Manual do professor solange dos santos utuari ferrari


Página 305 - Tema 1 – Arte: criar e sentir



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- Tema 1 – Arte: criar e sentir

Inspirados ou provocados por algum tema, os artistas são levados a produzir. Também apresente provocações e inspire os alunos a produzir artisticamente. Converse com eles e escolha um tema gerador/problematizador em comum a todos: pode ser a conservação da escola, o aniversário da cidade, uma data importante ou evento da escola, um sentimento ou acontecimento que mexa com todos e convide os alunos a criar em seus cadernos de artistas. Depois você pode propiciar uma mostra informal dessas produções entre os alunos.

- Tema 2 – Mensagens

A arte tem o poder de expressar sensações e sentimentos de acordo com os acontecimentos do mundo. São formas de dizer a todos o que sentimos sobre um acontecimento. Tanto Lygia Pape quanto Pablo Picasso, apresentados no livro, fizeram de suas obras um meio de dizer ao mundo o que sentiam. Em seguida, propicie a leitura das imagens da performance Divisor, de Lygia Pape:

Por meio das imagens é possível perceber como as pessoas se sentiam ao participar da performance? Elas pareciam tristes ou felizes? Qual sentimento a performance passa para nós? Você gostaria de participar de uma performance?

Em uma pesquisa na internet é possível encontrar esta performance. Como sugestão, indicamos a disponível em: .

Outro artista que quis transmitir sua mensagem ao mundo por meio da arte foi Pablo Picasso, com Guernica. Peça aos alunos que observem a imagem e em seguida escrevam em seu diário de artista suas sensações e ideias a respeito. Oriente-os a descrever a imagem, fazendo uma leitura mais detalhada da pintura. Aqui apresentamos algumas questões que podem auxiliar você:

O que vocês veem na imagem? Ela transmite algum sentimento? Qual? Quais cores aparecem na obra? Por que o artista usou essas cores? E por que essas formas? Qual é a relação do título da pintura com o acontecimento que ele representa? Você percebe as tonalidades que o artista usou em sua paleta? Observe e faça uma lista de cores que você percebe nas imagens. O que mais chamou sua atenção nessa imagem?

Após a leitura do quadro, apresente o artista Pablo Picasso, o movimento cubista. Mostre também à turma que mensagens podem ser transmitidas de diversas formas, como a instalação de Alain Guerra e Neraldo de La Paz, que é feita de roupas descartadas por grandes fábricas e lojas e que seriam destruídas ou jogadas no lixo. Separadas por cores, elas compõem a instalação como se fossem tintas na pintura de um quadro. Visite a página desses artistas, disponível em: .



Ampliando

Uma instalação é uma linguagem artística que pode ser feita em qualquer lugar e pode ser utilizada na escola como recurso didático. Já pensou em fazer uma instalação com os alunos? Como é uma obra de curto tempo de duração? Pode ser realizada de diversas formas? Temos vários coletivos de artistas brasileiros que fazem instalações simples que podem ser adaptadas para o universo escolar.


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- Mundo conectado – Arte e atitude

Essa seção tem por objetivo ampliar o olhar do aluno para outras questões que envolvem o mundo e que se refletem no mundo da arte. Estar conectado, ligado, atento ao que acontece no mundo faz parte também do dia a dia do artista, pois o que acontece ao seu redor pode influenciar e inspirar sua produção. Como professores, também temos de estar atentos a esses acontecimentos.

Para esta seção, a dica didática é conhecer melhor a atuação do projeto Sou da Paz, iniciado em 1997, os temas transversais de Ética e Pluralidade Cultural e o os painéis de Portinari, Guerra e Paz.

Aqui todos esses temas têm um objetivo em comum: promover ações de mediação para a diminuição de conflitos e incentivar encontros com a paz.

Dica didática

Professor, estimule o aluno a criar. A proposta da seção MUNDO CONECTADO é organizar uma sede da ONU para a escola. Você pode eleger cada sala de aula ou turma como uma entidade dentro da escola, assim como são os países dentro do mundo e da Organização das Nações Unidas (ONU). Cada entidade tem seus representantes e eles participam das decisões para resolver problemas de conflitos que afligem a todos. Uma campanha contra a violência ou o bullying na escola pode surgir dessas conversas. Para saber mais sobre pluralidade cultural e ética por meio dos PCN, visite os links:

Pluralidade cultural: .

Ética: .

- Mais de perto – Olhar e ver

Nessa seção, aprofundaremos o olhar sobre o que foi visto na seção VEM OLHAR. O olhar provocativo daquela seção será mais focalizado aqui. Como se pode perceber, continuamos a trabalhar com o painel Paz, de Portinari, mas desta vez olhando o painel como um todo, e em seguida, em detalhes.

