico permanente.

PLÁSTICO forma novas rochas na natureza e muda registro geológico da Terra. UOL notícias, 4 jun. 2014. Disponível em:


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