J. R. Ward Amante Revelado



Yüklə 1,91 Mb.
səhifə23/25
tarix01.11.2017
ölçüsü1,91 Mb.
#25546
1   ...   17   18   19   20   21   22   23   24   25

CAPÍTULO 45
Na taede seguinte, Marissa emergiu dos quartos do porão do Lugar Certo e tentou fingir que todo seu mundo não se derrubou e se queimou.

—Mastimon quer falar com você. —disse uma voz baixa.

Marissa deu a volta e viu a jovem com o gesso na perna. Forçando um sorriso, ficou agachada e se colocou de frente com o tigre de pelúcia.

—Quer?


—Sim. Diz que você não deve temê-lo, porque ele está aqui para nos proteger. E quer abraçá-la.

Marissa pegou o boneco quebrado e o aproximou de seu pescoço.

—É feroz e amável.

—Certo. E você deveria ficar com ele por agora. —A expressão da jovem era de total negociante—Tenho que ajudar a mahmen a preparar a primeira refeição.

—Cuidarei dele.

Com uma solene inclinação de cabeça a jovem partiu, batendo com suas muletas no chão.

Enquanto Marissa abraçava o tigre, pensou em como tinha sido empacotar suas poucas coisas e deixar o Pit na noite anterior. Butch tinha tentado de fazê-la mudar de opinião, mas a decisão que ele tinha tomado estava em seus olhos, assim, as palavras não tinham feito nenhuma diferença.

A realidade era, que seu amor por ele não tinha curado seu desejo mortal nem sua arriscada personalidade. E embora a separação fosse dolorosa, ficar com ele, seria inaceitável: sem outra coisa que esperar noite após noite a chamada que lhe dissesse que ele estava morto. Ou ainda mais trágico, que se tinha convertido em algo perverso.

Mas, quanto mais pensava nisso, menos confiava nele para que se mantivesse seguro. Não depois de seu intento de suicídio na clínica. E a regressão para a qual se alistou como voluntário. E a transição pela que tinha passado. E agora a batalha… e consumação dos lesser. Sim, os resultados até agora tinham sido favoráveis, mas a tendência não era boa, tudo o que via era um padrão consistente de abuso, pelo que sabia, cedo ou tarde ia se machucar seriamente.

Amava-o muito para vê-lo se matar.

Quando as lágrimas chegaram a seus olhos, enxugou-as e ficou com o olhar perdido. Ao fim de um momento, sentiu uma espécie de vacilante pensamento, como um eco, estender-se pelo fundo de sua mente. De qualquer maneira se desvaneceu rapidamente.

Obrigando-se a ficar de pé, desorientou-se momentaneamente. Literalmente não podia recordar o que fazia ou por que estava no vestíbulo. No fim, dirigiu-se de volta para seu escritório porque sempre havia algo por fazer, esperando-a ali.


Uma coisa boa de ter sido um policialcial era que nunca perdia seu radar de idiotas.

Butch fez uma pausa no beco ao lado do ZeroSum. Mais abaixo da rua, rondando pela saída de emergência do clube, estava o cara com pinta de Euro-lixo, menino loiro que tinha feito um escândalo com a garçonete na semana aconteceda. Ao seu lado estava um dos musculosos e os dois fumavam cigarros.

Embora não tivesse muito sentido que fumassem aqui fora no frio.

Butch ficou atrás, vigiando. O que é obvio lhe deu tempo para pensar, coisa fodida, como sempre. Quando tinha tempo, tudo o que podia ver era Marissa subindo no Mercedes S600 do Fritz e desaparecendo através dos portões.

Com uma maldição, Butch esfregou o centro do peito e esperou como o demônio encontrar um lesser. Precisava lutar contra algo para eliminar esta permanente dor. Como agora.

