Manual do professor solange dos santos utuari ferrari



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Ampliando

Os alunos já foram a um concerto? Já viram uma orquestra? Sabem quais são seus instrumentos? O “Ampliando” nos leva ao universo da música instrumental e à formação de uma orquestra, com seus


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naipes e curiosidades. Que tal fazer uma nova escuta da obra de Mignone e solicitar aos alunos que identifiquem os naipes e os instrumentos? Ou sugerir pesquisas em grupo? Será que algum aluno toca um instrumento de orquestra? Se não for possível o contato presencial com apresentações musicais com orquestras, selecionar um vídeo para exemplo e nutrição estética pode ser uma opção. Entre alguns existentes sugerimos The Young Persons Guide to the Orchestra, do compositor inglês Benjamin Britten, em que são apresentadas as diferentes famílias de instrumentos orquestrais (http://eba.im/tags5c) e Pedro e o Lobo, do compositor russo, Sergei Prokofiev, que expõe uma breve história cujos personagens são interpretados por instrumentos musicais (muitas interpretações acessíveis).

Para aprofundar o conteúdo do item O maracatu moderno, leve trechos dos tipos de maracatu para os alunos ouvirem e instigue-os a conversar sobre esses ritmos e músicas. Leia o texto com os alunos e converse com eles a respeito, peça que escutem atentos os ritmos apresentados e os diferenciem em seus diários de artista. Pergunte o que pensam sobre as misturas de ritmos. Faça o mesmo com as versões de uma mesma composição por vários intérpretes. Fale sobre a influência de um ritmo sobre outros. Mostre que um mesmo ritmo ou tema pode influenciar e passear por vários campos de uma mesma linguagem, seja na junção de ritmos, seja no estilo, na letra, na apresentação.

- Mundo conectado – O poeta curioso

Mário de Andrade foi um grande pesquisador brasileiro, além de poeta, crítico e escritor. Converse com os alunos sobre as pesquisas dele nas áreas de linguística e dança.

Antes de levar os alunos a campo, peça-lhes que respondam em seus diários de artista às indagações feitas na seção, fazendo assim um pequeno filtro sobre o pesquisar. Oriente os alunos na escolha de uma manifestação folclórica, com base nas respostas que eles deram. Você pode dar como exemplo as manifestações folclóricas ligadas ao Carnaval nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador ou nas manifestações de festas como Bumba Meu Boi na cidade de Manaus. Dessas manifestações surgiram blocos, bailes e escolas de samba. Eles podem escolher um desses desmembramentos para pesquisar. Caso escolham os blocos de carnaval, por exemplo, podem pesquisar aqueles próximos à escola onde estudam: como funcionam, como é a organização, que músicas tocam, se têm sambas próprios, e assim por diante. Oriente-os a produzir um CD como resultado da pesquisa sonora. Cada região tem sua potência cultural. Traga sempre os conceitos para a realidade dos alunos.



Dica didática

⋅ Visite o site Mário de Andrade – Missão de Pesquisas Folclóricas antes dos alunos para saber mais sobre como Mário de Andrade fez suas pesquisas e o que resultou delas. Você também pode ampliar sua busca através de outros sites, livros e bibliotecas.

- Mais de perto – Temas e histórias

Quem já ouviu estrelas? Sentiu um som macio? Saboreou uma pintura? Tais metáforas levam os alunos a compreender como é o processo de criação dos artistas. Mostre-lhes que os artistas criam com suas percepções de mundo, sejam quais forem as referências e acontecimentos. A história de Chico Rei pode ser um início para uma criação artística dos alunos, como foi e é para muitos artistas até hoje. É importante ressaltar que tal criação artística acontece em todas as linguagens da arte. Como o exemplo do maracatu de Chico Rei, na seção a seguir.

- Palavra do artista – Mestre Salustiano

Converse com os alunos sobre quem foi Mestre Salustiano e sobre sua história. Uma boa experiência é ouvir as composições prestando atenção em seu timbre rasgado.


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Dica didática

Apresente o instrumento rabeca. Promover a escuta da produção do Mestre Salustiano pode ser muito enriquecedor para o repertório do aluno. Escute antes e faça anotações em seu diário de bordo. É importante estar preparado para novas perguntas. Será que algum dos alunos já viu ou tocou uma rabeca? E você, professor, já viu ou tocou uma rabeca?

- Mais de perto – A sambada

Professor, você já dançou uma sambada? O passo do maracatu? Que tal procurar vídeos para saber como é? Antes de propor aos alunos como se dança, é preciso saber dançar. A sambada tem um passo básico, mas é importante deixar claro para o aluno que ele pode se deixar levar pelo ritmo. Comente com eles quão divertida pode ser essa atividade e que o nosso corpo também aprende.

