Le Courrier de Lusotopie


Organização das Jornadas de Estudos



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Organização das Jornadas de Estudos

As Jornadas de Estudos Internacionais de Lusotopie são encontros cujo objectivo é aliar a reflexão científica fundamental ao convívio estimulante da pluridisciplinaridade, sobre temas expressivos dos desafios contemporâneos nos espaços lusófones. As Primeiras Jornadas tiveram lugar em Paris (na Sorbonne, em Novembro de 1996, sobre o « Lusotropicalismo »), as Segundas em Lisboa (no Instituto Franco-Português, em Dezembro de 1997, sobre os « Protestantismos em lusofonias », as Terceiras em Panaji-Goa (na Goa University, Índia, em Fevereiro de 1999, sobre « Lusofonias asiáticas, Asiáticos em lusofonias »).

É garantida a publicação rápida na revista Lusotopie dos textos seleccionados, nas línguas utilizadas pelos autores (Português, Francês, Inglês, etc.)

Quem são os organizadores das Quartas Jornadas?


A Associação dos investigadores da revista Lusotopie é conforme à lei francesa do direito associativo (lei de 1901). Foi criada em 1992 por universitários e investigadores franceses, portugueses e africanos, para promover, numa óptica multidisciplinar, a análise sócio-política e sócio-cultural das situações, Estados, países e comunidades de língua nacional ou oficial portuguesa ou luso-crioula. O seu objectivo ultrapassa a lusofonia stricto sensu, já que a lusotopie inclui também todos os lugares e comunidades, mesmo que não lusófonas, ligados de uma maneira ou doutra à história da expansão lusitana. A associação tem actualmente cerca de uma centena de aderentes, investigadores, universitários, doutorandos, espalhados em países muito diversos: França, Portugal, PALOPs, Brasil, Bélgica, Suiça, Reino Unido, EUA, África do Sul... Ela publica a revista anual Lusotopie (cerca de 600 páginas com um dossier temático na parte central, Karthala ed., Paris), e organiza as Jornadas de Estudos Internacionais.

O Centro de Estudos Norte de Portugal-Aquitânia (CENPA) é um Centro de investigação binacional franco-português, criado em 1979 por convénio entre as Universidades do Porto, de Bordéus 3, e a Maison des Sciences de l'Homme d'Aquitaine. Ele é constituído por dois grupos gémeos, autónomos nos seus estatutos nacionais, modos de funcionamento e meios materiais. Associa sobretudo historiadores, geógrafos, especialistas de literatura e cultura, e colabora com investigadores e universitários em todos os ramos das ciências sociais e humanas. Tem um Conselho Director único e trabalha sobretudo em três direcções: a gestão e desenvolvimento de um conjunto documental comum sobre Portugal; o desenvolvimento de pesquisas comparativas pluridisciplinares e a publicação dos resultados; enfim a formação à investigação, em coordenação com os Departamentos universitários concernentes. Privilegiando do ponto de vista temático a reflexão e o trabalho sobre os territórios, as identidades regionais e as relações entre cultura e factos objectivos, o CENPA desenvolveu recentemente de maneira sistemática cooperações trilaterais com parceiros espanhóis, por um lado, e alargou o horizonte das suas preocupações para o conjunto dos espaços lusófones, por outro lado.

Os dois parceiros vão conjuntamente instalar, no decorrer do Outono de 2000, uma Comissão científica internacional das Jornadas de Estudos, a qual selecionará as comunicações a apresentar, e em seguida a publicar.


Que organização para o colóquio?


O número total de participantes, salvo para as sessões solenes de abertura e encerramento, não deverá ultrapassar uma centena, incluindo os diversos intervenientes.

As línguas oficiais de trabalho serão o português e o francês, mas será possível utilizar outras línguas: inglês, galego, castelhano, etc. Não haverá tradução simultânea.

Para seguir as intervenções e debates como ouvinte bastará inscrever-se. Todos os participantes poderão aliás participar nos debates. A sessão de abertura das Jornadas terá lugar no fim da tarde da quarta-feira, dia 28 de Novembro de 2001, e os trabalhos prosseguirão durante os três dias seguintes (quinta, sexta e sábado, dias 29, 30 de Novembro e 1° de Dezembro de 2001).

Haverá um número restrito de comunicações, agrupadas em ateliers. Seis ateliers trabalharão nas seis primeiras grandes interrogações acima apresentadas (cada uma delas inserindo as reflexões transversais apresentadas a seguir). Em cada um deles, uma « grande intervenção » será apresentada por um(a) especialista internacionalmente reconhecido(a), sendo o texto anticipadamente redigido, reproduzido e distribuido aos inscritos. Será a seguir submetido à crítica e comentário de um « grande discutante », especialista reconhecido ou jovem investigador. Em seguida terá lugar um debate com a assistência, em que a palavra será dada em prioridade a quem se terá previamente inscrito para o efeito. A discussão será sintetizada por um relator de atelier.

As seis grandes intervenções (cada uma cerca de 20/25 páginas de Lusotopie, ou seja entre 60 000 e 75 000 signos) e as respostas correspondentes dos discutantes (cada uma cerca de 5/10 páginas equivalentes, ou seja entre 15 000 e 30 000 signos), assim como a breve síntese do relator de cada atelier (na ordem de uma página, ou 3000 signos), mais um texto de apresentação e um de conclusão, ambos redigidos sob a responsabilidade ou a pedido da Comissão científica das Jornadas, serão publicadas rapidamente num dossier da revista Lusotopie, o qual poderá assim ter uma dimensão aproximada de 200/250 páginas.

Se surgirem no decorrer do colóquio outros textos de interesse, eles poderão ser submetidos à avialiação da revista para publicação eventual.

A presente proposta de organização poderá naturalmente ser modificada se for preciso.

Haverá possibilidade de iniciativas complementares (livraria temporária...).


Financiamento


Os organizadores não poderão dar ajuda financeira aos participantes: cada um terá que contactar para o efeito as suas próprias instituições. Poderão ser enviados convites oficiais, se for julgado útil para o efeito e se houver pedidos neste sentido.

Se no entanto houver alguma possibilidade, prioridade financeira será dada à vinda dos « grandes intervenientes », « grandes discutantes » e relatores dos ateliers. As poucas outras ajudas eventualmente disponíveis serão dirigidas em prioridade para colegas africanos com residência em África.

Será pago pelos participantes inscritos simples (sem intervenção) um modesto direito de inscrição (5000 escudos por pessoa, 2500 para alunos) dando acesso ao dossier do colóquio e à participação nos ateliers, sessões, debates e cocktails.


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