Tempos modernos tempos de sociologia helena bomeny



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. Acesso em: maio 2016.

Urbandata Brasil: . Acesso em: maio 2016. Ministério da Educação (MEC): . Acesso em: maio 2016.



Filmes

Copacabana. Brasil, 2001, 90 min. Direção de Carla Camurati.

Descaminhos. Brasil, 2009, 75 min. Direção de Leandro HBL e outros.

Os anos JK. Brasil, 1980, 110 min. Direção de Sílvio Tendler.

Práticas inter e multidisciplinares na escola



Conhecendo minha cidade por meio do Censo 2010

Nesse capítulo foram apresentados alguns dados sobre a sociedade brasileira, mas há muito mais a descobrir a respeito de cada um dos temas tratados. Sugerimos que você desenvolva com os alunos – em parceria com os professores de Geografia e Informática – uma pesquisa sobre a família no município ou estado de sua escola. A ideia é construir tabelas e gráficos com base nos dados do Censo 2010 e apresentar os fundamentos sobre metodologia quantitativa (pesquisa, tratamento de dados, o que os números dizem etc.).

Comentários e gabaritos

Leitura complementar

O texto sugerido aborda questões relacionadas com a formação de Ensino Superior dos povos indígenas, desde seu crescimento quantitativo ao longo do tempo até o impacto de políticas públicas de ação afirmativa para essa população, bem como aspectos culturais no que concerne ao papel da comunidade no processo de escolha da carreira universitária pelo estudante indígena. Esses três eixos propiciam discutir pontos já abordados no capítulo, como o acesso à educação e sua diferenciação entre os grupos sociais. A respeito da política de cotas, sugerimos que explore com os alunos a atividade da seção Olhares sobre a sociedade, que traz algumas questões que problematizam a meritocracia, aspecto a ser reforçado no Capítulo 18. A respeito dos critérios que um jovem indígena e um jovem não indígena usam para escolher suas carreiras universitárias, sugerimos reportar os alunos para o conteúdo estudado no Capítulo 6, que apresenta, segundo as concepções de Durkheim, dois modelos culturais nos quais o peso do individual e do coletivo são diferenciados.

Sessão de cinema



Pro dia nascer feliz

O documentário é um excelente recurso para aprofundar os conceitos de igualdade de oportunidade e igualdade de condições. Explore os casos de sucesso e fracasso escolares mostrados pelo documentário e os desdobramentos dessas desigualdades sobre a mobilidade social e a perspectiva de futuro dos estudantes.



Índios no Brasil, quem são eles? (Série)

Os depoimentos revelam o desconhecimento sobre os povos indígenas brasileiros. Há em algumas falas imagens preconceituosas e visões do senso comum como: “Os índios estão acabando”. Após a exibição do filme, vale a pena apresentar dados do Censo 2010 ou da Funai sobre o crescimento da população indígena no Brasil.

Se desejar aprofundar a discussão, debata com os alunos o texto: O que é ser índio. Disponível em: . Acesso em: maio 2016.

Você pode utilizar o texto a seguir (Autodeclaração) para aprofundar o debate sobre o reconhecimento e pertencimento cultural a uma etnia.



Autodeclaração

Como o IBGE investiga a cor das pessoas no Censo? – De forma autodeclaratória. O método da autodeclaração é consagrado internacionalmente e foi ratificado na Declaração de Durban* [...]. O recenseador pergunta ao entrevistado qual a cor ou raça deste, e ele pode optar entre as opções: “Branco”, “Preto”, “Amarelo”, “Pardo” ou “Indígena”.
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*De 31 de agosto a 7 de setembro de 2001, organizada pela ONU, foi realizada a III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e as Formas Conexas de Intolerância, em Durban, na África do Sul, conhecida como Conferência de Durban. Na Declaração de Durban, a autodeclaração é mencionada no artigo 92 do capítulo 2 “Políticas e práticas: Coleta e disseminação de dados, pesquisas e estudos”.

