Português 8º ano



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. Acesso em: 18 mar. 2015.

Fig. 2 (p. 226)

Luminis/Dreamstime.com/ID/BR

No primeiro período do “Modo de preparo”, recomendam-se duas ações, expressas por meio de dois verbos: colocar e bater. Trata-se de um período composto, pois há dois verbos e, portanto, duas orações: “Coloque todos os ingredientes no liquidificador” e “bata por três minutos”.

Página 227

ANOTE

O período composto é constituído por duas ou mais orações, construídas, portanto, em torno de dois ou mais verbos ou locuções verbais, já que o número de orações corresponde ao número de verbos ou locuções verbais.

Os períodos podem ser formados por coordenação ou por subordinação.

Período composto por coordenação

Leia a tira.



Fig. 1 (p. 227)

Níquel Náusea, de Fernando Gonsales.

Fernando Gonsales/Acervo do artista

Q1: SOLTE-ME DAQUI OU ARRANCO FORA A CABEÇA DA MARBIE‼

Q2: OUVIU?

A frase ameaçadora de Níquel Náusea, no primeiro quadrinho, está organizada em um período formado por duas orações: “Solte-me daqui” e “arranco fora a cabeça da Marbie!!”. Cada uma delas possui independência sintática e de sentido. Essas orações independentes, quando unidas pela conjunção ou, passam a ter uma relação semântica.

Leia este trecho de uma reportagem sobre o corpo humano.

Nos nossos antepassados das cavernas, os dentes do siso ajudavam na mastigação de raízes, carnes e outros alimentos mais duros. Com o passar do tempo, nossa dieta mudou, passamos a ingerir alimentos mais macios e os sisos perderam sua importância.

Revista Mundo Estranho, São Paulo, Abril, p. 26, fev. 2008.

O primeiro período é simples: só há uma oração. O segundo período tem dois verbos e uma locução verbal; portanto, três orações. Veja que elas têm uma estrutura semelhante.

Nossa dieta mudou,


Nossa dieta: sujeito
mudou: predicado

[nós] passamos a ingerir alimentos mais macios


[nós]: sujeito
passamos a ingerir alimentos mais macios: predicado

e os sisos perderam sua importância.


os sisos: sujeito
perderam sua importância: predicado

ANOTE

O período composto por coordenação é formado por orações coordenadas, isto é, orações autônomas quanto à sintaxe – nenhuma delas funciona como um termo da outra –, mas com uma relação de sentido produzida pela coordenação.



Página 228

REFLEXÃO LINGUÍSTICA Na prática



Responda sempre no caderno.

1. Leia a tira.

Fig. 1 (p. 228)

Níquel Náusea, de Fernando Gonsales.

Fernando Gonsales/Acervo do artista

Q1: EI, MICKEY
MEU NOME É NÍQUEL NAÚSEA!

Q2: E SOU UM RATO NÃO UM CAMUNDONGO‼

Q3: MINHA MÃE TEVE 814 FILHOTES, E JUSTO EU GANHEI ESSE NOME!
DESCULPA, MICKEY!

A barata Fliti confundiu o nome de Níquel Náusea com o de Mickey Mouse, o famoso camundongo das histórias em quadrinhos de Walt Disney.

a) Por que, provavelmente, Fliti troca o nome de seu amigo?

1a. Fliti, provavelmente, faz essa troca em virtude da similaridade sonora entre os nomes de Níquel e Mickey, que apresentam também certa semelhança física, já que são roedores (um rato e um camundongo).

b) Que elemento da história surpreende o leitor e confere humor à tira? Explique.

1b. A fala de Fliti no último quadrinho. Após a explicação enfática de Níquel Náusea, seria esperado que Fliti não trocasse mais seu nome. No entanto, ao pedir desculpas, chama-o de Mickey novamente.



2. Releia a fala de Níquel Náusea no terceiro quadrinho.

a) Quantos verbos tem essa frase? Registre-os no caderno.

Dois verbos: teve e ganhei.

b) Essa frase pode ser classificada como um período simples? Justifique.

Não, pois períodos simples têm apenas um verbo; nesse caso, há dois verbos.

3. Leia o trecho de uma crônica de Fernando Sabino.

Mais um Natal

Aviso num restaurante de Brighton, que o dono fez imprimir no cardápio, à revelia dos garçons:

“Somos seus amigos e lhe desejamos um Feliz Natal. Por favor, não nos ofenda dando-nos gorjetas.”

Junto à porta de saída, entretanto, os garçons fizeram dependurar uma caixinha sob o letreiro: “Ofensas”.

Fernando Sabino. Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001.

a) O que, provavelmente, motivou o dono do restaurante a escrever o aviso no cardápio?

