Universidade estadual de campinas



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Instituto de Geociências

H0667

O CENTRO CORPORATIVO DE NEGÓCIOS NA CIDADE DE SÃO PAULO: A AÇÃO DA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA O ARRANJO DOS EDIFÍCIOS INTELIGENTES


Gerônimo Santos Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Adriana Maria Bernardes da Silva (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Buscou-se colaborar no entendimento das variáveis que atuam na produção do espaço urbano de São Paulo através do estudo do papel da consultoria imobiliária e sua relação com o arranjo dos “edifícios inteligentes”, considerando também a função do Estado. As empresas de consultoria dão sustentação às estratégias de localização de corporações estrangeiras em diversas cidades do mundo. No Brasil, destaca-se a CB Richard Ellis, com forte atuação na produção e promoção imobiliária. É marcante a sua atuação na conformação do centro de negócios corporativos de São Paulo. Nessa região a paisagem é singular. Grandes edifícios para escritórios abrigam empresas nacionais e estrangeiras. Se diferenciam de outras áreas da cidade pela moderna infra estrutura urbana advinda das operações urbanas e pela qualidade dos edifícios, chamados “inteligentes”. São objetos informacionais que como as empresa de consultoria dão suporte ao avanço da globalização. A CB Richard Ellis é uma das responsáveis pela produção e promoção desse padrão de edifício. A partir de informações produzidas sobre o mercado imobiliário, levam as empresas a ocuparem áreas da cidade pressupondo a racionalidade e produtividade do espaço. As exigências das grandes corporações por espaços racionais e tecnicizados levam o Estado à criação de lugares indispensáveis as suas operações, desvalorizando outros espaços.

São Paulo - Consultoria imobiliária - Objetos informacionais


H0668

CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE NOVA ODESSA, AMERICANA E PAULÍNIA, REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, COMO SUBSÍDIO À GESTÃO DA PAISAGEM


André Pina dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
As unidades de paisagem são estruturas representadas por frações homogêneas do território com potencial biológico de ocupação que ao longo do tempo sofrem modificações em suas funções. Estas unidades podem ser delimitadas a partir da noção de fragilidade ambiental que se espacializa a partir da correlação entre clima, relevo, litologia, solo, morfometria de bacias de drenagem e uso da terra. O objetivo deste projeto foi o de realizar o mapeamento e análise das unidades de paisagem nos municípios Nova Odessa, Americana e Paulínia, na região metropolitana de Campinas. Para gerar a carta-síntese, nesta primera fase, foram calculados os seguintes índices morfométricos: hierarquia fluvial, densidade de drenagem, densidade de nascente, comprimento de vertentes, que foram espacializados e correlacionados entre si para gerar uma carta de fragilidade potencial do relevo, que associada ao mapeamento do uso das terras irá gerar uma carta de fragilidade emergente, servindo para produzir um zoneamento de unidades de paisagem.

Geografia - Unidades de paisagem - Fragilidade ambiental


H0669

CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE CAMPINAS E INDAIATUBA, REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, COMO SUBSÍDIO À GESTÃO DA PAISAGEM.


David Vieira (bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
As unidades de paisagem são estruturas representadas por frações homogêneas do território com potencial biológico de ocupação que ao longo do tempo sofrem modificações em suas funções. Estas unidades podem ser delimitadas a partir da noção de fragilidade ambiental que se espacializa a partir da correlação entre clima, relevo, litologia, solo, morfometria de bacias de drenagem e uso da terra.O objetivo deste projeto foi o de realizar o mapeamento e análise das unidades de paisagem nos municípios Campinas e Indaiatuba, na região metropolitana de Campinas.Para gerar a carta-síntese, nesta primera fase, foram calculados os seguintes índices morfométricos: hierarquia fluvial, densidade de drenagem, densidade de nascente, comprimento de vertentes, que foram espacializados e correlacionados entre si para gerar uma carta de fragilidade potencial do relevo, que associada ao mapeamento do uso das terras irá gerar uma carta de fragilidade emergente, servindo para produzir um zoneamento de unidades de paisagem.

Geografia - Unidades de paisagem - Fragilidade ambiental


H0670

MEIO AMBIENTE URBANO E FRAGILIDADE AMBIENTAL: O CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO DO QUILOMBO


Fabiana Bardela Lopes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador); Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O meio ambiente urbano é o resultado das ações da sociedade sobre os sistemas físicos naturais, ou seja o sítio natural. A partir destas relações, processos morfogenéticos são intensificados com novas propriedades temporo-espaciais, podendo acarretar riscos ambientais. A bacia hidrográfica é um sistema físico aberto no qual diferentes elementos se relacionam intrinsecamente conformando uma paisagem, que se encontra num estado de equilíbrio dinâmico e possui um limiar natural. A maior ou menor facilidade com que este limiar pode ser rompido depende tanto das características físicas quanto do uso que se faz da terra e corresponde à fragilidade ambiental. A determinação da fragilidade ambiental na Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Quilombo foi realizada, neste estudo, a partir da proposta metodológica de Ross (1995). Trabalhando no software Arc Map com cartas topográficas digitais 1:50.000, foram produzidas diversas cartas temáticas com índices morfométricos. Estas cartas foram cruzadas gerando-se uma carta de fragilidade potencial do relevo. As expedições de campo permitiram o mapeamento atual do uso da terra que, cruzado com a carta de fragilidade potencial, permitiu a confecção da carta de fragilidade emergente do relevo. Concluiu-se que a bacia em questão apresenta sérios problemas ambientais, como a ocupação de áreas com elevada concentração de canais de primeira ordem (naturalmente áreas de maior fragilidade). Os resultados deste trabalho podem ser usados como subsídio para políticas públicas de planejamento urbano para a área.

