Língua Portuguesa volume 1



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8 . Acessos em: 16 mar. 2016.

Nesta atividade de produção, sua tarefa será exercitar a escrita com recursos linguísticos comuns ao gênero em estudo. Para isso, releia o primeiro e o segundo parágrafos do texto “Por que é difícil terminar uma relação?” e, usando o recurso da definição, produza um parágrafo dizendo o que é a cegueira social amorosa.


Produção de autoria

A produção de um texto jornalístico de divulgação científica exigirá que você dialogue com outras disciplinas: todas oferecem assuntos sobre os quais você pode pesquisar. Para isso, é importante que você tenha conhecimento do assunto sobre o qual vai tratar. O que vamos propor, portanto, são passos para uma pesquisa que o encaminharão à produção final do texto jornalístico de divulgação científica tendo em mente que seus leitores serão os alunos do 6º e do 7º ano. Lembre-se de que pesquisar é buscar informações; por isso, ao longo dessa investigação, registre, fotografe, anote as descobertas e bom trabalho!


1. Observe o roteiro com as etapas que você deverá seguir para a produção do seu texto.

Roteiro


1ª etapa — Decida: qual será o tema de sua pesquisa? Sobre que assunto você gostaria de procurar informações e, principalmente, escrever? Escolhido o assunto, passe para a próxima etapa.

2ª etapa — Problematize: isto é, questione o tema. Por que você gostaria de conhecer mais esse assunto? Dentro do assunto, por que acontecem determinadas coisas? Por exemplo, se você escolheu o tema “Língua Portuguesa — variações linguísticas”, algumas perguntas problematizadoras poderiam ser: “Usaremos sempre a Língua Portuguesa como a utilizamos hoje?”. Pense nas possíveis respostas a essa questão.

Esta segunda etapa é uma das mais importantes. Dedique bastante atenção a ela, pois várias pessoas não produzem um trabalho satisfatório por causa de uma fraca problematização. Elas não conseguem descobrir o que querem saber e aí fica bem difícil desenvolver o texto e chegar a uma conclusão.

3ª etapa — Colete informações: decidido o tema e levantada a problematização, você já sabe aonde quer chegar. Para isso, parta para a procura de informações. Consulte professores, livros, sites, revistas, etc. Faça sínteses, experiências. Grave conversas, cenas. Fotografe. Decida que informações poderão responder à sua problematização e descarte o que não for elucidar aquilo que você quer saber.

4ª etapa — Produza: neste momento, releia os registros e reveja suas entrevistas, suas imagens. Tudo isso deverá responder à problematização inicial.

2. Agora, com base nessa pesquisa, inicie a produção de seu texto jornalístico de divulgação científica. Para produzi-
-lo, tenha em mente os modelos lidos — o texto 1 e o texto 2 — e empregue os recursos linguísticos estudados. Para organizar estruturalmente seu texto, considere os passos a seguir.

Elabore um título bem curioso e um subtítulo que explique o assunto do artigo.

No primeiro parágrafo, relate uma história, produza uma reflexão, faça um questionamento. Lembre-se de que este é o momento de conquistar o leitor.

Inicie os parágrafos de desenvolvimento do assunto. Para isso, recorra aos seus registros. Ao longo do texto, use expressões problematizadoras, exemplifique, utilize citações, comparações mais próximas aos leitores leigos, enfim, lance mão dos recursos linguísticos que você estudou.

É fundamental que você comprove sua opinião com argumentos de autoridade. Mas sempre explicite as fontes.

Você pode concluir seu artigo com a retomada da reflexão inicial ou, se preferir, dialogar com o leitor sobre a importância ou o interesse das informações obtidas na vida dele.

Jefferson Costa/Arquivo da editora



Preparando a segunda versão do texto

Leia seu artigo de divulgação científica e avalie se atendeu os seguintes pontos:



O título corresponde ao que foi pedido sobre títulos curiosos? Se não, reescreva-o (pense em referências conhecidas: ditados, provérbios, refrões, etc.).

O subtítulo explica o assunto do artigo? Ele está claro e os períodos elaborados estão coerentes?