- Palavra do artista – Manoel Salustiano Filho

Converse com os alunos sobre tradição, sobre patrimônio imaterial e sobre como os costumes são passados de geração para geração, de pai para filho, de família para família.



LINGUAGEM DA MÚSICA

A música e seus códigos

Será que os alunos conhecem a matéria da música? Será que sabem o que são notas, escalas, compassos e tempos? E você, professor, conhece esses termos? Pergunte aos alunos o que eles conhecem sobre música e sobre como é a escrita da música. Converse com eles para saber sobre seus conhecimentos musicais e gostos.



Dica didática

Para iniciar a conversa sobre os aspectos/parâmetros da música, sugerimos que você mostre aos alunos uma música de sua preferência, cantada ou não. Solicite aos alunos que a escutem com atenção. Peça que registrem os sons em seus diários de artista com desenhos não figurativos, apenas linhas e símbolos. Você pode repetir a apresentação da música mais de uma vez. Em seguida, com os alunos, faça a transcrição dessa notação musical para a lousa, pedindo que cada um coloque sua notação de acordo com a estrofe da música. Quais serão os resultados desse experimento? Que desenhos serão criados por eles?

Explique aos alunos que a música tem uma linguagem própria, como um idioma, e que esse idioma tem uma escrita e uma língua próprias, independentemente do ritmo ou estilo musical. O experimento é a criação de uma escrita musical, que pode ser feita com qualquer música e qualquer ritmo. A ideia é que os alunos percebam como surgem a escrita musical, as partituras e as notas.

Comente com eles que em razão da pronúncia difícil, o Ut foi substituído pelo . Alguns estudiosos defendem que foi Guido D’Arezzo que fez a mudança, já outros afirmam que tal mudança foi feita no século XVII pelo maestro italiano Giovanni Battista Doni, utilizando a primeira sílaba de seu sobrenome. A nota Si vem de Sancte Ioannis (São João), com a união das primeiras letras de cada nome.


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Apresente aos alunos a pauta, onde se escrevem as notas musicais, que é tradicionalmente composta por cinco linhas (pentagrama). Ela é introduzida por uma clave, que determina o nome de cada uma das notas. A clave pode ser de Sol, de Fá ou de Dó (as duas primeiras são mais correntemente utilizadas). Uma pauta torna-se uma partitura quando também aparecem a fórmula rítmica e as divisões de compasso, que será visto mais adiante. O compasso é a divisão da música em espaços de tempo equivalente, nos quais estão presentes as durações das diferentes notas.



Ação e criação

Procedimentos artísticos

Quanto mais concretas forem as propostas para os alunos, maior será sua significação e seu aprendizado. Portanto, elabore várias atividades relacionadas à música. Quanto mais ricas e interessantes forem as atividades, mais divertidas e estimulantes serão suas aulas.

Forme um círculo com os alunos e escolha um deles para passar a nota musical. Você pode aumentar o grau de dificuldade passando, além da escala musical, um movimento ou outro som. Varie os ritmos de passada e crie outras formas de brincar. Que tal os alunos ficarem de olhos fechados? Ou divididos em dois círculos? E se as escalas acontecerem em sentidos diferentes?

Em tempo, uma escala musical é o conjunto das notas em sequência, que pode ser ascendente, ou seja, subindo o tom, ou descendente, isto é, descendo o tom da nota. Esse tom está relacionado à altura do som: se esse som é mais agudo, mais ascendentes são a nota e a escala. Se for mais grave, mais descendentes são a nota e a escala.



Arranjo musical

Proponha a escuta da música Maracatu atômico nas versões de Gilberto Gil e de Chico Science para fazer o reconhecimento dos diferentes arranjos musicais. Pesquise outras composições com arranjos diferentes e apresente aos alunos. Em seguida, solicite que façam uma pesquisa sonora nos mesmos moldes, procurando músicas com arranjos, interpretações, roupagens novas.



Grupo de percussão

Apresente aos alunos os instrumentos do maracatu. Se possível, leve algum instrumento para tocar e para que os alunos peguem, manuseiem, explorem, toquem. Você também pode apresentar vídeos desses instrumentos sendo interpretados, para que os alunos escutem o som e observem a maneira de tocá-los. É importante que esse conhecimento musical seja experimentado pela turma. O contato com um instrumento musical fortalece muito a relação entre o que é ensinado ao aluno e o que é aprendido por ele.



Ação e criação – Criando uma alfaia

Criando uma alfaia com os alunos, você poderá ver essa relação realmente acontecer. Solicite o material aos alunos com antecedência. Se preferir, eles podem trabalhar em duplas ou trios. Além do material solicitado, tenha também colas, tesouras, réguas, barbantes, alguns garrafões sobressalentes e pedaços de tecidos. Oriente bem os alunos e divirtam-se.