Meio ambiente urbano - Fragilidade ambiental - Bacia hidrográfica


H0671

URBANIZAÇÃO E FRAGILIDADE AMBIENTAL – O CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO QUILOMBO


Kena Azevedo Chaves (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O espaço urbano é caracterizado por uma forte concentração de capital e de pessoas. A sua produção envolve questões relativas ao valor, a especulação imobiliária e ao papel do Estado na produção de políticas públicas que induzem o processo de urbanização. Esta urbanização se dá sobre um sítio com características e propriedades físico-naturais, que são dinâmicas no tempo e no espaço. O uso e ocupação inadequados e não planejados dos espaços naturais podem causar impactos ao ambiente e problemas à população. A Bacia hidrográfica como unidade de análise permite a avaliação e o entendimento dos elementos que a compõe. A integração destes elementos dá ao sistema características peculiares, apresentando maior ou menor fragilidade de acordo com as possibilidades que este oferece e o uso que se faz dele. A metodologia utilizada para a análise da fragilidade ambiental da área é a sugerida por ROSS (1995).Trabalhando sobre cartas topográficas digitais em escala 1:50.000, produzimos diversas cartas temáticas relativas às análises morfométricas realizadas. O estudo empírico da área permitiu correlacionar as informações obtidas nestas análises com a situação atual da bacia. Observamos que muitos locais com elevada densidade de nascentes apresentam urbanização intensa, o que aumenta a fragilidade destas áreas já potenciais.

Urbanização - Bacia hidrográfica - Fragilidade ambiental


H0672

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA REDE DE DRENAGEM DA BACIA DO CÓRREGO PIÇARRÃO CAMPINAS-SP


Daniel Catoia Quintiliano (Bolsista PIBIC/SAE) e Prof. Dr. Archimedes Perez Filho (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
A análise morfométrica da rede de drenagem em bacias hidrográficas tem grande importância no estudo da Geomorfologia, pois conduz à análises dos processos morfogenéticos ligados a hidrologia, e que alteram a paisagem em diferentes escalas. Através de modelos pré-estabelecidos e com o auxílio de fotografias aéreas e imagens digitais, este trabalho teve por objetivo analisar e mensurar os diferentes canais fluviais da Bacia do Piçarrão em Campinas-SP, a fim de obter dados que auxiliem na compreensão da formação pedogenética da região num ambiente de mesmas condições climáticas. Através de dados disponibilizados sobre a bacia e com o auxílio de ferramentas específicas como o ArcGis9, pode-se estabelecer para a bacia, mapas de densidade hidrográfica, mapas hipsométricos, mapas de ordem dos canais, entre outros, que auxiliaram no estudo e compreensão da área em foco. Amostras circulares de 5Km² de área foram utilizadas para medir os aspectos da drenagem superficial da bacia e se mostrou adequada para diferenciar os argissolos dos latossolos. Sabe-se que tal área possui distintas formas de relevos, apresentando índices de maiores regularidades na parte Leste e Norte da bacia, associados a uma rede de canais com baixa densidade hidrográfica e relacionados a um solo de textura média (latossolo). A porção Centro-Sul e Oeste da bacia, está representada por uma área mais dissecada, de maior irregularidade de relevo e uma maior freqüência de canais de primeira ordem, associados a argissolos rasos e arenosos.

Morfometria - Rede de drenagem - Bacia hidrográfica


H0673

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA REDE DE DRENAGEM DA BACIA DO CÓRREGO ANHUMAS – CAMPINAS/SP


Marcos Zacarias Farhat Junior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Archimedes Perez Filho (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
As drenagens fluviais e seu estudo sempre foram de extrema significância para a Geomorfologia e sua análise conduz à resolução de problemáticas abordadas por estudos geomorfológicos, pois nos processos morfogenéticos os cursos de água possuem um papel de alta significância na produção da paisagem. O presente trabalho buscou analisar, por meio da obtenção de índices morfométricos da rede de drenagem da bacia do córrego Anhumas, Campinas/SP, o padrão de drenagem em diferentes áreas da mesma. Tais áreas possuem distintas paisagens, associadas a diferentes padrões de drenagem, litologias e solos, porém de características climáticas semelhantes. Assim, utilizou-se de treze amostras circulares de 2,5 Km² cada, para calcular a densidade hidrográfica em diferentes áreas da bacia. Os resultados demonstram que na porção leste da bacia, com declividades entre 10 – 45%, podendo chegar a 60%, relacionada a rochas do pré-cambriano e a argissolos, com padrão de drenagem dendritico, apresenta densidade hidrográfica de 4,03 nascentes por Km². Já a porção sedimentar, correspondente a Depressão Periférica (porção oeste da bacia), com declividades entre 0 – 6%, com predominância de latossolos e padrão de drenagem paralelo, apresenta densidade hidrográfica de 1,84 nascentes por Km².

Rede de drenagem - Paisagem - Morfometria.


H0674

ANÁLISE DAS MUDANÇAS NO CONTEÚDO ATMOSFERA POR MEIO DE QUESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMAL, 1973-2004.