Desde o Trade Street, um carro virou no beco e se aproximou rapidamente. Passou voando e se deteve abruptamente na porta lateral do clube, o Infiniti negro tinha bastante cromo para o qualificar de “bola de discoteca”. E o que parece, o pequeno idiota loiro se aproximou com passo tranqüilo e saudou como se fosse um encontro arrumado.

Enquanto o menino e o condutor batiam mandíbulas e se davam a mão, Butch não podia saber exatamente o que faziam, mas estava malditamente certo de que não comparavam receitas de bolachas doces.

Quando o Infiniti deu a volta, Butch saiu das sombras, acreditando que havia uma forma de saber se sua intuição era correta: Perguntar e ver que lhe respondiam.

—Me diga, não vai distribuir essa merda aí dentro, certo? O Reverendo odeia os independentes.

O pequeno tipo loiro se virou, completamente zangado.

—Quem caralho é...? —suas palavras se cortaram—Espera, vi você antes… mas…

—Sim, reconstruí meu chassi. Ando melhor agora. muito melhor. Então, que esta...? —Butch congelou enquanto sentia que seus instintos disparavam.

Lesser. Perto. Merda.

—Meninos —disse serenamente—Precisam sair correndo agora. E não podem voltar por essa porta.

A atitude do idiota tornou de novo a irritá-lo.

—Quem pensa que é?

—Confia em mim nisto e se ponha a correr. Agora!

—Vai a merda, podemos passar aqui toda a noite se nós… —o punk congelou, logo empalideceu quando uma doce fragrância flutuou do carro até eles como a brisa—OH, Meu deus!

Hmmm, assim que o pequeno idiota loiro era um pre-transformado, não humano.

—Genial! Como disse, despeçam-se, meninos.

O par fugiu, mas não foram suficientemente rápidos: Um trio de lessers apareceu no final do beco, bloqueando seu caminho.

Genial! Fabuloso!.

Butch ativou seu novo relógio de pulso, emitindo um sinal e coordenadas. Em alguns momentos, V e Rhage se materializaram a seu lado.

—Usem a estratégia que criamos—resmungou Butch—Farei a limpeza.

Os dois assentiram enquanto os lessers se aproximavam.
Rehvenge se levantou da mesa e colocou seu casaco da Marta cibelina.

—Vou sair, Xhex. O Concílio do Princepes está reunindo-se. Vou me desmaterializar, assim não preciso do carro, e espero estar de volta em uma hora. Mas antes de que me vá, qual é o estado dessa nova sobre dosagem?

—Está em urgência de São Francis. Provavelmente sobreviverá.

—E esse distribuidor vagabundo?

Xhex abriu sua porta para ele, como se o animasse a sair.

—Ainda não o encontraram.

Rehv amaldiçoou, tratou de alcançar sua bengala, e se aproximou dela.

—Não estou muito contente com esta situação.

—Não me diga! —resmungou—E eu que pensava que estava deprimido por isso.

Cravou-lhe um olhar duro.

—Não me enche.

—Não o faço, chefe —respondeu bruscamente—. Estamos fazendo tudo o que podemos. Pensa que eu gosto de chamar o 911 para estes tolos?

Respirou fundo e tratou de acalmar seu temperamento. Homem, tinha sido uma semana péssima no clube. Os dois estavam com a paciência curta, e o resto do pessoal do ZeroSum estava a ponto de pendurar-se no quarto do banheiro pela tensão que reinava.

—Sinto muito. —disse—Estou cansado.

Ela se passou uma mão sobre o corte de cabelo masculino.

—Sim… eu, também.

—O que acontece com você ?

Não esperava que respondesse. Mas o fez.

—Ouviu falar desse humano? O'Neal?

—Sim. Um de nós. Quem teria pensado, huh. —Rehv ainda tinha que ver o cara de perto e em pessoa, mas Vishous tinha ligado com as notícias sobre o milagre que tinha ocorrido.

