Gestão de Recursos
Uma gestão eficiente de recursos é essencial para garantir a eficiência, aumentar a produtividade e valorizar e manter motivado o riquíssimo capital humano existente no INSA. Os recursos disponíveis e/ou necessários para o ano de 2006 serão abordados nas seguintes vertentes: recursos humanos, recursos tecnológicos e financeiros.
A estratégia de desenvolvimento dos recursos humanos estará centrada na gestão do conhecimento e no desenvolvimento profissional contínuo.
Todavia esta estratégia deverá ter em conta as orientações e consequentes decisões emergentes da Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005 (PRACE) que irá proceder à análise e avaliação das atribuições, competências, estruturas administrativas, principais procedimentos administrativos e recursos financeiros e humanos afectos a cada ministério e, na sua sequência, apresentar um relatório com as propostas de reestruturação e de racionalização de recursos humanos e de procedimentos.
Por outro lado dever-se-á, também, ter em consideração a Resolução de Conselho de Ministros Nº 198/2005, de 24 de Novembro, que veio criar um dispositivo para preparação da reforma do sistema actual dos Laboratórios do Estado centrada na análise da evolução do desempenho científico dos laboratórios do Estado e da qualificação dos seus recursos humanos, nomeadamente para fazer face aos desafios que emergem para o conhecimento de interesse público.
Pese embora este facto, para o ano de 2006 ainda não se prevêem alterações significativas na composição e estrutura dos recursos humanos da instituição.
Mantêm-se assim para o ano os recrutamentos previstos de colaborações temporárias no âmbito de projectos e/ou colaborações institucionais.
A criação do conhecimento é um processo frágil, que não se sujeita às técnicas de gestão tradicionais. A gestão do conhecimento é um campo em rápida evolução, que foi criado pela coligação de diversos outros: recursos humanos, desenvolvimento organizacional, gestão de mudanças, tecnologia da informação, gestão de marca e reputação, mensuração e avaliação de desempenho.
O processo de gestão do conhecimento deve obedecer a um método que, de forma sistemática, recolha, trate e difunda o conhecimento apreendido pela organização.
Após a identificação da informação a ser partilhada, o INSA deverá disponibilizá-la num contexto a partir do qual possa ser partilhada.
Para 2006, manteremos o objectivo da actualização do inventário do conhecimento, integrados na agenda da investigação em saúde do Plano Nacional da Saúde e que será a base de um planeamento mais detalhado para 2007.
Desenvolvimento profissional contínuo |
Em 2006, o INSA irá continuar a oferecer acções de apoio ao desenvolvimento profissional contínuo (para públicos internos e externos) em vários domínios e formatos, e destinadas a formandos com vários níveis de qualificação e objectivos de aprendizagem.
Serão, de novo, postas a concurso bolsas Ricardo Jorge de investigação científica e de aperfeiçoamento tecnológico na medida das disponibilidades financeiras existentes, como meio de recrutamento e prova de jovens investigadores em processo de doutoramento ou em pós-doutoramento.
Estão previstas para o ano de 2006 (Sede e Delegação) cerca de 35 Cursos e 4 Seminários, sendo que cada curso poderá considerar mais do que uma acção de formação. Relativamente à oferta formativa, prevêem-se para 2006 cerca de 22 acções de formação.
No âmbito do desenvolvimento tecnológico, o INSA continuará a modernizar a sua área laboratorial, considerando que o avanço tecnológico deverá ser acompanhado como uma necessidade para alcançar a missão que lhe está incumbida, assegurando também o seu papel de Laboratório de Estado e Laboratório de Referência.
Neste sentido devem ser salientados os principais equipamentos e aplicações informáticas a adquirir ou em fase de aquisição, em 2006:
• SIGALIS (Sistema Informático para a Gestão de Análises e Serviços);
• Desenvolvimento de um estudo técnico e financeiro da utilização da tecnologia de Telefonia sobre IP;
• Espectrómetro de Massa Maldi-Tof, (plataforma tecnológica a ser desenvolvida e aplicada em colaboração com os Centros de Bacteriologia, Biopatologia, Genética Humana, e Virologia). Esta tecnologia destinada à análise de biomarcadores moleculares de doenças transmissíveis e não transmissíveis, sendo considerada muito eficaz na análise de diversos tipos de biomoléculas como proteínas, ácidos nucleicos (DNA e RNA) e glúcidos, dadas as suas rapidez, fiabilidade e flexibilidade. Aquisição no âmbito do projecto “Reforço da capacidade de diagnóstico de doenças infecciosas e crónico-degenerativas”;
• Espectrómetros LC/MS/MS, equipamento que fará parte de uma nova unidade laboratorial de investigação em metodologias definitivas e de referência no Centro de Biopatologia, em cooperação com a organização dos Programas de Avaliação Externa da Qualidade. Ao INSA, enquanto laboratório de referência, compete-lhe também a validação de resultados dos laboratórios clínicos nacionais, só sendo possível com a criação da unidade referida. Será adquirido no âmbito do projecto “Desenvolvimento e implementação de uma unidade metodológica de referência como garante da qualidade do laboratório clínico”;
• Microscópio Confocal, no âmbito do projecto “Microscopia confocal para a análise de doenças genéticas”;
• Sistema GC/MS/DS com FID, no âmbito do projecto “Desenvolvimento e implementação de uma unidade metodológica de referência como garante da qualidade do laboratório clínico”;
INDICADORES DE DESEMPENHO:
1. Plano plurianual de inovação tecnológica
2. Introdução com sucesso do equipamento acima mencionado
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