Lenita de Souza Fioriti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Alberto Lobão Cunha (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Os trabalhos na interface geociências/educação incluem distintos aspectos, possivelmente os mais delicados envolvem a avaliação formal. Este trabalho contempla duas orientações. A primeira aborda o conteúdo referente à atmosfera abrangido pelas questões, antes sob a forma de banco de dados nas pesquisas aqui já desenvolvidas. Na segunda busca-se estudar as mudanças nos conteúdos ministrados em disciplinas de geologia introdutória, e os respectivos modelos de avaliação. A análise educacional foi realizada tendo em vista as intencionalidades das questões e usando os verbos de ação como ferramentas para averiguar e avaliar as capacidades, habilidades e/ou recognições dos alunos e requeridas pelo professor, além de análises sobre o modelo de avaliação (normativa ou criterial). A partir das conclusões obtidas por meio das análises das questões foram elaboradas hipóteses sobre as características do ensino em cada época - que apresentam abordagens metodológicas e critérios de avaliação específicos dependendo do período em que foram aplicadas. Em geral, as perguntas mais antigas (década de 1970) são mais diretas e pontuais (testes padronizados) do que as questões atuais (como os testes com justificativas onde em alguns casos pode-se usar como argumentos da resposta informações contidas no próprio enunciado, que influenciam o desenvolvimento da aprendizagem do aluno).

Atmosfera - Ensino - Avaliação formal


H0675

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL E SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DOS MUNICÍPIOS DE VALINHOS E VINHEDO (SP)


Andreza Bernardi (Bolsista PIBIC/CNPQ) e Profa. Dra. Claudete de Castro Silva Vitte (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Os municípios de Valinhos e Vinhedo sofreram nas últimas décadas importantes modificações em suas bases política, social e principalmente econômica. A crescente urbanização desde a década de 1980, a vinda de indústrias para a região e o grande crescimento populacional são evidências de tais mudanças. Atualmente, os municípios são conhecidos pelo elevado nível de qualidade de vida, pelo grande e crescente número de condomínios e loteamentos fechados, áreas de lazer, colégios de alto padrão e todo um suporte para abrigar uma população com alto poder aquisitivo. Cabe-nos, portanto um estudo mais aplicado nas bases do desenvolvimento local, para entendermos de que forma é realizado este desenvolvimento, em que bases e quem são os agentes locais. Até o atual momento, realizamos uma caracterização municipal de ambas cidades, tanto por meio de bibliografias, como por meio de entrevistas realizadas nas respectivas Prefeituras Municipais e observações diretas. Foram mapeadas as áreas de desenvolvimento local nos municípios, e visamos contribuir no entendimento das medidas tomadas para tal desenvolvimento e no entendimento do planejamento utilizado para que Valinhos e Vinhedo obtivessem altos índices de qualidade de vida e população com alto valor aquisitivo.

Desenvolvimento local - Qualidade de vida - Valinhos


H0676

DESENVOLVIMENTO LOCAL EM PAULÍNIA (SP): DINÂMICA ECONÔMICA, GESTÃO MUNICIPAL E QUALIDADE DE VIDA


Angela Paula Martins da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Claudete de Castro Silva Vitte (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O presente trabalho teve como objetivo discutir as possibilidades de desenvolvimento local, na escala municipal, tendo a administração municipal como grande agente indutor, com o estudo de caso da cidade de Paulínia. Efetuou-se uma discussão teórica sobre o tema (desenvolvimento local), fazendo a sua apresentação e em seguida confrontando seus limites e possibilidades à luz dos conceitos formulados por teóricos que discutem dinâmica territorial. A metodologia utilizada foi a coleta de informações sobre o município em jornais, revistas e principalmente por entrevistas com representantes da prefeitura municipal e de órgãos não governamentais que acompanham as ações municipais. A análise das informações obtidas leva a crer que, há um grande potencial para se implementar um projeto de desenvolvimento sócio-econômico, incluindo aqui nesta qualificação, uma melhoria na qualidade de vida da população, no município Paulínia, de caráter duradouro e progressista, proporcionando aos munícipes boas condições de vida por meio do aumento de serviços públicos de qualidade e da geração de emprego e renda. Porém, persistem ainda, nas várias gestões municipais pelas quais a cidade foi administrada desde sua criação, práticas de cunho clientelista acompanhadas com mau uso de recursos obtidos por meio de tributos. O uso inadequado dos recursos financeiros advindos da autonomia adquirida pelos municípios com a Constituição Federal de 1988, devido à equivocadas estratégias de indução de desenvolvimento local, tem levado, em vários casos, a certa disputa entre os municípios por recursos em especial oriundos da iniciativa privada, resultando em um reforço da chamada guerra fiscal que tristemente marca o federalismo brasileiro em seu período recente.

Desenvolvimento local - Paulínia - Gestão municipal


H0677

AS TRANSFORMAÇÕES NO ATUAIS NO TERRITÓRIO SUL-AMERICANO: IIRS (Iniciativa de Integração da Infra-estrutura Regional SuL-Americana)


Julia Reis de Magalhães (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Claudete de Castro Silva Vitte (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O trabalho apresentado teve como objetivo um estudo sobre as atuais transformações territoriais no Brasil e nos demais países da America do Sul. A base para essa analise crítica é o projeto de integração territorial desenvolvido pelos governos sul-americanos denominado IIRSA(Iniciativa de integração da Infra-estrutura Regional Sul-americana).Esta iniciativa,que foi proposta pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e foi adotada pelo atual governo (Luís Inacio Lula da Silva) consiste em melhorias na infra-estrutura , principalmente relacionado a transportes,em regiões consideradas chaves para o desenvolvimento econômico dos países representantes, denominadas de eixos de integração. Porém, o que se pode obsevar tanto nos projetos como nas obras de infra-estrutura já concluídas é que essa atual tentativa integração sul americana não visa um desenvolvimento economico e social plenos, mas a inserção de derterminadas regiões na economia-mundo. Essa inserção na economia mundo, muitas vezes considerada irreversíel pelos teóricos do neoliberalismo,não promove uma integração entre as regiões, mas sim uma subordinação dos países periféricos á ecnomia dos países centrais do sistema capitalista. Em função de subordinação é que a maioria dos projetos da IIRSA tem como real objetivo o escoamento de produtos agrícolas, em especial a soja, cuja a produção e comercialização são controladas por empresas transnacionais. Torna-se ,então,necessário,frente as transformações territoriais em curso , uma discussão sobre o atual papel do Estado.

