Silvia Maria de Araújo · Maria Aparecida Bridi · Benilde Lenzi Motim



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Taxa de desemprego no Brasil

FONTE: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, segundo trimestre de 2015. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Fasciculos_Indicadores_IBGE/pnadc_201502_trimestre_caderno.pdf. Acesso em: 24 out. 2015. Créditos: Banco de imagens/Arquivo da editora

LEGENDA: A pedagoga Nilma Lino Gomes, em foto de 2015.

FONTE: Dida Sampaio/Agência Estado

LEGENDA: A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, em foto de 2015.

FONTE: Fábio Motta/Agência Estado

Desigualdades étnico-raciais no mercado de trabalho

Você já percebeu que em algumas profissões predominam mulheres e que certas atividades costumam ficar a cargo dos homens? Muitos trabalhadores e trabalhadoras às vezes encontram dificuldades em exercer suas ocupações, seja pela falta de qualificação, seja por sofrerem discriminação. Observe como em determinados nichos do mercado de trabalho os afrodescendentes são os profissionais menos valorizados e mais mal remunerados. Faltam também oportunidades, acessibilidade e condições de trabalho para os indivíduos com algum tipo de deficiência. O que produz essa participação desigual dos segmentos sociais no mercado de trabalho?

A desigualdade social não se dá somente entre empregados e desempregados, trabalhador formal e informal, qualificado e não qualificado, com altos ou baixos salários, trabalhadores experientes ou jovens buscando o primeiro emprego, trabalhadores efetivos ou temporários, trabalhadores diretos ou terceirizados, patrões e empregados. Outras formas de desigualdade, historicamente construídas, envolvem a diversidade de gênero e etnias.

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A escravização de africanos e seus descendentes até o final do século XIX e as dificuldades de integração social e econômica impostas aos libertos, após a abolição, construíram uma herança de desigualdades no país. É possível afirmar que, atualmente, a cor da pele ainda é usada para restringir o acesso de alguns profissionais a empregos mais qualificados, levando-os a desempenhar funções de baixa remuneração e especialização. Essa discriminação social reforçada contradiz as mensagens afirmando que o Brasil é uma "democracia racial". Essas práticas são formas veladas de racismo que dificultam seu combate e, como consequência, tornam mais difícil atingir a meta de participação igualitária do segmento de pretos e pardos no mercado de trabalho, conforme dados do IBGE.




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