Igor moreira



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na-amazonia-cresce-215-em-um-ano-segundo-o-imazon.html>. Acesso em: 3 nov. 2015.

a) De acordo com o levantamento do Imazon, quanto foi derrubado de floresta na Amazônia entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015?

b) Quais são as causas do desmatamento na Amazônia?

c) Em quais estados brasileiros o desmatamento foi maior?



3. Além da Floresta Amazônica, outros biomas, como o Cerrado, sofrem com o desmatamento. Saiba mais sobre esse assunto por meio do texto a seguir e, depois, responda às questões.
Desmatamento do Cerrado, o novo vilão ambiental do Brasil

O prestígio que a Amazônia tem no Brasil é inegável. O desmatamento da maior floresta tropical do mundo é monitorado de perto. Políticas para a região são tema nos debates eleitorais. Há fiscalização e pressão popular. Infelizmente, outros biomas não gozam do mesmo prestígio. O Cerrado é um exemplo. Enquanto o desmatamento está em queda na Amazônia, ele só cresce no Cerrado. [...]

Uma comparação entre os dados do desmatamento dos dois biomas, [...] com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Universidade Federal de Goiás (UFG), mostra que, em algum momento entre 2011 e 2012, o desmatamento do Cerrado passou o da Amazônia. Em 2012, por exemplo, a Amazônia perdeu cerca de 4 mil quilômetros quadrados de florestas. No mesmo período, o Cerrado perdeu cerca de 7 mil quilômetros quadrados [...].

O Cerrado [...] desempenha um papel crucial na questão dos recursos hídricos. É no Cerrado onde nasce grande parte dos rios que abastecem as principais cidades do país. É nesse bioma, por exemplo, onde fica a nascente do rio São Francisco, que secou neste ano [2015]. Isso sem contar que o bioma abriga a maior parte da agricultura e produção de alimentos do país. [...]

O aumento do desmate no Cerrado tem outra implicação importante para o Brasil: o aumento nas emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. [...] O desmatamento do Cerrado equivale a praticamente toda a emissão da indústria brasileira em um ano. [...]

CALIXTO, Bruno. Desmatamento do Cerrado, o novo vilão ambiental do Brasil. Época, 6 out. 2014. Blog do planeta. Disponível em: .


Acesso em: 3 nov. 2015.

a) Por que a preservação do Cerrado é importante?

b) Qual é a principal causa do desmatamento no Cerrado?

4. Agora, você e seus colegas vão fazer um cartaz sobre o desmatamento no Brasil. Reúna-se com quatro ou cinco colegas e selecionem um bioma brasileiro para pesquisar – a Floresta Amazônica, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pampa ou outro. Procurem escolher um bioma mais próximo da realidade em que vocês vivem.

Vocês devem pesquisar imagens e dados sobre o desmatamento no bioma escolhido. Também é necessário escrever um texto informativo sobre as causas do desmatamento nesse bioma.

Além disso, é interessante apresentar, no cartaz, informações sobre a importância da preservação da vegetação. Se possível, destaquem leis e iniciativas públicas ou privadas voltadas para a preservação do bioma escolhido e indiquem possíveis soluções para esse problema.

Após a realização da pesquisa, selecionem as imagens e os textos que vão fazer parte do cartaz. Com o auxílio do professor, escolham um local na escola para expor os trabalhos da turma. Depois discutam, na sala, as semelhanças e as diferenças entre os cartazes e conversem sobre as medidas que podem ser adotadas para solucionar o problema do desmatamento nos biomas brasileiros.



5. Enem (2013) Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante...

CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http://pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012.

Os elementos da paisagem descritos no texto correspondem a aspectos biogeográficos presentes na

a) composição de vegetação xerófila. d) adaptação à elevada salinidade.

b) formação de florestas latifoliadas. e) homogeneização da cobertura perenifólia.

c) transição para mata de grande porte.

Em grupo

Desmatamento, queimadas, extração de madeira, mineração, erosão... Como vocês estudaram neste capítulo, é grande o impacto das atividades humanas sobre as paisagens vegetais de todo o planeta. Mas como medir o impacto que nossos padrões de consumo causam no meio ambiente? Para começar, observem a foto abaixo.

Fotos Públicas/Agência Brasil/José Cruz

Mina de exploração de ouro em Paracatu (MG), 2015.

1. Analisem a charge a seguir e elaborem um comentário sobre ela. Incluam nesse texto o que vocês aprenderam ao ler os poemas da página 155, que mostram a relação dos Ticuna com a floresta. Ao terminar, apresentem o texto produzido ao professor e aos outros grupos.
JUNIÃO/acervo do artista

Charge publicada pelo jornal Diário do Povo (Campinas – SP), em 1o de fevereiro
de 2008.

2. Elaborem um cartão ambiental que mostre ações positivas com relação à preservação das paisagens vegetais e do ambiente natural em geral. A ideia é ajudá-los a refletir até que ponto nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos durante muitos anos. Para isso, sigam o roteiro abaixo.