Rehv honestamente desejava o melhor ao policialcial. Gostava desse homem… e, homem bocudo. Mas também era muito consciente de que seus dias de alimentação com Marissa tinham chegado a seu fim e também qualquer esperança de emparelhamento com ela. Essa merda fedia, realmente o fazia, entretanto vincular-se com ela teria sido uma idéia realmente má.

—É certo isso? —Perguntou Xhex—A respeito dele e Marissa?

—Certo, já não é um homem livre.

Uma expressão estranha se filtrou através dos traços do Xhex… tristeza? Sim, parecia.

Franziu o cenho.

—Não sabia que estava interessada nele.

Instantaneamente, recompôs-se; com olhos severos; o rosto não mostrando mais que uma expressão dura.

—Somente porque eu gostei de ter sexo com ele, não significa que o queira como companheiro.

—Bem, claro. O que seja.

Seu lábio superior revelou suas presas.

—Pareço do tipo que precisa de um homem?

—Não, e dou graças a Deus. A idéia de que se abrande viola a ordem natural do mundo. Além disso, é a única com a qual posso me alimentar, assim que preciso de você sem compromissos —Passou por seu lado—Verei você em duas horas, no máximo.

—Rehvenge —quando a olhou, ela disse—, preciso de você solteiro, também.

Seus olhares ficaram presos. Meu Deus, eram realmente um par. Dois mentirosos vivendo entre normais… duas serpentes entre a erva.

—Não se preocupe —murmurou—Nunca vou tomar uma shellan. Marissa foi… um sabor que quis provar. Nunca teria dado certo a longo prazo.

Depois de Xhex inclinar a cabeça, como se tivessem selado um trato, Rehv saiu.

Enquanto passava em meio da seção VIP, aproximou-se das sombras. Não gostava de ver-se com o bengala, e se tinha que usá-lo, queria que as pessoas pensassem que era uma coisa de vaidade, assim fazia um esforço por não confiar em excesso. O que era um pouco perigoso considerando sua falta de equilíbrio.

Chegou à porta lateral, operou alguma magia com a mente sobre o sistema de alarme e logo soltou a barra. Saiu andando, pensando em...

Cristo santo! Havia uma maldita confusão no beco. Lessers. Irmãos. Dois civis se encolhiam e estremeciam no meio. E o grande, Butch O'Neal.

Quando a porta se fechou atrás do Rehv, acertou sua postura e se perguntou porque infernos as câmeras de segurança não... —OH! o mhis. —Estavam rodeados de mhis—Um bonito toque.

Permanecendo de lado, observou a briga, escutando os ruídos surdos de corpos batendo em corpos, ouvindo os grunhidos e o entrechocar de metal, cheirando o suor e o sangue de sua raça mesclando-se com o aroma de talco para bebê dos assassinos.

Maldição, queria lutar, também. E não podia ver porque não devia.

Quando um lesser tropeçou em seu caminho, apanhou o bastardo, esmagou-o de um golpe contra os tijolos, e sorriu para um par de olhos pálidos. Tinha passado muito tempo desde que Rehv tinha matado algo e a parte oculta de si mesmo sentia falta da experiência. Desejava-a ardentemente. Homem, o mal nele desejava apagar uma vida.

E ele ia alimentar a sua besta. Aqui mesmo. Agora mesmo.

Apesar da dopamina de seu sistema, as habilidades Symphath de Rehv prevaleceram, aumentando o pico de sua agressão, impregnando sua visão de vermelho. Deixando descoberta suas presas com um sorriso, cedeu a sua metade sinistra com o prazer eufórico de um viciado longamente privado.

Com mãos invisíveis, fez um túnel através do cérebro do lesser, farejou, e acionou toda classe de memórias divertidas. Era como tampas que se abriam de repente com o pequeno som explosivo das garrafas de soda, e o que borbulhava ia debilitando a sua presa, deixando o lesser tão mal que ficou indefeso. Deus! Tal feiúra dentro da cabeça do bastardo, este assassino em particular tinha tido uma veia realmente sádica, e enquanto cada uma de suas sujas façanhas e sujos abusos alagaram sua mente começou a gritar, dando-se tapas nas orelhas e caindo no chão.

