Nota Introdutória
O Plano de Acção 2006, elaborado com base nas informações e comentários fornecidos pelos responsáveis das diferentes unidades operativas do INSA (centros, serviços, gabinetes e núcleos) para o cumprimento sua da Missão, constituiu um novo modelo de avaliação e produção de informação, e pretende reflectir o compromisso do labor técnico e científico de todos os profissionais do INSA.
As fichas adoptadas para o plano de 2006 foram objectivo de uma melhoria de acordo com as sugestões dos centros mantendo, todavia, uma estrutura de planeamento que permita pôr em evidência as tendências evolutivas verificadas nas várias unidades e na instituição como um todo.
Pretende-se, muito particularmente, explicitar objectiva e sinopticamente a compreensão da Missão do INSA, reflectindo no Plano a nossa opção sobre as estratégias que mais adequadamente vão ao seu encontro e das suas funções.
Por outro lado, a implementação definitiva do novo Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho para a Administração Pública – SIADAP, se bem que não adoptado a todos os grupos profissionais, obrigam a direcção a incluir, neste Plano, os Objectivos Estratégicos e Metas para 2006.
Mas apesar do empenhamento de todos os serviços, o presente plano enferma ainda da contrariedade do planeamento anual, uma vez que a aposta nos objectivos imediatistas deste tipo de planeamento traduz-se numa percepção limitada dos deveres que o INSA tem que assumir no âmbito da sua missão, e no contexto do Plano Nacional de Saúde (PNS).
Apesar de enquadrados pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, (PRACE), que prevê a redefinição organizacional de estruturas e recursos da administração central e da Resolução do Conselho de Ministros para a implementação da reforma do sistema actual dos Laboratórios do Estado, é propósito desta Direcção que o próximo Plano de Acção seja plurianual, detalhando as actividades contempladas para 2007 mas tendo como horizonte, o mesmo que o PNS, 2010, salvaguardados os aspectos organizacionais dependentes do PRACE.
Nos termos da lei orgânica foi ouvido o Conselho Técnico-Científico.
O reconhecimento a todos os Assessores, Coordenadores e Responsáveis de gabinetes, núcleos e outros sectores técnicos e administrativos pela competente colaboração na preparação deste Plano.
Uma palavra final de agradecimento especial aos membros do GPG, Dr.ª Alexandra Santos, Dr.ª Lúcia de Jesus, Dr.ª Sofia Caetano, e ao profissional Alberto Ferreira, pelos excelentes contributos na concepção, organização e edição deste Plano.
Fernando de Almeida Francisca Avillez Manuel Afonso
Director Sub-Directora Director da Delegação
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge - INSA – é uma instituição centenária, fundada em 1899 pelo médico e humanista Dr. Ricardo Jorge (Porto, 1858 – Lisboa, 1939), como braço laboratorial do sistema de saúde português.
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge é laboratório do Estado e de referência, de interesse estratégico nacional, e tem a missão de contribuir para ganhos em saúde pública, através da investigação e desenvolvimento tecnológico, monitorização da saúde e vigilância epidemiológica, bem como de coordenar a avaliação externa da qualidade, difundir a cultura científica, fomentar a capacitação e formação e, ainda, a prestação de serviços.
Actualmente dispõe de 20 Centros que integram 71 unidades operativas (laboratórios e unidades laboratoriais) na sede em Lisboa, na delegação no Porto e no centro de estudos, em Águas de Moura - Palmela.
Os seus recursos humanos situam-se em cerca de 550 pessoas, 52% das quais com formação universitária, incluindo mais de 30 doutorados.
Para cumprir a sua missão e concretizar os seus objectivos, o INSA tem hoje como referências a legislação nacional relevante e o PNS 2004-2010 e desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D), monitorização da saúde (MS) e de prestação de serviços (PS) no âmbito de importantes áreas de intervenção técnico-científica: doenças infecciosas (DI), doenças crónico-degenerativas e genéticas (DCDG), problemas de saúde ligados ao ambiente (SAO), segurança alimentar e nutrição (SAN) e outros programas e instrumentos de observação em saúde (OPIOS).
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