1º) Ilustrem o cartão com desenhos e recortes/colagens de revistas e/ou jornais usados. Procurem reaproveitar papel, papelão e outros materiais.

2º) Escrevam mensagens a favor da preservação das florestas e do ambiente natural em geral.

3º) Combinem com o professor uma data para a apresentação dos cartões. Se possível, providenciem cópias do cartão produzido pelo grupo e enviem-nas a alunos de outras turmas e também a vizinhos e a amigos da comunidade onde moram.



3. Leiam, a seguir, breves informações sobre entidades (nacionais ou mundiais) que buscam alternativas sustentáveis. Para saber mais sobre alguma(s) delas, é possível pesquisá-la(s) na internet.

Conservation International: promove atividades que ensinam agricultores locais a melhorar o uso da terra, evitando queimadas.

Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam): trabalha com manejo florestal, em parceria com populações locais.

Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon): realiza pesquisas sobre os impactos da exploração madeireira e apresenta formas alternativas para essa atividade.

SOS Mata Atlântica: preocupa-se em preservar o que restou da Mata Atlântica.

World Wildlife Fund (WWF): incentiva políticas públicas e propõe parcerias com comunidades locais para preservar a floresta.


Em janeiro de 2015, o desmatamento concentrou no Mato Grosso (75%) e Pará (20%), com menor ocorrência em Rondônia (2%), Amazonas (1%), Tocantins (1%) e Roraima (1%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 389 quilômetros quadrados em janeiro de 2015. Em relação a janeiro de 2014, houve um aumento de 1 116%, quando a degradação florestal somou 32 quilômetros quadrados.

IMAZON. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (janeiro de 2015). Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2015.


Em debate

.

Com base no trecho acima e em seus conhecimentos, converse com seus colegas sobre a questão a seguir.



É possível conciliar consumo e preservação das florestas?
Getulio Delphim/Arquivo da editora
Fotoarena/Marcelo Cortes

3

As relações entre sociedade e natureza tendem a desequilíbrios à medida que a ocupação territorial se expande e se intensifica, demandando uma crescente utilização de recursos naturais. Esses desequilíbrios, quando de grandes dimensões, representam impactos no meio ambiente e afetam a natureza e a sociedade humana. Os fatores de ordem natural do meio ambiente sempre tiveram uma escala planetária. Agora, no atual patamar do capitalismo – a globalização –, os fatores de ordem humana também atuam em escala mundial, de maneira que todas as frações do espaço estão integradas ao que se chama


de mundo. Assim, em todos os lugares estão presentes, de algum modo, os problemas e desafios do espaço global. Daí a responsabilidade de todos na preservação do meio ambiente. Para assumir essa responsabilidade, é necessário conhecer as grandes questões ambientais do presente. O estudo dessas questões é o foco desta unidade.

Impactos ambientais



Um primeiro olhar

[...] A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem, enquanto grosseiramente podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente não existe mais. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele, todavia, é objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas. Tudo hoje se situa no campo de interesse da história, sendo, desse modo, social.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia.
São Paulo: Hucitec, 1988. p. 25.
Veículos automotores, como carros e caminhões, contribuem muito para a poluição do ar nas grandes cidades. Na foto, caminhão soltando fumaça na linha amarela, no Rio de Janeiro (RJ), em 2015.

Como a ação humana altera o meio ambiente?

Qual é o problema ambiental retratado na foto acima?

De que maneira o problema mostrado na foto pode afetar a vida das pessoas?

Que outros problemas ambientais podem interferir no cotidiano da população?

Em sua opinião, o que pode ser feito para preservar os ambientes naturais?

No lugar onde você vive, existem paisagens naturais preservadas? Por que é importante conservá-las?

8

Impactos ambientais e


globalização

Glow images/Newscom/Featurechina/Liu Tao



Vazamento de óleo no mar próximo à costa sudeste da China, na província de Fujian, em 2014.

Desde o avanço do capitalismo, a partir das Grandes Navegações e, sobretudo, após a Revolução Industrial, a natureza passou a ser vista como fonte de recursos econômicos, a ser explorada por meio de instrumentos cada vez mais sofisticados, criados pela ciência e pela tecnologia. Nesse processo, o ambiente foi, e ainda é, submetido a agressões que põem em risco o equilíbrio de todas as formas de vida no planeta.

Apenas nas últimas décadas do século XX, com o agravamento dos impactos ambientais, a sociedade passou a se mobilizar para deter os efeitos nocivos de atividades predatórias e poluentes. Com a multiplicação de organizações não governamentais que lutam pela preservação dos ambientes naturais, surgiram importantes leis de proteção ao ambiente. Algumas delas regulam a emissão de poluentes pelas indústrias; outras atribuem a estas responsabilidades em caso de acidentes ecológicos, como derramamento de óleo no mar; etc.

No âmbito internacional, a preservação do meio ambiente adquiriu grande importância: para negociar a comercialização de seus produtos e receber empréstimos, por exemplo, muitos governantes expõem dados sobre a situação da preservação ambiental nos próprios países. A assinatura de acordos internacionais que regulamentam testes nucleares, o controle das emissões de gás carbônico, entre outras medidas, revelam um jogo de forças nem sempre favorável aos países menos desenvolvidos. Assim, vemos que o desequilíbrio passa a ser também socioambiental.

