Universidade estadual de campinas


HIPERCOLESTEROLEMIA GENÉTICA INDUZ REDUÇÃO DO CRESCIMENTO E AUMENTO DE TECIDO ADIPOSO VISCERAL E DE METABOLISMO CORPORAL



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HIPERCOLESTEROLEMIA GENÉTICA INDUZ REDUÇÃO DO CRESCIMENTO E AUMENTO DE TECIDO ADIPOSO VISCERAL E DE METABOLISMO CORPORAL


G. G. Dorighello (Bolsista FAPESP), M. L. Bonfleur, A. E. Vercesi, Oliveira Helena Coutinho Franco de Oliveira (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Camundongos geneticamente deficientes de receptor de LDL (LDLR0) são hipercolesterolêmicos e apresentam aumento de lipogênese e secreção hepática de VLDL em relação aos controles. Nosso objetivo foi avaliar o crescimento corporal, adiposidade e metabolismo corporal em conseqüência dessas disfunções metabólicas. O peso corporal, consumo alimentar e depósitos adiposos viscerais foram avaliados por gravimetria. Concentrações plasmáticas de leptina foram determinadas por ELISA e o metabolismo corporal pela produção de CO2. Os LDLR0 apresentaram peso de desmame 33% (p=0,015) maior. Entretanto, o ganho de peso em 90 dias e o peso de adulto dos LDLR0 foram menores: 28% (p=0,0003) e 7% (p=0,02), respectivamente. O consumo alimentar medido no período de 90 a 120 dias de idade estava reduzido em 23% (p<0,0001) nos LDLR0. Os depósitos adiposos viscerais estavam 44% (p=0,0006) aumentados e as concentrações plasmáticas de leptina nos estavam 50% (p=0,001) aumentadas nos LDLR0. A taxa de metabolismo corporal foi 7% (p=0,04) maior nos LDLR0. Em conclusão, a ausência do receptor de LDL está relacionada com o aumento metabolismo corporal e de adiposidade visceral. Como conseqüência, níveis aumentados de leptina plasmática diminuem consumo alimentar e crescimento corporal. Esses resultados mostram que a hipercolesterolemia gênica causa uma predisposição para obesidade independente do consumo alimentar.

Obesidade - Hipercolesterolemia - Crescimento corporal


B0268

EFEITO DO ESTRÓGENO SOBRE A EXPRESSÃO DE TGF-BETA POR CÉLULAS MUSCULARES LISAS PROSTÁTICAS


Rafael Garcia Tavares (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Hernandes F. Carvalho (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A glândula prostática é constituída de um epitélio secretório e um estroma subjacente, estando ambos sob controle androgênico. O estroma é dinâmico e diretamente influencia o comportamento do epitélio. Apesar da predominância do controle androgênico sobre o desenvolvimento e fisiologia prostática, o estrógeno parece também exercer papel importante. Em altas dose, o estrógeno tem efeito anti-androgênico sistêmico, mas também parece exercer efeito local, já que as células prostáticas expressam receptores para estrógeno. Estudos recentes sugerem que o TGF-beta pode ter uma importante função no funcionamento celular e no controle da interação epitélio-estroma na próstata Neste trabalho, investigamos o efeito do estrógeno sobre a produção de TGF-beta por células musculares lisas prostáticas. Para isto, foi realizado cultivo celular, ensaios de RT-PCR para determinação da expressão das isoformas de TGF-beta e seus receptores, ensaio de Western Blotting e imunocitoquímica. Foi demonstrado que as células musculares lisas prostáticas humanas expressam todas as isoformas de TGF-beta e dos seus respectivos receptores. O tratamento com estrógeno não eliminou a expressão das isoformas de TGF-beta e dos seus respectivos receptores, embora tenha causado variações na expressão de TGF-beta em nível protéico, como determinado por Western blotting. Esses resultados indicam que o TGF-beta possa ser um mediador parácrino modulado por estrógeno, nas interações estroma-epitélio na próstata.

Próstata - Célula muscular lisa prostática - TGF-beta


B0269

AS TRIBOS VERNONIEAE E MUTISIEAE (ASTERACEAE) NAS FORMAÇÕES ATIMONTANAS DO DISTRITO DE MONTE VERDE, SERRA DA MANTIQUEIRA, MG.


Marcelo Monge Egea (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. João Semir (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Asteraceae destaca-se como uma família com elevada riqueza em áreas de altitude do sudeste brasileiro. O distrito de Monte Verde, na Serra da Mantiqueira, representa uma destas áreas. Estas apresentam formações vegetacionais altimontanas, Floresta Ombrófila Densa Alto-montana, Floresta Ombrófila Mista Alto-montana, Campos de Altitude e Afloramentos Rochosos. Este trabalho refere-se a um estudo florístico de Asteraceae desta região. Desta família foram estudadas as espécies da tribo Vernonieae e Mutisieae, com 13 e 05 espécies, respectivamente. Os representantes da tribo Vernonieae ocorreram nas 04 formações vegetacionais acima, ao passo que, as da tribo Mutisieae foram encontrados em 03, não sendo encontradas apenas nos afloramentos rochosos. Foram desenvolvidas chaves de identificação, descrições pormenorizadas e comentários a respeito de cada táxon. Para as descrições foram feitas observações e medidas dos caracteres: hábito, forma da folha, tipo de indumento, quantidade de flores por capítulo, tamanho das flores além de outros quando necessários. Nos comentários procurou-se dar ênfase a semelhanças morfológicas entre espécies próximas, dados fenológicos além da distribuição geográfica das espécies tratadas.

Asteraceae - Taxonomia - Serra da Mantiqueira


B0270

PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Aglaoctenus lagotis (ARANEAE, LYCOSIDAE)


Ana Cristina Pellegrino (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Vasconcellos-Neto (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A Aglaoctenus lagotis é uma aranha solitária, apresenta cuidado maternal e os indivíduos se dispersam no terceiro estadio, construindo teias individuais. Porém, no lago próximo à UNICAMP, elas continuam muito próximas umas das outras em estadios mais avançados. Nossa hipótese é que a abundância de alimento disponível no lago promove a agregação das aranhas. A cada estação, amostramos indivíduos da reserva Serra do Japi (Jundiaí, SP) e do lago próximo à UNICAMP durante o período de um ano. Medimos a distância entre as teias de 66 e 81 indivíduos em cada localidade, respectivamente, e usamos essas medidas para determinar seus padrões de distribuição em ambas as localidades. Usando armadilhas de filme adesivo, capturamos os animais dos quais as aranhas se alimentam e determinamos sua abundância relativa nas localidades. A média da distância entre indivíduos na Serra do Japi é (7,2 ± 2,1)m e no lago é (0,31 ± 0,02)m (p < 0,001 - Teste T). A quantidade de presas no lago é visivelmente mais abundante que na Serra do Japi. Esses resultados mostram que na Serra do Japi, a distribuição das aranhas é heterogênea, enquanto que no lago há agregação das aranhas após o período de cuidado maternal. Os dados obtidos da captura das presas sugerem que a diferença nos padrões de distribuição encontrada nas duas localidades se deve à disponibilidade de alimento em cada local.

Territorialidade - Abundância de presas - Agregação


B0271

PROTEOMA COMPARATIVO DE MITOCÔNDRIA: UMA ANÁLISE DE CAMUNDONGO TRANSGÊNICO HIPERTRIGLICERIDÊMICO VERSUS CAMUNDONGO NORMO TRIGLICERIDÊMICO


Hugo Takeda Caetano (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Camillo Novello (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A proteômica, através do estudo das diversas propriedades das proteínas, tem-se tornado ao longo dos últimos anos uma ferramenta cada vez mais essencial para o melhor entendimento dos mecanismos efetores e regulatórios das células e para a investigação de processos metabólicos específicos. Patologias de origem genética como a hipertrigliceridemia, que provocam o aumento dos níveis de triglicérides e ácidos graxos livres, estão relacionadas com diversas doenças cardiovasculares. Camundongos geneticamente modificados para super expressarem a apolipoproteína CIII humana apresentam uma elevada respiração de repouso (estado IV) mitocondrial. Devido a essa alteração na funcionabilidade mitocondrial estar associada às elevadas concentrações plasmáticas de triglicérides e ácidos graxos livres, propõe-se o estudo comparativo do proteoma de mitocôndria obtida destes animais transgênicos com o proteoma de camundongos controles não transgênicos. Para tanto, foram utilizadas eletroforese bidimensional (2D) e espectrometria de massas para a confecção dos mapas 2D comparativos e identificação das proteínas diferencialmente expressas, trabalho este que poderá auxiliar na identificação de novos alvos moleculares para o estudo da funcionabilidade mitocondrial.

