Português 9º ano



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Pauta 2:

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Pauta 3:


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Para as cenas, eles tanto podem produzir filmagens como usar imagens de outras reportagens, com o cuidado de indicar fontes. Lembre-os também de pedir autorização escrita para uso de imagens e fala quando forem entrevistar fontes.

Importante discutir previamente que as produções não alcançarão a qualidade técnica das reportagens audiovisuais profissionais, dadas as limitações técnicas (qualidade das filmadoras, iluminação, etc.).

Para tirar o melhor proveito dos recursos que alunos e escola possuem, porém, seria bem interessante contar com o apoio do professor de Artes e do profissional que orienta a sala ou o laboratório de informática, especialmente na etapa de edição final do vídeo.



p. 122-123

1. Conhecendo a pauta de seu grupo

Ajude os alunos a perceber a complementaridade das pautas. A primeira discute o problema no Brasil e suas consequências, contextualiza-o à luz de



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dados da OIT e do ECA e culmina com formas de denúncia. Já a segunda aprofunda a discussão de uma das principais formas de trabalho infantil perigoso: distribuição de panfletos no trânsito (também podem ser enquadrados o comércio, a “lavagem” de vidros de automóveis, entre outros trabalhos afins). Por fim, a terceira pauta busca discutir políticas públicas nacionais e locais interessadas na erradicação do trabalho infantil. Caso queira negociar mais pautas com a turma, seria interessante explorar as outras principais formas de trabalho infantil perigoso no Brasil: o trabalho doméstico e o trabalho nos lixões.



p. 126-129

Roda de leitura

ORIENTAÇÕES

A roda lhe permitirá oferecer aprendizagens sobre os mitos como fonte permanente para diálogos artísticos. Se julgar relevante, você pode aproveitar essa seção para um trabalho conjunto com o professor de História, na exploração de outros mitos gregos, e com o de Artes, para aprofundamento na pintura de Chagall. A coreografia The flight of Icarus está disponível em . Seria interessante indicá-la para os alunos e chamar a atenção deles para as sucessivas quedas e tentativas de novos voos nessa releitura do mito pela arte circense.



p. 127

Texto 1 — A geometria de Ícaro/Tendo a lua

1. A referência ao mito de Ícaro.

• Resposta pessoal. Professor: acolha o que a turma já sabe sobre o mito. Caso ninguém se recorde, ajude os alunos a fazer inferências a partir dos textos do painel.



2. I: c; II: b, III: d, IV: a.

Texto 2 — Voar… voar

1. Conquistar a liberdade dele e do filho.

2. A sensação de voar o mais próximo possível do céu.

3. “Pouco depois as penas de um parzinho de asas boiavam nas águas do mar...”.

4. Espera-se que os alunos percebam que o fato de o jovem ter desobedecido a orientação do pai pode dar margem a interpretações moralizantes como: o jovem que não obedece aos pais corre perigo.

5. Espera-se que os alunos percebam que pode estar representada no mito a ousadia, a vontade de superar os próprios limites.

6. Resposta pessoal. Professor: acolha as apreciações da turma e procure incentivar a justificativa dos diferentes pontos de vista.

Caderno de Práticas de literatura

p. 132-133

UNIDADE 1

Entre leitores e leituras: práticas de literatura

Consulte os textos complementares, no final deste Manual. Eles poderão lhe fornecer subsídios teóricos, metodológicos ou temáticos para o trabalho com esta Unidade.

Esta unidade visa promover leituras significativas de textos importantes da dramaturgia oci-

dental e propiciar que os alunos experimentem a linguagem teatral. O primeiro capítulo apresenta a origem da tragédia e promove a leitura de textos, de diferentes tempos, pertencentes a ela. O segundo faz o mesmo em relação à comédia. Em ambos, serão oportunizadas também atividades



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que ajudem a construir e estabelecer relações de sentidos com outras artes e linguagens, favorecendo os letramentos múltiplos. Caso queira aprofundar seus conhecimentos sobre o teatro, sugerimos a leitura do livro de Hildegard Feist (Pequena viagem pelo mundo do teatro. São Paulo: Moderna, 2005), que também é referência interessante de ser trabalhada com os alunos. Se julgar adequado a seu planejamento, procure, dentre as peças que estejam em cartaz em sua cidade, se haveria alguma interessante de ser assistida pelos alunos, oportunizando-lhes a ida ao teatro.



