ApresentaçÃo do projeto político – pedagógico


Desenvolvimento Socio-Educacional



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Desenvolvimento Socio-Educacional

  • História do Paraná (Lei nº 13381/01);

  • História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08);

  • Música (Lei nº 11.769/2008);

  • Prevenção ao uso indevido de drogas;

  • Sexualidade Humana;

  • Educação Ambiental;

  • Educação Fiscal;

  • Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente;

  • Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11525/07);

  • Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02;

  • Educação Ambiental (Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02).



3- Metodologia da Disciplina

O trabalho com Língua Estrangeira em sala de aula, parte do entendimento do papel das línguas na sociedade mais que um mero instrumento de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

A partir do conteúdo estruturante “Discurso como prática social”, serão trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna, será o texto verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.

Propõe-se que o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas analisando: a função, composição distribuição de informações, grau de informação, a intertextualidade, recursos coesivos, coerências somente depois a gramática.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira é que ela sera articulada com as demais disciplinas do currículo para relacionar diversos conhecimentos. As atividades serão abordados a partir de textos que envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.
4- Avaliação
No processo educativo, a avaliação deve-se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica.

A avaliação tem por objetivo proporcionar subsídios para as decisões a serem tomadas no processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize.

Na sala de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. Portanto, cabe ao professor acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos desta Proposta Pedagógica.

A avaliação escolar de Língua Estrangeira deve seguir critérios inseridos no processo de ensino aprendizagem fundamentados na LDB nº 9394/96.

A avaliação deve ter significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida, que assuma o papel de auxiliadora do crescimento.

A avaliação em consonância com o Projeto Político Pedagógico, é concebida como instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte integrante do dia-a-dia em sala de aula.

A avaliação em consonância com Regimento Escolar Art. 102 é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com função de diagnosticaro nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

O sistema de avaliação trimestral será composto pela somatória da nota 5,0 ( cinco virgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0 ( cinco virgula zero) resultante de no mínimo 2 (duas) avaliações ( instrumentos diversificados) totalizando no final 10,0 ( dez virgula zero).

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados. A proposta de recuperação de estudo deverá indicar a área de estudos e os conteúdos das disciplinas.


5- Bibliografia
DCE's - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Língua Inglesa – Curitiba 2009.
Caderno de Expectativas.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE GUALTER FARIAS NEGRÃO, Projeto Político Pedagógico. Cruzmaltina. 2011.

COLÉGIO ESTADUAL PADRE GUALTER FARIAS NEGRÃO, Regimento Escolar. Cruzmaltina. 2011.



Colégio Estadual Pe. Gualter Farias Negrão (Ensino Fundamental e Médio)

Avenida Pe. Gualter Farias Negrão, 320 – Centro

Telefone/Fax: (43) 3454 – 1121 – CEP: 86855-000

Cruzmaltina – Paraná




PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL

CRUZMALTINA

2012


Colégio Estadual Pe. Gualter Farias Negrão (Ensino Fundamental e Médio)

Avenida Pe. Gualter Farias Negrão, 320 – Centro

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Cruzmaltina – Paraná


PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA


1- Apresentação da disciplina

Historicamente, o ensino da língua portuguesa no país se confunde com a Língua Portuguesa, como disciplina. Há poucos momentos em que esse ensino, formal, ofertado pelas escolas, não se confunde com as especificidades da disciplina.

A língua portuguesa nem sempre foi oficial no Brasil, por isso seu ensino formal começa tarde. É preciso que se lembre de que, na era colonial, ensinar a língua portuguesa, ou português, era uma necessidade da colonização econômica e da catequização católica. Por isso, o ensino da língua ocorria atrelado à catequização; compreender português se misturava a compreender latim e os textos sagrados. Mas os jesuítas, responsáveis pelo ensino formal, prestavam um serviço que ia além da catequização. Graças a eles, havia a possibilidade de registros escritos em português naquela época.

No entanto, a expansão da colonização gerou outras necessidades de comunicação. Era preciso que o colonizador se comunicasse com o índio, com o escravo, e o que se fizesse entender por estes. Surgia a chamada “língua geral”, predominante no interior do país até o século XVIII. A língua geral foi proibida pelo Marquês de Pombal, que tornou o português a língua oficial da colônia, ou seja, esta deveria ser a do colonizador.