Na era da globalização e dos avanços da revolução técnico-científica, tornou-se evidente o que muitos já sabiam: as questões ambientais têm dimensão mundial.

Mas, afinal, quais são os impactos ambientais que afetam praticamente o mundo todo? Qual é o peso das atividades humanas nesse cenário? Como será o futuro?

Cadê o ozônio?

O ozônio é um gás presente em toda a atmosfera, sendo encontrado principalmente na estratosfera; por essa razão, é mais conhecido como camada de ozônio. Essa camada é muito importante para a manutenção da vida no planeta, pois absorve e filtra parte da radiação ultravioleta (UV-B) emitida pelo Sol.

No entanto, existem componentes produzidos pelo ser humano que reagem com o ozônio da atmosfera e acabam por desestabilizá-lo. Assim, a camada fica mais fina, e a absorção e a filtragem da radiação ultravioleta diminuem. Dessa forma, a superfície terrestre passa a receber maiores quantidades desses raios, cujo excesso é nocivo a todas as formas de vida. Eles podem causar câncer de pele (leia mais sobre o assunto na seção Para saber mais, na próxima página) e doenças oculares, como catarata, além de danificar plantações.

O principal responsável pela destruição da camada de ozônio é o clorofluorcarbono (CFC), utilizado em aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores, aerossóis, etc.

Com o propósito de minimizar esse problema, em 1987, foi firmado o Protocolo de Montreal, um acordo de redução do uso de CFC. Este poderia ser substituído por substâncias inofensivas à camada de ozônio, como hidrofluorcarbono (HFC). Atualmente, o protocolo conta com o apoio de quase todos os países do mundo. Graças à progressiva eliminação de produtos químicos que destroem o ozônio, a frágil camada que protege a Terra está começando a se recuperar. Observe as imagens a seguir.

Recuperação da camada de ozônio

NASA

1979
1987


2006
2011

Imagens de satélite mostram o buraco
na camada de ozônio (em tons de azul) em diferentes anos.

Texto & contexto

1. Explique como se dá o processo de redução da camada de ozônio e quais são as suas consequências.

2. Cite o objetivo e os resultados do Protocolo de Montreal.

Para saber mais

Como reconhecer os sinais de câncer de pele

O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis.

Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.

No Brasil, são cerca de 190 mil novos casos todos os anos. O câncer de pele também é o de maior incidência no país. [...]

Quase todos resultam da exposição excessiva à luz ultravioleta, embora outros possam ser causados pelo homem, com bronzeamento artificial, por exemplo.

Contudo, o risco de desenvolver melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele, dobra em pessoas que costumam tomar banhos de sol frequentes. [...]

Segundo Walayat Hussain, especialista em câncer de pele do Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, “o diagnóstico precoce é a chave para a cura”.

Precaução

A melhor maneira de prevenir o melanoma é prestar atenção à pele e, especialmente, a todos os sinais, afirmam especialistas.

Confira abaixo o alfabeto para melhor decifrar o melanoma:

A para ASSIMETRIA: um sinal que, quando dividido ao meio, não parece o mesmo de ambos os lados.

B para BORDA: um sinal com bordas que são pouco definidas ou irregulares.

C para COR: alterações na cor do sinal, incluindo escurecimento, propagação de cor, perda de cor ou aparência de diferentes cores, como azul, vermelho, branco, rosa, roxo ou cinza.

D para DIÂMETRO: um sinal maior do que 1/4 de polegada (0,6 cm) de diâmetro.

E para ELEVAÇÃO: um sinal que está elevado por cima da pele e possui superfície irregular.

Outros sinais de alerta são:

Uma ferida que não cicatriza. Propagação do pigmento da borda de uma mancha até a pele. Vermelhidão ou nova inflamação além da borda. Mudança na sensação (coceira, sensibilidade ou dor). Alterações na superfície do sinal (escamação, exsudação, sangramento ou aparecimento de protuberância ou nódulo).

Especialistas dizem que às vezes é difícil constatar a diferença entre o melanoma e um sinal comum. Para Hussain, a recomendação, portanto, é que o paciente vá ao médico sempre que tiver dúvidas.

Atenção


O dermatologista britânico também deu várias dicas para prevenir o câncer de pele.

“É preciso ser ponderado com relação ao sol”, disse ele.

“Não se trata de não se expor aos raios solares, mas apenas agir com sensatez”, acrescentou.

Entre as medidas de prevenção, destacam-se:

• Evite expor-se ao sol das 11 h às 15 h.

• Use chapéu e aplique protetor solar com índice de proteção elevado.

• Aplique o creme várias vezes durante o período de exposição ao sol.

• Evite a todo custo queimar a pele.

COMO reconhecer os sinais de câncer de pele. BBC Brasil, 12 maio 2015. Disponível em:


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