Igor moreira



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. Acesso em: 16 out. 2015.

Folhapress/Mauro Pimentel

Nos últimos anos, vem crescendo a presença feminina em ambientes notadamente masculinos. Na foto, Daniele Lins, capitã-aviadora da Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do caça que pilota. Rio de Janeiro (RJ), 2015.

Texto & contexto

1. Que órgãos internacionais foram criados para regular o comércio mundial? Qual é a função de cada um deles?

2. Existe alguma associação de comerciários no município onde você vive? Em caso afirmativo, que atividades ela realiza? Converse sobre isso com os colegas.

3. De que forma as mulheres podem contribuir para o desenvolvimento econômico no mundo?

Fluxos comerciais no mundo

Os fluxos de mercadorias não se distribuem igualmente no mundo atual. No mapa a seguir, é possível perceber que Europa, América do Norte e Ásia dominam o mercado global.


Mundo: comércio mundial por grandes regiões (2011)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 51.

Sobre a China

Henry Kissinger. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

O autor desse livro é um diplomata estadunidense que participou de muitas viagens à China e conversou com líderes chineses ao longo de 40 anos. Ele conta como foi o desenvolvimento da relação da China com os Estados Unidos e com outras nações ocidentais. A partir de sua experiência, tenta explicar como a China se tornou a grande potência econômica da atualidade.

A União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Japão e a China realizam grande parte das trocas mundiais. Dada a magnitude de suas economias, mantêm relações comerciais com quase todos os países do mundo, embora boa parte dos fluxos se concentre nessas regiões.

A Europa apresenta importantes correntes de trocas comerciais com a África e o Oriente Médio e tem buscado maior participação no comércio asiático e com o Mercosul.

Os Estados Unidos veem no continente americano uma zona privilegiada e parecem não estar dispostos a perder seu papel no comércio regional para os países europeus. Por essa razão, participam de diversos acordos comerciais. O principal deles é o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), assinado com o Canadá e o México, em vigor desde 1994. Ao assiná-lo, os governos desses três países anunciaram uma era de prosperidade para toda a região. No entanto, o acordo acabou por levar indústrias para a fronteira entre os Estados Unidos e o México, desestruturando a economia mexicana (os empregos continuam com os estadunidenses); aumentou a violência e o narcotráfico e destruiu parte da agropecuária do México.

O Japão, por sua vez, tem uma posição privilegiada na Ásia e no Pacífico. Mantendo estreitas relações com Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan (os antigos Tigres Asiáticos) e com países do anel do Pacífico, forma uma comunidade econômica denominada Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec).


A crescente participação da China no comércio internacional tem afetado bastante a posição dos grandes exportadores – União Europeia, Japão e Estados Unidos. Acompanhe, no esquema a seguir, o desempenho do país no comércio mundial.
China: comércio mundial (2015)

Edição de arte/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de JUSTO, Marcelo. Quatro ameaças ao crescimento constante da economia chinesa. BBC Brasil, 26 ago. 2015.
Disponível em: . Acesso em: 19 out. 2015.

Embora a China mantenha o regime político de partido único (partido comunista), as lideranças chinesas adotam práticas capitalistas desde o início da década de 1980. Um volume muito grande de capitais estrangeiros passou a fluir para o território chinês, destinando-se, em grande parte, à produção de bens a serem exportados. Elevados volumes de capitais do próprio governo chinês também são destinados a empreendimentos exportadores. Com isso, a atividade econômica do país ganhou enorme impulso. Para acelerar ainda mais seu crescimento econômico e aumentar sua capacidade de armazenamento, a China continua expandindo seus portos. Atualmente, a descrição e a análise do comércio internacional não podem ser feitas sem considerar o papel preponderante da China.

Observe, a seguir, o ranking das dez maiores economias mundiais.

Mundo: maiores potências econômicas (2014)

Edição de arte/Arquivo da editora

Fonte: The World Bank. Disponível em:


. Acesso em: 19 out. 2015.

Para saber mais

Portos chineses abastecem comércio, infraestrutura e commodities do mundo

Dos dez maiores portos do mundo, começando pelo maior de todos – Xangai –, sete estão na China. Como se não bastasse, Xangai vai receber nos próximos anos um porto maior ainda.

A China se transformou no maior exportador mundial, mas seus portos também recebem grandes carregamentos. O minério de ferro chega principalmente do Brasil e da Austrália. A soja, do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos.

A diminuição do ritmo econômico mundial e as montanhas de minério de ferro que se acumulam em portos como o de Qingdao, o sétimo maior do mundo, por causa da diminuição do número de compradores, parecem não ter arrefecido o ímpeto chinês.

Apesar da estrutura já existente, a China continua expandindo seus portos, não só para não interromper a aceleração do crescimento econômico, mas também para aumentar a capacidade de armazenamento, que parece inesgotável.

“Estamos em busca de oportunidades também na América Latina”, disse Sun Xin Ying, gerente- geral de uma empresa estatal na cidade de Tianjin, que importa minérios e outras commodities (bens agrícolas e minerais com cotação internacional). Eles receberam cerca de US$ 20 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China para fechar compras fora do país.

Tianjin tem o quinto maior porto da China, mas é o maior existente próximo a Pequim. Existe um trem-bala ligando a capital chinesa à cidade portuária. A viagem dura cerca de 35 minutos e acabou transformando os arranha-céus de Tianjin, que até dez anos atrás era uma cidadezinha de interior, em dormitório para milhares de trabalhadores que se deslocam diariamente para Pequim.

A infraestrutura na China é meticulosamente desenhada e os chineses têm verdadeira obsessão por maquetes. Pequim, Xangai e Tianjin têm prédios inteiros para abrigar maquetes que apresentam o planejamento de cidades repletas de arranha-céus, trens-bala ou portos. Bairros inteiros com prédios modernos surgem em questão de meses, gerando uma demanda por mais ferro e cimento do que os chineses sozinhos são capazes de atender.

PORTOS chineses abastecem comércio, infraestrutura e commodities do mundo. Correio Braziliense, 20 jun. 2012.
Disponível em:


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