No primeiro parágrafo, você usou um dos recursos estudados: relatou uma história, produziu uma reflexão, fez um questionamento? Lembre-se de que é nesse momento que você conquista o leitor.

Em seus parágrafos de desenvolvimento do assunto, você utilizou expressões problematizadoras, exemplificou, empregou citações, fez comparações com elementos mais próximos aos leitores (alunos do 6º e do 7º ano do Ensino Fundamental), enfim, fez uso dos recursos linguísticos que aprendeu neste capítulo?

Você priorizou a argumentação?

Na conclusão, você retomou a reflexão inicial ou preferiu conversar com o leitor a respeito da utilidade das informações do texto para a vida dele?

Guarde seu artigo para a antologia a ser criada no fim do ano.


No mundo da oralidade

Exposição oral

Nas práticas discursivas em que circulam os artigos científicos ou os textos de divulgação científica, é muito comum a produção de um texto oral denominado exposição acadêmica. Esse tipo de texto pode ser produzido no final de cursos de graduação, em conferências, encontros temáticos, enfim, em situações formais, as quais exigem muito cuidado em sua elaboração.

Nesta atividade, alguns dos textos de divulgação científica elaborados na produção de autoria deverão ser apresentados para toda a classe. Como não será possível a exposição de todos os textos produzidos, sugerimos que a atividade seja organizada em dois momentos, conforme proposta a seguir.

1º momento — Grupo

Sentem-se em grupos para que cada aluno possa apresentar seu texto aos demais colegas da equipe. Conversem sobre suas descobertas, sobre a importância do assunto e o interesse que a discussão do seu tema poderá despertar na classe.

Depois de todos os alunos apresentarem seu texto, decidam qual deles será divulgado para a classe toda.

2º momento — Sala

Escolhido o aluno que fará a apresentação para a classe inteira, o grupo deverá contribuir para a organização do texto de apoio para a exposição oral. Antes de dar início à fala, porém, conheçam as características desse gênero.


A exposição oral:

Tem a intenção de apresentar determinado tema a um público específico (no caso, seus colegas e professores).

É objetiva. Por se tratar de um texto oral, é fácil se perder em informações longas e cheias de exemplos. Para evitar isso, selecione as informações que serão transmitidas e sequencie-as de forma lógica e coerente.

Tem uma estrutura bem definida:

fase de abertura, em que o expositor cumprimenta a plateia e se apresenta;

fase de introdução ao tema, em que é preciso iniciar o texto com a apresentação do assunto. Nesse momento, pode-se apontar a problemática que levou ao texto de divulgação. Considere o que, em sua opinião, os ouvintes sabem sobre o tema e instigue-os a querer saber mais;

fase em que será apresentada a sequência do texto, utilizando sempre marcas que mostrem ao ouvinte que ele tem início, meio e conclusão (para isso, use expressões como: “Vamos tratar de tal assunto...” — para iniciar; “ou seja” — para explicar um termo ou uma ideia que julgar de difícil compreensão; etc.). Tome cuidado para que a plateia entenda do que o texto trata. Fique atento a sinais de desânimo ou de falta de compreensão. Se for preciso, parafraseie, dê exemplos, exemplifique com situações próximas ao universo do ouvinte.

O colega escolhido para expor o texto pode treinar a apresentação no grupo para, depois, realizar a exposição oral diante da classe.



Aproveite para...

... ler

Companhia das Letras/Reprodução

©Editora Atheneu/Reprodução
A harmonia do mundo, de Marcelo Gleiser, Companhia das Letras.

Trata-se de um romance inspirado na vida do astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), que queria comprovar a descoberta de Nicolau Copérnico (1473-1543): a Terra gira em torno do Sol. Isso, que hoje é um fato, naquele período parecia absurdo, pois desmentia a ideia contrária, defendida pela Igreja católica. Na universidade, Kepler teve como mestre Michael Maestlin (1550-1631), um dos astrônomos mais talentosos da época. Décadas depois, angustiado por não ter apoiado o discípulo, Maestlin relembra a trajetória de Kepler. Em seu romance, Gleiser mistura reminiscências do mestre a trechos dos diários enviados a ele por Kepler, reconstruindo a trajetória desse eminente astrônomo, autor do livro A harmonia do mundo, com o qual procura demonstrar a perfeição da obra divina.