O ensino de Língua Portuguesa torna-se oficial, incluindo-se na educação formal oferecida pelo estado, a partir do século XIX. Evidentemente, ela é uma decorrência da visão pragmático-humanista vigente na época. Aprender a ler e a escrever torna-se o motivo pelo qual a escola é procurada, assim como fazer as operações matemáticas. De imediato, as classes populares deveriam se contentar com isso. Porque apenas às classes mais abastadas era facultado o ensino mais humanista, voltado para o desenvolvimento de uma cultura universal básica. O ensino de Língua Portuguesa confundia-se, assim, com o aprimoramento das sensibilidades, para as classes mais abastadas. Liam-se os clássicos, estudava-se a Retórica como sendo o aprimoramento das habilidades linguísticas. A Retórica se constituía não apenas no desenvolvimento de habilidades discursivas orais e escritas, mas também dava ensejo à descrição da língua, através da gramática. Esta se tornava padrão, forma de se distinguir uma classe letrada das classes populares, fenômeno universal também seguido no país.

Tal perspectiva dura para além do Brasil imperial. A república só começará a preocupar-se com programas maciços de alfabetização em governos mais populistas. Há campanhas pela alfabetização, mas um programa efetivo neste sentido será obra do governo de Vargas. Dessa época, surge o conceito de ler e escrever como forma de desenvolvimento social. Era preciso educar as massas, a educação formal alcança as mulheres do interior, as classes populares aprendem a ler e escrever. Mas, ainda assim, a escolarização prolongada estava destinada a uma minoria. A preocupação com a eliminação do analfabetismo suplantava a necessidade de se levarem as classes populares a uma escolarização mais completa. Essa preocupação se tornará mais visível com o desenvolvimento das cidades, e com a formação de ideologias reformadoras. A década de 60 viu o surgimento de clamores populares por uma mudança. Mas ela se inseria entre outros clamores, como os que pediam reforma agrária. A ditadura militar irá se voltar para a eliminação do analfabetismo, voltando-se também para os adultos, preparando, ao mesmo tempo, uma grande reforma no ensino, no começo da década de 70. Tal reforma elimina, ou atenua, uma visão mais elitista do ensino, baseada em termos como “científico” ou “comércio”, tornando os níveis de ensino igualitários. No entanto, não garante que as classes populares tenham condições de chegar até o final da educação básica. Da mesma forma, promove um ensino desvinculado de preocupações formadoras, voltado apenas para o acúmulo de conteúdos. Durante esse período, educadores de forte tendência ideológica atrelam a emancipação das classes populares a um modelo de educação que atenda às suas necessidades. Por isso, educadores como Freire e, posteriormente, Saviani, atrelam a democratização do país à educação das massas. Mas clamam por uma educação que forme, e não apenas escolarize. A pedagogia freireana será vista como indissociável da democratização do país. Assim, a década de 80 assistirá ao fim da ditadura militar, ao mesmo tempo em que tenta implementar um ensino que “faça sentido” para as classes populares. Essa preocupação se destina, em princípio, aos modelos de alfabetização. Por isso, aprender a ler e a escrever passa a ser um processo de construção de sentidos, não apenas de aquisição do código escrito.

Reverter o fracasso dos modelos de escolarização implantados pela ditadura militar torna-se uma preocupação do estado democrático. Mas era preciso, então, implantar qualidade de ensino, enquanto se expandia o acesso às escolas. A ciência começa a ser procurada para ajudar a educação nacional.

O ensino de Língua Portuguesa, na maior parte da história do país, está atrelado à visão humanista, que privilegia a Retórica, com a gramática sendo vista como forma de construção de habilidades, juntamente com a leitura de clássicos da língua. O que se faz quase sempre a partir de intenções políticas, até mesmo por educadores como Anísio Teixeira. Uma preocupação com a implementação de um ensino de línguas voltada para as teorias científicas que estudam a linguagem começa a tomar corpo na década de 60. Mas ela não é uma prioridade para as autoridades que regulamentam o ensino. A necessidade de uma visão mais científica do ensino de línguas e menos voltada para uma visão elitista e excludente começa a ser mostrada nos meios acadêmicos. Ela chega até a reforma promovida na década de 70, mas de modo tímido. Pois é sobretudo a Teoria da Informação, a partir de teóricos como Roman Jakobson, que impregna essa proposta. A disciplina passa a chamar-se Comunicação e Expressão, e volta-se para termos como “emissor” e “receptor”, mas não chega a superar a visão de que a variante padrão representaria a forma “certa” e mais apropriada para qualquer ato de comunicação. Nas séries iniciais, Comunicação e Expressão é uma forma disfarçada de se reduzir o ensino da língua às necessidades de alfabetizar, enquanto que, nas séries do antigo ginásio, em que a disciplina se chama Língua Portuguesa, a gramática predomina, juntamente com a leitura de autores validados pela tradição escolar. Os livros didáticos se compõem de textos extraídos de obras literárias, fragmentos de autores que fazem uso da variante padrão.