IIRSA - Integração - Infra-estrutura


H0678

FLUXO MIGRATÓRIO DE TRABALHADORES E GERENTES DE TRÊS EMPRESAS DE LINHA BRANCA DE CAMPINAS E SÃO CARLOS


Cristiane Oliveira de Barros (Aluna) e Profa. Dra. Leda Maria Caira Gitahy (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
A partir dos anos 1990, a indústria mundial de linha branca sofre um intenso processo de transformação, caracterizado pela concentração e internacionalização desta indústria, associado à introdução de inovações tecnológicas e organizacionais, transformando o perfil de sua mão de -obra. Este trabalho discute o fluxo migratório das famílias de 157 trabalhadores e 93 gerentes de três plantas de linha branca do interior de São Paulo. Com base nos dados sobre as cidades onde nasceram os entrevistados (trabalhadores e gerentes) assim como seus pais e mães, são elaborados mapas, utilizando o Arcview. Os dados foram obtidos através de um survey realizado nessas plantas, como parte do Projeto “Globalização, estratégias gerenciais e respostas operárias: um estudo comparativo da Indústria de Linha Branca”, realizado em plantas industriais de cinco países entre 2001 e 2005, que analisa o impacto das transformações dessa indústria para o trabalho.A análise dos mapas de origem e dispersão, nos permitirá comparar a trajetória de trabalhadores e gerentes das três plantas estudadas. Observa-se uma maior dispersão entre as gerações mais velhas (pais e mães) e entre trabalhadores.

Trabalhadores da indústria - Fluxo migratório - Informações visuais (mapas)


H0679

TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS RECENTES DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA


Ciranda dos Reis Ferrari Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Luci Hidalgo Nunes (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O presente projeto propõe um estudo do clima em escala local, mais precisamente uma avaliação das condições típicas e anômalas nos últimos trinta anos ocorridas no município de Limeira, com base em dados coletados na Estação Meteorológica do CESET. Pretende-se, para isso, analisar o comportamento das variáveis climáticas precipitação, umidade e temperaturas máxima e mínima no período em estudo, através da observação dos dados brutos e do uso de técnicas estatísticas simples. A partir dos dados e gráficos obtidos, pode-se observar que, em anos recentes, é possível detectar uma diferenciação no comportamento das variáveis. Considerando as expressivas modificações recentes verificadas em todo o planeta - incluindo alterações no uso da terra e no clima - torna-se cada vez mais relevante avaliar as condições dominantes da atmosfera em um dado local, correlacionando com as transformações e novos usos do espaço. É nessa perspectiva que o projeto visa identificar o comportamento habitual e anômalo dos elementos do clima em níveis anual e sazonal, com consideração qualitativa das transformações ocorridas em Limeira em anos recentes, de forma a apresentar um quadro que associe novos padrões de comportamento do clima verificados a mudanças no uso da terra.

Comportamento climático - Atuação antrópica - Usos da terra


H0680

POLÍTICAS TERRITORIAIS NO ESTADO DO MATO GROSSO: O CASO MAGGI E SADIA


Thiago Rodrigues Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Márcio Antonio Cataia (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Pretendemos sugerir empiricamente que as funções fundamentais do Estado brasileiro vêm sendo subvertidas em favor de interesses corporativos. Por fundamentos do Estado poderíamos citar inúmeros atributos, mas o recorte feito prioriza o dever constitucional da produção e de políticas de caráter público que tratem da organização político-administrativa do território nacional, todavia a política das empresas também tem se revelado fundamental para esta questão. Para tanto, investigamos o caso emblemático do estado de Mato Grosso, mais especificamente a situação de 32 municípios que configuram a Área de Influência da Rodovia Federal Cuiabá—Santarém (BR-163). Dois grupos empresariais foram selecionados, os grupos do complexo agroindustrial Maggi e Sadia. Verificou-se que alguns candidatos, cujas campanhas foram em parte financiadas por essas empresas, acabaram eleitos (principalmente senadores e deputados federais). Tal dado comprova a tese (um dos objetivos parciais do projeto inicial) de que as empresas, através do financiamento de campanhas eleitorais, praticam políticas territoriais. Como resultado dessa prática (ainda em fase de elaboração), elegem representantes que posteriormente poderão lhes beneficiar em determinadas políticas territoriais, desviando o foco de ação do Estado brasileiro – teoricamente, a população.

