Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 25 jul. 2011.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Observadas as informações da coletânea, escreva um editorial com enfoque na importância de se implementar, como política pública, um programa diferenciado de ensino de línguas estrangeiras.


Página 308

BIBLIOGRAFIA

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POSSENTI, S. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
Página 313

Guia de recursos
Página 314

sumário

Fundamentação teórico-metodológica

Literatura

A literatura como paixão 315
Um olhar para a literatura (metodologia) 316
A estrutura da parte de Literatura 317
Sugestões de leitura 321
Para começar a refletir 321
Montando a sua estante 323

Gramática

A linguagem, as palavras e o mundo 324
Um olhar para a gramática (metodologia) 324
A estrutura da parte de Gramática 325
Sugestões de leitura 327
Para começar a refletir 327
Montando a sua estante 330

Produção de texto

O sentido da leitura e da escrita 330
Leitores 331
Escribas 331
Leitura e escrita: uma perspectiva discursiva (metodologia) 333
Gêneros do discurso: relação entre a linguagem e seus contextos de uso 333
A estrutura da parte de Produção de texto 334
O trabalho com gêneros da oralidade 337
Como avaliar produções escritas de modo objetivo 340
Sugestões de leitura 343
Para começar a refletir 343

Da teoria à prática: identificação de informações e realização de inferências 347


Montando a sua estante 349

Propostas pedagógicas e reflexões sobre a prática docente

Práticas interdisciplinares 350
Introdução 350
Eixos cognitivos 350
A avaliação no processo de ensino-aprendizagem 353
Reflexões sobre a prática docente 356

Respostas das atividades e referências

Literatura
Respostas aos exercícios 358
Bibliografia 378

Gramática
Respostas aos exercícios 380
Bibliografia 397

Produção de texto
Respostas aos exercícios 398
Bibliografia 408
Página 315

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

LITERATURA

A literatura como paixão

Talvez não haja na nossa infância dias que tenhamos vivido tão plenamente como aqueles [...] que passamos na companhia de um livro preferido. [...]

Depois que a última página era lida, o livro tinha acabado. Era preciso parar a corrida desvairada dos olhos e da voz que seguia sem ruído, para apenas tomar fôlego, num suspiro profundo. [...] Queríamos tanto que o livro continuasse, e, se fosse impossível, obter outras informações sobre todos os personagens, saber agora alguma coisa de suas vidas, empenhar a nossa em coisas que não fossem totalmente estranhas ao amor que eles nos haviam inspirado e de cujo objeto de repente sentíamos falta, não ter amado em vão, por uma hora, seres que amanhã não seriam mais que um nome numa página esquecida, num livro sem relação com a vida e sobre cujo valor nos enganamos totalmente [...].

PROUST, Marcel. Sobre a leitura. Tradução de Carlos Vogt. Campinas: Pontes, 1989. p. 9, 22-24. (Fragmento).

Qual é a sua lembrança mais prazerosa de leitura? Todos nós, leitores apaixonados, temos algumas dessas lembranças especiais. É delas que fala o escritor francês Marcel Proust, destacando um aspecto essencial para compreender a paixão pelos livros: para ele, as personagens do livro lido ganham vida, tornam-se pessoas próximas, por quem nutrimos sentimentos profundos, e cujas vidas gostaríamos de continuar acompanhando.

Anos mais tarde, quando buscamos recordar a leitura de um livro especial, ou quando decidimos relê-lo, é frequente nos lembrarmos dos momentos de maior emoção, muitas vezes associados às condições de leitura.

Quando escolhemos essa citação de Proust para iniciar nossa conversa sobre a paixão pela leitura, pensamos em uma pergunta que costuma angustiar professores de Literatura desde sempre: como fazer nossos alunos se apaixonarem pelos livros?

De certa forma, a resposta é simples e aponta para um problema de base: paixão não é algo que se ensina, é algo que se desperta. A ideia de que é possível “ensinar” um aluno a “gostar” de ler é estranha, porque ela parte da possibilidade de o aluno — sujeito que deve viver essa paixão — tornar-se objeto da ação do outro, seu professor. Mas sabemos que não é possível amar pelos outros.

Talvez fosse melhor formularmos uma pergunta diferente: como nós nos apaixonamos pelos livros? Como a leitura se transformou em uma atividade tão essencial para nós?

Quando vasculhamos a memória em busca de nossas lembranças de leitura, descobrimos que várias delas estão associadas ao prazer e à felicidade de ouvir uma história. À medida que crescemos e continuamos tendo experiências positivas de leitura, aprendemos que o universo ficcional pode ser não só um refúgio importante para as adversidades da vida, mas principalmente um espaço de reflexão e de descoberta, no qual aprendemos a lidar com essas adversidades. O resultado da leitura, portanto, permanece associado a sentimentos “positivos”, como a alegria, a esperança ou o alívio trazidos pela ficção. Essa evocação de muitas emoções é ainda mais imediata se nos tornamos leitores de poesia.

Já os alunos, quando perguntados sobre suas memórias de leitura, quase sempre falam primeiro dos livros de que não gostaram, da dificuldade de chegar ao fim, da cobrança, da prova... Para eles, cada vez mais, a leitura é uma atividade escolar. E, por ser assim, aparece associada a uma série de práticas pouco ou nada prazerosas, como provas de verificação, relatórios, fichas de leitura.

Conciliar essa ideia de obrigação à de paixão é uma tarefa difícil... O que fazer, então? Acreditamos ser necessário, antes de mais nada, reconhecer os objetivos associados às aulas de Literatura no Ensino Médio. Ajudar os alunos a descobrir o universo dos livros como um espaço mágico, lúdico e de prazer pode (e deve!) ser um deles. Propor o contato com um importante repertório artístico e cultural criado pelos seres humanos ao longo de sua trajetória certamente é outro. A realização desse objetivo implica colocar à disposição dos alunos conceitos e informações que os ajudem a compreender o contexto discursivo em que um determinado texto foi escrito, para, assim, terem condições de atribuir sentido ao que leem, mesmo que séculos separem o momento de leitura do momento de criação de um texto.

O escritor argentino Jorge Luis Borges acreditava ser o livro o mais espetacular dos instrumentos utilizados pelo ser humano, porque ele não atua como uma extensão física, como tantos outros (o microscópio e o telescópio, por exemplo, são extensões da visão; o telefone, da voz; o arado, do braço). Para Borges, o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
Página 316

Quando, como leitores, nos voltamos para a fruição dos textos, estamos usando o livro como um alimento para a nossa imaginação. Quando buscamos um texto para resgatar informações sobre o contexto estético, cultural, social e político em que foi escrito, estamos nos valendo do seu poder de expandir a nossa memória: ele nos abre as portas para o passado.

Esses dois objetivos, estimular a fruição do texto e orientar o resgate de informações, estão associados ao trabalho com literatura no Ensino Médio. Por essa razão, é preciso pensar estratégias que contemplem a formação de um leitor de textos literários que escolhe autonomamente os livros a serem lidos, relidos ou eventualmente abandonados (já que essa também é uma prerrogativa dos leitores). Nesta obra, procuramos oferecer estratégias e recursos que colaborem para a formação desse leitor.


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