Rehv subiu seu bengala e n tirou sua parte exterior, revelando um longo e letal aço, a espada era vermelha como sua vista em duas dimensões. Mas quando se preparou para apunhalar, Butch agarrou seu braço.

—Aqui é onde entro.

Rehv deu uma olhada ao tipo.

—Foda-se, esta é minha presa.

—Não, não é.

Butch se ajoelhou ao lado do lesser e...

Rehv manteve sua boca fechada e ficou olhando com fascinação como Butch se inclinou e começou a chupar algo do assassino. Exceto não houve tempo para desfrutar do episódio do Twilight Zone. Outro lesser se encaminhou à caça do Butch, e Rehv teve que saltar para trás quando Rhage caiu sobre ele.

Rehv ouviu mais ruído de passos e encontrou com outro lesser. Bem. Este era dele, pensou com um duro sorriso.

AH, homem! Os symphaths gostavam de brigar, realmente gostavam. E ele não era uma exceção a sua natureza.
O Sr. X entrou no beco onde a briga estava se desenvolvendo. Embora não pudesse ver nem ouvir nada, sentia o amortecimento ao redor da cena, assim sabia que este era o lugar correto.

Van amaldiçoou atrás dele.

—Que diabos é isto? Posso sentir a briga

—Estamos a ponto de penetrar no mhis. Se prepare.

Os dois correram e bateram no que sentiram como um muro de água fria. Quando atravessaram a barreira, a briga se revelou: Dois Irmãos. Seis assassinos. Um par de civis assustados. Um homem muito grande com um casaco de peles comprindo-o até o chão… e Butch O'Neal.

O antigo policialcial estava levantando do chão, luzindo doente como um cão e positivamente brilhante com o rastro do professor. Enquanto o Sr. X encontrava os olhos de O'Neal, o Fore-lesser se deteve de súbito, ultrapassado por uma sensação de reconhecimento.

E ironia das ironias, nesse mesmo instante quando a conexão aparecia, nesse momento preciso quando houve uma mudança de reconhecimento, O Omega chamou do outro lado.

Coincidência?O que importava. O Sr. X afastou o chamado, ignorando a coceira em sua pele.

—Van —disse brandamente—é hora de que mostre suas habilidades. Vá e traga O'Neal.

—Já estava na hora, maldição. Van se girou ao redor do vampiro recém-nascido, e os dois ficaram em guarda para brigar, girando à maneira dos lutadores. Ao menos até que Van se congelou, transformando-se em nada mais que uma estátua que respirava.

Porque o Sr. X o tinha deixado assim.

Homem, teve que sorrir quando percebeu a expressão aterrorizada no rosto de Van. Sim, perder o controle de todos seus o músculos certamente podia enlouquecer uma pessoa, certo?

E O'Neal estava igualmente surpreso. Aproximou-se com cuidado, cauteloso mas obviamente decidido a aproveitar o congelamento que o Sr. X estava impondo a seu subordinado. O assalto ocorreu depressa. Com um rápido movimento, O'Neal pôs seu braço ao redor do pescoço de Van, atirou-se em cima dele, e o abandonou no chão.

Ao Sr. X não importava uma merda sacrificar um membro ativo como Van. Precisava saber o que acontecia quando… merda!

O'Neal tinha aberto sua boca e inspirava e… Van Dean foi simplesmente sugado, absorvido, tragado, possuído. Até virar pó.

O alívio alagou o Sr. X. Sim… sim, a profecia se cumpria. A profecia tinha sido realizada na pele de um irlandês que tinha sido convertido. Obrigada, meu Deus.

O Sr. X deu um passo hesitante, desesperado, para frente. Agora… agora teria a paz que procurava, sua escapatória, sua liberdade assegurada. Ou'Neal era o eleito.