Sobre neurônios, cérebros e pessoas, de Roberto Lent, editora Atheneu.

Esse livro reúne diversos artigos de divulgação científica e é dirigido a leitores sem domínio do vocabulário técnico e sem conhecimento especializado de neurociência.



... assistir a

A Odisseia, de Andrei Konchalovski (EUA, 1997).

A viagem de retorno de Ulisses a Ítaca, sua terra natal, após o fim da Guerra de Troia.



Troia, de Wolfgang Petersen (EUA, 2004).

Interessante versão da Guerra de Troia, porém diferente da narrativa mitológica original.



... acessar

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/coluna

Textos de divulgação científica abordando vários e intrigantes assuntos. Acesso em: 27 maio 2016.

http://www.suzanaherculanohouzel.com/



Blog da neurocientista Suzana Herculano-Houzel, com textos seus e muita informação sobre ciência. Acesso em: 27 maio 2016.


Literatura

Da arte de convencer

Interdisciplinaridade com: Arte, Sociologia.



Para começar

Em 2015 e 2016 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma campanha publicitária convidando jovens de 16 anos a tirar o título de eleitor. Além de adaptar o discurso da campanha a uma linguagem que falasse ao público-alvo, a Justiça Eleitoral investiu em novas mídias. Assim, além dos veículos tradicionais como TV, rádio e cartazes, a campanha disponibilizou memes para serem compartilhados em redes sociais.

Não escreva neste livro.

Justiça Eleitoral

Justiça Eleitoral
1. Veja dois dos cartazes da campanha que procura incentivar os jovens de 16 anos a tirar o título de eleitor.

Cartazes da Campanha Jovem Eleitor, do Tribunal Superior Eleitoral. Rio Grande do Norte, 2015.

a) Observe os elementos das linguagens verbal e não verbal presentes nas propagandas e converse com os colegas: qual foi a estratégia adotada pelos publicitários para se aproximar dos jovens de 16 anos e convencê-los a tirar o título de eleitor para votar nas próximas eleições?
b) A campanha, ao produzir esses cartazes, apresenta um pressuposto sobre como são os jovens que se pretende atingir. Considerando as características dos anúncios, como você descreveria esse jovem?
c) Em sua opinião, trata-se de uma campanha convincente? Justifique sua resposta.

2. Segundo a Constituição brasileira, os cidadãos podem expressar uma opinião e defender uma ideia por meio de uma petição, além de recolher assinaturas de outros que concordem com essa ideia e então encaminhá-la às autoridades competentes. Hoje em dia alguns sistemas on-line possibilitam não só a produção da petição como a coleta de assinaturas pela internet e pelas redes sociais. Nesses casos, o e-mail da pessoa equivale à assinatura dela. Pelas redes sociais, pode-se compartilhar a ideia.

Ciente dessa possibilidade de conquistar engajamento com a ajuda da tecnologia, a Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace Brasil criou a Liga das Florestas, na forma de um jogo on-line para estimular o envolvimento de quem se interessa pela causa da floresta da Amazônia. A partir de um manifesto publicado na página inicial da Liga das Florestas, essa ONG convida os cidadãos que desejam o fim da destruição da Amazônia a juntar-se a essa iniciativa, que pretende, recolhendo um número considerável de assinaturas, apresentar a ideia ao Congresso na forma de um projeto de lei de iniciativa popular.

O texto transcrito a seguir apresenta a proposta da Liga das Florestas e convida o visitante do site a participar dessa iniciativa. Leia-o com atenção.

Projeto de lei de iniciativa popular

De acordo com a Constituição Federal, a sociedade pode apresentar um projeto de lei à Câmara dos Deputados desde que a proposta seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco Estados brasileiros:

“A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles” (art. 61, § 2º, CF).

Atendida a exigência constitucional, o projeto deve ser protocolizado junto à Secretaria-Geral da Mesa, obedecendo ao disposto no art. 252 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

SUA proposta pode virar lei. Disponível em:
.Acesso em: 19 abr. 2016.


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