Proteoma - Mitocôndria - Eletroforese bidimensional


B0272

EXPRESSÃO DE GALECTINA-3 E HIF-1 NA LINHAGEM DE GLIOMA HUMANO NG97


Rafael Y. Ikemori (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Liana M. C. Verinaud (Orientadora), Instituto de Biologia - IB - UNICAMP
Células tumorais freqüentemente expressam moléculas com capacidade de aumentar sua agressividade e invasividade. Dentre estes compostos, destacam-se as proteínas galectina-3 e o fator induzido por hipóxia (HIF-1). A primeira é uma lectina que detém diversas funções relacionadas ao crescimento, adesão e diferenciação celular. Postula-se também seu envolvimento na progressão, angiogênese e metástase tumorais. O HIF-1 aparece envolvido na promoção da angiogênese, na adaptação celular à deficiência de oxigênio, na inibição da apoptose, sobrevivência e diferenciação celular. Este trabalho teve como objetivo analisar a expressão destas moléculas na linhagem de glioma humano, NG97, estabelecida em nosso laboratório. Realizou-se a cultura da linhagem, sendo seu meio renovado três vezes por semana e repicado após confluência com ATV (tripsina-versene). As células foram plaqueadas em lamínulas redondas de vidro e analisadas imunocitoquimicamente para a expressão das proteínas galectina-3 e HIF-1. Encontrou-se marcação negativa para ambas proteínas, provavelmente pelas condições normais de oferta de oxigênio, diferindo do ambiente hipóxico encontrado nas condições in vivo. A análise do padrão de expressão destas moléculas em massas tumorais obtidas do modelo heterotópico em animais nude encontra-se em andamento.

Glioma humano NG97 - Galectina-3 – HIF-1


B0274

Estratégia reprodutiva em Amphipholis squamata (Ophiuroidea)


Camila Queiroz, Alessandra Pereira Majer e Prof. Dr. Luis Francisco Lembo Duarte (Orientador), Instituto de Biologia - IB, Unicamp
Muitos invertebrados marinhos, entre estes os ofiuróides, possuem, como estratégia reprodutiva, o hábito incubador. Neste caso, o período reprodutivo costuma ser mais longo do que nas espécies com desenvolvimento larval, entretanto, com uma reduzida produção de embriões. O ofiuróide incubador Amphipholis squamata é amplamente distribuído no litoral do estado de São Paulo e este trabalho teve como objetivo a determinação da extensão do seu período reprodutivo e a relação tamanho do adulto/ número de embriões. Para isso, indivíduos coletados entre maio a novembro de 2004 tiveram o seu tamanho e número de embriões determinado. Foram observados valores próximos, em termos de porcentagem de incubadores durante todos os meses analisados, com um máximo de 19% em maio e um mínimo de 15% em julho. O número médio de embriões observados em cada adulto variou pouco, 1,9 em julho e 2,1 nos demais meses. Estes dois resultados apontam para um ciclo reprodutivo extenso, provavelmente contínuo durante todo o ano. Já quanto à relação tamanho do indivíduo parental/ número de embriões incubados, não foi observada uma correlação (r2 = 4,84 e p = 0,04) o que em parte, pode ser devido ao estresse de coleta, onde é comum a liberação de embriões. Entretanto, foi possível observar uma relação positiva entre o tamanho do indivíduos e a ocorrência de incubação (χ2=46,916, p<0,001).

Ofiuróide - Incubação - Reprodução


B0273

Estrutura de tamanho em Ophiotrix angulata e Ophiactis savignyi (Ophiuroidea)


Débora de Azevedo Carvalho (Bolsista PIBIC/CNPq), Alessandra Pereira Majer e Prof. Dr. Luis Francisco Lembo Duarte (Orientador), Instituto de Biologia - IB, Unicamp
O recrutamento representa a adição de novos indivíduos na população, seja por reprodução ou imigração. Sua variação temporal e espacial é considerada como um dos principais fatores que influenciam a regulação da estrutura de tamanho de muitos animais marinhos, incluindo os ofiuróides. Este trabalho teve como objetivo determinar a estrutura de tamanho e período de recrutamento de Ophiactis savignyi e Ophiotrix angulata, dois ofiuróides comumente encontrados no litoral de São Paulo. Para isso, os animais coletados bimestralmente entre janeiro e novembro de 2005 tiveram suas medidas corporais obtidas, com as quais, foi determinada a estrutura de tamanho da população. Ficaram evidenciadas coortes anuais para ambas as espécies, com sobreposição de quatro gerações em O. angulata e sete em O. savignyi. Este fato sugere tanto uma maior sobreposição como uma maior longevidade de O. savignyi em comparação com O. angulata. Já quanto ao período de recrutamento, este se deu no final do inverno para O. savignyi e no final da primavera para O. angulata. Essa diferença temporal pode indicar uma reprodução regulada por intensidades diferentes de fatores ambientais. Em O. savignyi, também é possível que a reprodução assexuada, por fissão, influencie a aquisição de alimentos, que se dá pelos braços. Já em O. angulata, como em espécies de reprodução sazonal distinta, a temperatura pode regular o período de recrutamento.

Ofiuróide - Estrutura de tamanho - Recrutamento


B0275

Efeitos da metformina sobre o metabolismo de glicose em ratos com tumor de Walker


André Gustavo de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Antonio Ari Gonçalves e Profa. Dra. Maria Cristina C. Gomes-Marcondes (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O câncer favorece o desenvolvimento da caquexia em função de competição por nutrientes, promovendo, principalmente, mobilização de gordura e proteína corpórea total. Pacientes com câncer apresentam reduzido metabolismo de glicose nos tecidos periféricos, entretanto a oxidação de glicose e de lipídeos pelas células neoplásicas apresenta-se bastante elevada. A proposta do presente estudo visa avaliar os efeitos da administração de metformina em animais com tumor, na possibilidade de melhorar o estado caquético dos mesmos e, provavelmente, inibição da evolução tumoral. Ratos Wistar foram distribuídos em quatro grupos (controle – C, tumor – W, controle metformina – CM e tumor metformina – WM) e avaliados quanto à concentração de glicogênio muscular, hepático e cardíaco além da concentração sérica de glicose, após 13 dias de evolução tumoral. O grupo CM apresentou maior deposito de glicogênio hepático, enquanto que a atuação da metformina proporcionou ligeira recuperação do deposito de glicogênio nos WM. Houve intenso deposito de glicogênio muscular nos ratos WM. Não houve diferença na concentração de glicogênio cardíaco entre os grupos. A redução da glicemia foi menos pronunciada nos WM. Podemos concluir, então, que a metformina está auxiliando na manutenção da glicemia e no deposito de glicogenio, principalmente, muscular nos animais portadores de tumor. CNPq, Fapesp.

Câncer - Metformina - Metabolismo de glicose


B0276

DIFERENTE EVOLUÇÃO DO CARCINOSSARCOMA DE WALKER SOBRE O HOSPEDEIRO


Tatiane Pertile (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Maria Cristina C. Gomes-Marcondes (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Pacientes com caquexia têm perda de peso intensa mediada pela produção tumoral do fator de indução de proteólise. Observamos os efeitos de neoplasia maligna sobre o hospedeiro em função da idade dos animais e da diferente evolução tumoral. Ratos jovens (J) e adultos (A), distribuídos de acordo com o local de inoculação do tumor de Walker-256 (Ip - peritôneal; Im - intramuscular na pata; Sc - no subcutâneo do flanco direito), foram comparados com o controle (C) quanto ao ganho de peso, peso da carcaça, peso relativo (PR) dos órgãos e do tumor. Analisaram-se proteínas totais, albumina, globulina e glicose séricas e o perfil eletroforético sérico. Comparativamente aos C, verificou-se que: os adultos perderam peso, enquanto que os J ganharam (ScJ - maior ganho de peso); houve redução do peso da carcaça nos Im (A e J) e aumento do PR da adrenal; houve aumento do PR do fígado nos ImA, IpJ e ImJ; houve redução do PR do músculo gastrocnêmio nos ImA, ScA e ImJ; o ScJ apresentou redução do PR do tumor; a proteína total reduziu no ImA; houve redução da concentração de albumina no IpA, IpJ e ImJ; a concentração de globulina foi similar em todos os grupos e a glicemia foi reduzida nos grupos IpJ e ImJ; no perfil eletroforético, houve redução na expressão de albumina e globulina nos adultos e no ScJ. Concluímos que os efeitos do tumor sobre o hospedeiro são mais intensos nos jovens e, principalmente, quando a evolução tumoral é mais acelerada (implante intraperitônio). Apoio financeiro CNPq, Fapesp, FAEPEX

