tividades inteiras ou de indivíduos isolados. Daqui o inte-
resse existente pelos sistemas mitológicos e religiosos,
assim como também pelo tipo de literatura que pode as-
pirar a ser modelo do mundo (Dostoiévski, Blok, Vladímir
Soloviev, Rilke, Pasternak, Mandelchtam, Ionesco).
É perfeitamente compreensível que os estudiosos pres-
tem a sua atenção aos problemas da descrição semiótica
e às tarefas, com ela relacionadas, duma análise do vínculo
entre sujeito e objecto da descrição ~3°~. Propõem-se diver-
sos métodos de interpretação semântica dos textos, e aqui
. as ideias de A. M. Piatigorskü sobre a ordem do texto como
T
260 Ensaios de Semiótica Soviética
consequência das relações entre o sujeito e o texto ~31)
podem ser sumamente frutuosas, sobretudo no estudo dal-
guns géneros da literatura contemporânea (discurso directo
impróprio).
Os problemas da interpretação semântica unem-se aos
problemas da subdivisão dos textos a nível sintagmático
e da determinação das unidades correspondentes a nível
paradigmático ~32).
Tudo isto foi discutido nas sessões da primeira escola
de Verão, organizada graças à energia do professor Iú. M.
Lótman. Uma vez que na Universidade de Tártu as inves-
tigações semióticas se encontram centradas na disciplina
de literatura russa, por ele dirigida, é natural que os pro-
blemas do estudo semiótico dos textos artísticos tenham
sido também objecto de discussão. Por um lado, demons-
trou-se que muitos métodos de análise de texto, elaborados
pela mitologia e folclore estruturais, podem ser úteis para
estudar a estrutura dos textos poéticos; por outro lado, tor-
nou-se evidente que a perspectiva semiótica entendida su-
perficialmente apenas pode desacreditar a ideia duma aná-
lise estrutural.
Na comunicação de I. I. Rezvin, na primeira escola de
Verão, sublinhou-se uma vez mais a importância que tem o
construir um mecanismo rigoroso de investigações semió-
ticas. O traço característico das investigações semióticas
é o seu carácter explícito, a verificabilidade das conclu-
sões. O emprego de conceitos da teoria dos signos para
mudar o nome a objectos tradicionais é pouco fecundo.
Já nas sessões da primeira escola de Verão foi apre-
sentada toda uma série de comunicações que comprova-
vam que o método estrutural e semiótico oferece dados
essenciais sobre a organização da obra de arte, que, de
contrário, seriam inaceSsíveis ~33).
Na primeira escola de Verão discutiram-se também os
problemas referentes à organização dos sistemas simples:
T. V. Civ'ian ~34) elaborou uma linguagem formal para a
transcrição de algumas situações de etiqueta; B. F. Ego-
rov ~35) comparou as combinações de cartas na cartomancia
com a formação do enredo.
Naturalmente, a conferência não podia esquecer a pro-
blemática geral ligada à interpretação daquilo que há de
específico na mitologia como meio de modelização do
mundo ~36). Ocupam um lugar importante as investigações
Prática de Análise: Leituras Semióticas 261
de G. A. Lesskis sobre as diferenças formais entre prosa
científica e prosa literária ~3~~, e de E. V. Paduceva sobre a
estrutura do parágrafo ~38~, o que demonstra que também
na linguística é muito válido o método especificamente se-
miótico, sobretudo no estudo da estrutura das enunciaçôes
mais amplas da proposição.
Após a primeira escola de Kããriku, o método semió-
tico foi plena e geralmente aceite. Por isso, não é possível
enumerar os trabalhos em que se encontra perspectivada
a problemática semiótica. Assim falar-se-á mais à frente
apenas dos trabalhos do citado grupo de estudiosos e a
nossa resenha será necessariamente muito rápida.
O estado das investigaçôes semióticas e a sua orienta-
ção essencial na actualidade correspondem mais ou menos
ao que se discutiu nas sessões da segunda e terceira esco-
las de Verão de Kããriku ~39~. O estado geral do estudo dos
sistemas secundários de modelização prosseguiu o seu de-
senvolvimento assentando na investigação dos momentos
básicos mais essenciais da estrutura do mundo, reflectidos
nos sistemas indicados, assim como sobre a base de uma
pormenorizada atenção dirigida para a posição do investiga-
dor relativamente ao objecto por ele descrito e ao mundo.