Os painéis de Portinari retratam realidades opostas; um retrata a paz, querida por todos, e outro retrata a guerra, por alguns ambicionada e por muitos temida. É importante fazer a leitura de ambos os quadros relacionando-os com a realidade dos alunos, observando e anotando as respostas deles e levando-os a refletir sobre o tema. Algumas questões geradoras são colocadas aqui como ponto de partida para a leitura de imagens.

O que diferencia as duas imagens? Que cores são usadas? O que as cores nos quadros simbolizam? Elas lembram algum sentimento? Por que tantos sentimentos opostos? Esse sentimento pode ser transcrito de outra forma? Como? Será que há outra forma de expressar tais sentimentos? Como você faria para expressar o sentimento da guerra? E da paz? Você acha correta a leitura de guerra e paz que Portinari fez? Você já viveu esses momentos bons e ruins?

Essas e outras perguntas que surgirem na leitura da obra podem ser feitas. Anote as respostas na lousa ou em seu diário de bordo e sugira que os alunos façam o mesmo em seu diário de artista. Você também pode sugerir aos alunos que, após observarem as imagens de Guerra e Paz, pensem nas emoções suscitadas e as transformem em imagens, como fez Portinari. O aluno pode usar o diário de artista para fazer esboços e estudos do desenho e depois transpô-los para uma cartolina ou outros suportes, como fez Portinari com seus painéis.
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Dica didática

Professor, o quadro Paz, de Portinari, retrata um país livre de diferenças, onde todos são iguais, com os mesmos direitos e deveres. Nossas salas de aula são o retrato desse país pintado por Portinari, mostrando a pluralidade e miscigenação dentro delas. Discuta esse tema com os alunos e solicite a eles que registrem suas ideias em seus diários de artistas, pois serão utilizados futuramente.

- Palavra do artista – Candido Portinari

O objetivo da seção é trazer um pouco da história do artista para que o aluno o conheça mais. Aqui temos um recorte da vida de Candido Portinari e um pouco de seus pensamentos.

- Mais de perto – Ouvir e cantar

Aqui, trabalharemos a linguagem da música. Sugerimos que você, professor, estimule os alunos a escutar a música “Shimbalaiê”, da cantora Maria Gadú, e pensar no processo de criação dela. Será que eles seriam capazes de criar uma letra de música? Possibilite a escuta de vários sons que levem os alunos a pensar em sensações. Proponha que escutem o som ao redor. Que sons são esses?

Solicite aos alunos que anotem suas músicas prediletas em um caderno (pode ser o caderno de artista) e que, enquanto escutam essas músicas, produzam algo, sejam desenhos, rabiscos, anotações, palavras. Depois, devem compartilhar com os colegas. Quais serão as canções por eles escolhidas? Que sons foram despertados? O que foi percebido? Será que todos têm o mesmo gosto musical?

Perguntas aqui também surgem para fazer a leitura, desta vez sonora:

Será que todos têm o mesmo gosto musical? Como será que cada um de nós pode fazer uma música? Todos os sons podem ser musicais? Como transformar um som em palavra? Como transformar uma sensação em palavra sonora? Em música? Será que somente músicas cantadas podem transmitir sensações? Como nos relacionamos com músicas instrumentais? Qualquer som pode fazer parte de uma música?

Que outras questões podem surgir aqui sobre a música Shimbalaiê? Que outros sons ou palavras-sons os alunos podem trazer para disparar novas questões como essas na sala de aula?

- Palavra do artista – Maria Gadú

Faça a leitura do texto com os alunos. Será que eles percebem o processo de criação dessa artista?

Que outras canções dessa mesma artista eles conhecem? Que outros aspectos da vida dela os alunos podem conhecer através de pesquisas? Já estiveram em shows de cantoras brasileiras? Costumam acessar vídeos com apresentações de cantoras e cantores brasileiros na internet?

- Tema 3 – Sensações

Com esse tema, temos o objetivo de mostrar aos alunos que qualquer um pode promover o encontro de sensações e sentimentos das mais diversas formas.

Os sons podem ser trabalhados de muitas maneiras durante a aula. Aqui, uma mostra de vários sons onomatopeicos para que o aluno perceba que também podem ser ou fazer parte da música. Será que eles seriam capazes de criar novas palavras para os sons (palavras-sons)? E para momentos como o que Maria Gadú fez quando viu o encontro do sol com o mar? Proponha aos alunos esse momento de descoberta sonora, em que sons também podem se transformar em músicas. Depois transforme esses sons numa composição coletiva com todos os alunos.


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- Mundo conectado – A voz dos rios

Uma questão frequente e pertinente no nosso dia a dia é o uso inconsequente da água. Após estudar com os alunos a problemática apresentada na dica didática e trabalhar a transdisciplinaridade, traga essas reflexões para enriquecer o que foi criado e apresentado.

Relacione o que foi visto à instalação de Cildo Meireles sobre os sons das águas. Converse com os alunos sobre o filme Ouvir o rio, trecho disponível em:


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