Câncer - Caquexia - Evolução tumoral


B0277

CHAVE INTERATIVA DE ACESSO MÚLTIPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS GÊNEROS DE PLANTAS DANINHAS MONOCOTILEDÔNEAS (EXCETO GRAMÍNEAS) DO ESTADO DE SÃO PAULO


Manuela Baldave Carli (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria do Carmo Estanislau do Amaral (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP
Plantas daninhas crescem espontaneamente em solos agrícolas e em vários locais de importância econômica para o homem, comportando-se como indesejáveis. A identificação correta de plantas através de chaves dicotômicas impressas pode ser dificultada pela ausência de algumas das fases da vida como a de floração e de frutificação. Por outro lado, chaves interativas de acesso múltiplo, utilizadas com o auxílio de computadores, apresentam diversas vantagens: o usuário pode escolher os caracteres a serem utilizados para identificação; pode examinar ilustrações dos caracteres e dos táxons; pode interagir com o programa, indagando quais caracteres seriam os mais promissores para se chegar mais rapidamente a uma identificação correta; pode incluir uma margem de erro, possibilitando chegar à correta identificação mesmo cometendo algum equívoco. Com auxílio do programa Lucid3, serão elaboradas chaves interativas de acesso múltiplo para a identificação dos gêneros de monocotiledôneas daninhas que ocorrem no Estado de São Paulo, com exceção da família Poaceae. As chaves serão destinadas a leigos e a especialistas, e ficarão disponíveis gratuitamente na Internet.

Plantas daninhas - Monocotiledôneas - Chaves interativas de acesso múltiplo


B0279

ELABORAÇÃO DE UMA CHAVE INTERATIVA DE ACESSO MÚLTIPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS GÊNEROS DE PLANTAS DANINHAS DO ESTADO DE SÃO PAULO PERTENCENTES A FAMÍLIAS DO GRUPO EUROSID I, EXCLUINDO A ORDEM FABALES


Mauricio Durigan (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria do Carmo Estanislau do Amaral (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Plantas daninhas constituem um vasto e heterogêneo grupo de vegetais, de crescimento espontâneo, geralmente causando prejuízos após invadir plantações e cultivos ornamentais. Os livros destinados à identificação dessas plantas são geralmente organizados por famílias botânicas, exigindo do usuário um conhecimento prévio considerável de informações sobre elas. Chaves interativas de acesso múltiplo conferem liberdade ao usuário para escolher os caracteres mais evidentes do material a ser identificado, além de disponibilizar recursos multimídia, que tornam o processo mais eficaz e lúdico. Foi elaborada uma chave interativa de acesso múltiplo, utilizando o programa Lucid3, para a identificação de gêneros invasores do grupo Eurosid I, presentes no Estado de São Paulo, excluindo a ordem Fabales. Foi também elaborada uma chave para leigos, utilizando linguagem mais informal e sem termos técnicos. Ambas as chaves estarão disponíveis gratuitamente pela internet. Para cada gênero foram levantadas dezenas de caracteres taxonômicos, com base em bibliografia específica e na análise de material vivo. O programa permite a identificação correta dos gêneros, mesmo que o usuário cometa alguns equívocos.

Chave interativa - Plantas daninhas - Eurosid I


B0278

CHAVE INTERATIVA DE ACESSO MÚLTIPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS GÊNEROS DE PLANTAS DANINHAS DA FAMÍLIA POACEAE DO ESTADO DE SÃO PAULO


Natasha Bosnyak Ferreira (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra.Maria do Carmo Estanislau do Amaral (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP
Plantas daninhas crescem espontaneamente em solos agrícolas e em vários locais de importância econômica para o homem, comportando-se como indesejáveis. A identificação correta de plantas através de chaves dicotômicas impressas pode ser dificultada pela ausência de algumas das fases da vida como a de floração e de frutificação. Por outro lado, chaves interativas de acesso múltiplo, utilizadas com o auxílio de computadores, apresentam diversas vantagens: o usuário pode escolher os caracteres a serem utilizados para identificação; pode examinar ilustrações dos caracteres e dos táxons; pode interagir com o programa, indagando quais caracteres seriam os mais promissores para se chegar mais rapidamente a uma identificação correta; pode incluir uma margem de erro, possibilitando chegar à correta identificação mesmo cometendo algum equívoco. Com auxílio do programa Lucid3, serão elaboradas chaves interativas de acesso múltiplo para a identificação dos gêneros de gramíneas daninhas que ocorrem no Estado de São Paulo. Trata-se de uma família com um grande número de espécies invasoras e de morfologia floral muito peculiar. As chaves serão destinadas a leigos e a especialistas, e ficarão disponíveis gratuitamente na Internet.

Plantas daninhas - Monocotiledôneas - Chaves interativas de acesso múltiplo


B0280

ELABORAÇÃO DE UMA CHAVE INTERATIVA DE ACESSO MÚLTIPLO PARA IDENTIFICAÇLÃO DOS GÊNEROS DE PLANTAS DANIHAS DO ESTADO DE SÃO PAULO PERTENCENTES À FAMÍLIA ASTERACEAE


Victor Toni Lourenço (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria do Carmo Estanislau do Amaral (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Plantas daninhas abrangem um grande número de espécies economicamente relevantes que invadem diversos ambientes como terrenos baldios, parques, plantações, etc. Portanto, é importante conhecer e identificar essas espécies, para se cogitar a melhor maneira de controlá-las. Isso é ainda mais importante para plantas pertencentes à família Asteraceae, que é uma das maiores famílias em número de espécies ruderais, sendo também muito especializada e, assim, apresentando diversas peculiaridades difíceis de se observar e analisar. O presente projeto elaborou uma chave interativa de acesso múltiplo, utilizando-se o programa Lucid3. A chave permite ao usuário escolher quaisquer caracteres de uma grande lista, para a identificação de gêneros ruderais de Asteraceae que foram inseridos no programa. O usuário escolhe os estados de caráter da planta a ser identificada e com isso diminui a lista dos possíveis gêneros. Tanto caracteres como táxons foram ilustrados. Isso permite a identificação de maneira mais rápida, fácil e eficiente do que com chaves dicotômicas convencionais. Foi ainda elaborada uma chave para leigos, o que torna o projeto mais amplo e aplicável.

Plantas daninhas - Chave interativa de acesso múltiplo - Família asteraceae


B0281

AÇÃO DA DROGA ANTIEPILÉPTICA ETHOSUXIMIDA SOBRE OS ÍNDICES DE PROLIFERAÇÃO E MORTE EM CÉLULAS HELA


Flávia Gerelli Ghiraldini, Profa. Dra. Wirla M.S.C. Tamashiro e Profa. Dra. Maria Luiza S. Mello (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A ethosuximida vem sendo usada experimentalmente no bloqueio de canais de cálcio do tipo T e sua ação também pesquisada no retardo do envelhecimento. É ainda discutível se a administração de antiepilépticos, principalmente os que inibem de canais de cálcio do tipo L, afeta o crescimento de tumores. O objetivo deste trabalho foi investigar se a ethosuximida afetaria a proliferação e morte de células HeLa. Testes prévios de toxicidade da droga, utilizando o corante MTT, revelaram resultados negativos para a concentração terapêutica de 50mg/mL. As células foram cultivadas por 24, 48 e 72 h em meio de cultura contendo soro fetal bovino (FBS) a 10 e 1% e fixadas em etanol-ácido acético (3:1, v/v), submetidas à reação de Feulgen e contracoradas com fast green ácido. Índices mitóticos e apoptóticos, e freqüência de morte celular catastrófica e de mitoses anômalas foram analisados. Nas células tratadas com a droga e incubadas com FBS a 1% (menor competição de FBS e ethosuximida por receptores celulares) encontraram-se menor taxa de divisão celular e maior incidência de morte celular do que os controles não tratados. Conclui-se que a ethosuximida age sobre células HeLa da mesma forma que drogas inibidoras dos canais de cálcio do tipo L, diminuindo a proliferação celular e induzindo morte celular. (CNPq, FAPESP)

