Português 8º ano



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. Acesso em: 17 mar. 2015.

GLOSSÁRIO
Sigiloso: escondido, secreto.

Fig. 1 (p. 219)

Oficiais apreendem dentes de elefantes que foram contrabandeados para comércio de marfim. China, 2013.

ChinaFotoPress/Getty Images

a) A frase “Com acesso sem precedentes a operações secretas” inicia o texto que apresenta a sinopse de uma nova série televisiva. Por que o redator escolheu iniciá-lo com essa frase?

b) De que maneira a frase “Com a ajuda de câmeras escondidas” contribui para valorizar a nova série?

c) Normalmente as expressões temporais vêm posicionadas no final dos períodos. Qual é a razão de a expressão “Por mais de 25 anos” ser usada no começo do período?



2. Leia as frases e compare-as.

I. Seus agentes dedicados usam identidades falsas e ficam cara a cara com estes criminosos.

II. Usando identidades falsas, seus agentes dedicados ficam cara a cara com esses criminosos.

Qual das duas construções causa maior impacto no que se refere às estratégias dos agentes no combate ao crime? Justifique.



3. Releia este trecho.

[...] Com baixo risco de punição e enormes margens de lucro, o contrabando ambiental atualmente rivaliza com o tráfico de drogas e armas.

Que papel a frase destacada exerce no período?

ANOTE

A inversão sintática é um recurso estilístico muito usado na língua com a intenção de criar efeitos de sentido, como destacar um aspecto da informação ou atenuá-lo, de acordo com os interesses de quem escreve o texto.



Página 220

LEITURA 2

Artigo de opinião

O que você vai ler

Fig. 1 (p. 220)

Jonathan Foley, diretor estadunidense do Instituto do Meio Ambiente da Universidade de Minnesota. Fotografia de 2012.

California Academy of Sciences/ID/BR

Você já se perguntou de onde vêm os alimentos que você compra no supermercado ou na feira de seu bairro? O artigo que você vai ler, publicado na revista National Geographic Brasil, trata dessa questão e de como, cada vez mais, é importante que nos preocupemos com nossos hábitos alimentares e com a produção dos alimentos – que não pode parar de crescer. O autor do texto, Jonathan Foley, atualmente é diretor do Instituto do Meio Ambiente da Universidade de Minnesota, Estados Unidos, onde também preside o Departamento de Ecologia, Evolução e Comportamento.

• .De que modo a preocupação com a produção de alimentos dialoga com a questão da sustentabilidade tratada na Leitura 1?



O futuro da comida: cinco passos para alimentar o mundo

Onde encontrar comida para 9 bilhões de pessoas?

Ameaças ao meio ambiente costumam ser logo associadas à fumaça emitida por carros e chaminés – jamais a almoços e jantares. Nossa fome, porém, tem sido um perigo para a natureza.

A agricultura está hoje entre os maiores responsáveis pelo aquecimento global por lançar na atmosfera uma quantidade de gases associados ao efeito estufa maior que a de todos os carros, caminhões, trens e aviões juntos – sobretudo sob a forma de gás metano (produzido na digestão do gado e em plantações de arroz), do óxido nitroso (oriundo dos campos cultivados) e do dióxido de carbono (liberado pelo desmatamento em regiões tropicais com o objetivo de abrir novas plantações e pastagens). O setor agrícola é o maior usuário dos nossos preciosos suprimentos de água doce e um dos maiores poluidores, na medida em que a drenagem de água, mesclada a fertilizantes e excrementos, perturba o frágil equilíbrio de lagos, rios e ecossistemas litorâneos em todo o mundo. A atividade também contribui para a perda de biodiversidade. Sempre que a fronteira agrícola avança sobre campos e florestas, estamos destruindo hábitats cruciais.

Os desafios ambientais postos pela agricultura são imensos e tendem a ficar mais urgentes à medida que nos empenhamos em satisfazer a fome crescente no planeta. Vamos ter mais 2 bilhões de bocas para alimentar até meados deste século – seremos 9 bilhões de pessoas. O mero crescimento demográfico não é o único motivo de necessitarmos de mais comida. A redução da pobreza ao redor do mundo, sobretudo na China e na Índia, levou ao crescimento da demanda por carne, ovos e laticínios, assim como ao aumento da pressão para cultivar mais milho e soja, essenciais na manutenção dos rebanhos de vacas, porcos e galinhas. Confirmando-se tais tendências, até 2050 será preciso nada menos que dobrar a quantidade de alimentos cultivados na Terra.



Fig. 2 (p. 220)

Marcos Guilherme/ID/BR



Página 221

Infelizmente, a discussão sobre a melhor maneira de enfrentar o desafio global dos alimentos tornou-se polarizada demais. Opõe de um lado a agricultura convencional e o agronegócio global e, de outro, os métodos e os produtores dedicados aos cultivos locais e orgânicos. Modernas técnicas de mecanização e irrigação, fertilizantes e sementes geneticamente modificadas podem aumentar a produção. Se priorizados nas políticas de governos, sitiantes também poderiam produzir mais – sem recorrer a aditivos sintéticos.

Todos os argumentos estão certos. E, no fim das contas, não é preciso decidir entre uma coisa e a outra. Há acertos e erros dos dois lados. O mais sensato seria que explorássemos todas as boas ideias, o melhor de ambas as posições.

Eu tive o privilégio de liderar um grupo de cientistas no exame de uma questão simples: de que maneira o mundo pode duplicar a oferta de alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir os danos ambientais? Concluímos que, cumprindo cinco etapas, será viável solucionar o dilema.

Primeiro passo – Interromper o aumento do impacto ambiental da agricultura [...]

Segundo passo – Aumentar a produtividade das plantações existentes [...]

Terceiro passo – Uso eficiente dos recursos [...]

Quarto passo – Mudanças na dieta [...]

Quinto passo – Diminuir o desperdício [...]

Em conjunto, essas cinco etapas poderiam mais do que duplicar o suprimento de comida e reduzir o impacto da agricultura sobre o ambiente em todo o mundo. Mas não vai ser fácil. Essas iniciativas requerem uma grande mudança de mentalidade e de comportamento. Ao longo de quase toda a história, ficamos ofuscados pelo impulso desenfreado de sempre extrair mais da terra – desmatando cada vez mais, cultivando áreas maiores, consumindo recursos sem parar. Temos de achar uma forma de conciliar a necessidade de produzir mais alimentos com a preservação do planeta para as gerações futuras.

Este é um momento crucial, no qual enfrentamos ameaças sem precedentes para a segurança alimentar e a preservação do ambiente. A boa notícia é que sabemos o que nos cabe fazer. Precisamos agora achar uma maneira de realizar isso. Enfrentar os desafios alimentares globais vai exigir de todos um maior cuidado com a comida que colocamos no prato. Teremos de estabelecer a ligação entre o alimento e aqueles que o produzem e também entre o alimento e a terra, as bacias fluviais e o clima, que nos garantem a vida. Enquanto empurramos os carrinhos por entre as gôndolas dos supermercados, as escolhas que fizermos vão ajudar a definir o nosso futuro.

Jonathan Foley. Disponível em:


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