Deste modo, aumentou a atenção dada aos problemas
da estrutura do mundo; esta atenção manifesta-se nos tra-
balhos de Iú. M. Lótman sobre a tipologia da cultura ~^°~
(assim como na comunicação de Iú. Ia. Glazov) ~4'~. Os tra-
balhos de Lótman seguem de maneira muito actual a rica
tradição culturológica da ciência russa, introduzindo um
aspecto novo, o semiótico, no estudo das culturas (a rela-
ção com o signo) e demonstrando ao mesmo tempo a ne-
cessidade de incluir também as culturas extra-europeias
no âmbito da investigação.
As investigações sobre as coordenadas fundamentais
do mundo que se reflectem também na estrutura dos tex-
tos são uma das possíveis formas de interpretar semioti-
camente os problemas da cultura e do texto. Além do tra-
balho de Lótman citado na nota 40 sobre o problema do
princípio e do f im, é preciso recordar aqui os artigos de
S. Iu. I~Iekliudov ~4z~ e de Z. G. Mink ~43~, que tratam sobre
diversos materiais do folclore e da lírica filosófica, respec-
tivamente da função do espaço e tempo nos sistemas se-
mântico e axiológico do enredo.
Prática de Análise: Leituras Semióticas 263
crição formalizada do mito do ritual ~~9>, estreitamente li-
gados à análise do enredo da fábula ~5°>. Dedicou-se uma
sessão especial à discussão dos métodos da transcrição
formalizada. Enunciaram-se várias opiniões relativamente
à escolha desta ou daquela transcrição (predicativa, de ma-
triz, etc.). hIas suas intervenções na deliberação, Jákobson
sublinhou que o problema da transcrição formalizada das
sucessões de enredo ou de outras sucessões compositivas
desemboca no problema da análise linguística das princi-
pais componentes da proposição. Seja qual for a forma de
transcrição escolhida, operaremos com a gramática da fá-
bula enquanto género. Todo o género literário tem as
suas leis. A fábula está mais formalizada que o mito; na
fábula o predicado tem maior importância que no mito,
em que o importante é o sujeito. Por isso, talvez para a
fábula seja preferível a transcrição predicativa.
Os modelos dos textos folclóricos são examinados nas
teses de T. M. Sudnik e I. IvT. Toporova juntamente com
V. hI. Toporov (Sn.
Por último, prestou-se considerável atenção aos pro-
blemas da análise do modelo do mundo presente nos tex-
tos literários. Assinalaremos aqui, antes de mais, as rese-
nhas monográficas dos diferentes textos: o trabalho de Iú.
I. Levin ~'z> sobre a análise da polivalência rítmica do poema
de B. L. Pasternak Konec [Fim] e o nexo desta polivalên-
cia com a estrutura semântica do verso; a análise duma
composição poética de R. M. Rilke feita por B. L. Ogibe-
nin , a identificação dos traços fónicos e semânticos deste
texto em relação com os paralelos no conjunto chamânico;
o exame da estrutura semântica na poesia de O. E. Man-
delchtam Zolotistogo milda struia [O fluir do dourado mel]
realizado por D. M. Segal ~5~~; a análise dos momentos se-
mióticos do Poema Bez geroia [Poema sem herói] de A.
A. Akhmatova ~55~, efectuada por T. V. Civ'ian.
A comunicação de R. O. Jákobson sobre os versos de
Tobol'sk de Radischev pôs em realce o profundo traço de
união entre o nível gramatical na poesia e o nível semân-
tico.
O trabalho, que já aqui referimos, de Z. G. Mink e o
de O. G. Karpinskaia e de I. I. Revzin sobre as comédias
de Ionesco ~56~ examina uma organização semiótica de maio-
res estruturas literárias. IvTeste sentido, o trabalho de O. G.
Karpinskaia e de I. I. Revzin é particularmente interessante
264 Ensaios de Semiótica Soviética
para a linguística, sobretudo nas investigações semânticas,
defendendo a tese de que nas comédias de Ionesco são vio-
lados os postulados fundamentais da comunicação. Na dis-
cussão da comunicação, Jákobson assinalou que nas co-
médias de Ionesco, através do exame desta violação, se
analisa a própria essência do processo de comunicação.
Em Ionesco existem relaçôes, mas não comunicação. Ma-
terial deste tipo é particularmente interessante porque evi-
dencia a realidade que está para além da comunicação.
Em geral, a discussão sobre os modelos dos textos
poéticos exprimiu um certo progresso no estudo semiótico
das estruturas complexas em relação à primeira escola.
Na segunda conferência também se discutiram pro-
blemas semióticos de importância teórica geral. Viu-se que
os participantes na escola de Verão dão preferência ao
método empírico, e não ao descobrimento da analogia nos
objectos entre a semiótica e as demais ciências humanísti-
cas. V. V. Ivanóv sublinhou que o conceito de «signo,> não
se emprega de maneira unívoca. Na arte utilizam-se signos
de um tipo que não é utilizado na linguagem habitual em
que a palavra em si se pode considerar um signo elemen-
tar. Diferentemente, na arte podem apresentar-se como
signo elementar inclusivamente formações complexas. E
se depois se verifica que o signo é só uma obra, então este,
por princípio, é único. É lógico, advertia V. V. Ivanóv, na
sua intervenção, descrever o signo como função que pôe
em correlação entre si os diferentes níveis da linguagem.
O signo põe em correlação os elementos do nível mais alto
(semântico) com os elementos do nível mais baixo (fónico).
Entre eles podem situar-se vários níveis intermédios. As
expressões «plano de expressão» e «plano de conteúdo» in-
dicam precisamente estes dois aspectos. Por isso, na fase
de desenvolvimento actual da semiótica é mais oportuno
procurar analogias empíricas que construir esquemas
apriorísticos.
No final da escola de Verão de Ká~riku, em princípios
de 1957, saíram as respectivas colecções publicadas pelo
sector de tipologia estrutural. Na colecção Lingvisticheskie
issledovanüa po Obschei i slavianskoi tipologü [Investiga-
ções linguísticas de tipologia geral e eslava] encontra-se o
artigo de Nikolaeva e Uspenskü «Iazykozmanie i paraling-
vistika» [Linguística e paralinguística] ~5'~, que ilustra este
problema, com o qual ainda não nos tínhamos defrontado.
Prática de Análise: Leituras Semióticas 265
Este artigo pode ser útil na análise da «semiótica natural»
de género diferente. A mesma colecção pertencem os traba-
lhos de Lesskis e de Sevbo, dedicados à análise linguística
dos principais enunciados da proposição ~58~. hIa colecção
Strukturnaia tipologüa jaZykov [Tipologia estrutural das
linguagens] encontra-se publicado o artigo de Levin ~59~, em
que se propóe um método de descrição do conteúdo dos
ciclos poéticos (Sestra moia zizn' [A minha irmã vida] de
B. L. Pasternak e Kamen' [Pedra] de O. E. Mandelchtam,
baseado na recompilação de listas de frequência das clas-
ses de palavras. O método mostrou ser bastante eficaz e
~ontinua-se o trabalho neste sentido.
Depois de escrito este artigo celebrou-se a terceira es-
cola de Verão de Kããriku; infelizmente não podemos refe-
rir aqui os seus trabalhos; de qualquer forma há que ad-
vertir que, nos seus traços essenciais, se mantém a orien-
tação das duas primeiras escolas de Verão.
Notas
(1) [Veja-se também o artigo «The Fourth Summer School on Se-
condary Modeling Systems Tártu 17-24 August 1970», de O. G.
Rezvina, Semiotica, 6, 1972. (N. T.)]
(2) Veja-se a história da semiótica, onde esta ciência surge como
parte da filosofia (A. Hamilton, Ch. Peirce).
(3) O sootnocheniz sinkhronnogo analiza i istoricheskogo izuchenüa
iazykov, Moscovo, 1960.
(4) Ibid., p. 83.
(5) Posteriormente, estes trabalhos foram publicados de maneira
ampliada e elaborada na colecção Lingvisticheskie issledovanüa po
machinnamu perevodu. Soobchenüa otdela mekhanizacü i avto-
matizacü informacionnych rabot VINITI, Moscovo, 1961, fasc. 2,
sob os títulos «Lingvistika kak teorüa otnochenü mezdu jazykovymi
sistemami i eie sovremennye pratichese prilo~enüa» e «K issledo-
vani iu otnochenü kodami raznych rangov>,.
(6) V. V. Ivanóv, «Lingvistika kak teorüa...», loc. cit., p. 13.
(7) Tezi~y konferencü po machinnomu perevodu (IS-21 maia 195&
g.), Moscovo, 1958.
266 Ensaios de Semiótica Soviética
(8) V V. Ivanóv «Lingvistichesie voprosy stichotvornoge perevoda»,
em Machinnye perevod. Trudy Inst:tuta tocnoi mekharaki i vycis
litmoi tekhniki Akademü Nauk SSS, Moscovo, 1961, fasc. 2, pp. 369-
-395.
(9) V. N. Toporov, «Zametki o buddüskom iskusstve v sviazi s vo-
prosom o semiotike osmologicheskich predstavienü, em ~~~E~~i«,~~
Trudy po znakovym sisteman 11, Tártu, 1965.
(10) Vejam-se algumas ideias-directrizes análogas sobre outro ma-
terial no volume de R. Benedict, Patterns of Culture, Cambridge,
1934.
(11) Kratkie soobchenüa T·istituta narodovo Azü Akademü Nauk
SSSR, LVII. SbornW pamiati Iú. N. Rericha, Moscovo, 1961.
(12) Veja-se um resumo pormenorizado numa nota por nós publi-
cada na colecção Strukturno-tipologicheskie issledovanüa, Moscovo,
1962, pp. 269-283.
(13) Infelizmente a comunicação de Iú V. Knorozov não foi pu-
blicada. Uma síntese das suas ideias pode ser encontrada na nota
de M. I. Burlakova (Lekomceva), publicada em Strukturno-tipolo
gicheskie issledovanüa, cit.
(14) Cf. Doklady na Konferencü po obrabotke informacci, machin-
nomu perevodu i avtomaticheskomu kteniu teksta, Moscovo, 1961,
fasc. 7 assim como o artigo homónimo na colecção Prikladanaia
lingvistika i machinnyi perevod, Kiev, 1962, pp. 76-116.
(15) O leitor pode encontrar uma informação pormenor:zada do en-
contro no artigo de I. I. Rezvin, publicado em Strukturn~-tipolo~
gicheskie issledovanüa, cit.
(16) Ibid., p. 286.
(17) Vejam-se as teses desta comunicação na colecção Simpoziunz
po strukturnomu izucenüu znakovych ststem. Tezisy dokladov, Mos-
covo, 1962, sob o tíulo «O vozmoznosti postroenüa strukturnoi poe-
tiki». [Existe uma tradução italiana desta profunda e rica comuni-
cação publicada com o título «Iz predystorü sovietskich rabot
po strukturnoi poetike>,, em Er~¡~E~~Ttkn~ Trudy po znakovym sis-
teman 111, Tártu, 1967.
(18) V. N. Toporov, «O granicakh primenenüa transformacionnogo
metoda», em Tezisy dokladov na konferencü po strukturnoi ltn-
gvistike, posviaschennoi problemam transformacionnogo metoda,
Moscovo, 1961, pp. 3-6.
(19) V N. Toporov, «K voprosu o vozmoznosti postroenüa struktur-
noi leksikologün, em Tezisy dokladov mezvuzovskoi konferencü po
primeneniu strukturnych i staticheskich meodov issledovanüa slo-
varnogo sostava jazyka, Moscovo, 1961, pp. 34-36.
Prática de Análise: Leituras Semióticas 267
(20) Veja-se a nota 17.
(21) V. V. Ivanóv e V. N. Toporov, «Ketskaia modelmira», em Sim-
pozium..., cit., pp. 99-103; «K opisanüu nekotorych ketskich semio-
ticheskich sistem», em Er~~.scwTcxri, II, cit., pp. 116-154.
(22) V. V. Ivanóv e V. N. Toporov, KK rekonstrukcü praslavians-
kogo teksta», em Slavianskoe jazykoznanie, Moscovo, 1963, pp. 88-
-159; Slavianskie jazykovye modeliruischie semioticheskie sistemy,
Moscovo, 1965.
(23) L. S. Vygotskü, Psikhologüa iskusstva, Moscovo, 1965. Veja-se
a segunda edição alargada, Moscovo, 1968.
(24) B. A. Uspenskü, «O semiotike inkusstva,>, em Simpozium...,
loc. cit., p. 125.
(25) Veja-se Simpozium..., loc. cit., pp. 132-134, assim como o artigo
com igual título em ~r~~.scwTcxrí, II, pp. 231-48; a casa editora Is-
' kusstvo tem em preparação uma obra de L. F. Zegin. Veja-se tam-
bém o artigo de B. A. Uspenskü, «K sisteme peredaci izobrazenü v
russkoi ikonopisi>,, em En~scwicxrí, II, pp. 248-58, onde são exami-
nados problemas próximos das concepções de Zegin.
(26) Veja-se o texto integral na colecção Poetics. Poetyka. Poetika,
loc. cit., pp. 277-300.
(27) Veja-se o texto integral; V. N. Toporov, «K analizu neskolkich
poeticheskich tekstov>,, em Poetics. Poetyka. Poetika, loc. cit.,
pp. 61-121.
(28) Veja-se um relato pormenorizado da primeira conferência na
nota de D. M. Segal, «Letniaia Chkola po vtoricnym modeliruius-
chim sistemamr, em Lingvisticheskie issledovanüa po obschei i sla-
' vianskoi tipologü, Moscovo, 1966, pp. 257-65. Os materiais da pri-
meira escola de Verão de Kââriku podem ser encontrados nas co-
lecçôes Programma i tezisy dokladov v letnei chkole po vtoricnym
modeliruiuschim sistemam 19-20 augusta, 1964, goda, Tártu, 1964,
' onde estão publicados os textos integrais das comunicaçôes lidas,
assim como alguns materiais suplementares. Os trabalhos da se-
' gunda escola de Verão estão publicados na compilação das teses
das comunicações (Tezisy dokladov vo vtoroi letnei chkole po vto-
ricnym modeliruiuschim sistemam, Tártu, 1966) e em Er~¡~~cwTcxrí,
III. Os trabalhos da terceira escola de Verão foram publicados nos
livros 3 Letniaia chkola po vtoricnym modeliruiuschim sistemam.
Tezisy dokladov, Tártu, 1968, e En~.Ecwmxrí, Trudy po znakovym
sistemam IV, Tártu, 1969.
(29) Prólogo de redacção em E,~¡~scwicxrí, II, loc. cit., p. 6.
i
(30) T. Nikolaeva, «O vozmoznosti sinteza cerez analiz>,, em Pro-
gramma i tezisy, cit., pp. 5-6; A. A. Zalizniak e E. V. Paduceva, «O
;
26g Ensaios de Semiótica Soviética
sviazi lingvisticheskich opisanü s rodnym jazykom lingvista", ibid.,
pp. 7-9~ B. A. Uspenskü, «Predvaritelnye zamecanüa k personolo-
gicheskoi klassifikacü", em ~r~¡~scwicx.rí, II, cit., pp. 91-93.
(31> Veja-se A. M. Piatigorski, «Nekotorye obschie zamecanüa otno-
sitelno rassmotrenüa teksta raznovidnosti signala», em Strukturno-
-tipologicheskie issledovanüa, loc. cit.
(32) Os problemas da subdivisão sintagmática foram tratados por
A. V. Gerasimov, Principy rassmotrenüa struktury tekstov Atchar-
vavedy, Programma i tezisy cit., pp. 14-16~ T. Ia. Elizarenkova e
A. Ia. Syrkmg, «K analizu indüskogo svadebnogo gimna", em
En~EiwTckrí, II, cit., pp. 173-188; D. M. Segal «Opyt stroukturnogo
opisanüa mifa", em Er~~.EcwTcx,ri, II, cit., pp. 150-158; I. A. Tchernov,
a0 strukture russkogo liubovnogo zagorova», em E-~p.ecwTex.rí, II,
cit., pp. 159-172. Veja-se uma descrição paradigmática do sistema
em V. V. Ivanóv e V. N. Toporov, «Kopisanüu nekotorych katskich
semioticheskich sistem,>, em En~uecwTexri, II, cit., pp. 116-143; V. N.
Toporov, «Zemetki o buddüskom isobarzitelnom iskusstve v sviazi
s voprosom o semiotike kosmologiceskich predstavlenü", em
Er~¡~scwTcxrí, II, cit., pp. 221-230.
(33) S. M. Tostaia, «O fonologü ritmy", em En¡~Ecwicx~, II, cit., pp.
300-305; V. N. Toporov, «K opisanüu nekotorych struktur, kharakte-
rizuiuchich preimuchestvenno nizchie urovm, v nekotorych poeti-
cheskich tkstakh,>, em ~n¡~scwmx,n, II, cit., 306-319; Z. Mink, «Ob
ednom sposobe obrazovanüa novych znacenü v hudozestvennom
tekste", em ~r~¡ascwTcx,rí, II, cit., pp. 330-38.
(34) T. V. Civ'ian, «K nekotorym voprosam postroenüa jazyka eti-
keta", em ~r~~.EcwTcxri II, cit., pp. 144-0~9.
,
(35) B. F. Egorov, «Prostochie semioticheskie sistemy i topologü
siuzetov», em ~r~¡~EcwTexrí, II, cit., pp. 106-115.
(36) A. M. Piatigorskü «Nekotorye obschie zamecanüa e mitolo ü
s tocki zrenüa psikhóloga", em ~r~¡~sewmxrí, II, cit., pp. 38 g8,
D. L. Ogibonin, «K voprosu o znacenü v iazqke i nekoterych dru-
gich semioticheskich sistemak", em ~r~~.Etwiexn, II, cit., pp. 49-63;
D. M. Segal, aZametki ob odnom tipe semioticheskich modeli-
ruiuchich sistem", em ~n¡~sewTex,rí, II, cit., pp. 60-63.
(37) G. S. Lesskis, «K voprosu o gramaticheskich otlicüakh nauknoi
hudozestvennoi prozy», em ~r~~.EcwTex,ri, II, cit., pp. 76-83.
(38) E. V. Paduceva, «O strukture abzaka», em .~'.n¡~ecwTexrí, II,
cit., pp. 285-292.
(39) Vejam-se os trabalhos citados atrás; veja-se a relação sobre a
segunda escola de Verão na nota de Tomás Venclova em «Infor-
mations des sciences sociales", vol. IV, Paris, 1967.
Prática de Análise: Leituras Semióticas 269
(40) Iú. M Lótman, a0 postroenü tipologü kultury" em Tezisy
cit. pp. 82-83~ «O modeliruiuschem znacenü poniatti `konka' i
`nakala v kludozestvennych tekstakh», em Tezisy, cit., pp. 69-74.
(41) Iú. Ia. Glazov, «Monogramnaia semia kak snakovaia struktura»,
em Tezisy, cit., pp. 53-64.
(42) S. Iú Nekliudov, aK voprosu o sviazi prostranstvennogo-vre-
mennych otnochenü siuzetnci strukturoi v russkoi BylineN, em
Tezisy, cit., pp. 41-45. Veja-se também o ensaio de Nekliudov no
artigo presente.
(43) Z. Mink «Dav modeli vremeni v lirike Solovieva>,, em Tezisy,
cit., pp. 96-104.
(44) B. A Uspenskü, «Personologiceskie problemy v lingvistiches-
kom aspekte», em Tezisy, cit., pp 6-12; Struktura khudezestvennogo
testa y tipologüa komposicü, ibid. pp. 20-26~ Iú. M. Lótman, nK
probleme tipologü tekstov», em ibid., pp. 83-91.
(45) Iú I. Levin «Zamecanüa e tipologü tekstov», em Tezisy, cit.,
pp. 14-20.
(46) Veja-se em particular, Iú K. Cheglov, aK postroenüu struktur-
noi modeli novell e Sherlock Holmes», em Simpozium, cit., pp. 1953-
-1955.
(47) T Iá. Elizarenkova e V. N. Toporov, «Semioticheskie zametki o
vedüskom Indre,>, em Tezisy, cit., pp. 40-50.
(48) V N. Toporov aEsche raz o prirode vedüskog Mitry v aviazi
s problemoi rekonstruckcü nekotorych drovnich indoiranskich pre-
dstavlenü», em Tezisy, cit., pp. 50-52.
(49) V. V. Ivanóv e V. N. Toporov «K semioticheskomu analizu i
formalizovannoi zapisti mifa i rituala na belorusskom materiale,>,
em Tezisy, cit., pp. 46-49.
(50) E. M. Meletinski, «O strukturno-morfologicheskom analize
skazki,>, em Tezisy loc. cit., pp. 37-40; S. B. Serebrianü, «Interpre-
tacia 'formuly' V. Ïá. Proppa», em Tezisy, loc. cit., pp. 92-95.
(51) T. M. Sudnik,
em Tezisy cit., pp. 40-41; V. N. Toporov e I N. Toporova «Iz
nabliudenü nad litovskei narodnoi pesnei>,, em Tezisy, cit., pp. 45-56.
(52) Iú. I. Levin «O nektorych certakh plana vyrazenüa i poeti-
cheskich tekstakh», em Tezzsy, cit., pp. 26-30.
(53) B. L. Ogibenin «K analizu stikhotvorenüa R. M. Rilke», em
Tezisy, cit., pp. 331-334.
f
1
270 Ensaios de Semiótica Soviética
(54) [O estudo de Segal está publicado no fascículo de 1968 da
revista Internacional Journal of Slavic Linguistics and Poetics. N. T.]
(55) T. V. Civ'ian «K issledovanüu nekotorych semioticheskich vo-
prosov `Poemy bez khercia', A. A. Akhmatovoi», em Tezisy, cit.,
pp. 30-31.
(56) O. Karpinskaia e I. Rezvin, aSemioticheskü analiz rannich pes
Ionescop, em Tezisy, cit., pp. 34-37.
(57) T. M. Nikolaeva e B A. Uspenskü «Jazykoznanie i paraling-
vistika», em Lingvisticheskie issledovanüa po obschei i slavianskoi
tipologü, Moscovo, 1966, pp. 63-74.
(58) G. Lesskie, «Dva sposoba opisanüa vnejazkovych situacü», em
Lingvisticheskie issledovanüa, cit., pp 32-51; I P. Svebo «Ob izu-
cenü struktury aviaznogo teksta,>, em Lingvistika issledovanüa, cit.,
pp. 16-31.
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INTRODUÇÃO de Salvata Teles de Menezes ... ... ... ... ... ... 5
I - TEORIA DA SEMIõTICA DA CULTURA ... ... ... ... ... 25
Que nos Traz Uma Abordagem Semiótica? (1980) - Iúri I
M. Lótman ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 27
Sobre a Semiótica da Arte (1962) - Borís A. Uspenskü 31
Sobre o Mecanismo Semiótico da Cultura (1971) - Iúri
M. Lótman e Borís A. Uspenskü ... ... ... ... ... ... ... 37
Um Modelo Dinâmico do Sistema Serniótico (1974) - Iúri
M. Lótman ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 67
História Sub Specie Semioticae (1974) - Borís A. Us-
penskü ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ,.. ... .,. ... ... ... 87
II - PRATICA DE ANÁLISE: LEITURAS SEMIÓTICAS ... ... 99
O Problema do Signo e do Sistema Sígnico na Tipologia
da Cultura Anterior ao Século XX (1979) - Iúri
M. Lótman .., ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 101
Mito, Nome, Cultura (1973) - Iúri M. Lótman e Borís A.
Uspenskü ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 131
O Conceito de Texto e a Estética Simbolista (1974)-Z.
G. Mink ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 159
O Carácter Geral da Simbólica na Alta Idade Média
(1973) - S. S. Averincev ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 169
; A Semìótìca das Oposições ~Mìtológicas de Vários Povos
V. V. Ivanóv ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 173
~1 Semiótica do Comportamento Humano em certas Si-
tuações [Princípio e Fim da Cerimónia, Fórmulas de
! Cortesia] (1973j - T. V. Civ'ian ... ... ... ... ... ... ... 201
Para Uma Semântica dos Lados Esquerdo e Direito nas
Relações com Outros Elementos Simbólicos (1974)
- - N. I. e S. M. Tolstói ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 227
Valor Modelizante dos Conceitos de «Fim» e uprincípio»
(1970) - Iúri M. Lótman ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 231
Semiótica dos Conceitos de aVergonha» e aMedo·~
(1970) - Iúri M. Lótman ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 237
A Estrutura dos Signos no Cinema (1970) - V. V. Ivanóv 241
As Investigaçôes Soviéticas no Campo da Semiótica nos
Últimos Anos (1973) - D. M. Segal ... ... ... ... ... ... 2.47
Composto e impresso na Guide-Artes Gráficas, Lda. para Livros Flcrcizonte
em Outubro de 1981
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