Ethosuximida - Células HeLa - Proliferação e morte celular


B0282

RESPOSTA DAS LEGUMINOSAS Crotalaria juncea L. E Canavalia ensiformes (L.) D.C. AO METAL PESADO CHUMBO


Fernanda Castro Correia Marcos (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Marlene Aparecida Schiavinato (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A poluição ambiental por metais pesados tem como causa principal as atividades industriais. A contaminação é prejudicial para o meio ambiente e para o homem. A recuperação de áreas contaminadas pode ser realizada pela fitorremediação. Esta técnica trata-se de uma alternativa barata que utiliza a capacidade de plantas acumularem os elementos poluidores. As leguminosas capazes de estabelecer simbiose eficiente com rizóbios são espécies promissoras para revegetação de solos degradados. Plantas de Crotalaria juncea (crotalária) e Canavalia ensiformes (feijão-de-porco) foram cultivadas em vasos com substrato contaminado com chumbo (Pb) em diferentes concentrações. Para determinar a tolerância das duas espécies ao metal pesado e a influência deste na simbiose, foram avaliados o crescimento das plantas, a formação de nódulos radiculares e realizadas determinações de proteínas totais e nitrogênio total. Observou-se uma possível tolerância das plantas de feijão de porco ao metal pesado, porém, a nodulação foi bastante inibida pela presença de Pb. Nenhuma das espécies apresentou diferença entre os tratamentos quanto à quantidade de nitrogênio e proteínas totais.

Chumbo - Leguminosas - Fitoremediação


B0283

DISFUNÇÃO ENDOTELIAL ARTERIAL EM CAMUNDONGOS LDLr-/- FÊMEAS EM DIETA RICA EM COLESTEROL


Adriana Machado de Faria (Bolsista PIBIC/CNPq), Amarylis CBA Wanschel e Profa. Dra. Marta Helena Krieger (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A instalação da aterosclerose está relacionada à disfunção endotelial, caracterizada por uma vasoreatividade alterada. Mulheres na pré-menopausa, devido à ação do estrogênio, apresentam vasos mais protegidos que homens. Os objetivos do estudo foram verificar pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC) in vivo e vasodilatação in vitro em segmentos de aortas, em resposta à Acetilcolina (Ach) e ao Nitroprussiato de Sódio (SNP), após constrição com Fenilefrina em camundongos fêmeas. Os resultados também foram comparados aos obtidos em machos sob mesmo tratamento. As fêmeas foram divididas e tratadas por 15 dias em: Grupo selvagem (WT) - C57BL6 e Grupo Controle (CT) - LDLr-/-, alimentados com dieta comercial e Grupo Hipercolesterolêmico (HC) - LDLr-/-, com dieta rica em colesterol. Os grupos CT e WT não apresentaram diferenças na PA e FC, bem como na reatividade vascular. O grupo HC apresentou aumento de PAM (8%) e de FC (6,4%), acompanhados de aumento na sensibilidade ao SNP em relação ao CT, indicando que a aterogênese associa-se à hipertensão, aumento da FC e disfunção endotelial. Comparando-se com machos, fêmeas apresentaram maior sensibilidade ao SNP, em todos os grupos, enquanto que machos tiveram aumento da sensibilidade à Ach nos grupos CT e HC, indicando diferenças de gênero nos mecanismos de relaxamento vascular.

Aterosclerose - Disfunção endotelial - Estrogênio.


B0284

ALTERAÇÕES RENAIS EM CAMUNDONGOS KNOCKOUT PARA O RECEPTOR DE LDL (LDLR-/-) EM DIETA HIPERCOLESTEROLÊMICA


Andre Luiz Prezotto Villa (Bolsista SAE/UNICAMP), J. A. D. Garcia; D. M. Silva, A. M. M. dos Santos, L. dos Santos e Profa. Dra. Marta Helena Krieger (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
INTRODUÇÃO: O rim recebe grande fluxo sanguíneo, o que o predispõe a maiores danos na presença de alterações cardiovasculares. A literatura claramente nos mostra que há indícios de que a hipercolesterolemia causa danos à arquitetura renal, assim como a redução desta leva a uma melhora do quadro, e a hipertensão há tempos é conhecida como uma das principais causas de insuficiencia renal, causando lesões como esclerose glomerular. Os camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-/-) desenvolvem uma hipercolesterolemia sob dieta hipercolesterolemica e hipertensão, o que nos possibilita estudar os seus efeitos no rim. OBJETIVOS: Avaliar quais alterações são sofridas em rins de camundongos LDLr -/-, sob dieta hipercolesterolêmica, e em uso da S-nitroso-N-acetilcisteína (SNAC), composto doador de óxido nítrico. METODOLOGIA: Dividimos o experimento em 4 diferentes grupos: camundongos selvagens sob dieta comercial, camundongos LDLr-/- sob dieta comercial, camundongos LDLr-/- sob dieta hipercolesterolêmica, e camundongos LDLr-/- sob dieta hipercolesterolêmica e recebendo aplicações da SNAC. Após o período de tratamento os animais foram sacrificados e seus rins removidos e fixados em formalina 10% e foram realizados cortes histológicos corados com HE, PAS e Picrosirius-red. Então ananalizamos histologicamente os rins para verificar possíveis alterações. RESULTADOS: em andamento.

Hipercolesterolemia - Alterações renais - SNAC


B0285

MORFOLOGIA DOS ESPERMATOZÓIDES EM CENTRIS FUSCATA (HYMENOPTERA: APIDAE: CENTRIDINI)


Juliana Pires Badke (Bolsista FAPESP), Profa.Dra. Uyrá Zama (Co-orientadora) e Profa. Dra. Heidi Dolder (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Os Centridini são abelhas solitárias basais dos Apidae, caracterizadas por uma aparência robusta e pilosa. Os espermatozóides foram descritos nas vesículas seminais preservadas em glutaraldeído 2,5% e tetróxido de ósmio 1% (tampão cacodilato de sódio 0,1M pH 7,2), incluídas em Epon e seccionadas para observação ao Microscópio Eletrônico de Transmissão. Na vesícula, os espermatozóides não formam espermatodesmata e são formados por uma cabeça, contendo o acrossomo em bicamada (perforatorium e vesícula acrossomal) e um núcleo compacto e alongado; e um flagelo contendo um axonema com padrão de 9+9+2 microtúbulos; dois corpos acessórios periféricos; um adjunto do centríolo em forma de bastão locado na sua porção mais anterior (entre o núcleo e um dos derivados); dois derivados mitocondriais com formato oval á periforme assimétricos em comprimento e diâmetro. Nos derivados mitocondriais, as cristas são periféricas e, apenas o derivado mitocondrial maior, apresenta uma abundante região de material paracristalino (cerca de metade de sua área). De acordo com esta descrição, os espermatozóides de Centris podem ser considerados muito similares ao descrito para as demais abelhas, entretanto apresenta uma maior proximidade com as abelhas da tribo corbiculada Euglossini, o que indica que estes resultados possam ser úteis para futuros trabalhos de filogenia no grupo.

Espermatozóides - Abelha - Centris


B0286

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DE UMA BIBLIOTECA GENÔMICA ENRIQUECIDA COM MICROSSATÉLITES DE Hymenaea courbaril


Diana Santos Branco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Michel George Albertz Vincentz (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O jatobá (Hymenaea courbaril L.) é uma Caesalpiniaceae (subfamília das leguminosas) encontrada desde o México, passando pela América Central, ocorrendo abundantemente na Amazônia, chegando até São Paulo. Além da importância ecológica, apresenta potencial agronômico para utilização do caule e dos frutos. Por apresentar a capacidade de se adaptar em diferentes ecossistemas, é um grupo capaz de ajudar na compreensão de mecanismos fundamentais para a formação e manutenção da biodiversidade nos Neotrópicos. Com tal objetivo, esse projeto utilizou a ferramenta dos marcadores moleculares do tipo microssatélites (Seqüências Simples Repetitivas-SSR), marcadores abundantes e uniformemente distribuídos por todo o genoma, cuja variabilidade alélica permite a realização de estudos a cerca da variedade genética de diversas populações vegetais de grande importância ecológica e econômica.No presente trabalho foi otimizado o Protocolo de Extração de DNA pelo Método CTAB (Doyle & Doyle, 1987) para folhas de Hymenaea courbaril. Foi realizada a construção da Biblioteca e, posteriormente, feita a Inoculação de 144 clones e o isolamento do DNA plasmídial (minipreparação do DNA).

