. Acesso em: 10 mar. 2015.
a) Segundo esse comentário, qual é o principal tema presente na obra de Dias Gomes?
b) Como esse tema é apresentado no trecho de O pagador de promessas que você leu?
c) Por que a obra de Dias Gomes o aproximava do público?
2. Releia este trecho.
Um ou outro buzinar, foguetes estouram saudando Iansã, a Santa Bárbara nagô, e o sino da igreja começa a chamar para a missa das seis. Mas nada disso acorda Zé-do-Burro. Entra, pela ladeira, a Beata.
Fig. 1 (p. 148)
Marcos Guilherme/ID/BR
a) Nessas breves linhas, o dramaturgo indica os sons, a luz e o cenário necessários para esse quadro. Copie e preencha a tabela abaixo, indicando cada um desses elementos.
ID/BR
b) Quando o texto dramático é lido, esses elementos são imaginados pelo leitor. Já quando o texto é representado, eles são efetivamente executados. Quem você supõe que os realize?
A linguagem do texto
1. O drama de O pagador de promessas tem como protagonista um homem humilde do Nordeste brasileiro.
a) Cite alguns aspectos do texto que indicam essa realidade regional.
b) A linguagem adotada pelas personagens traz marcas do ambiente humilde e do ambiente nordestino? Por quê?
c) Em sua opinião, por que o dramaturgo optou por fazer esse tipo de uso da linguagem?
HISTÓRIA DE SUCESSO
Fig. 2 (p. 148)
Capa do filme O pagador de promessas.
Dynafilmes/ID/BR
O PAGADOR DE PROMESSAS
A peça O pagador de promessas estreou em 1960, dirigida por Flávio Rangel, e logo se tornou um clássico do teatro brasileiro. Em pouco tempo virou filme, com direção de Anselmo Duarte, e ganhou o prêmio principal no Festival de Cannes, na França, em 1962.
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2. O desenvolvimento de um texto dramático depende das falas das personagens e das rubricas. O diálogo entre as personagens de O pagador de promessas reproduz exatamente o modo como as pessoas falam na vida real?
ANOTE
O texto dramático pode valer-se de gírias, de regionalismos e de outras marcas linguísticas para caracterizar a idade, a situação socioeconômica e a origem das personagens. Esses artifícios são mais comuns na comédia do que na tragédia. Muitas vezes, a caracterização exagerada das personagens é um recurso para provocar o humor.
3. O emprego dos sinais de pontuação é um recurso importante na linguagem do texto dramático.
a) Copie a fala que reproduz a reação do Padre quando ele descobre a verdade sobre Nicolau.
b) A pontuação indica a emoção e os sentimentos da personagem. O que a pontuação revela sobre o Padre?
4. Releia.
SACRISTÃO – Santa Bárbara! A árvore caiu em cima dele?!
a) O que a interjeição “Santa Bárbara!” exprime na fala acima?
b) O que expressa a pontuação empregada na frase seguinte?
5. Além da linguagem verbal, os elementos visuais também contribuem para a construção de sentidos em uma encenação. Assim que a cena lida de O pagador de promessas se abre, Zé-do-Burro aparece ao lado de uma cruz.
a) Qual é a importância desse elemento cênico para a ação dramática?
b) A cruz tem uma carga simbólica muito forte. Por quê?
Fig. 1 (p. 149)
Marcos Guilherme/ID/BR
Teatro e cultura popular
O texto de O pagador de promessas coloca o leitor em contato com traços da cultura popular brasileira.
As promessas são uma expressão da religiosidade popular. Muitas pessoas fazem promessas em momentos de dificuldade, como forma de pedir a Deus uma graça, geralmente por intermédio de um santo.
Há muitas maneiras de o povo expressar a fé e a devoção.
Discuta com os colegas e o professor as seguintes questões:
I. Você conhece outras manifestações da religiosidade popular?
II. Por que é importante conhecer as diferentes manifestações populares?
PERSONAGENS POPULARES
Fig. 2 (p. 149)
Sinhozinho Malta (Lima Duarte) e Viúva Porcina (Regina Duarte), personagens da novela Roque Santeiro. Fotografia de 1986.
