História Universal da Destruição dos Livros Das Tábuas Sumérias à Guerra do Iraque Fernando Báez



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Os mosteiros
Atribui-se a Carlos Magno (742-814), rei dos francos, neto de Carlos Martel, a fundação da Europa moderna ao originar um período de síntese cultural. Desde o século VIII, Carlos Magno, dotado de uma visão internacional, estimulou os bispos a fundar escolas e bibliotecas. Convenceu o sacerdote e erudito Alcuíno a abandonar a cidade de York, onde fundara uma biblioteca, e a se instalar em Aachen com o objetivo de promover novos programas de estudo. Alcuíno impulsionou as artes liberais e, já cansado, retirou-se para a abadia de São Martin de Tours, onde criou uma escola de copistas que se destacou por uma escrita chamada posteriormente de carolíngia minúscula.

Várias bibliotecas importantes floresceram na época carolíngia, mas seu destino foi atroz: Fulda, a mais bem-dotada da Alemanha, sofreu sérios estragos, séculos mais tarde, durante a Guerra dos Trinta Anos; a de Monte Cassino, fundada na Itália, foi arrasada várias vezes na história. Sua extraordinária coleção de livros foi minguando por diferentes fatores e enfim reduzida a escombros: por volta de 585 os lombardos capturaram o mosteiro e destruíram alguns volumes raros. No século IX os sarracenos queimaram a biblioteca. O escritor Giovanni Boccacio, que a visitou, viu com tristeza dezenas de exemplares no chão. A última destruição é um capítulo da Segunda Guerra Mundial: os aliados, numa ação exemplar, bombardearam o mosteiro até devastá-lo.



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