Quando as editoras destroem livros
As próprias editoras dedicadas a defender a leitura e os livros às vezes são obrigadas a destruir muitos exemplares, usando-os como pasta de papel ou queimando-os. Essa prática editorial condena à morte todos os livros invendáveis, os livros com erratas e os textos desatualizados. Os livros didáticos e científicos são descartados tão facilmente como as teorias ou dados que eles defendem.
Os worst-sellers são os livros nunca comprados e finalmente deteriorados: quase sempre passam para as mãos de uma equipe de produção que procura um rápido final para eles. Também os estragos nas edições obrigam a tomar a decisão drástica da eliminação dos exemplares. Na Venezuela, a Biblioteca Ayacucho - instituição dedicada à promoção das letras e do pensamento latino-americano - converteu milhares de livros em pasta devido à deterioração de exemplares de clássicos de Pablo Neruda, Rómulo Gallegos, Macedonio Fernández, etc.
Em determinados casos, as editoras mantêm em segredo essa informação porque há autores cujos índices de venda não são declarados.
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