Hymenaea courbaril - Microssatélites - Biblioteca


B0287

DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE EXPRESSÃO IN VIVO DO GENE BZO2H2, ATRAVÉS DA OBTENÇÃO DE PLANTAS TRANSGÊNICAS EXPRESSANDO UMA FUSÃO TRADUCIONAL DO PROMOTOR E DO CDNA DO GENE BZO2H2 COM O GENE MARCADOR “GREEN FLUORESCENT PROTEIN” (GFP)


Luiz Eduardo Vieira Del Bem (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Michel G. A. Vincentz (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O genoma de Arabidopsis thaliana codifica 77 fatores de transcrição do tipo bZIP, que foram organizados em 11 grupos de proteínas evolutivamente relacionadas e 33 Possíveis Grupos de Ortólogos (PoGO). Bzo2h2, um membro do Grupo C, representa uma função ancestral de angiosperma e seu papel é ainda desconhecido. O projeto apresentado visava dar continuidade e ampliar o estudo funcional do gene Bzo2h2 através da transformação e análise, in vivo, de plantas transgênicas expressando a fusão traducional do promotor e cDNA de Bzo2h2 com o gene reporte GFP. Esta metodologia poderia revelar a estabilidade e possíveis transportes do transcrito, além de possíveis regulações pós-transcricionais do mesmo. O projeto não obteve as plantas transgênicas, mas foram obtidos, clonados e seqüenciados o cDNA de Bzo2h2 e o promotor de Bzo2h2.

Bzip - Arabidopsis - GFP


B0288

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES COMBINAÇÕES NA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES OBTIDOS NA UNICAMP


Aida Gamal Eldin Mahmoud (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Mohamed Ezz El-Din Mostafa Habib (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O resíduo sólido “lixo” apresenta alto teor de matéria orgânica. Neste contexto, a compostagem surge como uma das formas mais adequadas de reciclagem, podendo ser utilizada na agricultura como fonte de adubo orgânico. Assim, o objetivo do presente trabalho é propor a avaliação do composto obtido de diferentes combinações de resíduo verde com outros tipos de resíduo orgânico obtidos na Unicamp, que a posteriori poderá levar a implantação de um plano piloto de pátio de compostagem adequado ao Campus da Unicamp. Para tal, foram construídas composteiras em leiras padronizadas tendo como material base grama e poda de árvore trituradas (resíduo). Os tratamentos avaliados foram: grupo testemunha (I) formado por resíduo, o segundo grupo (II)-resíduo e maravalha, o terceiro grupo (III)-resíduo e resto de alimento e o quarto grupo (IV)-resíduo, restos de alimentos e maravalha. Para avaliar o desempenho dos tratamentos estão sendo realizados testes de maturação (teste da mão e da bolota, teste do amoníaco e teste de pH).O grupo I alcançou a bioestabilização após 188 dias, os demais grupos, embora variando, apresentaram tempos menores. Este modelo experimental baseia-se no adotado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o qual necessita menor freqüência de rega e revolvimentos. Este projeto poderá ser aplicado como modelo de tratamento de resíduo orgânico em universidades, escolas, clubes e condomínios.

Compostagem - Reciclagem - Resíduo verde


B0289

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE COMPOSTAGEM COMO INSTRUMENTO DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP


Bruno Ricardo Marques Dutra (Bolsista PIBIC/CNPq), George Leandro Monte Barbosa e Prof. Dr. Mohamed Ezz El-Din Mostafa Habib  (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Os resíduos domésticos produzidos nas cidades brasileiras possuem um alto percentual de matéria orgânica, que compreende em torno de 50% em diversas localidades. A compostagem, processo bioxidativo mediado principalmente por microorganismos, é um exemplo de aproveitamento deste resíduo. Neste trabalho, a estruturação de um pátio experimental de compostagem incluiu o tratamento de resíduos orgânicos ao sistema de coleta seletiva na Moradia Estudantil, através de campanhas de sensibilização. A montagem e acompanhamento de composteiras aeróbias e por aterramento permitiu o levantamento da produção de resíduos orgânicos e análise de diversos parâmetros: freqüência de revolvimento, temperatura, umidade, aparição de larvas e formigas e nível de odor, além de fornecer amostras para testes químicos e biológicos. Tais ações forneceram subsídios para a aplicação de um método de compostagem realizado na Universidade de Santa Catarina (UFSC) que se mostra operacionalmente viável, pela necessidade de uma menor frequência de regas e revolvimentos. Desta forma, a presente proposta faz parte de um projeto mais amplo que envolve o desenvolvimento de um modelo de implantação de pátio de compostagem em agrupamentos humanos, usando a Moradia, como estudo de caso e experiência prática.

Compostagem - Resíduo orgânico – Reciclagem


B0290

DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA EM DUAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS ORGÂNICAS NO MUNICÍPIO DE JAGUARIUNA/SP


Juliana Duz Ricarte (Bolsista SAE/UNICAMP), Giovanna G. Fagundes (Co-orientadora), José Maria G. Ferraz (Co-orientador), EMBRAPA e Prof. Dr. Mohamed Ezz El-Din Mostafa Habib (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Sabendo que a agricultura convencional causa impactos sócio-econômicos e ambientais negativos, há um esforço crescente na construção de indicadores para monitorar a eficiência na adoção de práticas agroecológicas para o restabelecimento da sustentabilidade nestas dimensões. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade ecológica de duas unidades produtivas (UPs) orgânicas em Jaguariúna/SP. Aplicamos um Diagnóstico Rural Rápido Participativo (DRRP), para caracterizar as UPs e levantar pontos críticos, a partir dos quais estabelecemos 41 indicadores de sustentabilidade. Estes foram agrupados em Uso da Terra, Biodiversidade e Água, cujos dados foram coletados através de entrevistas, observações diretas e amostragens periódicas em campo. Os resultados foram classificados entre inadequados a plenamente adequados, gerando gráficos de radar que permitiram a análise sistêmica das propriedades. Em geral ambas adotam práticas razoável ou plenamente adequadas quanto ao manejo do solo e das culturas. Isto reflete em elevada diversidade de plantas espontâneas e entomofauna associadas às culturas. Entretanto, quando se trata do Uso da Terra, apenas uma UP apresenta manutenção de áreas de Reserva Legal e presença de matas ciliares , além de melhor uso e manejo dos recursos hídricos, indicando melhor redesenho do sistema produtivo e maior sustentabilidade ambiental do agroecossistema.

Agroecologia - Indicadores - Sustentabilidade


B0291

AVALIAÇÃO CITOTOXICIDADE DE FLAVONÓIDES EM CÉLULAS V79


Flávia Brunale V. M. Leite (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Patrícia da Silva Melo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O uso de cultura de células é de grande valia na investigação das características toxicológicas no que tange aos estudos farmacológicos e ambientais, propiciando uma ferramenta fundamental na avaliação dos parâmetros biológicos e/ou terapêuticos versus os efeitos toxicológicos. Das várias linhagens celulares, destacam-se as células V79, provenientes de fibroblastos de pulmão de Hamster Chinês, um tipo celular amplamente empregado na avaliação da citotoxicidade e mutagenicidade. Na área cosmética os flavonóides são utilizados na confecção de cremes antienvelhecimento e na formulação de filtros solares. O objetivo deste trabalho foi avaliar a citotoxicidade de alguns flavonóides (rutina, morina, naringina e quercetina) em fibroblastos, visto que um dos objetivos da rede de nanocosméticos é formular filtros solares contendo flavonóides. Os nossos resultados demonstraram que dos flavonóides estudados a citotoxicidade decresceu na seguinte ordem: rutina, quercetina, morina e narigenina. O flavonóide naringina não apresentou citotoxicidade significativa nas concentrações utilizadas (0 – 800 µM) avaliada por marcadores usuais de viabilidade celular. Embora existam algumas limitações na determinação da toxicidade em células V79, a avaliação dos resultados desses testes é muito reprodutível, sendo possível, estabelecer relações entre a citotoxicidade e a toxicidade aguda em animais experimentais, podendo-se determinar os valores de dose letal 50 (DL50). Desta forma, o flavonóide mais promissor para ser nanoencapsulado junto com os filtros solares é a naringina.