Se a década de 80 assiste ao retorno de direitos democráticos, a liberdade acadêmica de pesquisa começa a chegar ao ensino público. Existe todo um referencial de teorias, mas estas não chegam à escola. O texto na sala de aula, organizada por Geraldy em 1984, torna-se um trabalho pioneiro no sentido de apresentar a teoria ao professor. O livro preocupa-se com a prática docente, e propõe formas mais interativas de se trabalhar com a linguagem. A prática com a leitura ganha ares mais interativos, com a valorização da experiência da leitura, ao mesmo tempo em que o conceito de “redação”, como pretexto para a avaliação da adequação à norma padrão, é abandonada, em troca da expressão “produção de texto”, que já contempla o processual na ação de escrever (GERALDY, 1997a). O teórico propõe a Linguística da Enunciação como norteadora para a produção de textos, pois é preciso que o texto defina para quem está sendo escrito, ao mesmo tempo em que se insere em uma situação de produção. Define as unidades didáticas para a disciplina (GERALDY, 1997b).

O estado do Paraná se insere em tal contexto de transformações do ensino de Língua Portuguesa em dois sentidos: há uma busca por mudanças no ensino básico, que se reflete tanto em experiências no sentido de uma alfabetização construtivista, quanto na implementação de modelos de educação mais críticos. Essa busca é sistematizada em 1990, através do documento Currículo básico para a escola pública do Paraná. Nele, aparece uma concepção definida de linguagem, e sugere-se tanto a possibilidade de uma metodologia mais criticizante, quanto a necessidade de modelos de avaliação que não apenas chequem a quantidade de conteúdo apreendida. No entanto, este ainda apresenta uma preocupação com a proposta curricular enquanto lista de conteúdos básicos. Os professores adotam o documento como syllabus a ser seguido, ignorando suas concepções. Nele, já predomina a concepção de Bakhtin: a linguagem é vista em sua dimensão social, como instrumento que possibilita a interação e é condicionada por ela. Se tal concepção norteia uma metodologia também interativa, baseada na dialética de Engels, que o documento cita com muita ênfase, na prática, a escola ainda confunde essa interação com o abandono de critérios científicos de avaliação. O docente não interliga sua prática ao que se dispõe ali como concepção de disciplina.

A década de 90 representa um conjunto de tentativas sólidas de implementação de uma pedagogia que atenda aos interesses das classes majoritárias. O que é compreendido sob perspectivas diversas. A primeira metade da década vê o desenvolvimento de propostas sólidas de reformas do ensino, ancoradas por obras hoje clássicas e existe um esforço pela aproximação dos docentes da teoria que sustenta a ação. O ensino volta-se para a prática, preocupa-se com a formação. A Língua Portuguesa passa a ser processual, voltada para a prática, e não mais para a aquisição de noções terminológicas. A gramática passa a ser vista como necessária, desde que atrelada a funções de uso. Mas é sobretudo quando adota as concepções de Bakhtin que, o ensino de Língua Portuguesa avança, pois vai além da simples concepção da linguagem como interação, e propõem o conceito de “gênero discursivo” como forma de abordagem e de construção de competência linguística. Este documento sistematiza o que teóricos como Soares (1994), Koch (2006) e Travaglia (2005) vinham expressando em nível teórico, tal como acata as noções de letramento de autores como Rojo (2001) e Kleiman (1995 e 1998). Ao mesmo tempo, propõe um modelo de educação que emancipe as classes populares, colocando-as em condições de lutar por espaços sociais, como o mercado de trabalhao. A pedagogia proposta por tais concepções se considera atual, porque acompanha as necessidades da sociedade moderna, capitalista e competitiva.

No entanto, algumas correntes do pensamento pedagógico vêem essas necessidades como um mal do capitalismo. A competição e a busca por espaços não poderiam ser fomentadas pela educação formal. A esta caberia a formulação de uma ruptura com o modelo capitalista, que buscasse a emancipação das classes populares pela reforma das estruturas sociais vigentes, e não pela aceitação de suas regras. Não caberia ao ensino acatar a competição, e fazer de seu aluno apenas um indivíduo apto para a luta, capaz de criar um conjunto de ideologias, que levem o indivíduo a lutar por mudanças sociais. Essa proposta, resumida como pedagogia histórico-crítica, contrapõe-se aos modelos anteriormente adotados.