Disponível em: . Acesso em: maio 2016.

Construindo seus conhecimentos



Monitorando a aprendizagem

1. A postura de quem deseja conhecer o Brasil deve ser de abertura e flexibilidade, porque o país apresenta muitos contrastes, e é possível identificar vários dilemas relacionados às suas múltiplas culturas e subculturas. Tudo isso exige um olhar atento para perceber as peculiaridades e semelhanças do Brasil com outros contextos sociais. Com relação a ter uma atitude de “reflexão ante muitas possibilidades de interpretação”, significa reconhecer que as questões sociais podem ser abordadas sob diferentes perspectivas, o que pode gerar interpretações nem sempre concordantes.

2. Argumento da extensão do território brasileiro: maior país da América do Sul e quinto maior do mundo; argumento demográfico: tamanho da população brasileira; argumento da diversidade regional: as particularidades dos 5570 municípios das 27 unidades da federação distribuídas em cinco grandes regiões.

3. Tomando o país como um todo, ou olhando detidamente para suas regiões ou municípios (e até mesmo para seus habitantes), o que se observa é uma distribuição desigual da riqueza, que gera diversos contrastes (entre ricos e pobres; entre regiões desen volvidas e não desenvolvidas; entre centro e periferia etc.). Há dois indicadores que ajudam a perceber esses contrastes: o PIB e o IDH. O primeiro oferece uma média geral da riqueza produzida no país e mostra que par cela cada indivíduo teria se a riqueza fosse distribuída igualmente, enquanto o segundo avalia o desenvolvimento social de diversas unidades administrativas, ajudando assim a comparar a distribuição da riqueza e a qualidade de vida das pessoas.

4. Use as informações do capítulo e outras adicionais para tratar dos contrastes presentes no campo educacional brasileiro. O capítulo aborda a cobertura do sistema de ensino e sua baixa qualidade refletida no “analfabetismo funcional”. Outros contrastes podem ser destacados: a precariedade dos recursos materiais; o despreparo do magistério; a pirâmide escolar e a exclusão de grande parte dos estudantes do acesso ao nível superior etc.

5. Em um curto espaço de tempo, cerca de 25 anos (1950-1975), o Brasil deixou de ser um país predominantemente rural para se tornar majoritariamente urbano (houve migração de cerca de 43 milhões de pessoas do campo para as cidades). A velocidade desse processo acarretou alterações profundas na vida da população das cidades – por exemplo, agravaram-se muitos problemas urbanos, como moradia, transporte, empregos, saneamento etc. Além disso, podemos citar as mudanças nos hábitos de vida das pessoas e as dificuldades de adaptação das populações de origem rural ao estilo de vida metropolitano.

6. É importante ajudar o aluno a perceber que o gráfico mostra taxa (índices) de crescimento (números relativos), e não o tamanho absoluto da população brasileira – rural e urbana.

a) Em 1970, o crescimento vegetativo no meio rural tornou-se menor do que a evasão da população do campo para os meios urbanos. Por essa razão, a taxa passou a ser negativa.

b) Houve redução da taxa de natalidade nos centros urbanos em razão do aumento da escolaridade da população, do uso de métodos contraceptivos e da entrada da mulher no mercado de trabalho.

c) Sim. Embora a taxa de crescimento da população urbana tenha diminuído em relação à década anterior e a taxa de crescimento da população rural tenha aumentado, esta ainda se manteve negativa, indicando maior crescimento da população urbana.

7. A redução da taxa de fecundidade das mulheres significou a diminuição do tamanho das famílias, que no meio rural tendiam a ser muito numerosas. Além disso, as mulheres entraram expressivamente no mercado de trabalho, tornando-se, além de donas de casa, tão provedoras dos lares quanto os homens – ou mesmo, em muitos casos, chefes da família.