Células V79 - Flavonóides - Citotoxicidade


B0292

AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE NANOTUBOS DE TITÂNIO EM FIBROBLASTOS


Iasmin Rosanne Ferreira Silva (Bolsista CNPq), Sandra Gomes de Moraes, Odair P. Ferreira, Oswaldo L. Alves, Nelson Durán e Profa. Dra. Patrícia da Silva Melo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A avaliação dos efeitos citotóxicos de compostos nanoparticulados de titânio foi determinada em fibroblastos (células V79). As células V79 são utilizadas para analisar os efeitos tóxicos de substâncias diversas – cosméticos, fármacos, pesticidas, aditivos alimentares, dentre outras. A citotoxicidade de nanotubos de titânio foi avaliada utilizando biomarcadores clássicos que analisam a viabilidade celular: a incorporação do vermelho neutro – verifica a integridade de lisossomas; o conteúdo de ácidos nucléicos – correlaciona com o número de células e, a redução do MTT – avalia a atividade enzimática mitocondrial. De acordo com os nossos resultados, as nanopatículas de titânio foram menos citotóxicas do que a substância precursora (titanato de sódio) em todos os testes de viabilidade celular utilizados (até 1.0 mg/mL). Estes resultados são importantes porque permitem avaliar o possível dano ambiental causado por estas nanopartículas e, comparando com dados da literatura os nanotubos de titânio são menos citotóxicos do que os de carbono. Posteriormente, estas partículas serão testadas em hepatócitos de peixes, para complementar a citotoxicidade das mesmas após metabolização via sistema citocromo P450.

Células V79 - Citotoxicidade - Nanotubos de titânio


B0294

DESIDROCROTONINA LIVRE E VEICULADA EM DIFERENTES SISTEMAS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA: COMPARAÇÃO DOS EFEITOS CITOTÓXICOS EM CÉLULAS DA LEUCEMIA HUMANA


Lucas Frungillo Lima (Bolsista PIBIC/CNPq), Maristella Conte Anazetti (Co-orientadora) e Profa. Dra. Patrícia da Silva Melo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Recentemente a busca por alternativas mais eficientes na terapia contra o câncer despertou o interesse no estudo do uso de polímeros biodegradáveis como sistema de liberação controlada de fármacos. O conjugado droga-polímero apresenta vantagens, proporcionando aumento da eficácia terapêutica, estabilidade da droga e redução dos efeitos colaterais. A desidrocrotonina (DHC) é extraída das cascas de Croton cajucara (Sacaca) com atividades biológicas comprovadas. Neste trabalho foi avaliada comparativamente a eficácia do sistema de liberação constituído por micro/nanoesferas de PLGA e complexos de ciclodextrinas para a administração de desidrocrotonina (DHC) na inibição da viabilidade celular em uma linhagem celular de leucemia mielóide humana: HL60. O valor de IC50 foi avaliado pela dosagem da atividade fosfatásica (PTP) e redução do MTT. Nossos resultados indicam que a inclusão da desidrocrotonina em ciclodextrinas aumenta o efeito citotóxico, porém a inclusão em PLGA apresenta citotoxicidade semelhante, talvéz devido a menor velocidade de cedência, quando comparada ao efeito da DHC em sua forma livre, variando conforme a forma de preparação.

Desidrocrotonina - Apoptose - Complexos de inclusão


B0293

ANÁLISE DE MORTE CELULAR EM CÉLULAS CACO-2 TRATADAS COM DESIDROCROTONINA LIVRE E COMPLEXADA COM CICLODEXTRINAS


Paula Araújo Monteiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra.. Patrícia da Silva Melo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A desidrocrotonina, um dos compostos extraídos da casca de Croton cajucara, apresenta diversas atividades biológicas incluindo efeitos antitumorais, alvo desse estudo que utiliza como modelo biológico células de adenocarcinoma humano a CACO-2. Além de observar os efeitos da desidrocrotonina livre (DHC), as células também foram tratadas com complexos de inclusão contendo a desidrocrotonina veiculada em ciclodextrinas (β-CDs) formando sistemas de liberação prolongada.O estudo em questão objetivou o esclarecimento dos mecanismos de morte celular, observando sua indução pelos compostos em questão através da marcação com anexina V-FITC/ Iodeto de Propídeo por citometria de fluxo. Os resultados demonstraram apenas uma pequena porcentagem de células em apoptose, tanto no tratamento com DHC livre quanto complexada com β-CDs. Estes resultados são conflitantes com as observações do nosso grupo de pesquisa que demonstram uma expressiva indução de apoptose em células leucêmicas expostas à DHC livre e complexada. Em conclusão, o efeito antitumoral da DHC é específico para algumas linhagens tumorais, provavelmente, envolvendo a participação de espécies reativas de oxigênio. Em geral, células CACO-2 têm um sistema antioxidante mais eficiente do que linhagens leucêmicas.

Apoptose - Desidrocrotonina - Ciclodextrinas


B0295

EFEITO DO SILENCIAMENTO PÓS-TRANSCRICIONAL (RNAi) IN VIVO DA PROTEÍNA DISFERLINA EM VERMES ADULTOS DE SCHISTOSOMA MANSONI


Bárbara D. Bitarello, Miklos M. Bajay, Maurício Durigan, Rodrigo P. Sassaki, Tiago A. de Souza, Júlia L. Tourinho, Eliana M. Z. Magalhães (Co-orientadora) e Prof. Dr. Paulo Arruda (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Dentre as parasitoses humanas, a esquistossomose, causada pelo Schistosoma mansoni, aparece em segundo lugar, após a malária, em termos de importância sócio-econômica e de saúde pública em áreas tropicais e subtropicais. O ciclo de vida de S.mansoni apresenta duas fases: uma no interior de um caramujo do gênero Biomphalaria e outra no interior do homem. Durante os últimos anos, a interferência por RNA emergiu como uma das mais fascinantes e promissoras áreas da biologia molecular. Poucos são os trabalhos, até este momento, que analisam a interferência por RNA em S. mansoni, e são necessários estudos que busquem uma melhor compreensão dos mecanismos de silenciamento, bem como a procura de potenciais alvos para o tratamento da doença. O objetivo do nosso trabalho foi o de analisar o efeito do silenciamento gênico dos genes Sm02775 e Sm27348 (SchistoDB), que codificam para duas isoformas da disferlina – uma proteína fundamental nos mecanismos de reparo de membrana celular. Essa análise de expressão diferencial foi feita em um ensaio in vivo, através da extração do RNA total e uma quantificação de expressão dos genes-alvo por RT-PCR.

Schistosoma mansoni – RNAi - Disferlina


B0296

INDUÇÃO DE FERRITINA EM CAFÉ POR ALUMÍNIO: RESPOSTA OXIDATIVA OU MECANISMO DE TOLERÂNCIA?


Alexandra Bottcher (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Mazzafera (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A anemia devido à deficiência de ferro no organismo pode resultar em graves problemas de saúde. A ferritina, uma proteína presente em plantas, animais e bactérias, é capaz de estocar cerca de 4500 átomos de ferro por molécula, em uma forma não tóxica, e sua síntese é regulada pelo ferro, o qual induz um aumento na transcrição do RNAm, resultando no acúmulo na mesma. Sabe-se também que a ferritina é capaz de formar complexos com o alumínio, em alguns órgãos humanos, evitando a toxicidade do mesmo. O objetivo desse estudo é verificar se a maior expressão de genes codificando para ferritina é função de um mecanismo que controla o nível de alumínio nas células ou uma resposta antioxidativa. Para isso, raízes de café (Coffea arábica cv. Mundo Novo) foram tratadas com soluções de alumínio ou ferro, fez-se extração de proteínas e RNA totais e, através de western blot e difração de raios-X, tentou-se verificar a presença da ferritina e, além disso, PCRs foram realizadas para tentar amplificar a mesma, para posterior sequenciamento. Obtivemos através do western blot a comprovação da presença da ferritina nas amostras de café tratadas com solução de ferro, as análises por difração de raios-X demonstraram que, provavelmente, a presença da solução de ferro induziu uma maior expressão da ferritina nas raízes e, finalmente, um fragmento dessa proteína foi amplificado e seqüenciado.