O estado do Paraná sistematizou a sua proposta curricular que resultou no documento denominado Diretrizes curriculares da educação básica, com a visão pedagógica contida nos Parâmetros curriculares nacionais. Trata-se de uma concepção baseada em Bakhtin: lá estão presentes a concepção dialógica do discurso e a possibilidade de prática com a linguagem sempre constituída como gênero cristalizado pelo uso. A ideia de uma disciplina essencialmente prática é intensificada na proposta estadual.

Em linhas gerais, a proposta para o ensino de Língua Portuguesa está baseada em princípios bastante simples. Trata-se do encadeando de alguns princípios básicos de diversas áreas do estudo da linguagem. O que essas áreas têm em comum é que foram impulsionadas pelas ideias de Bakhtin. Assim, elas não se dispersam: abordam cada gênero discursivo, dando a eles um percurso metodológico, uma forma de se atentar para os elementos que constituem o texto, como forma e como conteúdo.

É preciso que se resuma aqui como se dá esse percurso, que na verdade é a abordagem de qualquer gênero discursivo dentro das três práticas discursivas (oralidade, escrita e leitura).

Primeiramente, a concepção dialógica da linguagem remete a Marxismo e filosofia da linguagem, mas também há Problemas da poética de Dostoievski, obras de Bakhtin que definem o modo como o texto se compõe de discursos múltiplos, que dialogam entre si, formando uma relação de interdependência. Assim, toda fala possível pertence a um discurso, tendo uma ideologia que é indissociável dela; não é possível neutralidade. Fazer uso de um discurso é dialogar com toda a tradição historicamente construída em torno dele, herança que implica em aceitação ou recusa de ideologias. A concepção dialógica de Bakhtin (BRAIT, 2005) explicita o modo pelo qual os sentidos se constroem. Ou seja, se o dialogismo é um princípio estruturante da linguagem, é ele também o responsável pela rede de sentidos que o texto entretece.

Mas Bakhtin aparece, agora, como o criador do conceito de “gênero discursivo” (BAKHTIN, 2003, p. 261s), ou gênero do discurso, expressão que alguns preferem trocar por “gênero textual” (BONINI, 2005 e ROJO, 2005), pois o conceito de discurso não se confunde com o de texto. Em Bakhtin, gêneros do discurso seriam as formas cristalizadas, socializadas, através das quais, a linguagem ganha uma formatação, e pode ser reconhecida por suas intenções, pelo contexto em que pode ser praticada, dentre outras especificidades. Assim, há gêneros primários e secundários. Os primários corresponderiam a um estágio menos avançado do desenvolvimento da sociedade e estariam atrelados a funções mais espontâneas, portanto orais; os secundários seriam uma consequência do aprimoramento dos primeiros, ocasionado pela invenção da escrita, pela instauração de contextos mais formais. Mas Bakhtin ainda vê na relação oralidade e escrita uma separação, como se não houvesse graus e mesclas entre elas. E essa confusão ainda persiste em algumas propostas didáticas e na ação docente.

A noção de gênero discursivo seria aprimorada por inúmeras correntes teóricas ao longo do século. Assim, se a proposta curricular de 1990 se deixa interligar a alguns conceitos da teoria dos gêneros de Van Dijk, a mais recente opta pela Escola de Genebra, e tem em Bronckart suam maior referência, sob a forma das teorias de seus seguidores, Schneuwly e Dolz. Uma teoria dos gêneros que formula uma articulação entre o oral e o escrito, procurando não polarizar essas práticas, e que agrupa os gêneros a partir de determinantes comuns. Na proposta da Escola de Genebra, esse determinante seria a diversidade de tipos de linguagem, como narrar, argumentar, descrever, entre outros; na proposta brasileira, os gêneros aparecem agrupados por esferas de circulação, ou seja, contextos nos quais eles circulam, como político, publicitário, escolar, para citar alguns.

Trabalha-se sempre a partir de gêneros definidos, e são eles que dão corpo à prática. Mas esses gêneros precisam ser ensinados, e para isso são necessários critérios de abordagem. Para elaborar tais critérios, a proposta adota a Linguística da Enunciação, e faz de Benveniste um guia metodológico, mas também adota preceitos da Linguística Textual, da Semântica Argumentativa e da Semiótica, entre as principais disciplinas acatadas, além de alguns preceitos da Análise do Discurso de linha anglo-saxônica. De Benveniste (1989), assumem-se as categorias enunciativas, ou seja, pessoa, tempo e espaço, como formas de se falar sobre quem enuncia e quem recebe o texto e a intencionalidade que essa relação envolve. Da Linguística Textual, aparecem elementos como a coesão e a coerência (KOCH & TRAVAGLIA, 1999). Da Semântica, os recursos argumentativos, como os modalizadores argumentativos (KOCH, 2006). Da Semiótica, adota-se a oposição semântica como uma forma de depreensão dos sentidos (BARROS, 1994). A Análise do Discurso aparece como uma teoria sobre os gêneros orais (DOOLEY & LEVINSOHN, 2006), embora de forma simplificada, sem atentar para a complexidade da fala.