Dica didática

Treine com a garotada batidas e ritmos diferentes. O que esses pequenos instrumentistas podem criar? Que tal pedir a alguém que marque as batidas enquanto os outros tocam? Ou criar composições com grupos de alunos?


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Ação e criação – Notação musical ou partitura: para ler e tocar!

Vimos um exemplo de uma escrita musical, ainda que sem notas musicais. Explore outras possibilidades em sala de aula com outras formações. Você pode ampliar também os elementos presentes nessa escrita. Que tal inserir estalo de dedos, beijos, batidas de pés, sons corporais, com a boca etc.?



Dica didática

Ritmo é o resultado da combinação de diferentes valores de duração. Ele se opõe à pulsação da música (em que todos os valores são iguais, têm a mesma duração, como o tique-taque de um relógio ou as batidas de seu pulso!). O ritmo por sua irregularidade de durações é móvel e movente, faz seu corpo acompanhar o balanço da música.

Os tempos de 1 a 8 numerados são os tempos da música, o ritmo em que ela é tocada.

Esse espaço de 1 a 8 é um compasso de 8 tempos. O compasso está ligado ao tempo da música.



Procedimentos artísticos

Explore com os alunos as possibilidades de notações musicais. Deixe-os livres para ampliar os elementos além das palmas, como inserir estalos, fazer sons com a boca, batidas de pés etc.

Proponha essa descoberta musical mais de uma vez para que todos tenham a oportunidade de escrever sua música. Não se esqueça de solicitar aos alunos que façam suas escritas nos diários de artista.

Dica didática

⋅ Oriente os alunos a manterem a fluência da expressão e o bom andamento. Ou seja, nem correrem demais nem diminuírem demais o ritmo ou o andamento durante a música. Para isso, dê tempo aos alunos para que ensaiem suas composições e se sintam seguros de mostrá-las ao grupo.

⋅ Você pode orientar os alunos quanto ao tamanho da composição deles pelo número de compassos que cada composição terá. Para que a aula flua com tranquilidade, as composições podem ter no máximo 10 compassos e no mínimo 7. Dessa forma, haverá tempo para que todos possam compor e desfrutar as composições dos colegas.

⋅ Os alunos podem também fazer uma escrita coletiva da notação musical, da qual todos participem.

⋅ Você pode sugerir que as composições sejam feitas por todos os alunos ao mesmo tempo, em partes. Cada aluno apresenta uma parte e depois todos apresentam juntos.

Ação e criação – Cena musical

A proposta é que os alunos criem uma cena musical, uma encenação teatral. Comente com eles que existem vários tipos de encenação e que uma cena musical é uma cena com música. Esta forma de expressão pode ser explicada também como uma encenação musicada. Após a encenação, você pode solicitar a eles que criem outra cena musical com outro tema. Quais ideias podem surgir?



Procedimentos artísticos

Inicie a cena com a leitura do texto introdutório a Chico Rei e da letra da música que inicia o capítulo. É importante que todos acompanhem a leitura e tirem suas dúvidas quanto a palavras e significados. A leitura também auxilia os alunos a estarem seguros para a apresentação. Converse com os alunos para saber quem fará o que em cada etapa deste procedimento.



Dica didática

Deixe o aluno seguro do que ele deve fazer. Crie espaços na sala de aula para que aconteçam ensaios tanto musicais quanto para a encenação.

Relembre com os alunos as batidas do maracatu e a história do Chico Rei.
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LINGUAGEM DA DANÇA

Dançando no ritmo do maracatu

Se unirmos os movimentos que fazemos no dia a dia em uma sequência, estaremos dançando. Esse é um ótimo exemplo para os alunos terem uma nova percepção acerca da dança, especialmente seu aspecto acessível (a experiência de dançar pode não ser tão complicada quanto poderia parecer). Comente com eles que movimentos como pentear o cabelo, escovar os dentes, caminhar, acenar, abaixar, erguer, podem compor ou inspirar movimentos de uma coreografia.



Dica didática

Faça movimentos com os alunos, levando-os a explorar os próprios corpos. Movimentos simples como abaixar, levantar, caminhar com partes do corpo (andar com uma parte do corpo levando o movimento, como a barriga), torcer, esticar, dobrar, explorar o corpo levam o aluno a ter maior consciência corporal. Se houver alunos com algum tipo de deficiência, convide-os a participar também, deixe-os à vontade para criar os movimentos dentro do limite de cada um. Todos os corpos dançam.



Ação e criação – Vamos dançar o maracatu?

A descrição de Mário de Andrade auxilia o aluno a criar uma imagem mental sobre essa dança. Que tal reproduzir as frases com o corpo? Forme uma roda e incentive os alunos a se mexerem também. Você pode usar a música como apoio. Se preferir, comece sem ela, para os alunos descobrirem os movimentos, depois coloque a música com os alunos já se movimentando.



