Afoxé Oju Omim Omorewá: do terreiro ao palco – a performance artística como mecanismo de empoderamento



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OS SUJEITOS

A comunicação “Afoxé Oju Omim Omorewá: do terreiro ao palco – A performance artística como mecanismo de empoderamento” trata-se de um desdobramento da pesquisa “A codificação corporal da Dança de Iansã nas coreografias do Afoxé Oju Omim Omorewá”, apresentada em Agosto de 2014 para finalização da Especialização em Antropologia na Universidade Federal de Alagoas, sob orientação da professora Ph.D. Silvia Aguiar Carneiro Martins e que agora está em aprofundamento dentro do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas/PPGARC, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob orientação da professora doutora Teodora de Araújo Alves, sobre o título “Os elementos da Dança de Iansã como possibilidade de treinamento para o performer”. Considero importante trazer esta contextualização do andamento e das características que esta pesquisa foi tomando ao longo do tempo, por crer que, tanto no campo da Antropologia como no universo das Artes Cênicas estudam as artes como ferramenta de empoderamento de determinadas comunidades, a arte como elemento fundamental de reconhecimento de uma identidade social.

A escolha do Afoxé Oju Omim Omorewá se deu pela proximidade que tenho com seus componentes e por acompanhar parte da trajetória artística do grupo, a aproximação com a Ialorixás4 responsável pela coordenação do Afoxé, Nany Moreno (Silvana de Souza) e Isabel Caetano, o que facilitou o acompanhamento dos ensaios e colaborou na mediação para realização das entrevistas. De acordo com texto escrito disponibilizado para esta pesquisa pela própria Nany:

O Afoxé surgiu da demanda por atividades culturais de sua comunidade terreiro (filhos de santo, de frequentadores e moradores do entorno da casa de Axé, localizada no bairro do Jacintinho), das experiências geradas na convivência de sua organizadora com os diversos grupos, da necessidade de instalar em Maceió um novo Afoxé que além de contar as lendas e mitologias dos Deuses africanos (Orixás) tem em suas letras, críticas e comentários sobre a situação da religião, de seus rituais, da trajetória dos afrodescendentes, do cotidiano de seu bairro, seus personagens, lutas e vitórias sociais (mimeo – projeto “10 anos do Afoxé Oju Omim Omorewá – Teatro Deodoro é o Maior Barato”, 2013).



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