Ferritina - Coffea arábica - Alumínio


B0297

PROTEASES E COMPOSTOS NITROGENADOS RELACIONADOS COM A QUALIDADE DA BEBIDA DO CAFÉ


Hellen Marília Couto de Abreu (Bolsista SAE/UNICAMP), Paula Feliciano de Lima, Milton Massao Shimizu, Carlos Augusto Colombo (Co-orientador - Instituto Agronômico de Campinas) e Prof. Dr. Paulo Mazzafera (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Um dos aspectos mais relevantes para atender às demandas atuais do mercado de café é a qualidade final da bebida. Pesquisas revelam que cafés colhidos de plantas crescendo em regiões com acentuada diferença na temperatura média anual apresentam diferenças marcantes na qualidade da bebida, devido principalmente à ação de proteases, que degradam proteínas dando origem a peptídeos e aminoácidos que conjugados a açúcares podem interferir na qualidade do café. Este trabalho tem por objetivo identificar e caracterizar seqüências com significativa identidade com proteases no banco de EST do Genoma Café, utilizando-se para isso de reações de PCR com primers específicos desenhados a partir de sequências obtidas nos bancos de dados com elevada identidade a genes de proteases. Polimorfismos de número, tamanho de fragmentos e intensidade das bandas amplificadas estão sendo utilizados como parâmetros para comparação de expressão. Até o presente momento, o data mining foi concluído, primers foram sintetizados, reações de PCR foram feitas com todas as amostras e foi dado início aos processos de clonagem e transformação com algumas amostras teste para o seqüenciamento  que já se encontra em andamento.

Café - Proteases - Qualidade de bebida


B0298

CATABOLISMO DE CAFEÍNA EM PLANTAS DE CAFÉ: EVIDÊNCIAS DA PARTICIPAÇÃO DE CITOCROMO P450


Igor Cesarino (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Mazzafera (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Todos os compostos envolvidos nas vias de síntese e degradação de cafeína em café já foram elucidados, além da maioria das enzimas participantes. Entretanto, as atividades das enzimas que realizam as demetilações da cafeína até a formação de xantina ainda não foram detectadas. Em animais a demetilação da cafeína é realizada por enzimas do grande grupo dos citocromos P450. A partir dessa informação e de evidências indiretas conseguidas a partir de ensaios com inibidores específicos de citocromo P450, procuramos no banco de dados do Projeto Genoma Café informações sobre seqüências relacionadas a enzimas do grupo das P450, com particular atenção a FMOs. As seqüências de interesse foram então utilizadas para a produção de primers específicos, utilizados nos processos de clonagem e expressão da proteína. Finalizados estes processos, as bactérias transformadas foram colocadas em meio com cafeína e IPTG, para induzir a expressão da proteína. Em diferentes intervalos de tempo (24 e 48 horas) analisamos a quantidade de cafeína presente no meio por HPLC. Os resultados não sugerem atividade degradativa de cafeína, no entanto podemos suspeitar que o sistema de expressão utilizado não é o mais apropriado.

Catabolismo - Cafeína - Citocromo P450


B0299

PAPEL DO ÓXIDO NÍTRICO NO PROCESSO DE REMODELAÇÃO DO LIGAMENTO INTERPÚBICO DO CAMUNDONGO DURANTE A PRENHEZ


Priscila Ignácio (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Pinto Joazeiro (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Ao final da prenhez em camundongos, paralelamente ao amolecimento cervical, as cartilagens articulares e extremidades dos ossos púbicos são parcialmente absorvidos enquanto a fibrocartilagem que os unem da lugar a um ligamento permitindo a separação dos ossos. Sabe-se que o Óxido Nítrico é um dos agentes do amolecimento cervical para a passagem do feto no momento do parto. Tendo em vista tal fenômeno investigamos o papel do Óxido Nítrico (NO) na remodelação da sínfise púbica durante a prenhez. Buscamos reconhecer a expressão imunoquímica de isoformas da enzima Óxido Nítrico Sintase (NOS) utilizando anticorpos policlonais específicos anti iNOS, eNOS e nNOS na sínfise de animais virgens e nos 18° e 19° dias de gestação. A imunomarcação da iNOS mostrou-se expressiva no 18º dia de gestação sem que houvesse infiltrado inflamatório. Estes resultados permitiram evidenciar que as modificações do fenótipo de células da sínfise púbica durante a prenhez, poderiam estar correlacionadas ao papel do NO como um dos agentes promotores da remodelação tecidual fisiológica na articulação durante a prenhez, diferentemente daqueles conhecidos em órgãos do aparelho reprodutor feminino durante o parto e também na reparação de lesões.

Sínfise púbica - Matriz extracelular - Oxido nítrico


B0300

COMPARAÇÕES ANATÔMICAS ENTRE FOLHAS GALHADAS (CLINODIPLOSIS SP, CECIDOMYIIDEAE) E NÃO GALHADAS DE CROTON FLORIBUNDUS (EUPHORBIACEAE)


Poliana Ramos Cardoso,Carlos Eduardo Pereira Nunes, Prof. Dr. Marcos Arduin (Co-Orientador) e Profa. Dra. Sandra Maria Carmello-Guerreiro (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A galha entomógena encontrada em folhas de Croton floribundus é induzida por cecidomiídeos do gênero Clinodiplosis. Folhas galhadas e sem galhas foram fixadas em FAA e FNT e incluídas em parafina e resina plástica. Nas incluídas em parafina, seguiu-se com a coloração safranina e azul de astra para estudos estruturais, e em resina plástica, azul de toluildina para detecção de radicais catiônicos e metacromasia. Foram ainda realizados testes microquímicos: azul negro de anilina, Sudan red IV, lugol, PAS, vermelho de rutênio e Sudan Black B. As galhas ocorrem na epiderme adaxial da folha, em número variável (5-20); apresentam cor amarelada e enorme quantidade de tricomas. A galha é parenquimatosa e o tecido da galha acompanha o tecido foliar, havendo apenas adequação dos tecidos à presença da galha, sem mudanças no tamanho ou número de feixes vasculares. A galha apresenta epiderme com cutícula espessa e tricomas, células colenquimáticas e células parenquimáticas (com presença de amido) que fazem fronteira com a câmara larval . São encontrados cristais de oxalato de cálcio distribuídos aleatoriamente na folha e na galha. Freqüentemente encontra-se a larva do inseto ainda dentro da galha.

Galhas - Cecidomyiideae - Croton


B0301

ANATOMIA DAS ESTRUTURAS SECRETORAS DE PHYLLANTHUS ACIDUS SKEELS (PHYLLANTHACEAE)


Poliana Ramos Cardoso (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Sandra Maria Carmello-Guerreiro (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Devido a problemas taxonômicos em Euphorbiaceae, atualmente ela está dividida em três famílias, incluindo Phyllanthaceae, e relações filogenéticas têm sido esclarecidas. O gênero Phyllanthus possui reconhecida importância econômica, biológica e medicinal, porém os estudos anatômicos são raros. Os objetivos foram a identificação e descrição das estruturas secretoras presentes em ápices caulinares, flores (botão, pré antese e antese) e frutos maduros. Os materiais foram fixados em FAA e FNT. A inclusão se fez nos frutos em resina plástica, nas flores em parafina e nos ápices caulinares em parafina e paraplast para testes histoquímicos. Na coloração, utilizou-se na parafina, safranina e azul de Astra, para análise estrutural; na resina plástica, azul de toluidina para detecção de radicais catiônicos e metacromasia. Os testes histoquímicos aplicados aos ápices foram: PAS (polissacarídeos neutros e glicoproteínas); vermelho de rutênio (substâncias pécticas); e Sudan Black B (verificação de compostos lipídicos). Nos ápices caulinares foram encontrados idioblastos e coléteres; nas flores idioblastos e nectários florais; nos frutos apenas idioblastos. A verificação de ausência de laticíferos é um caráter que corrobora a separação desta recém família de Euphorbiaceae, à qual Phyllanthaceae pertencia nas antigas classificações.