A respeito da abertura da unidade: pertencente à estética renascentista, Dossi promove uma arte que busca valorizar temas e padrões de beleza gregos. Dentre seus procedimentos, está o uso da pintura mimética, com uso preciso de formas e cálculo na distribuição delas no espaço da tela, com utilização da perspectiva. Além de orientar a leitura da pintura que o artista dedicou a Baco (Dioniso), as atividades propostas visam permitir que a classe construa conhecimentos sobre o mito e suas relações com a origem do teatro.

p. 133-134

Conversa afinada

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Ele ocupa o centro da pintura e está em primeiro plano, ao passo que a cidade, habitação dos homens, aparece em plano secundário, em tamanho bem menor. Professor: seria interessante pedir aos alunos que traçassem duas linhas imaginárias, dividindo o espaço da pintura em quatro, a fim de que percebam a exatidão com que o pintor buscou centralizar a imagem de Dioniso.

2. Espera-se que os alunos percebam que o corpo seminu do deus, sua juventude e beleza são ressaltados. Professor: se achar interessante, aproveite para contar que esse foi um traço da pintura renascentista que valorizou temas e padrões de beleza greco-romanos.

3. Espera-se que os alunos percebam que o manto levemente retorcido, situado um pouco acima de Dioniso, e a inclinação do corpo sugerem movimento ascendente, como se o deus estivesse descendo do monte.

4. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceberem que a pintura destaca a beleza, a sensualidade do corpo, o que poderia ser relacionado com a ideia de prazer e fertilidade concedida por Dioniso aos humanos.

5. Situações em que forças maiores definem negativamente a vida das pessoas, causando sofrimento, tristeza e até morte.

6. Resposta pessoal. Professor: acolha os conhecimentos prévios e, caso ninguém da turma tenha mais referências a respeito desse mito, aproveite a ocasião para incentivar a consulta a livros de mitologia na biblioteca ou em outras fontes de pesquisas. Se considerar mais interessante, você pode ainda narrar o que há de mais essencial no mito: o deus Júpiter (Zeus) traiu a deusa Juno (Hera), amando a humana princesa Sêmele. Para se vingar, a deusa se disfarçou de criada e induziu a princesa a pedir que o deus se mostrasse em sua beleza divina, o que nenhum mortal suportaria. A princesa caiu na armadilha e morreu; mas Júpiter recolheu o feto de suas entranhas e acabou de gestá-lo em seu próprio joelho. Assim nasceu Baco (Dioniso).

7. Resposta pessoal. Professor: essa questão visa permitir que os alunos compartilhem suas experiências e conhecimentos prévios sobre textos teatrais trágicos. Caso haja poucas experiências da turma com peças, incentive conversas também sobre as novelas, explicando que, nesse caso, porém, trata-se de teledramaturgia, isto é, textos escritos não para serem interpretados ao vivo, como no teatro, mas em sets de filmagem.

8. Na Grécia, o teatro surgiu nas celebrações religiosas a Dioniso; havia uma dimensão de ligação com o sagrado que não existe no teatro contemporâneo.

9. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a levantarem o que sabem do comportamento do público em comédias e a perceberem que o riso é a forma com que a plateia responde modernamente aos gracejos.

p. 135

Capítulo 1 — Pode se chocar e se emocionar, porque as tragédias foram feitas para provocar isso mesmo!

O Capítulo 1 propõe relações significativas entre o mito de Medeia, a tragédia homônima de



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Eurípedes, e a peça Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, a fim de promover uma primeira aproximação dos alunos de texto clássico do patrimônio literário ocidental e de texto relevante da dramaturgia brasileira. Do mesmo modo, será oportunizada a leitura de uma adaptação juvenil de Hamlet, de Shakespeare.