Mas o Sr. X foi repentinamente interceptado por um Irmão que usava um cavanhaque e tatuagens no rosto. O grande bastardo saiu de parte nenhuma como uma rocha, batendo tão forte em X que fez com que suas pernas se dobrassem. Começaram a brigar, mas X se sentiu aterrorizado de ser apunhalado em vez de consumido por O'Neal. Por isso quando outro assassino se precipitou na luta e agarrou o Irmão, o Sr. X se libertou e desapareceu em um canto.

O chamado do Omega era uma demanda estridente agora, um terrível rugido através da carne do Sr. X, mas não respondia. Ia morrer esta noite. Mas só que, da forma correta.

Butch levantou a cabeça do monte de cinzas que formava sua última vítima e começou a ter horríveis náuseas que encheram seu peito. Seu corpo se sentia como quando despertou na clínica, fazia muito tempo. Poluído. Manchado. Sujo além de qualquer limpeza.

Deus… o que ocorreria se tivesse tomado em excesso? O que aconteceria se houvesse chegado a um ponto sem retorno?

Quando vomitou, sentiu, embora não viu V aproximar-se. Forçando sua cabeça a levantar-se, Butch gemeu:

—Me ajude

—Já vou, trahyner. Me dê sua mão.

Quando Butch levantou sua palma com desespero, Vishous tirou sua luva e a agarrou bem forte. A energia de V, essa bela, luz branca, verteu-se pelo braço de Butch e o atravessou com uma explosão, limpando, renovando.

Unidos por suas mãos, tornaram-se outra vez em duas metades, a luz e a escuridão. O Destruidor e O Salvador. Um todo.

Butch pegou tudo, o que V tinha para dar. E quando terminou, não quis deixá-lo partir, temendo que se a conexão se quebrasse o mal voltaria de novo.

—Esta bem? —perguntou V brandamente.

—Estou. Agora.

Deus! sua voz estava rouca como o inferno por causa da inspiração. Talvez também devido à sua gratidão.

V lhe deu um puxão e pôs Butch sobre seus pés. Quando se deixou cair para trás contra a parede de tijolo do beco, descobriu que a briga tinha terminado.

—Bom trabalho para um civil —disse Rhage.

Butch olhou para a esquerda, pensando que o irmão falava com ele, mas então viu o Rehvenge. O homem lentamente estava inclinando-se e recolhendo uma capa do chão. Com um movimento elegante, pegou a espada vermelha em sua mão e a meteu em sua capa. Ah… a bengala era também uma arma.

—Obrigado —respondeu Rehv. Logo seus olhos de ametista pousaram sobre Butch.

Enquanto os dois ficavam olhando-se, Butch se deu conta de que não se viam desde a noite em que Marissa se alimentou.

—Hey! homem —disse Butch, estendendo a mão.

Rehvenge se aproximou, apoiando-se em excesso em sua bengala. Quando os dois apertaram-se as mãos, todo mundo inspirou profundamente.

—Então, policial —disse Rehv—importa-se se perguntar o que estava fazendo com esses assassinos?

Um som de choramingação cortou qualquer resposta, fazendo com que todos olhassem ao contêiner que havia em frente.

—Podem sair, meninos —disse Rhage—O lugar está limpo.

O loiro pre-transformado e seu companheiro saíram à luz. Os dois tinham aspecto de ter sido colocados em uma máquina de lavar pratos: estavam úmidos pelo suor a pesar do frio, seu cabelo e suas roupas todas desordenadas.

O rosto duro de Rehvenge registrou surpresa.

—Lash, por que não está treinando agora? Seu pai vai ter uma merda de um ataque porque esteve aqui em lugar de...

—Está tomando um descanso das aulas —resmungou Rhage secamente.

—Para distribuir drogas —adicionou Butch—Cheque em seus bolsos.