Ainda existe uma adoção da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito Estético como suportes para o ensino de Literatura. O esforço é para que não se perca o viés estético ao se abordar o literário, enquanto se propõe um certo grau de liberdade na recepção de textos.


2- Conteúdo estruturante/básicos da disciplina
Como exemplo que ilustra esse percurso, toma-se o trecho abaixo, que representa os conteúdos de leitura, escrita e oralidade para a 5ª série:
LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos. (PARANÁ, 2008, p. 91-92)

6º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura ,escrita,oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,de acordo com o Projeto Político Pedagógico,com a Proposta Pedagógica curricular,com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.


Leitura

  • Tema do texto;

  • Interlocutor;

  • Finalidade;

  • Argumentos do texto;

  • Discurso direto e indireto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Léxico;

  • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita


  • Contexto de produção;

  • Interlocutor;

  • Finalidade do texto;

  • Informatividade;

  • Argumentatividade;

  • Discurso direto e indireto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Divisão do texto em parágrafos;

  • Marcas linguísticas:coesão coerência,função das classes gramaticais no texto ,pontuação,recursos gráficos(aspas,travessão,negrito),figuras de linguagem;

  • Processo de formação de palavras;

  • Acentuação gráfica;

  • Ortografia;

  • Concordância verbal/nominal.

Oralidade:




  • Tema do texto;

  • Finalidade;

  • Argumentos

  • Papel do locutor e interlocutor;

  • Elementos extra linguísticos:entonação,pausas,gestos...;

  • Adequação do discurso ao gênero;

  • Turnos de fala;

  • Variações linguísticas;

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,gírias,repetição,recursos semânticos.

,


Leitura

È importante que o professor:



  • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

  • Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

  • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

  • Encaminhe discussões sobre:tema,intenções,intertextualidade;

  • Contextualize a produção ;suporte/fonte,interlocutores,finalidade,época;

  • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não -verbais, como gráficos,fotos,imagens,mapas,e outros;

  • Relacione o tema com o contexto atual;

  • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Escrita

É importante que o professor:



  • Planeje a produção textual a partir:da delimitação do tema,do interlocutor,do gênero,da finalidade;

  • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero,da finalidade;

  • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e gênero proposto;

  • Acompanhe a produção do texto;

  • Encaminhe a reescrita textual:revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero(por exemplo:se for uma narrativa de aventura,observar se há o narrador,quem são os personagens,tempo,espaço,se o texto remete uma aventura,etc .);

  • Analise se a produção textual está coerente e coesa,se há continuidade temática,se atende à finalidade,se a linguagem está adequada ao contexto;

  • conduza ,na reescrita,a uma reflexão dos elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos.

Oralidade

É importante que o professor:


  • organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

  • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

  • prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

  • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,utilizando-se dos -dos recursos extralinguísticos,como entonação,pausas,expressão facial e outros;

  • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos,programas infanto-juvenis,entrevistas,reportagem,entre outros.

Leitura

Espera-se que o aluno:



  • Identifique o tema;

  • Realize leitura compreensiva do texto;

  • Localize informações explícitas no texto;

  • Posicione-se argumentativamente;

  • Amplie seu horizonte de expectativas;

  • Amplie seu léxico;

  • Identifique a ideia principal do texto.

Escrita
Espera-se que o aluno:



  • Expresse as ideias com clareza;

  • Elabore /reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,atendendo:

-ás situações de produção propostas(gênero,interlocutor,finalidade...);

-á continuidade temática;



  • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

  • Use recursos textuais como coesão e coerência,informatividade,etc;

  • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação,uso e função do artigo, pronome,numeral,substantivo,etc.

ORALIDADE

Espera-se que aluno:


  • Utilize discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);

  • Apresente suas ideias com clareza,coerencia e argumentatividade;

  • Compreenda argumentos no discurso do outro;

  • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação,pausas,gestos etc;

  • Respeite os turnos da fala.




7º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,escrita ,oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,nas diferentes esferas,de acordo com o Projeto Político Pedagógico,com a proposta Pedagógica Curricular,com o Plano Trabalho Docente,ou seja,em conformidade com as características da escola com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.