O capítulo permite muitos desdobramentos e possibilidades de articulação a outras disciplinas. Avalie quais delas seriam interessantes para seu contexto:

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mocracia grega e o papel da mulher nela, com o apoio do professor de História;

��������������������������Hamlet também em inglês, com o apoio do professor de língua estrangeira moderna;

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que serão referenciadas, especialmente os sambas de Noel Rosa, com o apoio do professor de Artes;

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de encenação de fragmento de Gota d’água.

Como os textos teatrais foram feitos para ser interpretados, a leitura dramática deles seria altamente interessante. Sugerimos que você combine com a sala a escolha de alguns alunos, que prepararão previamente as leituras, para compartilhá-las com a sala.

Abertura do capítulo

A abertura integra reprodução de máscara grega trágica e cenas de encenações brasileiras dos textos que serão estudados. A leitura dessas imagens visa permitir o compartilhamento de conhecimentos prévios interessantes às aprendizagens em expectativa no capítulo.



p. 136

Conversa afinada

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Resposta pessoal. Professor: procure incentivar os alunos a manifestarem o que sentiram diante das expressões de cada ator e da máscara grega, acolhendo outras possibilidades além das sugeridas no quadro, e buscando discutir a pertinência delas diante das sugestões das imagens.

2. Cores neutras e escuras.

• Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a resgatarem o que discutiram sobre o trágico e a perceberem como as cores escolhidas ajudam a “criar” a sensação dele. Aproveite a questão para garantir que a turma toda compreenda que os figurinos são as roupas, os adereços, que são dados às personagens. Quem faz esse trabalho de criação visual é o figurinista.



3. Menos detalhados. Professor: ajude os alunos a observarem a quase ausência de objetos e mobílias no que se pode ver desses cenários.

• Na de Hamlet. A caveira costuma simbolizar a ideia de morte.



4. Resposta pessoal. Professor: aproveite essa questão para levantar o que os alunos sabem sobre os elementos típicos do teatro: interpretação do texto pela voz dos atores, o uso de efeitos de sonoros (sonoplastia) e a iluminação. Incentive-os a inferir como devem ter sido explorados esses elementos para a sugestão de efeitos de tragédia. Caso considere oportuno, você pode sugerir que os alunos confiram depois as hipóteses levantadas, assistindo a trechos dessas encenações disponíveis na internet. Eles poderiam fazê-lo em casa ou coletivamente, em sala de aula (nesse caso, você precisaria pesquisar e providenciar previamente cópias dos trechos) ou no laboratório de informática, em pesquisa conjunta, com sua mediação.

5. Resposta pessoal. Professor: incentive os alunos a compartilharem seus conhecimentos prévios, questionando se alguém assistiu a outras encenações desses textos, se leram as peças, se ouviram falar delas por outras pessoas ou pela imprensa. Caso sejam poucos os conhecimentos, procure ajudá-los a produzir hipóteses a partir do que podem observar nas cenas: a presença de um casal em Medeia (Que vínculos pode haver entre esse homem e essa mulher?

Como parecem estar esses vínculos? Por quê?); o destaque a uma mulher vestida de preto em



Gota d’água (Como ela parece se sentir? O que pode ter acontecido para deixá-la assim?); a presença da caveira nas mãos de um jovem (Que sentimentos o rapaz parece expressar por essa caveira? O que isso sugere sobre a pessoa que morreu?); entre outras questões afins.

Avalie qual a melhor estratégia para seu contexto escolar: uso da biblioteca ou do laboratório da escola, com condução da atividade em pequenos grupos de trabalho, ou indicação de que a atividade seja feita em casa, individualmente ou em grupos de trabalho. Em todos os casos, preveja em aula



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um momento para o compartilhamento das questões-chave indicadas, que ajudarão os alunos a construírem conhecimentos prévios interessantes para a significação dos excertos de tragédias com que trabalharão.



p. 136

Pesquisa e ação

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Professor: crie oportunidade para os alunos compartilharem o que pesquisaram e procure garantir que todos tenham a compreensão de que Jasão precisava fazer algo grandioso, para recuperar o reino usurpado por seu tio Pélias, e decidiu, então, ir buscar o velo de ouro.