Provavelmente, ele queria evitar que os clientes se vissem na obrigação de dar gorjetas de Natal, situação que ele julgava uma ofensa ao freguês – talvez considerasse isso prejudicial ao seu negócio.

b) Por que os garçons colocaram uma caixa e o letreiro “Ofensas” na saída?

3b. Porque, ao contrário do dono do restaurante, eles faziam questão de receber as gorjetas. O letreiro com a inscrição “Ofensas”, levando o cliente a associá-las a gorjetas, foi um recurso criativo para não contrariar totalmente a iniciativa anterior do patrão.

4. No trecho “Somos seus amigos e lhe desejamos um Feliz Natal”, encontramos um período simples ou composto? Justifique.

Composto. Há duas formas verbais (somos e desejamos), portanto duas orações.



5. Leia o artigo de lei abaixo, sobre os deveres dos donos de animais.

Art. 3º: Os proprietários são responsáveis pela manutenção dos animais em boas condições de alojamento, alimentação, saúde e bem-estar, pela remoção dos dejetos por eles deixados nas vias públicas, bem como pelos danos que causem a terceiros. [...]

Lei Distrital 2095, de 29 de setembro de 1998. Capítulo II – Dos Deveres. Disponível em: . Acesso em: 18 mar. 2015.

Reescreva o trecho no caderno, substituindo o conectivo “bem como” por outro, de valor semelhante.

Sugestões: Os proprietários são responsáveis não só pela manutenção [...] mas também/como ainda pelos danos [...]. Os proprietários são responsáveis pela manutenção [...] e também/como também pelos danos [...].

Página 229

LÍNGUA VIVA

Responda sempre no caderno.

A conjunção como elemento de coesão

1. Leia este trecho de uma reportagem da revista Carta Capital.

O jogo também é uma narrativa

Em Artes do video game: conceitos e técnicas, o que o autor faz é ver o jogo a partir de sua característica física e de interação com o jogador. Para Assis, quando brincamos com tais coisas eletrônicas, não matamos o tempo, antes vivemos uma história de aventura. Mas esse modo de pensar sofre de ousadia. De forma análoga ao que ocorreu com os quadrinhos nos anos [19]50, o video game se vê desqualificado como categoria de aprendizado. Se admitimos que ele nos proporciona a experiência de uma narrativa, nós o aceitamos como útil, já que desde sempre o homem precisou de histórias para viver. Mas quem desejaria ver o video game triunfar também entre as artes, como o título do livro sugere? […]

Rosane Pavam. Revista Carta Capital, ano XIII, n. 457, 15 ago. 2007.

Fig. 1 (p. 229)

Crianças jogando video game.

OJO Images/Getty Images

a) Observe o uso da palavra também no título do texto. O que ela nos permite afirmar?

Que o jogo tem outras qualidades ou características além da apontada.

b) Que ideia a conjunção mas em “Mas esse modo de pensar sofre de ousadia” introduz? Em relação a que trecho?

O trecho introduz uma ideia de oposição em relação ao trecho “quando brincamos [...] vivemos uma história de aventura”.

2. Releia este trecho.

[...] Se admitimos que ele nos proporciona a experiência de uma narrativa, nós o aceitamos como útil, já que desde sempre o homem precisou de histórias para viver.

a) Qual é a justificativa para o video game ser aceito como útil?

A utilidade provém do fato de que o homem precisa de histórias, de narrativas, para viver.

b) Qual é a função da expressão já que nesse período?

Introduzir a justificativa da utilidade do video game.

c) Que circunstância a conjunção se expressa?

Expressa condição – a aceitação do video game como útil, ou seja, qualificado como categoria de aprendizado, está condicionada ao fato de admitirmos que ele proporciona a experiência de uma narrativa.

d) Em relação ao sentido global do texto, de que modo a conjunção se liga o período reproduzido acima ao período anterior?

Ela mostra que o video game só não será desqualificado como categoria de aprendizado se for admitido como experiência narrativa.



3. Leia mais um trecho da reportagem.

Embora as tecnologias evoluam em um espaço cada vez menor de tempo, os jogos são concebidos para ser operados sem complicações.

Rosane Pavam. Revista Carta Capital, ano XIII, n. 457, 15 ago. 2007.

a) Que relação de sentido a conjunção embora estabelece nessa frase?

3a. Ela faz uma concessão, isto é, mostra que, por mais evolução que haja na tecnologia, os jogos sempre devem ser fáceis de manipular.

b) Reescreva o trecho, substituindo a conjunção embora por outro termo equivalente. Na reescrita, faça as modificações que julgar necessárias.

3b. Sugestão: Apesar de as tecnologias evoluírem em um espaço cada vez menor de tempo, os jogos são [...].

ANOTE

As conjunções são responsáveis pela ligação entre orações e termos nos períodos e ajudam a construir a coesão dos textos, garantindo que as partes do texto estejam conectadas e tenham sentido como um todo.