Leitura

  • Tema do texto;

  • Interlocutor;

  • Finalidade do texto;

  • Argumentos do texto;

  • Contexto de produção;

  • Intertextualidade

  • Informações explícitas e implícitas;

  • Discurso direto e indireto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Repetição proposital de palavras;

  • Léxico;

  • Ambiguidade;

  • Marcas linguísticas coesão,coerência,função das classes gramaticais no texto,função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos(como aspas,travessão,negrito),figuras de linguagem.

Escrita


  • Contexto de produção;

  • interlocutor;

  • Finalidade do texto;

  • Informatividade;

  • Discurso direto e indireto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos(como aspas,travessão,negrito),figuras de linguagem;

  • Processo de formação de palavras:

  • Acentuação gráfica;

  • Ortografia;

  • Concordância verbal/nominal.

Oralidade

  • Tema do texto;

  • finalidade;

  • Papel do locutor e interlocutor;

  • elementos extra linguísticos:entonação pausas ,gestos,etc ;

  • Adequação do discurso ao gênero;

  • Turnos da fala;

  • Variações linguísticas;

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,gírias,repetição;

  • Semântica.



Leitura

É importante que o professor:



  • propicie praticas de leitura de textos de diferentes gêneros,ampliando também o léxico;

  • Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

  • Formule questionamentos que possibilitem inferências

  • Encaminhem discussões sobre:tema e intenções; sobre o texto;

  • contextualize a produção:suporte/fonte,interlocutores,finalidade,época;

  • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não -verbais,como gráficos,fotos,imagens,mapas,e outros;

  • Relacione o tema com o contexto atual,com as diferentes possibilidades de sentido(ambiguidade)e com outros textos;

  • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Escrita


É importante que o professor:

  • Planeje a produção textual a partir:da delimitação do tema ,do interlocutor,do gênero,da finalidade ;

  • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

  • Acompanhe a produção do texto;

  • Encaminhe a rescrita textual:revisão dos argumentos/das ideias,dos elementos que compõem o gênero(por exemplo :se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador,quem são os personagens,tempo,espaço,se o texto remete a um mistério,etc.);

  • Analise se a produção textual está coerente e coesa ,se há continuidade temática,se atende à finalidade ,se atende à finalidade,se a linguagem está adequada ao contexto ;

  • Conduza ,na rescrita,a uma reflexão dos elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos

Oralidade


É importante que o professor:

  • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

  • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

  • Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero oral selecionado ;

  • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

  • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,utilizando-se dos recursos extralinguísticos,como entonação,pausas,expressão facial e outros.

  • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cenas de desenhos,programas infanto-juvenis,entrevistas,reportagem,entre outros.


LEITURA

Espera-se que o aluno:



  • Realize leitura compreensiva do texto;

  • Localize informações explícitas e implícitas no texto;

  • Posicione-se argumentativamente;

  • Amplie seu horizonte de expectativas;

  • Amplie seu léxico;

  • Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

  • Identifique a ideia principal do texto;

  • Analise as intenções do autor;

  • Identifique a ideia principal do texto;

  • Analise as intenções do autor;

  • identifique o tema;

  • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

Escrita

Espera-se que o aluno:



  • Expresse suas ideias com clareza;

  • Elabore textos atendendo;

-ás situações de produção propostas (gênero interlocutor,finalidade..);

-á continuidade temática;



  • diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

  • Use recursos textuais como coesão e coerência,informatividade,etc;

  • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação,uso e função do artigo,pronome,substantivos.

Oralidade

Espera-se que o aluno:



  • utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);

  • Apresente suas ideias com clareza;

  • Expresse oralmente

suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;

  • Compreenda os argumentos no discurso do outro;

  • Exponha objetivamente seus argumentos;

  • Organize a sequencia de sua fala;

  • Respeite os turnos da fala;

  • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos,relatos,relatos,discussões,etc.

8º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,escrita,oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,nas diferentes esferas,de acordo com o Projeto Político Pedagógico,com o plano Trabalho Docente,ou seja,em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Conteúdo temático;



  • Interlocutor;

  • Intencionalidade do texto;

  • Argumentos do texto ;

  • contexto de produção

  • Intertextualidade;

  • Vozes sociais presentes no texto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • Marcas linguísticas:coesão ,coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação,pontuação,recursos gráficos(como aspas,travessão,negrito);

  • Semântica:

-operadores argumentativos;

- ambiguidade;

-sentido figurado;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.