De olho no Enem

O processo indicado no gráfico da questão 1 diz respeito ao crescimento urbano no Brasil entre 1940 e 2000. Nesse contexto, o fator que atraiu a mão de obra para as cidades foi o crescimento do setor industrial e de serviços.


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Na questão 2 é solicitada uma explicação para as mudanças abordadas no texto relacionadas à legitimação pelo Supremo Tribunal Federal da união homoafetiva. O texto aborda a ausência de consenso social e político em torno dessa questão, mencionando que a mudança tem caráter progressista e não conservador, sendo encabeçada por movimentos sociais ligados aos direitos das minorias. Essa medida reforça o princípio da isonomia jurídica e, pelo fato de a mudança ter sido resultado da iniciativa dos movimentos sociais, fica claro que não dependia da iniciativa do Poder Legislativo federal.

A questão 3 aborda a fecundidade no Brasil em áreas rurais e urbanas indagando sobre possíveis explicações para o fenômeno da redução da taxa de natalidade. A questão solicita apenas a interpretação do gráfico, mas seria interessante estimular os alunos a formular uma explicação para a queda da taxa de fecundidade nos centros urbanos, explorando a habilidade de análise.

Olhares sobre a sociedade

A situação apresentada na reportagem possibilita a discussão sobre participação política (tema que será explorado com mais profundidade no Capítulo 18). Seria interessante conjugar essa atividade com a exibição de cenas do episódio Índios no Brasil, indicado na Sessão de cinema (na página 229).



a) A primeira questão pede que o estudante opine sobre a formação superior do indígena em universidades públicas. O exercício possibilita a exposição de valores, ideias, conceitos e preconceitos que devem ser problematizados durante a aula. Há a compreensão de que os indígenas foram aculturados com a catequese dos jesuítas e o contato com a sociedade branca ampla. Com base nessa compreensão, podem surgir opiniões discordantes acerca da formação deles nas universidades por se acreditar que a “cultura não indígena” acultura o indígena, levando-o a perder sua identidade cultural ou autenticidade. O ponto central é mostrar aos alunos os contextos em que os dois processos estão inseridos (colonização e sociedade brasileira contemporânea) e estimulá-los a analisar a questão sob a perspectiva dos próprios indígenas, compreendendo suas demandas como cidadãos brasileiros do século XXI.

(b; c) Os estudantes deverão identificar argumentos favoráveis ou contrários às políticas de ação afirmativa. O objetivo da atividade é contribuir para a identificação de questões sociológicas nesse debate. A sugestão é que se trabalhe o vocabulário jurídico: princípio de justiça meritocrático e de reconhecimento; direitos coletivos e direitos individuais. Do ponto de vista sociológico, relacione a discussão ao que foi abordado no Capítulo 9: como conciliar a igualdade com a liberdade, garantindo a todos os participantes de uma comunidade política condições e oportunidades justas (no Capítulo 3, há explicações sobre política de reconhecimento).

Exercitando a imaginação sociológica

Muito embora o texto de apoio verse sobre o contexto japonês, o tema é extremamente atual e está em discussão no Brasil e em muitos países onde ocorre o fenômeno do envelhecimento da população. A melhoria na qualidade de vida da população tem elevado sua expectativa de vida. Os sistemas de seguridade social foram instituídos em momentos em que a população jovem era predominante. Diante da redução da base de contribuintes (jovens) e do crescimento dos beneficiados (velhos) anuncia-se o colapso dos sistemas previdenciários e a necessidade de reformas. A questão central que deve ser discutida não é a concepção particular sobre o valor da vida expressada pelo político japonês, mas um tema político mais amplo: Quem deve arcar com o financiamento de programas e serviços sociais? Trata-se de um debate sobre os princípios de justiça distributiva, papel do Estado e da sociedade. Para enriquecer a atividade, sugira aos alunos que pesquisem na internet ou em jornais e revistas pontos de vistas contrários e favoráveis à reforma da previdência. Um aspecto que pode contribuir para a desnaturalização da ideia de “aposentadoria” é contar a história da conquista desse direito no Brasil e avaliar o impacto das possíveis mudanças. Não deixe de explorar as percepções dos alunos sobre o lugar dos idosos na sociedade.

