O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge - INSA – é uma instituição centenária, fundada em 1899 pelo médico e humanista Dr. Ricardo Jorge (Porto, 1858 – Lisboa, 1939), como braço laboratorial do sistema de saúde português.
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge é laboratório do Estado e de referência, de interesse estratégico nacional, e tem a missão de contribuir para ganhos em saúde pública, através da investigação e desenvolvimento tecnológico, monitorização da saúde e vigilância epidemiológica, bem como de coordenar a avaliação externa da qualidade, difundir a cultura científica, fomentar a capacitação e formação e, ainda, a prestação de serviços.
Actualmente dispõe de 20 Centros que integram 71 unidades operativas (laboratórios e unidades laboratoriais) na sede em Lisboa, na delegação no Porto e no centro de estudos, em Águas de Moura - Palmela.
Os seus recursos humanos situam-se em cerca de 550 pessoas, 52% das quais com formação universitária, incluindo mais de 30 doutorados.
Para cumprir a sua missão e concretizar os seus objectivos, o INSA tem hoje como referências a legislação nacional relevante e o PNS 2004-2010 e desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D), monitorização da saúde (MS) e de prestação de serviços (PS) no âmbito de importantes áreas de intervenção técnico-científica: doenças infecciosas (DI), doenças crónico-degenerativas e genéticas (DCDG), problemas de saúde ligados ao ambiente (SAO), segurança alimentar e nutrição (SAN) e outros programas e instrumentos de observação em saúde (OPIOS).
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Inovação
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Rigor
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Credibilidade
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Tecnologia
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Segurança
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Isenção
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Conhecimento
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Competência
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Prosseguir objectivos da política científica e tecnológica adoptada pelo Governo para o sector da saúde, nomeadamente, através da promoção, realização e coordenação de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D);
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No âmbito nacional, promover, organizar e coordenar programas de avaliação externa da qualidade no sector laboratorial e assegurar o apoio técnico-normativo aos laboratórios de saúde pública;
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Promover a realização de actividades de investigação aplicada e de vigilância epidemiológica e desenvolver instrumentos de observação em saúde, no âmbito de sistemas de informação;
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Influenciar a inovação capacitando investigadores e técnicos na área da saúde, através da realização de formação pré e pós-graduada;
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Fomentar o desenvolvimento de acções de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das suas competências;
Laboratório de Estado (LE) |
Função de interesse público prosseguindo objectivos de política científica e tecnológica adoptada pelo Governo e actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (I&D), prestação de serviços, peritagens, normalização, certificação, regulamentação, difusão da cultura científica e tecnológica, entre outras.
Laboratório de Referência (LR) |
Participação numa hierarquia de laboratórios como organização de retaguarda prestando apoio laboratorial não disponível noutros laboratórios de primeira linha;
Posição de referência, padrão e metodológica como entidade responsável pela avaliação externa da qualidade;
Articulação com os Laboratórios de Saúde Pública numa rede coerente orientada pelos princípios da complementaridade (minimizar a redundância) e subsidiaridade (não fazer a nível central o que pode ser feito, com vantagem, a nível local).
Observatório Nacional de Saúde (OS) |
Recolha sistemática de dados sobre morbilidade & mortalidade e seus determinantes individuais, familiares, sociais e ambientais na população de Portugal, informando e gerando conhecimento sobre o estado de saúde de forma a contribuir com conhecimento relevante para o desenvolvimento de acções efectivas para ganhos em saúde pública.
Difusor da Cultura Científica (DCC) |
Difusão activa da cultura científica e tecnológica, mantendo actualizada a informação pública, designadamente nas redes telemáticas nos resultados da sua actividade científica e tecnológica e em projectos de investigação em curso não cobertos por reserva de confidencialidade.
Ambiente Interno
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Pontos Fortes
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Pontos Fracos
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Laboratório Nacional de Referência na área da saúde, imagem da marca “Instituto Ricardo Jorge” como marca de prestígio, de projecção científica;
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Competência técnica e científica, de reconhecida qualidade;
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Elevada qualificação dos recursos humanos ligados à área científica;
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Experiência de abertura crescente ao exterior tanto a nível nacional como internacional com cooperação em redes científicas e de vigilância epidemiológica, nacional e internacional;
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Coordenação do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade.
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Desajuste da Lei orgânica;
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Capacidade instalada ainda não totalmente optimizada;
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Inexistência de suporte formal para articulação com outras estruturas do Ministério da Saúde;
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Procedimentos internos e organizacionais não totalmente definidos;
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Burocracia dos procedimentos administrativos, provocando uma morosidade na resposta as necessidades de funcionamento e gestão;
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Défice de recursos humanos qualificados na área administrativa;
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Inadequação de algumas das instalações.
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Ambiente Externo
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Oportunidades
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Ameaças
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Existência de um contexto social que permite alargar a actuação da missão do INSA;
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Mercado pouco concorrencial ao nível da Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&D) possibilitando a expansão da sua quota;
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Potencial para diversificar os projectos financiados através de fontes externas, tendo em conta as várias áreas de investigação;
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Implementação de novas áreas de investigação, nomeadamente: proteómica e bioinformática;
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Desenvolvimento de novas linhas de capacitação científica e tecnológica. (ex: mestrados, licenciaturas ou oferta formativa).
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Redução dos fundos estruturais da União Europeia (EU), dos quais o INSA está dependente para a modernização laboratorial;
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Inadequação do actual modelo de financiamento do INSA, tendo presente a natureza essencialmente não lucrativa e de serviço público da maior parte das suas missões (I&D, vigilância epidemiológica, garantia da qualidade e actividades de referência, formação de investigadores e técnicos);
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Falta de clarificação de responsabilidades nacionais em relação à vigilância epidemiológica, vigilância nutricional e aos laboratórios de saúde pública.
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