ESCRITA

  • Conteúdo temático;

  • Interlocutor;

  • Intencionalidade do texto;

  • Informatividade;

  • Contexto de produção;

  • Intertextualidade;

  • Vozes sociais presentes no texto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos como aspas,travessão,negrito;

  • Concordância verbal e nominal;

  • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,retomadas e sequenciação do texto;

  • Semântica:

-operadores argumentativos;

-ambiguidade;

-significado das palavras;

-sentido figurado;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE


  • Conteúdo temático;

  • Finalidade;

  • Argumentos;

  • Papel do locutor e interlocutor;

  • Elementos extras linguísticos:entonação,expressões facial,corporal e gestual,pausas...,

  • Adequação do discurso ao gênero ;

  • Turnos de fala;

  • Variações linguísticas(lexicais,semânticas,prosódicas,entre outras);

  • Marcas linguísticas:coesão, coerência ,gírias,,repetição;

  • Elementos semânticos;

  • Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos,gírias,repetição,etc);

  • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.



LEITURA

É importante que o professor:



  • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros,ampliando também o léxico;

  • Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

  • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

  • Encaminhem discussões sobre:tema e intenções;

  • Contextualize a produção:suporte/fonte,interlocutores,finalidade,época;

  • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais,como gráficos,fotos,imagens,mapas,e outros;

  • Relacione o tema om o contexto atual,com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade)e com outros textos;

  • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA


É importante que o professor :

  • Planeje a produção textual a partir:da delimitação do tema, do interlocutor,do gênero,da finalidade ;

  • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto ;

  • Acompanhem a produção do texto;

  • Encaminhem a reescrita textual:revisão dos argumentos /das ideias,dos elementos que compõem o gênero(por exemplo:se for uma narrativa de enigma,observar se há o narrador,quem são os personagens,tempo,espaço,se o texto remete a um mistério,etc.);

  • Analise se produção textual esta coerente e coesa ,se continuidade temática ,se atende a finalidade ,se a linguagem está adequada ao contexto;

  • Conduza a reescrita,a uma reflexão dos elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:


  • Organize apresentações de texto produzidos pelos alunos;

  • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

  • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

  • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

  • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros ,utilizando-se dos recursos extralinguísticos,como entonação,pausas,expressão facial e outros.

  • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como cena de desenhos,programas infanto-juvenis,entrevistas,reportagem,entre outros.




LEITURA

Espera-se que o aluno:



  • Realize leitura compreensiva do texto;

  • Localize informações explícitas e implícitas no texto;

  • Posicione-se argumentativamente;

  • amplie seu horizonte de expectativas;

  • Amplie seu léxico;

  • Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

  • Identifique o tema;

  • Reconheça as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

  • compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido no sentido conotativo e denotativo;

  • Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

  • Conheça e utilize os rec ursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA
Espera-se que o aluno:



  • Expresse suas ideias com clareza;

  • Elabore textos atendendo:

_as situações de produção propostas (gênero interlocutor,finalidade...);à continuidade temática;

  • diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

  • Utilize recursos textuais como coesão e coerência,informatividade,etc.;

  • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação,uso e função do artigo,pronome,substantivo,adjetivo,adverbio,etc;

  • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

  • Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,retomadas e sequenciação do texto;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos,bem como recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
Oralidade

Espera-se que o aluno:




  • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);

  • Apresente ideias com clareza;

  • Obtenha fluência na exposição oral,em adequação ao gênero proposto;

  • Compreenda os argumentos no discurso do outro;

  • Exponha objetivamente seus argumentos;

  • Organize a sequência da fala;

  • Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

  • Participe ativamente de diálogos,relatos,discussões,etc.;

  • Utilize conscientemente

expressões faciais corporais e gestuais,pausas e entonações nas exposições orais,entre outros elementos extra linguísticos.

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto -juvenis,entrevistas,reportagens,entre outros.




9º ANO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DIS CURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura ,escrita,oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,nas diferentes esferas,de acordo com o projeto político pedagógico,com a proposta Pedagógica curricular,com o plano Trabalhoso Docente,ou seja,em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.


LEITURA

  • Conteúdo temático;

  • Interlocutor;

  • Intencionalidade do texto;

  • Argumentos do texto;

  • Contexto de produção ;

  • Intertextualidade;

  • Discurso ideológico presente no texto;

  • Elementos composicionais do gênero;

  • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • Partículas conectivas do texto;

  • Progressão referencial do texto;

  • Mardas linguísticas:coesão,coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recurso s gráficos como aspas,travessão,negrito;

  • Semântica:

  • -operadores argumentativos;

-polissemia;

expressões que denotam ironia e humor no texto.