2. A lã de um carneiro alado, divino, feita de ouro. Ela ficava pendurada em um carvalho sagrado, em meio a uma floresta mágica, guardada por um dragão na Cólquida.

3. Professor: incentive os alunos a compararem as diferentes versões pesquisadas e, apesar da variação, garanta que percebam os elementos básicos que se repetem: usar touros que soltam fogo pelas ventas para semear dentes de dragão; lutar contra gigantes nascidos dos dentes semeados; enfrentar o dragão que guarda a floresta em que está o carvalho mágico com o velocino de ouro pendurado.

4. Ela lhe deu uma pedra mágica que fez com que os gigantes lutassem entre si mesmos. Além disso, contou a ele que jamais seu pai permitiria a retirada do velocino de ouro do reino, mesmo que Jasão vencesse as provas. Por fim, deu-lhe uma poção mágica para adormecer o dragão e propôs que fugissem juntos durante a noite.

5. Professor: além de acolher as diferentes versões que o mito traz sobre isso (paixão pelo jovem, simpatia por sua coragem), aproveite para incentivar os alunos também a pensar nas representações que as mulheres tinham na sociedade grega. Juntamente com os escravos, as crianças e os estrangeiros, elas eram impedidas de participar da Pólis. Até mesmo seus casamentos eram “acordados” por pais e maridos, conforme os dotes. Com essas referências, é possível compreender como as decisões de Medeia desafiam a submissão socialmente imposta à mulher.

p. 137-138

Leitura

Seria interessante que você fizesse uma leitura bem expressiva desse fragmento, para que os alunos sentissem melhor o tom e o ritmo desse monólogo da ama, que resume todos os acontecimentos que levaram Medeia ao desespero. Se preferir, você pode combinar com um aluno, de boa fluência de leitura, que se prepare previamente e faça essa leitura para a turma. Caso considere oportuno, você pode complementar a discussão sobre a condição da mulher na Grécia antiga com a fruição e discussão da canção Mulheres de Atenas, de Chico Buarque de Hollanda, disponível em muitos sites de músicas.



p. 138-139

Conversa afinada

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Pelos deuses, como demonstra seu lamento pelo fato de “os céus” terem permitido o sucesso dos Argonautas e, consequentemente, a vinda de Medeia para Iolco e depois Corinto.

2. a) Espera-se que os alunos percebam que não era esperado que, na condição de estrangeira e fugitiva, Medeia fosse bem recebida em uma cidade grega. Professor: aproveite para retomar a ideia de que a democracia grega não reconhecia como cidadãos as crianças, as mulheres e os estrangeiros.

b) O fato de ela viver em harmonia com Jasão.

c) Resposta pessoal. São esperadas possibilidades como: proteção, segurança, sucesso da felicidade do casal.

d) A de que a mulher deve ser submissa ao marido, não discordando jamais dele. Professor: ajude os alunos a observar que, na verdade, a felicidade em questão não é a do casal, mas a do marido, visto que se espera que sempre a mulher abra mão de seus pontos de vista.

e) Resposta pessoal. Professor: ajude, se necessário, os alunos a perceberem a complexidade que Eurípedes deu à personagem. Ela rompe com a submissão ao pai, escolhendo ela mesma seu marido, mas assim se tornando submissa à condução de

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Jasão. Com a traição dele, porém, ela não acata a decisão de ser expulsa da cidade de Corinto, tomando atitudes radicais.



p. 139

A tragédia em outro tempo e espaço: o mito de Medeia ganha vida em uma vila operária do Rio de Janeiro, nos anos 1970

Seria interessante aproveitar o excerto da peça para mostrar aos alunos a riqueza na composição poética, com versos de dez sílabas e exploração de rimas. Incentive os alunos a inferirem ou pesquisarem os sentidos da palavra cafofo e da onomatopeia ziriguidum e a pensarem nos efeitos de sentido que elas sugerem no texto.



p. 141-144

Leitura

Promova com a turma a escolha dos alunos que prepararão previamente a leitura dramática da cena a seguir para ser compartilhada com a sala.



p. 145-146

Provocações

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Espera-se que os alunos percebam que a poeira nesse caso representaria a resistência de Jasão em aceitar a vida que lhe era proposta por Alma e Creonte: deixar o samba e passar a agir como Creonte.