Página 230

Questões da escrita

Responda sempre no caderno.

Porque / por que / porquê / por quê

1. Leia a tira.

Fig. 1 (p. 230)

Calvin e Haroldo, de Bill Watterson.

Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by Atlantic Syndication/Universal Press Syndicate

Q1: ESTOU INDO PASSAR A TARDE NO MERCADINHO COMENDO DOCE E LENDO GIBI!

Q2: AH NÃO, VOCÊ NÃO VAI!


POR QUE NÃO?

Q3: PORQUE EU SOU SUA MÃE E DISSE QUE NÃO. AGORA VOLTE PRA DENTRO.

Q4: E PARA DE ANDAR PISANDO FORTE PELA CASA!

a) Qual expressão Calvin usa para questionar sua mãe?

Calvin usa a expressão “Por que não?”.

b) Qual palavra a mãe usa para introduzir sua explicação?

A mãe usa a palavra porque.

c) Que diferença de grafia se observa entre esses dois usos da palavra ou expressão?

Para perguntas usa-se por que (separado, sem acento), e para respostas, porque (junto, sem acento).

Na língua portuguesa, pode-se grafar o porquê de quatro modos.



Uso do por que

O por que é a junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Usa-se com o sentido de “por que motivo”, “por qual razão”. Também pode resultar da junção da mesma preposição com o pronome relativo que, nesse caso com o sentido de “pelo qual”.



Por que você não me ligou? (= Por qual razão?)
Te explicarei o motivo por que não te liguei. (= pelo qual)

Uso do por quê

É a junção da preposição por com o pronome interrogativo quê. Usa-se apenas em final de frase, daí o acento circunflexo indicando tratar-se de uma palavra tônica (pronunciada com mais intensidade).

Você não trouxe o documento pedido por quê?

Uso do porque

Trata-se de uma conjunção usada para reunir orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que).

O jogo foi suspenso porque o campo foi invadido pelos torcedores.

Uso do porquê

Trata-se de um substantivo, usado, portanto, depois de artigos (o, um), pronomes adjetivos (meu, esse) e numerais (um, dois).

Preciso descobrir o porquê desse comportamento de minha irmã.

Página 231

2. Leia a tira.

Fig. 1 (p. 231)

Garfield, Jim Davis © 1979 Paws, Inc. All Rights Reserved/Dist. by Atlantic Syndication/Universal Press Syndicate

Jim Davis. Garfield de bom humor. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 79.

Q1: OBA, SEGUNDA-FEIRA

Q2: GOSTO DAS MANHÃS DE SEGUNDA-FEIRA SABE?

Q3: NÃO TENHO QUE IR TRABALHAR.

a) As falas de Garfield no segundo e no terceiro quadrinhos estão incompletas. Copie-as no caderno, acrescentando uma das palavras do quadro abaixo.

No segundo quadrinho: “Gosto das manhãs de segunda-feira, sabe por quê?” No terceiro quadrinho: “Porque não tenho que ir trabalhar”.

porque por que porquê por quê

b) Justifique sua resposta.

Na primeira fala, usa-se por quê, pois se trata de uma pergunta em final de frase. Na segunda fala, porque indica uma explicação e é uma resposta.

Entreletras

Quanto tempo?

Você sabe quanto tempo os materiais da tabela levam para se decompor na natureza? Copie-a no caderno e complete-a com os valores estimados.

Depois, confira as respostas com o professor e descubra: Quem da classe mais se aproximou das respostas corretas?


Materiais

Tempo de decomposição

Jornais

de 2 a 6 semanas

Embalagens de papel

de 1 a 4 meses

Cascas de frutas

3 meses

Guardanapos de papel

3 meses

Pontas de cigarro

2 anos

Fósforos

2 anos

Gomas de mascar

5 anos



Materiais

Tempo de decomposição

Náilon

de 30 a 40 anos

Sacos e copos plásticos

de 200 a 450 anos

Latas de alumínio

de 100 a 500 anos

Tampas de garrafa

de 100 a 500 anos

Pilhas

de 100 a 500 anos

Garrafas e frascos de vidro ou plástico

tempo indeterminado

ID/BR

Fig. 2 (p. 231)

Fabiana Salomão/ID/BR



PARA SABER MAIS

Livros

O pio da coruja, de Carl Hiaasen. Editora Cia. da Letras.

Fig. 3 (p. 231)

Cia. das Letras/Arquivo da editora

O PIO DA CORUJA

Procura-se um planeta sustentável, de Tânia Alexandre Martinelli. Editora Scipione (Coleção Diálogo).

Fig. 4 (p. 231)

Scipione/Arquivo da editora

Procura-se um planeta sustentável

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