Irineu Barreto Filho/Abril Imagens
Dias Gomes criou personagens para novelas de televisão que ficaram muito famosas, como a Viúva Porcina e o Sinhozinho Malta, da novela Roque Santeiro, apresentada entre 1985 e 1986.
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PRODUÇÃO DE TEXTO
Texto dramático
AQUecimento
O primeiro quadro de O pagador de promessas, que não foi reproduzido neste capítulo e que é anterior ao fragmento que você leu, mostra a chegada de Zé-do-Burro à Igreja de Santa Bárbara, às quatro e meia da manhã, acompanhado da esposa, Rosa.
• .Que indicações você faria para a representação do cenário no momento da chegada de Zé-do-Burro?
Cenário
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Como é a rua onde se situa a igreja?
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Há comércio ou residências por perto?
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Estão abertos ou fechados a essa hora?
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Há transeuntes na rua? Eles interagem com o casal?
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ID/BR
Fig. 1 (p. 150)
Fabiana Salomão/ID/BR
Proposta
Com um colega, você vai escrever uma versão para a cena inicial da peça O pagador de promessas. Após a produção do texto, reserve um tempo para que cada um repasse suas falas. Cada dupla deve fazer uma leitura dramática para a classe.
Para desenvolver essa cena, que mostra o diálogo entre Zé-do-Burro e Rosa, vocês devem dar continuidade ao trecho transcrito abaixo, extraído do texto da peça original.
Primeiro ato
Primeiro quadro
[...]
ZÉ – (Olhando a igreja.) É essa. Só pode ser essa.
Rosa para também, junto aos degraus, cansada, enfastiada e deixando já entrever uma revolta que se avoluma.
ROSA – E agora? Está fechada.
ZÉ – É cedo ainda. Vamos esperar que abra.
ROSA – Esperar? Aqui?
ZÉ – Não tem outro jeito.
ROSA – (Olha-o com raiva e vai sentar-se num dos degraus. Tira o sapato.) Estou com cada bolha d’água no pé que dá medo.
ZÉ – Eu também. (Num rito de dor, despe uma das mangas do paletó.) Acho que meus ombros estão em carne viva.
[...]
Dias Gomes. O pagador de promessas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 21-22.
Acervo PNBE
Fig. 2 (p. 150)
O ator Leonardo Villar no filme O pagador de promessas, dirigido por Anselmo Duarte, Salvador (BA), 1962.
Cinearte/ID/BR
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Planejamento e elaboração do texto
1. Antes de escrever o diálogo, discutam e planejem as características das personagens e a ação que vai se desenvolver. Lembrem-se de que elas devem ser coerentes com o que foi apresentado no texto da peça original.
2. Copiem esta tabela no caderno, preenchendo-a com as ideias da dupla.
Zé
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Está eufórico por ter chegado, ansioso para que a igreja abra ou simplesmente exausto?
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Rosa
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Como se sente em relação ao marido e à viagem?
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Resumo da ação
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O que acontece com o casal? É de comum acordo que eles resolvem cochilar em frente à igreja até que ela abra?
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ID/BR
3. Depois do planejamento inicial, vocês devem decidir como o conflito entre Zé e Rosa chegará a um clímax e como este se resolverá.
4. Nas falas, utilizem linguagem informal e adequada às personagens.
5. Insiram rubricas para indicar movimentos e emoções das personagens, quando houver necessidade.
Avaliação e reescrita do texto
1. Leiam em voz alta a cena que vocês criaram, cada um assumindo a voz de uma personagem.
2. Copiem, no caderno, o quadro abaixo e respondam às questões.
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Sim
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Não
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O diálogo explora um conflito, com seu clímax e desfecho?
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As personagens e suas ações são coerentes com o texto original?
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Há rubricas?
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Havendo rubricas, elas ajudam a identificar as ações e as intenções das personagens?
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A linguagem das falas está adequada às personagens?
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ID/BR
Fig. 1 (p. 151)
Fabiana Salomão/ID/BR
O pagador de promessas
3. Leiam o primeiro quadro de O pagador de promessas e a continuação que vocês criaram. Depois, releiam o segundo quadro, no início deste capítulo. A leitura do primeiro e do segundo quadro tem continuidade ou é necessário algum ajuste para que as duas partes se encaixem harmonicamente?