2. a) Resposta pessoal.

b) Resposta pessoal. Professor: essa questão pode exigir um pouco mais de sua mediação. Ajude, se necessário, os alunos a observarem que Creonte fala em “sambinha” e, ao longo da conversa, tenta convencer Jasão a ganhar dinheiro ocupando seu lugar e não fazendo samba, o que sugere que ele foi irônico ao comparar o rapaz ao grande Noel Rosa.

3. Ele acredita que de tanto o samba tocar nas rádios, graças ao que ele paga à radio, o povo foi “engolindo” que era um bom samba.

a) Espera-se que os alunos percebam que Creonte está reforçando a ideia de que ele é responsável pelo sucesso do rapaz. Professor: se os alunos tiverem dificuldade de perceber as intenções de Creonte, sugerir que comparem a frase dita por Jasão à frase “ele [o samba] faz sucesso porque merece”. Ao dizer “eu pago pra tocar” a personagem está destacando o seu poder.

b) Resposta pessoal. Professor: acolha as diferentes opiniões dos alunos e incentive-os a pensar por que as programações de algumas rádios tocam exaustivamente as mesmas músicas como “as melhores”. Ajude-os, se necessário, a pensar nas relações entre a falta de contato com maior diversidade musical e um gosto padronizado, isto é, moldado pelo que impõe o mercado da música.

4. a) Espera-se que os alunos percebam que mais uma vez Creonte procura dar destaque ao seu poder, à sua influência.

b) Sim, pois é Creonte quem decide o que Jasão fará ou não em seu futuro.

5. As de Jasão. Professor: aproveite para relembrar o uso das reticências nesse contexto.

• Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que Creonte praticamente não leva em consideração o que Jasão fala e muitas vezes o interrompe; afinal o que lhe importa são os seus interesses em “moldar” o rapaz, definir o destino dele.



6. a) Como inibir e manipular os outros pelo modo de “se sentar”. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceberem que a “filosofia do bem sentar” não considera os interesses e valores dos outros, apenas os de quem a pratica, daí ser correta apenas a terceira opção.

b) De encenação, uma representação. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceberem como a música reforça a ideia de espetáculo, representação, que para Creonte é o ato de se sentar: cada gesto deve ser planejado e calculado para causar efeitos de sentido sobre os que estão à sua volta.

7. Espera-se que os alunos percebam que sim, pois ele se manifesta apenas sobre o ato de se sentar, mas, na verdade, foi sobre a manipulação dos outros, para manutenção de poderes e privilégios que ele ouviu Creonte falar.

p. 146

Oficina literária

A atividade visa permitir que os alunos experimentem significativamente recursos do teatro.



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Seria interessante manter na interpretação das personagens os mesmos alunos que fizeram a leitura dramática, dado a maior familiaridade deles com o texto. Como se trata apenas de um exercício, restrito à sala de aula, os alunos poderiam fazer suas interpretações com o apoio do texto, sem ter que decorá-los. Procure orientá-los, porém, a já explorarem gestos e expressões faciais que valorizem a leitura dramática. Além disso, organize a sala em cinco grupos de trabalho, que cuidarão de figurinos, cenografia, sonoplastia e iluminação. Estabeleça um cronograma e defina a data de conclusão do exercício, com a integração dos trabalhos dos grupos em uma pequena apresentação em aula. Reiteramos a sugestão de que seria bastante interessante a articulação com o professor de Artes.



p. 148-152

Leitura

Promova com a turma a escolha de dez alunos que prepararão previamente a leitura dramática da cena seguinte para ser compartilhada com a sala. Distribua entre eles as seguintes falas: Narrador, Hamlet, Horácio, Polônio, rei Cláudio, rainha Gertrudes, Ofélia, rei da peça A ratoeira, rainha da peça A ratoeira, o ator que faz a abertura (o prólogo) da peça A ratoeira.



p. 153

Conversa afinada

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

Professor: na medida em que as questões exigirem, faça retomadas do texto com os alunos.