Procedimentos artísticos

Os movimentos desenhados lembram a descrição de Mário de Andrade. Faça-os com os alunos, primeiro sem a música, depois com ela. Como eles se sentem? Apresente a eles as diferenças entre o Maracatu rural e o nação ou Baque Virado. Não se esqueça de falar que a matriz africana está bem presente no maracatu, assim como em outros ritmos.



Dica didática

É interessante, além da exploração contemporânea dos movimentos na dança, que os alunos possam conhecer uma dança com movimentos e passos característicos. A aprendizagem do maracatu envolve treino e pode ser enriquecida com vídeos que mostrem a dança. A observação dos corpos já treinados (muitas vezes corpos que nasceram em um meio cultural com forte presença do maracatu) colabora no entendimento de como aquele corpo dança. Sob o ponto de vista semiótico, o contato com os vídeos (signos visuais) afeta o corpo, dispara processos cognitivos e transforma o modo como o corpo do aluno pensa aquela linguagem da dança.

Apresentados os movimentos do maracatu, que tal propor a criação de novos movimentos? Deixe os alunos livres para sentir a música e criar novos passos e movimentos. Explorar nosso corpo com o que sabemos e o que podemos criar é bastante enriquecedor e faz parte do processo de criação de coreografias. Após a dança, pergunte a eles como registrariam tais movimentos. O registro pode ser feito nos diários de artista deles. Ha vídeos na internet que podem ajudar você e os alunos a conhecer mais sobre os passos dessas danças populares.
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- Misturando tudo!

Converse com os alunos sobre o que foi visto, revisto, escutado, dançado. É importante que eles tenham espaço para se expor, falar abertamente, e que tenham opiniões sobre o que fizeram, se gostaram ou não. Essa roda de conversa é importante para que expressem o que pensam e sentem; é um espaço de reflexão para eles e para o professor. Use seu diário de bordo para anotar o que de interessante resultou dessa conversa.

- Expedição cultural

Você pode aproveitar esse momento para ensinar os alunos a colocarem suas ideias no papel e criarem projetos. Incentive-os a escrever suas ideias, mesmo que não sejam factíveis. Feito isso, converse com os alunos e veja as possibilidades reais do que eles querem fazer. Explique que esse processo faz parte do processo de criação dos artistas e que eles também selecionam ideias e as colocam no papel para avaliar as possibilidades de realização.

Diário de artista

Incentive o aluno a registrar suas reflexões e produções artísticas em seu diário de artista. Nesse espaço ele também pode fazer colagens e anotações do que encontrar pelo caminho da arte.

Caixa de ideias

Quanto aos prazos de entrega das pesquisas

⋅ Percebemos no cotidiano escolar que um prazo muito longo para a entrega de um trabalho pode gerar dispersão em relação ao conteúdo e ao compromisso da execução.

⋅ É sempre importante retomar com os alunos o conteúdo do que foi pesquisado, não apenas solicitando como mais um objeto de avaliação, o que pode resumir o interesse pelo conteúdo somente à execução de uma obrigação.

Quanto à criação de instrumentos

⋅ É interessante fazer um passo a passo com os alunos e ter as etapas da confecção preparadas para que os alunos possam entender o processo.

⋅ Construa com o aluno. Assim surgirão problemas e hipóteses que não haviam sido planejadas, bem como suas soluções.

Quanto à adequação à realidade de sala de aula

⋅ Ajuste a proposta à sua realidade escolar; caso sua turma seja muito numerosa, divida o trabalho em duas partes, ou vários alunos podem fazer o mesmo papel.

⋅ Sobre o mesmo papel ser interpretado por vários alunos, você pode dividir as falas para cada aluno, ou todos podem falar juntos.

⋅ Se preferir, divida a turma em grupos para a encenação. É interessante observar uma mesma cena sendo interpretada por pessoas diferentes e ver seus processos de criação. É enriquecedor tanto para os alunos quanto para o professor. Anote em seu diário de bordo os procedimentos e acontecimentos que surgirem nesta atividade.

Outras dicas didáticas

⋅ Existem vários programas de formação de público em música. Muitos deles têm setores educativos, onde são desenvolvidas ações de acordo com as faixas etárias. Pesquise na internet sobre esses programas em sua cidade e estado. Entre em contato com as secretarias de Educação e Cultura, procure instituições culturais, pontos de cultura e seja um mediador cultural entre a arte e os alunos. Seja também um pesquisador e traga para os alunos mais materiais para ampliar o momento de nutrição estética.


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6. CD – 6.o ano

PARA SABER MAIS

Repertório do professor

⋅ Você pode buscar mais atividades no site do projeto Música na Escola.

Disponível em:


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