4. Reescrevam a cena, aperfeiçoando-a no que for preciso.
Dicas de como fazer a leitura dramática
• Leia a cena em voz alta com o colega, cada um representando seu papel.
• Leia-a novamente, mas trocando de papel com ele.
• A interpretação do colega ensinou a você algo a respeito das possibilidades de interpretação de sua personagem? Como você pode aperfeiçoar o volume, o tom e as inflexões de voz? De que maneira as pausas, os olhares e os gestos podem contribuir nessa leitura?
• Leia uma terceira vez o texto em voz alta, retomando seu papel original e dando-lhe vida com base no estudo que realizou.
• Em um dia combinado com o professor, leia para a classe a cena criada.
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REFLEXÃO LINGUÍSTICA
Vozes verbais
1. Releia este trecho da peça O pagador de promessas, de Dias Gomes.
PADRE – Foi por causa desse… Nicolau que você fez a promessa?
ZÉ – Foi. Nicolau foi ferido, seu padre, por uma árvore que caiu, num dia de tempestade.
SACRISTÃO – Santa Bárbara! A árvore caiu em cima dele?!
Fig. 1 (p. 152)
Marcelo d’Salete/ID/BR
a) Que fala de Zé-do-Burro explica o que aconteceu com o animal?
b) Qual é o sujeito dessa oração?
c) Que fala do Sacristão faz referência ao mesmo acontecimento?
d) Qual é o sujeito dessa oração?
2. Tanto o Sacristão quanto Zé-do-Burro falam sobre o mesmo fato. Qual é a diferença de sentido entre essas duas falas?
A maneira como as palavras estão organizadas nas frases indica a ação praticada pelo sujeito ou recebida por ele.
ANOTE
Os verbos relacionam-se com o sujeito de diferentes maneiras. Os tipos de relações estabelecidas entre eles recebem o nome de vozes verbais.
As vozes verbais são: ativa, passiva e reflexiva.
Voz ativa
Na voz ativa, a forma verbal indica que o sujeito da oração é agente e autor da ação.
Dias Gomes escreveu a peça O pagador de promessas.
Zé-do-Burro levou a cruz até a igreja.
Voz passiva
Na voz passiva, o sujeito da oração é paciente. Essa voz desvia a atenção do sujeito, concentrando-a no resultado da ação.
A peça O pagador de promessas foi escrita por Dias Gomes.
Escreveu-se a peça O pagador de promessas.
Há dois tipos de voz passiva: analítica e sintética.
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ANOTE
A voz passiva analítica é formada pelo verbo ser mais o particípio do verbo principal.
Exemplo: A cruz foi levada por Zé-do-Burro até a igreja.
A voz passiva sintética ou pronominal é formada por um verbo acompanhado do pronome oblíquo se, que recebe o nome de pronome apassivador.
Exemplo: Levou-se a cruz até a igreja.
A construção da voz passiva analítica
Observe no exemplo a seguir que há uma correspondência entre a voz ativa e a voz passiva.
Fig. 1 (p. 153)
Zé carrega uma cruz.
Zé: sujeito
uma cruz.: objeto direto
Uma cruz é carregada por Zé.
Uma cruz: sujeito
Zé: agente da passiva
Para construirmos uma oração na voz passiva, precisamos de um verbo transitivo direto. Quando a forma verbal está na voz passiva, o objeto direto passa a ser o sujeito da oração.
Fig. 2 (p. 153)
Marcelo d’Salete/ID/BR
Uma promessa foi feita por Zé.
foi feita: verbo SER + verbo principal no PARTICÍPIO
Observe a seguir que o tempo verbal da voz passiva se modifica de acordo com o tempo da voz ativa.
Voz ativa
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Zé fará uma promessa.
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Zé faz uma promessa.
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Zé fazia uma promessa.
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Voz passiva
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Uma promessa será feita por Zé.
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Uma promessa é feita por Zé.
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Uma promessa era feita por Zé.