Anatomia - Estruturas secretoras - Phyllanthaceae


B0302

EFEITO DA HIPÓXIA SOBRE DROGAS LEISHMANICIDAS


Letícia Alves Pinto (Bolsista PIBIC/CNPq), Diana Copi Ayres e Profa. Dra. Selma Giorgio (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A hipóxia tecidual é uma característica de várias patologias, tais como infecções, neoplasias e inflamações crônicas. Há evidências de que drogas anti-neoplásicas têm atividades reduzidas em tumores hipóxicos. Neste trabalho avaliaremos se drogas leishmanicidas também têm sua ação alterada em ambiente hipóxico. A leishmaniose é uma parasitose causada pelo protozoário Leishmania que infecta macrófagos, causando infecções cutâneas, mucocutâneas e viscerais. As drogas utilizadas no tratamento são relativamente eficazes, apresentam efeitos colaterais e há casos de resistência. Sendo assim, avaliamos se drogas como o antimonial pentavalente (glucantime) e a anfotericina B, ou imunoestimuladores como interferon gama + lipolissacarídeo de E. coli, muramil dipeptídeo e diidroxi-vitamina D tem alteradas as suas atividades leishmanicidas, quando aplicadas no modelo in vitro (macrófagos infectados com L. amazonensis, submetidos a hipóxia). Os resultados iniciais dos experimentos indicam que o antimonial pentavalente em concentrações de 25-100µg/ml de antimônio e a Anfotericina B (0,54µg/ml) tiveram seus efeitos leishmanicidas alterados quando submetidos a hipóxia (6% de O2, 5% de CO2) se comparado com os resultados dos tratamentos em normóxia (21% de O2, 5% de CO2). Os resultados sugerem que o ambiente hipóxico influencia em tratamentos com drogas leishmanicidas.

Leishmania - Macrófagos - Hipóxia

B0303

DETECÇÃO DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS EM CÃES DOMICILIADOS OU NÃO, NO MUNICÍPIO DE IBIÚNA


Tamy Midori Banin (Bolsista SAE/UNICAMP), Francisco Rafael Martins Soto e Profa. Dra. Silmara Marques Allegretti (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Os cães, embora apresentem função importante na sociedade como animais de companhia, podem ser transmissores de diversos agentes infecciosos para humanos. Portanto, as parasitoses associadas a estes animais devem ser constantemente monitoradas. No presente trabalho procurou-se identificar infecções causadas por helmintos e protozoários em cães, no município rural/turístico de Ibiúna, interior de S.P. Amostras de fezes de 300 cães foram analisadas pelos métodos de Hoffman, Willis e Faust para a detecção de endoparasitos. Dessas amostras, 89,3% foram positivas para pelo menos um tipo de parasita, sendo que desses, 45,9% apresentaram-se poliparasitados. Ainda, desse total de amostras, 61,2% eram provenientes de animais domiciliados, onde 63,4% mostraram-se infectados. Dos 104 animais de rua estudados, 56,7% estavam monoparasitados. Observou-se que Ancylostoma sp. foi o helminto mais freqüente, enquanto que dentre os protozoários, a incidência maior foi para Isospora sp. Foram identificados, Giardia sp., Entamoeba sp. e Trichuris sp., em percentagens menores que 5% nos animais em estudo. A detecção, isolada ou não de diferentes parasitas, tanto em cães de rua, como em domiciliados, mostra a necessida de estratégias de vigilância mais eficientes desses animais, que podem estar em contato direto com o homem, além de orientação aos seus proprietários quanto aos cuidados para evitar tais parasitoses.

Cães - Parasitas - Helmintos


B0304

ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA COMO CAUSADORAS DE DIARRÉIA EM CARNEIROS


Annelize Zambon Barbosa Aragão (Bolsista PIBIC/CNPq), Marcelo Ananias, Maria Clara Duarte Fregolente, Profa. Dra. Maria Sivia Viccari Gatti e Prof. Dr. Tomomasa Yano (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A Escherichia coli é uma bactéria que faz parte da microbiota intestinal do homem e de animais, no entanto podem causar infecções intestinais tanto nos animais como no homem. Estudamos 56 amostras de fezes de carneiros (7 a 10 dias de idade) com diarréia quanto às presenças de E. coli diarreiogênicas e rotavírus. A presença de rotavírus não foi encontrada nas fezes, mostrando que a diarréia não estava associada a este vírus. Nos sobrenadantes (SN) da cultura de 56 amostras de E. coli isoladas, 23 (41%) produziram a enterotoxina termo-estável do tipo 1 (STa) pelo teste de camundongos recém-nascidos. Em estudos moleculares por PCR para detecção dos genes para enterotoxinas (ST e LT), α-hemolisina e fatores de aderência (K99, F41 e F17) mostrou somente o gene para STa. Os SN não apresentaram atividade citotóxica em células de cultivo Vero (células de rim de macaco verde africano) e CHO (células de ovário de hamster chinês), confirmando assim ausência dos genes para LT e VT. Esses resultados nos levam a sugerir que a enterotoxina STa foi a principal causadora da diarréia nos carneiros neonatos. Os dados são inéditos na literatura brasileira.

Escherichia coli - Diarréia - Carneiros neonatos


B0305

ESTUDO DE DUAS POPULAÇÕES DE ECHINOMETRA LUCUNTER (LINNAEUS, 1758)


Andréa Borges (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Vera Nisaka Solferini (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A dispersão gênica, em muitos invertebrados marinhos, ocorre principalmente durante os estágios larvais, já que poucas espécies apresentam grande mobilidade quando adultas. Fatores ecológicos, químicos, físicos e biogeográficos podem gerar uma distribuição genotípica não-aleatória, a partir de uma interferência na dispersão dos genes. Desta maneira, este estudo pretendeu observar a existência de possíveis diferenças morfológicas entre duas populações de Echinometra lucunter do litoral do Estado de São Paulo. Essas populações estão separadas por uma desembocadura de rio, que pode estar agindo como uma barreira ao fluxo gênico, já que as larvas desses animais são sensíveis a determinados gradientes de salinidade. Para analisar as diferenças morfológicas, foram feitas medidas dos diâmetros maior e menor da carapaça e altura e diâmetro da lanterna de Aristóteles de cada ouriço, num total de 80. Os valores variaram de 38,84 a 69,74 mm em diâmetro maior; 38,2 a 64,4mm em diâmetro menor; 27,34 a 16,5mm em altura da lanterna e 12,64 a 21,55mm em diâmetro da lanterna. Essas características quando relacionadas por meio de uma regressão linear simples mostram diferenças significativas entre as populações.

Variabilidade - Fluxo gênico - Barreira reprodutiva


B0306

DETERMINAÇÃO, ATRAVÉS DA PCR, DA PRESENÇA DE SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE FERRO EM LINHAGENS DE ESCHERICHIA COLI PATOGÊNICAS PARA AVES (APEC)


Juliana Carvalhães Lago (Bolsista PIBIC/CNPq), Tatiana Amabile de Campos e Prof. Dr. Wanderley Dias da Silveira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Vários fatores de virulência já foram descritos em linhagens de E.coli patogênicas para aves (APEC), contudo, a função destes fatores e os mecanismos de patogenicidade ainda não estão completamente elucidados. A presença de sistemas de captação de ferro nessas bactérias poderia estar associada à patogenicidade. Trinta linhagens de E. coli isoladas da microbiota intestinal de aves saudáveis e 49 linhagens isoladas de aves doentes [(onfalite (O), síndrome da cabeça inchada (SCI) e septicemia (S))] foram analisadas quanto à presença dos genes iucA, fepC, sitA, fuyA/irp-2, por PCR. O gene iucA foi o mais freqüente encontrado em linhagens causadoras de septicemia (54%), seguido pelos genes fuyA (25%), fepC (21%), irp-2 (17%) e sitA (17%). Linhagens isoladas de aves com SCI apresentaram em maior freqüência o gene fepC (71%), seguido pelos genes irp2 (64%), iucA (57%), fyuA (50%) e sitA (29%). Entre as linhagens causadoras de onfalite, 45% apresentaram os genes fuyA e irp2, 36% o gene sitA, 27% o gene iucA e 9% o gene fepC. Nas linhagens comensais, 3% foram portadoras do gene fepC, 10% o gene fyuA, 13% os genes irp2 e iucA e 17% o gene sitA. A maior freqüência de sistemas de captação de ferro em linhagens patogênicas sugere que os mesmos podem fazer parte dos mecanismos de patogenicidade de APEC.

Sistemas de captação de ferro - Escherichia coli - Mecanismo de patogenicidade





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