Geografia regional – Políticas territoriais – Eleições


H0681

UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O MAPEAMENTO DE ÁREAS CARENTES EM ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL NA CIDADE DE CAMPINAS - SP


Natália Jardim de Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcos César Ferreira (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Um Sistema de Informações Geográficas é um sistema automatizado utilizado para armazenar, analisar e manipular dados geográficos, ou seja, dados que representam objetos e fenômenos em que a localização geográfica é inerente à informação e indispensável para analisá-la. Neste trabalho mapeamos todas as escolas de ensino fundamental do município de Campinas e, utilizando-nos de um Sistema de Informações Geográficas, comparamos o número de vagas em cada uma com a população no seu entorno. A primeira conclusão que chegamos é que há uma oferta de 61.380 vagas em escolas da Rede pública e uma população de 76.662 crianças. Dessa forma há um déficit de 15.282 vagas. Determinamos como área de influência de cada escola o raio de 1 Km e utilizando-nos do SIG, pudemos observar que há uma concentração espacial de equipamentos de ensino na área central do município e em outras grandes áreas não há um sequer. Não podemos dizer que há uma má distribuição dos equipamentos de ensino, pois a área central da cidade realmente absorve as vagas, no entanto com o crescimento demográfico da cidade é preciso que se construa mais escolas nas áreas periféricas do município.

SIG - Mapeamento - Escolas


H0683

IMPACTOS AMBIENTAIS E ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA DA REGIÃO DO ALTO ANHUMAS E SEUS AFLUENTES


Estéfano Seneme Gobbi (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Conceição da Costa (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP
Compreendido no projeto “Recuperação Ambiental, Participação e Poder Público: uma experiência em Campinas” (nº 01/02952-1), este projeto tem por objetivo o levantamento e análise dos perfis social e econômico das áreas abrangidas pela montante do Rio Anhumas e seus afluentes, bem como os impactos ambientais promovidos nesta região. Este projeto, em especifico, visa o estudo localizado nas regiões sul e central da cidade (banhadas pelos afluentes a montante do Rio Anhumas). Com os estudos de impacto ambiental e sócio-econômicos realizados, aliados ao poder publico e comunidade das respectivas localidades, busca-se o controle e a prevenção das enchentes que afetam aa áreas abrangidas pelo estudo. Com o adensamento populacional ocasionado nesta região ao longo do século XX (principalmente após a década de 1950), estas áreas foram largamente povoadas, seu solo em grande quantidade impermeabilizado e passou a ocorrer uma maior efluencia de esgotos. Devido a baixa vazão das águas pluviais, a intensificação da impermeabilização do solo (o que propicia um infiltração ínfima de água no solo e um aumento da velocidade da água da chuva), à ocupação das várzeas e mananciais dos córregos presentes na área em questão, que apresenta uma topografia altitude mais reduzida que seu entorno, estas áreas são afetadas por enchentes, principalmente na estação chuvosa do ano, devido à ocupação urbana irregular e desplanejada que ocorreu na cidade e na região de Campinas, afetando a população residente nos locais e causando danos públicos.

Impactos ambientais - Perfil sócio-econômico - Urbanização desplanejada


H0682

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E PERFIL SÓCIO ECONÔMICO ÀS MARGENS DO RIBEIRÃO DAS ANHUMAS E AFLUENTES NA MACROZONA 03 DE CAMPINAS (SP)


Fernando Marques Baroni (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Conceição da Costa (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP



Este trabalho teve como objetivo a produção mapas: um de impacto ambiental e outro de caracterização do perfil sócio-econômico da população vivente às margens do Ribeirão das Anhumas e afluentes na Macrozona 03 do município de Campinas (SP). Através destes dois mapas, analisou-se políticas públicas de ocupação do espaço visando à prevenção de impactos ambientais, através da retirada de populações de baixa renda em ocupações irregulares, favorecendo populações de alta renda em áreas que apresentam as mesmas preocupações ambientais. Para atender a estas questões e constituir os mapas propostos, teve-se como principal meio de análise a leitura prévia de estudos feitos na região, tanto de caráter populacional e urbano, quanto físico e ambiental, possibilitando a construção de um questionário, de modo que, através de entrevista com a população local vivente na área do recorte, possibilita-se a disponibilidade de dados para confecção dos mapas. Com isso, pretendeu-se, através da união de características físicas ambientais de uma dada área, com os aspectos humanos e financeiros de tendência de ocupação desta, aliado ao uso de softwares de cartografia e sistema de informações georreferênciadas, entender a dinâmica de ocupação do espaço e seus impactos no meio natural.

Bacia do Ribeirão das Anhumas - Macrozona 03 de Campinas - Impactos ambientais


H0684

CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SEGREGAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL: EXPANSÃO IMOBILIÁRIA NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MUNICIPAL DE SOUSAS E JOAQUIM EGÍDIO, CAMPINAS, SP.


Fernanda Lodi Trevisan (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Tereza Duarte Paes Luchiari (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
A partir de uma abordagem geográfica, esta Pesquisa propõe uma investigação sobre a produção do espaço urbano, tomando como referência o processo de urbanização na Área de Proteção Ambiental que comporta os Distritos de Sousas e Joaquim Egídio, no município de Campinas.A região, além de estar em um dos vetores mais valorizados do município pelo mercado imobiliário, está sofrendo enorme pressão para ocupação de seu espaço em função da qualidade de vida e amenidades naturais que ainda mantém. Nesta pesquisa, a ideologia ambientalista difundida principalmente na década de 1990, é entendida como impulsionador da procura por paisagens que ainda conservam atributos naturais, valorizando-as e inserindo-as no modo de produção. Concomitante ao processo de valorização das paisagens naturais surge uma nova forma de uso do espaço urbano, os condomínios fechados. Estes, caracterizados pela segregação e fragmentação sócio-espacial impostas por barreiras físicas, confinam uma determinada classe econômica em um espaço que se mostra somente acessível a ela mesma, e funcionam como catalizadores do esvaziamento do espaço público.Enfatizamos nesta pesquisa o uso socialmente seletivo deste território causado pela especulação imobiliária, pela construção de condomínios fechados, e pela normatização da região como uma Unidade de Conservação (UC), instituída pelo poder público com a lei municipal 10.850/2001, e a privatização, pelas classes médias e elites urbanas, de extensas áreas em uma UC que tem como pressuposto o uso sustentável e o acesso socialmente justo, configurando-se como um processo contraditório de segregação sócio-espacial.