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ID/BR
Relacionando
O pronome oblíquo se nem sempre funciona como pronome apassivador. No capítulo 1, ao estudarmos o sujeito indeterminado, observamos o uso do se como índice de indeterminação do sujeito.
Voz reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito da oração pratica e recebe a ação ao mesmo tempo. A voz reflexiva é formada por um verbo mais um pronome reflexivo (me, te, se, nos, vos, se).
Ele levantou-se.
Ela arrumou-se para a festa.
Há muitos verbos que podem ser usados na voz reflexiva e que se referem a movimentos corporais: sentar-se, esticar-se, encolher-se, levantar-se, mexer-se, abaixar-se, virar-se, encostar-se, estender-se, etc.
A voz reflexiva também pode ser recíproca. Leia a frase.
Os convidados se cumprimentaram.
Nesse exemplo, os convidados se cumprimentaram uns aos outros, e não a si mesmos.
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REFLEXÃO LINGUÍSTICA Na prática
Responda sempre no caderno.
1. Leia o texto.
Concerto sinfônico
Nem todo mundo se sente à vontade para ir a um concerto. Muitas pessoas pensam que os preços não são acessíveis ou que serão barradas na porta do teatro se não estiverem bem vestidas ou, ainda, que não saberão se comportar; enfim, criam uma porção de empecilhos para si mesmas. Mas, felizmente, as coisas não são tão complicadas quanto parecem e ninguém deveria ter receio de ir a um concerto.
Nas grandes cidades de todo o mundo são promovidos concertos de diversos tipos, para diferentes públicos: desde os mais formais, voltados para os conhecedores de música clássica, até os mais descontraídos, em que os maestros contam para o público curiosidades sobre o repertório escolhido. Existem também concertos voltados para o público infantil e concertos realizados ao ar livre.
Os preços também variam. Há ingressos muito caros, como no caso de uma orquestra estrangeira. Mas há os mais baratos e até mesmo os gratuitos.
João Maurício Galindo. Música: pare para ouvir. São Paulo: Melhoramentos, 2009. p. 12.
a) Qual o principal fato discutido pelo texto?
b) Esse receio é justificado? Por quê?
c) Você já ouviu um concerto ao vivo? Em sua cidade, existem locais onde se pode assistir à apresentação de uma orquestra sinfônica?
2. Releia o trecho a seguir, observando a oração em destaque.
Nas grandes cidades de todo o mundo são promovidos concertos de diversos tipos, para diferentes públicos: […].
a) Classifique a voz do verbo da oração destacada.
b) Identifique o sujeito e o predicado da oração.
3. O texto informa que concertos de diversos tipos são promovidos nas grandes cidades de todo o mundo, mas não diz quem pratica essa ação. É importante que o leitor saiba quem pratica essa ação?
4. Leia a tira.
Fig. 1 (p. 154)
Fernando Gonsales.
Fernando Gonsales/Acervo do artista
Q1: AGORA VOU ENSINAR COMO SE LAÇA UM TOURO SELVAGEM!
Q2: ÔBA‼
a) No primeiro quadrinho, que expectativa tem o caubói em relação ao touro selvagem que ele diz que vai laçar?
b) A reação dos animais contraria a expectativa do caubói? Por quê?
c) No primeiro balão, podemos observar um verbo utilizado na voz passiva. Que verbo é esse?
d) Reescreva a fala do caubói, flexionando o verbo no plural.
e) Reescreva a fala do caubói na voz passiva analítica.
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LÍNGUA VIVA
Responda sempre no caderno.
Vozes verbais e efeitos de sentido
1. Leia este trecho de notícia.
Trapalhada
Bando é descoberto por erro de grafia e preso
Oito homens e uma mulher iriam roubar um prédio em Alto de Pinheiros, zona oeste, mas um erro de português fez o bando terminar na cadeia. Para entrar no condomínio, os ladrões se passariam por entregadores de cesta de Natal – no Fiat Doblò estava escrito Impório Santa Maria Ltda. Os assaltantes eram monitorados desde setembro, e a polícia sabia que eles usariam uma minivan na ação. A grafia errada chamou a atenção dos policiais.
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