ESCRITA


  • Conteúdo temático;

  • Interlocutor;

  • Intencionalidade no texto;

  • Informatividade;

  • contexto de produção;

  • Intertextualidade;

  • Vozes sociais presentes no texto;

  • Partículas conectivas no texto;

  • progressão referencial no texto;

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação,recursos gráficos como aspas,travessão,negrito,etc.;

  • Sintaxe de concordância;

  • Sintaxe de regência;

  • Processo de formação de palavras;

  • vícios de linguagem;

  • Semântica:

-operadores argumentativos;

-modalizadores;

polissemia.
ORALIDADE


  • Conteúdo temático;

  • Finalidade;

  • Argumentos;

  • Papel do locutor e interlocutor;

  • Elementos extra linguísticos:entonação,expressões facial,corporal e gestual,pausas...;

  • Adequação do discurso ao gênero;

  • Turnos de fala;

  • Variações linguísticas(lexicais,semânticas,prosódicas entre outras);

  • Marcas linguísticas:coesão,coerência,gírias,repetição,conectivos;

  • Semântica;

  • Adequação da fala ao contexto9uso de conectivos,gírias,repetições,etc.);

  • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.




LEITURA

É importante que o professor:



  • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

  • Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

  • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

  • Encaminhe discussões e reflexões sobre:tema,finalidade,intenções,intertextualidade,aceitabilidade,informatividade,situacionalidade,temporalidade,vozes sociais e ideologia;

  • Proporcione análises para estabelecer a referencia textual;

  • Contextualize a produção:suporte/fonte,inter locutores,finalidade,época;

  • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não -verbais,com o contexto atual;

  • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

  • Instigue o entendimento /reflexão das palavras em sentido figurado;

  • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo,que é próprio de cada gênero;

  • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência enter as partes e elementos do texto;

  • conduza leituras para compreensão das partículas conectivas.

ESCRITA


É importante que o professor:

  • Planeje a produção textual a partir:da delimitação tema,do interlocutor,finalidade,intenções,intertextualidade,aceitabilidade,informatividade,situacionalidade,temporalidade e ideologia;

  • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referencia textual;

  • Estimule o uso de palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor,figuras de linguagem no texto;

  • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos dom texto;

  • Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;

  • Encaminhe a reescrita textual:revisão dos argumentos/das ideias,dos elementos que compõem o gênero(por exemplo:se for uma crônica,verificar se a temática está relacionada ao cotidiano,se há relações estabelecidas entre os personagens,o local,o tempo em que a história acontece,etc.);

  • conduza ,na reescrita,a uma reflexão dos elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:


  • organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:aceitabilidade,informatividade,situacionalidade finalidade do texto;

  • Proponha reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • Oriente sobre o contexto

sócia de uso de uso do gênero oral selecionado;

  • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal e informal e informal;

  • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,utilizando-se dos recursos extralinguísticos,como entonação,expressões facial,corporal e gestual,pausas e outros;

  • Propicie análise e corporação dos recursos vinculados em diferentes em diferentes fontes como jornais,emissoras de TV,emissoras de rádio,etc.,afim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;

  • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos,programas infanto-juvenis ,entrevistas,reportagem,entre outros.


LEITURA

Espera-se que o aluno:



  • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;

  • Localize informações explícitas e implícitas no texto;

  • Posicione-se argumentativamente;

  • Amplie seu léxico;

  • Perceba o ambiente no qual circula o gênero ;

  • Identifique o a ideia principal do texto;

  • Analise as intenções do autor ;

  • Identifique o tema ;

  • Deduza os sentidos de palavras e /ou expressões a partir do contexto;

  • Compreenda as diferenças ocorridas do uso de palavras e /ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

  • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • reconheça as palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

  • Reconheça o estilo,próprio de diferentes gêneros.

ESCRITA
Espera-se que o aluno:



  • Expresse ideias com clareza;

  • Elabore textos atendendo:

-ás situações de produção propostas(gênero,interlocutor,finalidade...);

-á continuidade temática;



  • diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

  • Use recursos textuais como coesão e coerência,informatividade,intertextualidade,etc;

  • Utilize aduadamente recursos linguísticos como pontuação,uso e função do artigo,pronome,substantivo,adjetivo,adverbio,verbo,preposição,conjunção,etc.;

  • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

  • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos,textuais,estruturais e normativos,bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

  • reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:


  • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);

  • Apresente ideias com clareza;

  • Obtenha fluência na exposição oral,em adequação ao gênero proposto;

  • Compreenda argumentos no discurso do outro;

  • Exponha objetivamente argumentos;

  • Organize a sequencia da fala;

  • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

  • Participe ativamente de diálogos,relatos,discussões,etc.;

  • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais,pausas e entonação nas exposições orais,entre outros elementos extralinguísticos;

  • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos,programas infanto-juvenis,entrevistas,reportagem entre outros.





ESPERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

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