Unidades de conservação - Condomínios fechados - Campinas


H0685

A CONCEPÇÃO DE PESQUISA-AÇÃO COLABORATIVA COMO INSTRUMENTO DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO PROFESSOR EM PROJETOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS – INTERCAMBIO DE PROJETOS


Camila Pereira Marques (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Maurício Compiani (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
A pesquisa de IC objetiva compreender práticas escolares apoiadas em projetos educacionais desenvolvidos pelos professores da rede pública de ensino. O trabalho discute como os professores desenvolveram a interdisciplinaridade por meio de atividades elaboradas, principalmente, relacionadas com temas de Geociências e se essas práticas escolares constituíram interdisciplinaridades capazes de engendrar mudanças curriculares. Foram analisados quatro subprojetos do projeto principal “Meio Ambiente, Educação e Formação de Professores: Desenvolvimento de Projetos Escolares de Educação Sócio Ambiental com o Uso Integrado de Sensoriamento Remoto e Trabalhos de Campo para o Estudo do Meio Ambiente e Exercício da Cidadania”. Percebe-se que a elaboração de um tema norteador facilitou a evolução dos projetos a partir dos conteúdos trabalhados e possibilitou liberdade para os professores trabalharem, assim os assuntos desenvolvidos alcançaram um grau de interdisciplinaridade. Pode-se concluir que os projetos educacionais desenvolvidos foram importantes instrumentos capazes de integrar ações isoladas, diminuir a fragmentação da prática do processo de ensino-aprendizagem e desenvolver condições de cidadania.

Projeto educacional - Interdisciplinaridade - Ensino de geociências


H0686

ENSINO DE CIÊNCIA DO SISTEMA TERRA E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO (Água subterrânea da bacia do córrego do Rego, Ribeirão Preto-SP).


Patrícia Piaia (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Pedro Wagner Gonçalves (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O presente trabalho analisa a dinâmica das águas superficiais e subterrâneas na Região de Ribeirão Preto com o intuito de relacionar a sociedade e o ambiente por meio de uma perspectiva geológica. O projeto tem duas dimensões complementares. Primeira, visa agregar informações geológicas para contribuir com o Grupo de Estudos Ensino de Ciência do Sistema Terra e formação de continuada professores. Segunda, realizar um estudo hidrogeológico da área. Com esses objetivos, investigou-se os aspectos da hidrogeologia de alguns locais onde as águas subterrâneas são exploradas de aqüíferos fissurados e porosos de Ribeirão Preto (Aqüífero Serra Geral e Guarani) para dessa forma gerar dados sobre a localidade. Foi explicitado o panorama geológico da região tendo como base a análise de dados de poços perfurados e interpretação de fotos aéreas de onde pôde-se retirar dados sobre a drenagem e a vegetação da região. O estudo foi centrado na microbacia do Córrego do Rego, afluente do córrego de Ribeirão Preto, tomada como unidade de gerenciamento ambiental. Dessa forma, montou-se um panorama hidrogeológico da área de Riberão Preto que pode vir a ser utilizado no gerenciamento da área.

Geologia de Ribeirão Preto, SP - Bacia de drenagem - Hidrogeologia


H0687

ENSINO DE CIÊNCIA DO SISTEMA TERRA E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO (História do saneamento de Ribeirão Preto-SP, de 1892 a 1926: a água e a saúde)


Thiago Correa Jacovine e Prof. Dr. Pedro Wagner Gonçalves (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O período analisado foi de 1892-1926 para entender a política de saneamento e seus nexos com o desenvolvimento do País. Mais especificamente pretende-se examinar as diretrizes do saneamento em Ribeirão Preto. Buscou-se formular um modelo teórico inicial apoiando-se em José Murilo de Carvalho. A explicação adapta-se aos informes e às condições locais até alcançar certo conjunto explicativo. As áreas urbanas constituíram-se como um território constantemente assolado por epidemias. A pesquisa detalha como a exploração de recursos naturais aumenta a precariedade da situação sanitária no País. Ao mesmo tempo, cresce certa ideologia da necessidade compulsória de sanear as cidades. Coube ao Estado executar a vontade das elites de controlar as massas consideradas ensandecidas, pobres e doentes. Ribeirão Preto foi assolada por surtos e epidemias, mas enquadra-se em um contexto paulista. Políticas mais tarde adotadas nas demais regiões foram antecipadas no estado de São Paulo. Por meio de levantamentos e consultas orais investigamos a existência e o papel do hospital de isolamento na cidade. Após, buscamos localizar os serviços de águas e esgotos da cidade.

História regional de Ribeirão Preto, SP - Política de saneamento - Urbanização


H0688

ESPECIALIZAÇÃO REGIONAL PRODUTIVA NOS CERRADOS BRASILEIROS: O TRIÂNGULO DO ALGODÃO EM MATO GROSSO


Alexandre Pavia Junior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo Castillo (Orientador), Instituto de Geociências - IG,UNICAMP
Inseridos no atual contexto de modernização da agricultura brasileira, surgem os chamados novos fronts agrícolas, que se orientam em direção ao Centro-Oeste brasileiro, além de porções da região Norte e Cerrados nordestinos, com aplicação intensiva de capitais e tecnologia desenvolvida no próprio território nacional. O aprofundamento da especialização produtiva e a emergência da competitividade regional, balizada nos mercados internacionais, oferecem condições às grandes empresas do agronegócio de dominar as cadeias produtivas, bem como o modelado de um sistema logístico sobre o território. Analisamos uma região que tem se especializado na produção de algodão herbáceo, conhecida como Triângulo do Algodão, em Mato Grosso, orientado pelas cidades de Campo Verde, Primavera do Leste e Rondonópolis. A cotonicultura nesta região se mostra altamente produtiva, com sucessivos recordes de produção e utilização intensiva de maquinário, sementes geneticamente modificadas, inseticidas, herbicidas e corretivos do Ph ácido dos solos do cerrado brasileiro. Sendo assim, analisamos a distribuição da cotonicultura, bem como sua concentração no estado de Mato Grosso, em particular, no Triângulo do Algodão, elaborando um esquema de seu circuito espacial produtivo.

Algodão - Circuito espacial produtivo - Cerrado


H0689

A GEOGRAFIA NA UNICAMP: CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NO BRASIL


Rafael Galeoti de Lima (Bolsista PIBIC/CNPq) e Rita C.M.S. Anselmo (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Esta pesquisa objetiva compreender a dinâmica e os processos político-administrativos que levaram a criação do curso de Geografia no IG-UNICAMP, e responder a diversas inquietações que cercam tal criação. Além disto, analisar a produção científica do DGEO para compreender a geografia produzida, bem como o perfil do geógrafo que se forma na UNICAMP, universidade reconhecida por sua produção tecnológica e de pesquisa de ponta. O cenário da migração do DGEO (IFCH para IG, este último apontado como núcleo de excelência em pós-graduação em Geologia), bem como da criação do curso, é recriado a partir de documentos oficiais e de relatos dos docentes envolvidos na fundação deste. Foram montados alguns quadros com as contratações dos novos docentes, assim como com a produção científica e orientações de cada um. Tal pesquisa é importante para analisar as principais linhas de pesquisa desenvolvidas e as estratégias adotadas para suprir a demanda por áreas consagradas da Geografia, assim como oferecer novas possibilidades ao aluno ingressante. Constatou-se que a criação do curso de Geografia no IG deu-se via combinação de uma série de fatores, entre eles a existência de infra-estrutura e de demanda por um curso de graduação de Geologia no Instituto. Além disso, a formação do geógrafo na UNICAMP tem forte ênfase na chamada Geografia Física, além de capacitar o aluno a analisar as diferentes dinâmicas territoriais brasileiras com larga sustentação na análise sistêmica.

Pensamento geográfico - UNICAMP - Geografia


H0690

A ESTRUTURA DE P&D E DE APOIO TECNOLÓGICO DO SETOR CITRÍCOLA NO ESTADO DE SÃO PAULO: CONTRIBUIÇÃO PARA ANÁLISE DA DINÂMICA DE INOVAÇÃO DO SETOR


Carolina Thaís Rio (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sergio Luiz Monteiro Salles Filho (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O setor citrícola, que movimenta cerca de US$4 bilhões por ano, possui uma política voltada para o mercado externo, o que exige uma rede tecnológica de apoio essencial à competitividade, aumentando a produtividade e transpondo barreiras fitossanitárias. O Estado de São Paulo é responsável por 80% da produção nacional, processando 90% deste total para suco concentrado congelado de laranja (SCCL). Tal cadeia é altamente concentrada no “cinturão citrícola” paulista, tanto em relação à produção quanto à estrutura de P&D, contando com instituições públicas e privadas de apoio científico e tecnológico. O objetivo deste trabalho é traçar um perfil de desenvolvimneto tecnológico e de inovação da cadeia citrícola paulista, descrevendo os atores e suas ações, gargalos e oportunidades. Com isso, podem ser avaliadas as estruturas de governança estabelecidas, permitindo a compreensão das redes e estruturas da cadeia produtiva e do apoio de P&D. O trabalho foi concebido com base nos preceitos da Nova Economia Institucional, foram realizadas entrevistas para levantamento de dados, bem como análises que permitam examinar as perspectivas para o setor. É possível afirmar que o sucesso do setor citrícola paulista é devido a uma rede de P&D consolidada, que caminha para uma integração dos agentes da cadeia, visando integrar os interesses de diferentes atores para superar gargalos produtivos, como a fitossanidade.

Citricultura estado de São Paulo - Pesquisa e desenvolvimento - Inovação tecnológica


H0691

ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DE GUILHERME SHÜCH, BARÃO DE CAPANEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS GEOCIÊNCIAS NO BRASIL, COM ENFOQUE NAS ATIVIDADES DE MINERAÇÃO E MINERALOGIA


Tobias Riboldi Vieira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O objetivo deste projeto foi, analisar a parte específica da vasta correspondência do engenheiro Guilherme Schüch de Capanema relacionada aos temas de mineração e mineralogia, a fim de contribuir para um refinamento da trajetória intelectual e profissional desse importante personagem da então “comunidade científica” brasileira do século XIX, assim como para a História das Ciências e das Geociências no Brasil durante o II Império. A metodologia adotada foi a leitura das cartas, anotando os pontos principais relacionados à formação de Guilherme Schüch, enquanto estudante do Instituto Politécnico de Viena, relacionado à geociências e também relacionado a obras de engenharia. Alguns pontos que me chamaram a atenção, foram importantes para resgatar, a história do segundo Império, utilizando a bibliografia, para inserir as cartas em um contexto histórico. O período analisado segue desde a maioridade do Imperador em 1840 até 1870. Para o armazenamento do fichamento destas cartas, foi a criado um Banco de Dados, intitulado de “Banco de Dados – Guilherme Schüch – Barão de Capanema”, sendo estruturado a partir das características das cartas.