Rhage começou a procurar, e Lash estava muito horrorizado para protestar. O resultado foi um monte de dinheiro e uma quantidade de drogas tão grande como a cabeça do menino em um molho de pequenos pacotes de celofane.

Os olhos do Rehv resplandeceram com luz púrpura pela irritação.

—Me dê essa merda, Hollywood, o pó, não os verdes.

Quando Rhage entregou as coisas, Rehv abriu um dos pacotes, chupou o dedo mindinho, e o colocou dentro. Depois o pôs na língua, fez uma careta e cuspiu. Logo apontou com sua bengala o menino.

—Já não é bem-vindo aqui.

Essa curta notícia pareceu sacudir Lash de seu estupor.

—Por que não? É um país livre.

—Acima de tudo, esta é minha casa, por isso. Em segundo lugar, não preciso de nenhuma outra razão, a porcaria dessas drogas estão poluída e estou disposto a apostar que é o responsável pelo broto de sobre dose que tivemos ultimamente. Assim como disse, já não é bem-vindo aqui. Não terei punks como você estragando meu negócio. —Rehv preencheu os bolsos do casaco e percorreu com o olhar a Rhage—O que vai fazer com ele?

—Vou levá-lo para casa.

Rehv sorriu fríamente.

—Que conveniente para todos nós.

De repente, Lash caiu com um gemido.

—Mas não vão dizer a meu pai...

—Tudo —estalou Rehvenge—. Me acredite, seu papai vai saber de tudo, Amigo.

Os joelhos do Lash se dobraram. E logo o grande cara do campus desmaiou.


Marissa entrou andando no Concílio do Princepes, sem se importar, que por uma vez todo mundo a olhasse.

Não obstante, nunca a tinham visto de calça ou com seu cabelo preso em um rabo-de-cavalo. Surpresa, surpresa.

Achou um lugar, abriu sua pasta completamente nova, e começou a estudar aplicações para monitores da casa. Embora… na realidade não visse nada. Estava exausta, não só pelo trabalho ou pela tensão nervosa mas sim porque realmente teria que alimentar-se. Logo.

OH, Meu Deus! A idéia a fez adoecer de tristeza, e se afundou em pensamentos sobre Butch. Quando imaginou, o eco persistente, nebuloso na parte traseira de sua cabeça retornou. A coisa era como um sino repicando, recordando… o que?

Uma mão aterrissou sobre seu ombro. Enquanto saltava, Rehv se sentou a seu lado.

—Só sou eu —seus olhos de ametista passaram por seu rosto e seu cabelo.

— É bom ver você.

—A você também —sorriu um pouco, logo afastou o olhar, perguntando-se se teria que voltar a usar sua veia. Ah… infernos. É obvio que o faria.

—O que acontece, tahlly? Está bem? —perguntou-lhe sinceramente.

A pergunta era tão casual, que teve a estranha sensação de que sabia exatamente quão contrariada estava e de alguma forma sabia a causa. Por algum motivo sempre a tinha lido muito bem.

Quando abriu a boca, o maço do leahdyre do Concílio bateu sua lustrosa mesa.

—Eu gostaria de começar a reunião.

As vozes na biblioteca pararam rapidamente, e Rehv se recostou em sua cadeira, com uma expressão aborrecida impregnando seu duro rosto. Com mãos elegantes, energéticas, pegou seu casaco de Marta cibelina ao redor de suas pernas, cobrindo-se como se a quarto estivesse a 30º abaixo de zero, em lugar de refrescantes 21ºC.

Marissa fechou sua pasta e se arrumou, dando-se conta de que tinha assumido uma postura similar a dele, mas sem toda a pelagem. Bom céu, pensou. Como tinha mudado. Uma vez ela tinha estado aterrorizada por estes vampiros. Completamente intimidada. Agora, quando olhava a seu redor, às fêmeas esquisitamente vestidas e aos varões vestidos com roupas de grife, estava somente… aborrecida por tudo. Esta noite, a glymera e o Concílio do Princepes não pareciam mais que um antigo pesadelo social que já não pertencia a sua vida. Estava agradecido por isso.