Capítulo 15: Quem faz e como se faz o Brasil?

Orientações gerais

Objetivos
Ao longo das aulas, os alunos deverão:
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• entender o processo histórico de mudança do sistema de trabalho compulsório para o de trabalho livre no Brasil;

• perceber o processo de conquista de direitos trabalhistas e a construção de categorias como trabalhadores formais, informais e desempregados;

• compreender o impacto da urbanização brasileira sobre o mundo do trabalho;

• identificar e analisar os principais dilemas da organização do trabalho no Brasil contemporâneo: dinâmica do mercado de trabalho; desigualdades; formas de trabalhos ilegais (escravo e infantil);

• avaliar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho e posicionar-se diante de tais argumentos;

• analisar criticamente conflitos sociais, políticos e econômicos ao longo da história do trabalho no Brasil.

Recursos e questões motivadoras

A estratégia que orientou a construção do texto didático foi apresentar o tema “trabalho” com base em seu processo de regulamentação no Brasil – abordagem histórica –, construindo a noção de que direitos sociais não são “direitos naturais” nem concessões de governantes. Eles são reconhecidos por meio de leis, após disputas, conflitos, acordos, e dependem de mecanismos de fiscalização por parte dos governos e da sociedade para se manter e ser aprimorados. Essa noção – fundamental – está vinculada ao conceito de cidadania, permeando as discussões sobre mercado de trabalho e mulheres, negros, crianças e outras minorias, o que vincula o tema ao conceito de desigualdade.

Desenvolvendo as aulas

O tema “trabalho” tem forte potencial de mobilização dos estudantes do Ensino Médio em razão da própria experiência juvenil: a escolha da carreira superior; a entrada no mercado de trabalho e o desemprego juvenil.

Explore as atividades. Sugerimos que você introduza o tema com a atividade Olhares sobre a sociedade, que apresenta uma música a respeito do mundo do trabalho contemporâneo – “Trabalhador”. Se desejar, leve o áudio para a sala de aula. Leia e discuta com a turma a canção, esclarecendo os conceitos presentes no enunciado, mas deixe que o desenvolvimento por escrito seja realizado em casa para ser compartilhado na aula seguinte.

Oriente uma pesquisa. O regime escravista foi abolido no Brasil com a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Essa medida foi consagrada como a primeira conquista brasileira no mundo do trabalho. No entanto, o trabalho escravo ainda está presente em nossa sociedade, a despeito dos mecanismos de fiscalização e do repúdio geral da população a esse sistema. O que pode explicar a existência de trabalho compulsório na sociedade brasileira hoje? Pode-se afirmar que a escravidão como regime de trabalho ainda existe no Brasil? Será que isso só acontece em nosso país?

O objetivo dessa pesquisa é aprofundar o conceito de mudança social (consultar verbete) – a dinâmica entre as transformações e as resistências, os avanços e os retrocessos, as conquistas e as permanências.

Sugestões de temas para a pesquisa: discriminações (étnica, de gênero e de idade no mundo do trabalho); assédios moral e sexual no ambiente de trabalho; emprego de mão de obra infantil e trabalho informal.

Recursos complementares para o professor



Leituras

FRAGA, Alexandre Barbosa. De empregada a diarista. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013.

GOMES, Angela de Castro. Cidadania e direitos do trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

MATTOS, Marcelo Badaró. O sindicalismo brasileiro após 1930. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

OLIVEIRA, Lucia Lippi de. O Brasil dos imigrantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

RAMALHO, José Ricardo. Trabalho na sociedade contemporânea. In: MORAES, Amaury César (Coord.). Sociologia: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2010. v. 15. p. 85-102. (Coleção Explorando o Ensino). Disponível em:


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