História do Segundo Império - Banco de dados - Geociências


H0692

OS SISTEMAS LOCAIS DE PRODUÇÃO E INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS: O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NO FOMENTO À INOVAÇÃO


Dayane Rocha (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Wilson Suzigan (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
Esta pesquisa teve como objetivo principal investigar o papel das instituições de apoio às empresas fabricantes de instrumentos cirúrgicos situadas em Sistemas Locais de Produção. A avaliação do papel dessas instituições no apoio e no fomento à competitividade das empresas foi feita com base em uma metodologia híbrida composta por referências internacionais (como Sialkot no Paquistão e Tuttlingen na Alemanha), pesquisas via Web (para o levantamento de dados e informações), além de leituras bibliográficas pertinentes. A pesquisa centrou-se em algumas regiões importantes na produção de instrumentos cirúrgicos, como Ribeirão Preto, São Carlos e Rio Claro. Concluiu-se que tais instituições são de importância fundamental para o desenvolvimento das empresas inseridas na indústria aqui enfocada. Além da presença atuante das prefeituras, sindicatos patronais e de trabalhadores, associações de empresas locais e cooperativas, observou-se grande influência dos centros tecnológicos e das universidades, por se tratar de um dos setores mais sofisticados tecnologicamente e com grande presença de pesquisas e inovações. Dessa maneira, a proximidade dos agentes se torna peça fundamental nessa dinâmica tecnológica, como constatado nos casos internacionais.

Sistemas locais de produção e inovação - Instrumentos cirúrgicos - Instituições


H0693

AS CARACTERÍSTICAS DO LOCAL E A GERAÇÃO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PELAS FIRMAS FABRICANTES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM SISTEMAS LOCAIS DE PRODUÇÃO DE CALÇADOS


Murilo Damião Carolo (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Wilson Suzigan (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
A relevância das concentrações geográficas de empresas é um assunto estudado desde o trabalho clássico de A. Marshall, Principles of Economics. Estudos nesta área enfocam a importância da proximidade geográfica para o estabelecimento de um fluxo de conhecimentos e informações entre os agentes locais. É neste ambiente, caracterizado como Sistema Local de Produção (SLP), que empresas de tamanhos diversos, fornecedores especializados, prestadores de serviços e outros agentes interagem e desenvolvem capacidades para a geração de inovações tecnológicas, para o incremento da competitividade e para o desenvolvimento econômico regional. Este trabalho analisa as características da geração de inovações tecnológicas pelas firmas fabricantes de máquinas e equipamentos para calçados e curtumes localizadas em SLPs. As aglomerações investigadas são a da região do Vale do Rio dos Sinos (RS – Brasil), e a da região de Vigevano (Itália). A primeira é constituída de um conjunto de empresas que atuam nos diversos segmentos da cadeia produtiva de calçados e representa uma densa aglomeração industrial. A segunda é relacionada como a capital mundial dos calçados por destacar-se no controle de qualidade do processo produtivo e por sua elevada capacidade de inovação tecnológica. A principal diferença entre as regiões para o referido setor é em termos de tecnologia embarcada, sendo os produtos italianos mais desenvolvidos tecnologicamente (maior automação) e a tecnologia do aglomerado brasileiro exige mais trabalho de mão de obra no maquinário.

Sistema local de produção - Inovação - Máquinas e equipamentos para calçados


H0694

SISTEMAS LOCAIS DE PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS: DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO


Natalia Vidotti Orlovicin (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Wilson Suzigan (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP
O estudo dos Sistemas Locais de Produção (SLPs) tem importância pela sua contribuição no que se refere à discussão de formas de atuação, tanto pública como privada, no nível local no sentido de buscar melhores perspectivas de crescimento econômico, emprego e inserção internacional. Neste trabalho, a partir da identificação dos SLPs brasileiros da indústria calçadista (pesquisa baseada em estudos prévios e em dados da RAIS/MTE) foram realizadas investigações para que fosse possível caracterizar e diferenciar os vários casos existentes. Os SLPs identificados estão localizados nas seguintes microrregiões: Vale do Sinos (RS), Franca (SP), Jaú (SP), Birigui (SP), Nova Serrana (MG) e Fortaleza (CE). Foram encontradas importantes diferenças entre esses SLPs no que se refere à atuação de organismos locais (instituições de apoio) e às formas de ação conjunta das empresas aglomeradas. Foi possível identificar uma diferenciação na intensidade da cooperação interfirmas de cada SLP. Com isso, o papel das instituições de apoio também se diferencia: em Franca, por exemplo, a interação só ocorre em termos produtivos (fornecedor-produtor) e, por isso, as instituições de apoio concentram seus esforços em qualificação de mão-de-obra. Já na região do Vale do Sinos, a relação entre as empresas é mais intensa e as associações multilaterais são mais representativas. Essas diferenças identificadas são importantes para o direcionamento das políticas públicas (principalmente locais) de apoio às empresas e instituições.

Sistemas locais de produção - Indústria de calçados - Cooperação





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