O leahdyre sorriu e saudou com a cabeça a um doggen que deu um passo para frente. Nas mãos do criado havia uma folha de pergaminho estirado sobre uma baixela de ébano. Longas fitas de seda caiam do documento, as diversas cores refletiam cada uma das seis famílias originais. A linha da Marissa era azul claro.

O leahdyre olhou ao redor da mesa, seus olhos meticulosamente saltando por cima de Marissa.

—Agora que temos à câmara de conselheiros completa, eu gostaria de tratar da primeira ordem do dia, essa ordem concerne à recomendação do Rei a respeito da sehclusion obrigatória de todas as fêmeas não apareadas. Primeiro, segundo as regras de procedimento, daremos permissão para comentário aos membros não votantes que há nesta sala.

Houve um assentimento rápido de todo o mundo… exceto de Rehvenge. Que deixou muito claro como se sentia.

Na próxima pausa a seu rechaço da moção, Marissa podia sentir o olhar fixo de Havers nela. Manteve a boca fechada.

—Bem feito, Câmara de conselheiros —disse o leahdyre—Agora chamarei os seis princeps votantes.

Quando cada nome foi lido, os princeps correspondentes se levantaram, deram seu consentimento em nome da delineia de sangue, que ele ou ela representavam, e fixaram a marca do anel da família no pergaminho. Isto ocorreu sem falhas cinco vezes. E logo foi dito o último nome.

—Havers, filho de sangue de Wallen, neto de sangue de…

Quando seu irmão se levantou da cadeira, Marissa tamborilou seus nódulos sobre a mesa. Todos os olhos se fixaram nela.

—Nome equivocado.

Os olhos do leahdyre aumentaram tanto que esteve realmente certa de poderia ver detrás de si mesmo. E estava tão consternado por sua interrupção, que ficou sem fala enquanto ela sorria um pouco e percorreu com o olhar Havers.

—Pode sentar-se, doutor —disse.

—Desculpe-me —gaguejou o leahdyre.

Marissa ficou de pé.

—Passou muito tempo desde que tínhamos feito uma destas votações... desde antes da morte do pai de Wrath —se inclinou apoiando suas mãos, enquanto deixava o rosto do leahdyre a seu nível.

—E naquele tempo, séculos atrás, meu pai vivia e dava o voto de nossa família. Por isso obviamente estão confusos.

O leahdyre olhou a Havers com pânico.

—Possivelmente você poderia informar a sua irmã de que esta foi de ordem...

Marissa o interrompeu.

—Não sou sua irmã mais, ou isso foi o que me disse. Embora acredite que todos estamos de acordo em que a linhagem de sangue é imutável. Como o é a ordem de nascimento —sorriu serenamente—Ocorre que nasci onze anos antes de Havers. O que me faz mais velha que ele. O que significa que pode sentar-se porque como o membro sobrevivente mais velho de minha família, a emissão do voto de nossa ascendência é minha. Ou não... E neste caso, é definitivamente… não.

O caos se manifestou. Um pandemoniuo absoluto.

Em meio do qual, Rehv riu e bateu ruidosamente sua mão.

—Maldição, garota. Está sobre a merda.

Marissa obteve muito pouca satisfação no jogo de poder, sentindo-se mais aliviada que qualquer outra coisa. A votação tinha que ser unânime ou esse movimento estúpido não ia a nenhuma parte. E graças a ela, esse era um grande “a nenhuma parte”.

—OH, meu Deus! —disse alguém.

Como se um esgoto se abrisse no centro do chão, todo o ruído foi drenado fora da sala. Marissa se voltou.

Rhage estava na porta da biblioteca agarrando um homem na pré-transição pelo pescoço. Atrás dele estavam Vishous… e Butch.


Yüklə 1,91 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   17   18   19   20   21   22   23   24   25




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin