Língua Portuguesa volume 1



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. Acesso em: 24 mar. 2016.

a) Copie a frase que, em linguagem formal, substitui o complemento do verbo repelir adequadamente.

Empresa espanhola fabrica camiseta que repele eles.

Empresa espanhola fabrica camiseta que lhes repele.

Empresa espanhola fabrica camiseta que repele-lhes.

Empresa espanhola fabrica camiseta que os repele.

Empresa espanhola fabrica camiseta que repele-os.
b) Escreva a frase que seria usada em uma situação de informalidade.

Atividades de aplicação

Neste trecho de Capitães da areia, é apresentado um menino abandonado que vive pelas ruas de Salvador, um dos "capitães da areia". Trata-se de João José, cujo apelido é Professor.

João José, o Professor, desde o dia em que furtara um livro de histórias numa estante de uma casa da Barra, se tornara perito nestes furtos. Nunca, porém, vendia os livros, que ia empilhando num canto do trapiche, sob tijolos, para que os ratos não os roessem. Lia-os todos numa ânsia que era quase febre. Gostava de saber coisas e era ele quem, muitas noites, contava aos outros histórias de aventureiros, de homens do mar, de personagens heroicos e lendários, histórias que faziam aqueles olhos vivos se espicharem para o mar ou para as misteriosas ladeiras da cidade, numa ânsia de aventuras e de heroísmo. João José era o único que lia corretamente entre eles e, no entanto, só estivera na escola um ano e meio. Mas o treino diário da leitura despertara completamente sua imaginação e talvez fosse ele o único que tivesse uma certa consciência do heroico das suas vidas. Aquele saber, aquela vocação para contar histórias, fizera-o respeitado entre os Capitães da Areia, se bem fosse franzino, magro e triste, o cabelo moreno caindo sobre os olhos apertados de míope. Apelidaram-no de Professor porque num livro furtado ele aprendera a fazer mágicas com lenços e níqueis e também porque, contando aquelas histórias que lia e muitas vezes inventava, fazia a grande e misteriosa mágica de os transportar para mundos diversos, fazia com que os olhos vivos dos Capitães da Areia brilhassem como só brilham as estrelas da noite da Bahia.

AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. p. 30.


Fotoarena/Corbis

Jorge Amado
(1912-2001), jornalista, romancista e memorialista, nasceu em Itabuna (BA). Um dos romancistas brasileiros mais conhecidos e traduzidos em todo o mundo, teve sua obra adaptada para o rádio, o cinema, a TV
e o teatro.

1. No texto lido, foram destacados alguns verbos e, logo em seguida, sublinhados os seus objetos diretos. É possível perceber que o conteúdo desses complementos verbais é apresentado em uma sequência que acaba por revelar a visão de mundo do autor. Vamos analisar melhor esses objetos?

Observe as frases a seguir:


núcleo do objeto

I. “João José […] furtara um livro de histórias […].”

núcleo do objeto
núcleo do objeto

João José furtara-o.

objeto direto
núcleo do objeto

II. “[João José] Lia-os […].”

objeto direto
núcleo do objeto

[João José] Lia os livros.

objeto direto

a) Quais dos verbos destacados no texto têm como complemento a referência a livros, seja por meio do pronome que o substitui, seja pelo próprio substantivo?

b) Considerando os exemplos do quadro, identifique o núcleo dos objetos das formas verbais despertara e tivesse.
2. Considerando os núcleos identificados na atividade anterior, percebemos na construção do texto o emprego de substantivos relacionados à prática da leitura. Analisando a escolha desses substantivos no trecho citado, explique o que, em sua opinião, a leitura pode significar para o personagem João José de Capitães da areia.

3. No romance Capitães da areia, há personagens que acabam presos ou assassinados. O personagem Professor tem um destino diferente: torna-se um artista que expõe sua obra no exterior. De que maneira os núcleos de objeto destacados nas atividades anteriores podem estar relacionados com o destino desse personagem? Explique.

4. Leia o trecho a seguir e faça o que se pede no caderno.

“João José era o único que lia corretamente entre eles e, no entanto, só estivera na escola um ano e meio.”

a) Classifique o verbo destacado quanto a sua predicação.
b) Complete a frase seguinte no caderno.

Nesse contexto, pode-se afirmar que a predicação desse verbo indica:



que não importa o alvo da leitura de João José, importa o seu ato de ler.

que João José lia qualquer texto que encontrava, sem preocupação com o conteúdo daquela leitura.
5. Relacione João José com João do Mato, personagem do Texto 2 deste capítulo.
6. Leia uma frase retirada de outro trecho de O barão nas árvores.

“E deram de cara com Ótimo Máximo, que sacudia o rabo naquelas paragens [...].”

CALVINO, op. cit., p. 105.

Nessa frase, a expressão dar de cara poderia ser substituída por encontrar, um verbo que, pela regência original, é transitivo direto. Entretanto, devemos lembrar também que a regência de um verbo pode ser governada por traços semânticos. É dessa forma que aparece encontrar com. Vamos analisar.

a) Reescreva a frase substituindo dar de cara por encontrar, primeiro como transitivo direto e depois empregando a preposição com.
b) O verbo encontrar fica mais próximo do sentido de dar de cara quando está sem a preposição ou com ela?
c) Complete a frase. Podemos concluir que, tanto em dar de cara com como em encontrar com, a preposição:

foi usada para indicar companhia.

introduz um objeto indireto, portanto foi usada inadequadamente.

dá a ideia de junção, choque.

Produção de texto

Romance

O gênero romance desenvolveu-se na Europa, em meados do século XVIII. Vivia-se um período em que a burguesia conquistava cada vez mais prestígio social e impunha suas preferências, e ela apreciava sobretudo os romances que emocionavam e prendiam a atenção, deixando de lado aquela arte “elevada”, baseada nos padrões greco-romanos de moderação, busca de explicações racionais, etc.

Assim, o novo estilo de narrativa acabou por se impor.

Uma característica do romance é que, imitando a vida real, ele conta muitos conflitos ao mesmo tempo. Como afirma o especialista em literatura Massaud Moisés no livro A criação literária, o romance pode nos dar “uma visão global do mundo. Sua faculdade essencial é essa de reconstruir, recriar o mundo. Não fotografa, mas recria; não demonstra ou repete, reconstrói, a seu modo, o fluxo da vida e do mundo, uma vida sua, um mundo seu, recriados com meios próprios e intransferíveis, conforme uma visão particular, única, original”.

Quando se analisa um romance, é fundamental considerar os elementos que caracterizam as narrativas: personagens, espaço, tempo, narrador, enredo.

Jean-Honoré Fragonard/Galeria Nacional de Arte, Washington



Jean-Honoré Fragonard. Uma jovem leitora, c. 1776. Óleo sobre tela. Dimensões: 82 cm × 65 cm. Nesse quadro, vemos uma figura que se destaca no Romantismo: a leitora. A mulher burguesa que se deixa levar pelas histórias que lê se torna personagem de diversos romances, como Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert (1821-1880).

Personagens — Aqueles que vivem os acontecimentos apresentados. No romance, eles são, em geral, seres humanos, diferentemente das fábulas, que costumam ter animais como personagens. O número de personagens varia de acordo com a obra, mas segue sempre esta hierarquia:

personagens principais: os protagonistas e, muitas vezes, os antagonistas (opositores);

personagens secundários.

Os personagens podem ser planos ou redondos. Os planos são os que não nos surpreendem: conhecemos deles apenas algumas características, e eles agem de modo previsível. Por exemplo, a um personagem que é descrito como angelical e que age sempre como um anjo faltam a profundidade, a inconstância e a contradição comuns aos seres humanos. Nos personagens redondos, não existe essa correspondência entre aparência e comportamento; eles têm uma vida interior mais rica e complexa, e suas ações podem surpreender o leitor.

Espaço — É o lugar em que se passam as ações. Nos romances, que são narrativas com maior complexidade, ocorre uma multiplicidade de espaços. Entre os diferentes tipos de espaço, temos os seguintes:

espaço físico: local físico em que se realiza um acontecimento. Pode ser geográfico (cenário exterior), mais amplo, ou interno (cenário interior), circunscrito em uma habitação, como uma cozinha ou uma sala;

espaço psicológico: é o espaço tal como ele é vivenciado por um personagem, de acordo com suas sensações e percepções;

espaço social: diferentes meios sociais a que os personagens pertencem e pelos quais transitam.

Tempo — Há dois tipos de apresentação temporal em um romance:



tempo cronológico: é o tempo do relógio e do calendário;

tempo psicológico: é o tempo subjetivo, das memórias, das sensações e dos pensamentos do personagem.

Narrador — Há três tipos principais de narrador:



narrador-personagem: é o narrador em primeira pessoa, aquele que conta uma história da qual participa.

narrador-observador: é o narrador em terceira pessoa; ele conta uma história da qual não participa e fala apenas do que pode ser observado, pois não conhece o que se passa no interior dos personagens.

narrador onisciente: é um narrador em terceira pessoa, mas também pode fazer comentários em primeira pessoa ao longo da narração. Ele conta uma história da qual não participa, porém, além do que pode ser observado, conhece o que se passa dentro dos personagens (seus sentimentos, motivações, etc.).

Enredo — No romance há sempre um conflito (ou drama) principal e outros conflitos que se ligam a esse núcleo central e que vão decrescendo em importância à medida que se afastam dele. O conflito principal envolve os personagens principais e é apresentado com mais detalhes e maior aprofundamento.

A estrutura do romance (seu enredo) segue a composição do tipo narrativo:

apresentação: expõe-se uma situação de estabilidade e equilíbrio vivida pelos personagens;

desenvolvimento: apresentam-se ações que vão criando tensão, desequilíbrio;

transformação: o drama vivido leva o(s) personagem(ns) a se transformar(em);

situação final: retorna-se a um estado de equilíbrio, que é diferente do equilíbrio inicial.

Atividade — Como apresentar os diferentes tipos de discurso

Existem três técnicas para a apresentação das falas de personagens em uma narrativa:

1) Discurso direto: o narrador reproduz ou busca dar a impressão de que está reproduzindo textualmente o que foi dito pelos personagens. Esse tipo de discurso dá veracidade à narrativa. Ao ler, acreditamos que foi exatamente assim que os personagens falaram. São marcas desse discurso:

os verbos dicendi: verbos como dizer, declarar, responder, falar, exclamar, etc., que indicam quem está com a palavra:

“— Conta como termina — pediu o condenado.

— Lamento dizer, João — respondeu Cosme —, Jonas acaba pendurado pela garganta.”

CALVINO, op. cit., p. 114.



a pontuação: em geral os dois-pontos introduzem os trechos com diálogos, e o travessão ou as aspas marcam o início e o fim de cada fala:

“[...] O braço, cego, estendeu-se na penumbra:

Alminha!

COUTO, op. cit., p. 16.

2) Discurso indireto: o narrador incorpora a fala do personagem à sua própria fala. Observe no exemplo a seguir que, no discurso indireto, a oração que contém o verbo dicendi se junta à fala do personagem, com o auxílio dos conectivos que ou se, formando uma única frase.

Discurso direto

Discurso indireto

“— Estou aqui em cima! — gritou Cosme.”

CALVINO, op. cit., p. 105.



Cosme gritou que estava lá em cima.

“— Foram embora? — decidiu-se a perguntar.”

CALVINO, op. cit., p. 106.



Decidiu-se a perguntar se haviam ido embora.

3) Discurso indireto livre: as falas dos personagens são inseridas no discurso do narrador, mas sem a presença de verbo dicendi nem de conectivo. Veja o trecho a seguir, retirado de O barão nas árvores:

Trecho original:

“— Ei — disse um dos policiais —, este não é o cachorro do filho do barão, aquele que vive nas árvores? Se o rapaz estiver por aqui, poderá dizer-nos alguma coisa.”

CALVINO, op. cit., p. 99.

Trecho reescrito:

Um dos policiais perguntou se aquele não era o cachorro do filho do barão, aquele que vivia nas árvores. Se o rapaz estivesse por lá, poderia dizer-lhes alguma coisa.



Discurso direto

Discurso indireto

Discurso indireto livre

“— Ei — disse um dos policiais —, este não é o cachorro do filho do barão, aquele que vive nas árvores? Se o rapaz estiver por aqui, poderá dizer-nos alguma coisa.”

CALVINO, op. cit., p. 99.



Um dos policiais perguntou se aquele não era o cachorro do filho do barão, aquele que vivia nas árvores.

Se o rapaz estivesse por lá, poderia dizer-lhes alguma coisa.

No trecho reescrito da última coluna, não sabemos se a frase foi dita pelo policial ou pelo narrador. Trata-se de uma frase independente, sem verbo dicendi e sem conectivos que se ligam ao verbo.

Com o objetivo de exercitar sua habilidade de produzir diálogos, identifique qual foi a técnica usada para reproduzir a fala do personagem no trecho a seguir (discurso direto, discurso indireto ou discurso indireto livre). Em seguida, reescreva-o duas vezes no caderno usando as técnicas que não foram empregadas.

Baba e Ali cresceram juntos, como companheiros de brincadeiras — ao menos até que a pólio o deixasse aleijado — exatamente como Hassan e eu cresceríamos juntos uma geração mais tarde. Baba sempre falava das travessuras que ambos aprontavam, e Ali balançava a cabeça dizendo “Mas, agha sahib, diga a eles quem arquitetava as travessuras e quem era o simples executor”. Meu pai ria e passava o braço nos ombros de Ali. Em nenhuma dessas histórias, porém, baba se referia a Ali como amigo.

HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.


Baba e Ali são personagens do best-seller O caçador de pipas, de Khaled Hosseini. O romance narra a amizade entre Amir, que é o narrador, e Hassan. Os dois estão separados pelo dinheiro: Amir é rico e patrão de Hassan, que pertence a uma etnia discriminada e é empregado do menino endinheirado. O relacionamento dos dois é construído em plena década de 1970, no Afeganistão ainda não destruído pelas guerras de que seria palco. O país é cheio de cor e de histórias, como a dos meninos. No trecho reproduzido, Amir comenta a relação entre seu baba (“pai”) e Ali, empregado da família e pai de Hassan.

GlowImages/Alamy/Allstar Picture Library




Khaled Hosseini (1965-), médico e escritor nascido no Afeganistão e naturalizado estadunidense, vive nos Estados Unidos e escreve em inglês, mas seus romances têm como cenário seu país de origem. Seu romance mais conhecido é O caçador de pipas, no qual conta a história de dois garotos que, à medida que crescem, vivem de formas diferentes as consequências das tragédias pelas quais o Afeganistão passou no fim do século XX e início do XXI (queda da monarquia, invasão da ex-União Soviética em 1977, ascensão e tomada do poder pelos talibãs em 1996, invasão dos Estados Unidos em 2001). Fotografia de 2007.


Produção de autoria

No início deste capítulo, sugerimos que você e seus colegas apresentassem à classe um livro de que tivessem gostado. Entre todos os livros apresentados, algum deve ter-lhe parecido mais interessante.

Esquema do capítulo

A proposta aqui é que você, primeiro, elabore um esquema para, em seguida, produzir um capítulo para esse livro, com base nas informações sobre a história dada por seu colega. Em toda narrativa deve haver narrador, personagens (principais e secundários), ações, e passar-se em um tempo e lugar. Esquematize o seu capítulo, respondendo a estas questões no caderno:

a) Que tipo de narrador esse capítulo terá?

b) Que personagens aparecerão?

c) Quais ações dos personagens o capítulo vai mostrar?

d) Onde essas ações acontecerão?

e) Quando essas ações acontecerão?

Escrevendo o capítulo

De acordo com o título, com a capa e com a quarta capa do livro que você escolheu, imagine qual seria a ação desse capítulo (lembre-se de que um capítulo não precisa ter final, e o começo pode retomar uma ação que você supõe já ter acontecido).

Lembre-se também:



Seu capítulo pode mostrar o início da história, o desenvolvimento ou o final.

Não se espera que seu capítulo seja parecido com os capítulos escritos pelo autor do livro, mas ele deve ser coerente com a capa e com as pistas que um livro dá sem que o leiamos por completo.

Use os tipos de discurso estudados.

Dê nome ao capítulo e anote o nome do livro que o inspirou.

Depois de elaborado o esquema, redija o capítulo de sua autoria para o livro escolhido. Não se esqueça de que um capítulo é apenas um momento de um romance. Nesse momento, algo de significativo está acontecendo entre os personagens em um espaço e um tempo. O capítulo só vai concluir a história se for o último, mas qualquer outro pode complementar a narrativa.


Preparando a segunda versão do texto

Entregue seu texto ao colega que apresentou o livro escolhido por você. Ele vai ler o capítulo atentando aos itens a seguir e depois lhe dará sugestões.

Itens importantes:

O capítulo é coerente com a capa, as eventuais ilustrações e a apresentação do livro escolhido?

Quem lê o capítulo consegue identificar os personagens, o espaço e o tempo em que ocorrem as ações?

O texto retoma informações das eventuais ilustrações e da apresentação?

O texto utiliza os tipos de discurso estudados aqui?

No capítulo escrito há uma boa seleção de verbos e complementos? A variedade linguística usada está de acordo com as características de cada personagem?

No caso de ter havido a opção por um narrador ou personagem mais formais, o texto está de acordo com a variedade-padrão da língua portuguesa?

Avalie as sugestões do colega e reescreva o que for necessário.

Guarde seu capítulo de romance para compor a antologia a ser montada no fim do ano.
No mundo da oralidade

Mesa-redonda

É comum ouvirmos dizer que os jovens não gostam de leitura. Mas será que essa afirmação é mesmo verdadeira?

Para nos aprofundarmos nesse tema, faremos uma mesa-redonda, que é um tipo de discussão em que todos conhecem bem determinado assunto e dão suas contribuições sobre ele. Antes de começar, veja nas próximas páginas um painel com textos de apoio que você e seus colegas poderão consultar para produzir um texto oral. Leia-os para selecionar argumentos interessantes e formular sua opinião. Se quiser, consulte também outros textos sobre o assunto.

Texto 1


http://www.fcc.sc.gov.br/index.php?mod=pagina&id=4975

Retratos da leitura no Brasil

Resultado de pesquisa constata que brasileiro lê cerca de 4,7 livros ao ano

Narla Aguiar

Na manhã desta quarta-feira, 28 de maio [2008], foi apresentada a segunda edição da pesquisa Retratos da leitura no Brasil durante a realização de um seminário [...].

A pesquisa foi encomendada pelo Instituto Pró-Livro e executada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e coordenada pelo Observatório do Livro e da Leitura (OLL). Durante a cerimônia, o diretor do OLL, Galeno Amorim, e o representante do Ibope, Maurício Garcia, apresentaram os números do exame.
©Shutterstock/Deyan Georgiev

Pesquisa confirma que as mulheres leem mais que os homens.


Leitor e não leitor

O estudo foi aplicado em 5 012 pessoas em 311 municípios de todo o país de 29 de novembro de 2007 a 14 de dezembro do mesmo ano, o que representou mais de 172 milhões de pessoas, ou seja, 92% da população. O método adotado para definir o leitor ou não leitor foi a declaração do entrevistado de ter lido ao menos um livro nos últimos três meses.

A pesquisa constatou que 95 milhões de pessoas, ou seja, 55% da população, são leitores, enquanto 77 milhões, 45% dos entrevistados, foram classificados como não leitores.

A pesquisa apontou também que o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. Em algumas regiões o número é ainda maior, como é o caso do Sul, onde foi apurado que são lidos 5,5 livros por habitante ao ano. No Sudeste o número foi de 4,9, no Centro-Oeste 4,5, no Nordeste 4,2 e no Norte 3,9. A pesquisa confirmou também que as mulheres leem mais que os homens, 5,3 contra 4,1 livros por ano.

A primeira edição da pesquisa foi realizada em 2000 e 2001 em 44 municípios brasileiros. Na época o estudo constatou que 49% da população eram considerados leitores.

[…]


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