1. Voz narrativa que comenta e organiza os diálogos.

Professor: se achar necessário, promova a revisão dos três gêneros literários (lírico, épico, drama) e como traços de um desses gêneros podem migrar para os outros. A presença de um narrador, isto é, de uma voz que narra, conta, organiza os acontecimentos, com efeitos de sentido para o leitor, é elemento épico. Nessa versão, certamente, a inserção de uma voz narrativa foi feita para tornar o texto mais adequado à leitura de jovens.



2. Manter naturalidade na fala e nos gestos para que a representação fique parecida com a realidade.

3. A revelação que o espectro lhe teria feito sobre como o rei foi assassinado.

4. Representar a morte do pai, tal como ela teria acontecido, para observar como se comporta o assassino.

• Espera-se que os alunos percebam que o título A ratoeira anuncia a “armadilha” que Hamlet prepara com a peça: pegar o “rato”, isto é, o assassino de seu pai.



5. Resposta pessoal. Professor: acolha as opiniões dos alunos e ajude-os a avaliarem a pertinência delas, mostrando como Hamlet tem interesse em não ser levado a sério para poder observar o comportamento do tio durante a encenação do crime.

• Espera-se que os alunos percebam que a fala dirigida à Ofélia é, na verdade, uma crítica à rainha, que em tão pouco tempo de morte do rei, aceitou casar-se novamente.



6. Espera-se que os alunos percebam que é uma estratégia para aumentar o mal-estar do tio, para tornar isso visível também às outras pessoas.

p. 154

Capítulo 2 — Ridendo Castigat Mores ou Rind��, Castigam-se os C��stumes

Vici��s��s

Este capítulo visa oferecer aos alunos aproximações significativas de textos importantes no teatro ocidental e em língua portuguesa: fragmento de uma peça de Aristófanes, Lisístrata ou a greve do sexo; fragmentos do Auto da barca do Inferno, de Gil Vicente; e Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Caso considere oportuno, você pode partir desses recortes, necessários aos limites de um livro didático, para trabalhar integralmente um desses textos. Pode, ainda, incentivar os alunos para que individualmente busquem realizar a leitura integral das peças. Além dessa exploração do componente literário das peças (o texto verbal), o capítulo propõe a experimentação da linguagem teatral, culminando na encenação dos textos trabalhados. Avalie qual é a melhor dinâmica para essa produção final: apresentação entre salas ou abertura para o público externo. Seria bastante interessante que o professor de Artes contribuísse com o processo todo e, especial-



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mente, na elaboração de figurinos e cenários, confecção de cartazes e convites para o evento. Para os ensaios, o professor de Educação Física poderia ajudar na busca de gestos expressivos e colocação dos corpos em cena. Para favorecer a interpretação final dos textos pelos alunos, seria bem interessante que as leituras compartilhadas já explorassem leituras dramáticas, isto é, que expressassem bem o que cada personagem sugere, considerando os diálogos e as informações das rubricas. Para isso, sugerimos que você combine com a sala a escolha de alguns alunos, que prepararão previamente as leituras, para compartilhá-las com a turma.

A seguir, sugerimos outras possibilidades de articulação de disciplinas, com desdobramentos dos conteúdos previstos. Avalie se elas seriam interessantes para as aprendizagens de seus alunos:

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grega e o papel da mulher nela; aprofundamento da discussão sobre a Guerra do Peloponeso, com o apoio do professor de História;

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mundo medieval, teocêntrica, também com o apoio do professor de História;

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tradição oral: retomada de textos da tradição do cordel (a esse respeito veja o livro 8, desta coleção, ou as práticas literárias disponíveis em:


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