O Pai que Jesus manifestou é essencialmente o Deus revelado no Velho Testamento. A realidade espiritual não necessita e nem se baseia em falsos milagres. Nem por isso o ENIGMA divino se desvenda sem certa dose de investigação. As Escrituras são espirituais, são verdadeiramente sobrenaturais, são verdadeiramente sábias. Ao contrário de Rasputin (que tinha uma filha muito linda, diga-se de passagem) que FINGIA ser o que não era e POSSUIR dons sobrenaturais que não tinha e possuir uma Sabedoria que jamais conheceu. O Espírito de Deus convocaria de bom grado ao detetive sobrenatural Sanal Edamaruku para averiguar as coisas que revela sobre si mesmo no Velho Testamento. Coisas que Louis Neilmoris não compreendeu.
A essência do Deus revelado nas Escrituras é maravilhosa e sublime ainda que declarada em meio de assustadoras contradições.
Jesus afirma: Eu e o Pai somos Um. João proclama que Deus estava em Cristo reconciliando consigo ao mundo. O profeta afirma que Jesus era essencialmente o Senhor revelado no Velho Testamento quando diz “então virá o Senhor ao seu santo templo”. Ou quando o salmista proclama “e então serão ensinados por Deus”. Jesus não via outro que não seu Pai ao olhar as páginas do Velho Testamento. “Não crês que eu estou no Pai e que o pai está em mim?” Não via imperfeição na essência da Lei escrita ao afirma que “não viera para ab-rogar a Lei, antes cumpri-la”. O Deus que se mostra em cada página das Escrituras possui um propósito claro. E afirma que ele se cumpre em Jesus quando fala “Este é meu Filho Amado, a Ele eu ouvi”.
A perplexidade diante dos atos divinos no Velho Testamento testará ao caráter daqueles que dele se aproximam. Há, ENTRETANTO, uma lógica oculta nos seus atos. E ELE POSSUI MOTIVOS SUPERIORES.
O PAI não agirá que nem um doido varrido, vez ou outra, à toa. Não agiu inconsequentemente. Não contradirá, não importa o que realize no Antigo testamento, à sua natureza.
Mesmo que não compreendamos tudo que ele fez, ou porque o fez, é impossível rejeitar sua essência. Seja como poeta "Caia como a chuva a minha doutrina; destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como chuvas sobre a relva." (Deuteronômio 32.2) Seja como profeta "Desde a antiguidade anunciei as coisas que haviam de ser; da minha boca é que saíram, e eu as fiz ouvir; de repente as pus por obra, e elas aconteceram." (Isaías 48.3) Seja como matemático "Quem mediu com o seu punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanças,...?" (Isaías 40.12) Ou agindo como um BRUXO, como uma AMALDIÇOADOR profissional. “Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó. Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido.” Deuteronômio 32:19-23
A MANIFESTAÇÃO DA LEI. A PARÁBOLA DE BABA YAGA
Nas lendas russas nos é apresentado a figura de uma bruxa. Baba Yaga. Baba Yaga é um ser sobrenatural que tem sua origem no folclore do leste europeu, mais precisamente na mitologia eslava, conhecida também como a bruxa Yaga. Ela é um ser sobrenatural, comumente retratada como uma mulher bastante idosa, com ossos salientes, olhos chamuscados como carvão em brasa e com cabelos de cardo saindo do seu crânio. Essa aparência repugnante caía-lhe como uma luva, com seu aspecto sombrio e sua personalidade caótica, cercada de mistérios e incertezas, geralmente de aparência feroz. Diferentemente das bruxas clássicas, Baba Yaga voa sempre em cima de um almofariz/caldeirão (ao invés de voar com a vassoura) e empunha sempre um pilão. Ela só utiliza a vassoura para apagar os seus rastros para não ser encontrada. Costuma morar nas profundezas de florestas em uma cabana velha, geralmente descrita como "a casa do pé de galinha", já que sua casa apresenta dois misteriosos pés de galinha em seus alicerces, por essa razão a casa está sempre em movimento.
Na história de Vasalisa temos uma vaga ideia da figura aterrorizante:
“Baba Yaga no seu caldeirão desceu sobre Vasalisa, aos gritos.
- O que você quer?
- Vovó, vim apanhar fogo - respondeu a menina, estremecendo. - Está frio na minha casa... o meu pessoal vai morrer... preciso de fogo.
- Ah, sssssei - retrucou Baba Yaga, rabugenta.
- Conheço você e o seu pessoal. Bem, criança inútil... você deixou o fogo se apagar. O que é muita imprudência. Além do mais, o que faz pensar que eu lhe daria uma chama?
- Porque eu estou pedindo - respondeu rápido Vasalisa depois de consultar a boneca.
- Você tem sorte - ronronou Baba Yaga - Essa é a resposta certa....”
No filme Spirited Away (Sen to Chihiro no Kamikakushi) “A viagem de Chihiro” (2001) Baba Yaga é representada por uma bruxa (Yubaba) pavorosa que julga as ações de Chihiro num vilarejo/um lugar de monstros e seres fantásticos.
Numa das cenas quando bruxa percebe que seu “bebê monstro” foi “sequestrado” ela vai até seu mágico assistente Haku, que na aventura ajuda a Chihiro nas muitas ‘provas’ ao qual é submetida, sob o risco de perder sua liberdade.
A cena assustadora revela a plenitude da ira da criatura, que se aproxima pavorosamente de seu criado, de coragem também, infinita. Haku sequer pisca.
As coisas que foram ordenadas no Velho testamento nos assustarão. Deus agirá aos olhos de muitos de modo ‘louco’, e nos amedronta. Apavora-nos sua GRAVIDADE. Sua rudeza. Sua ASPEREZA. Questionamos por vezes, como essa “Baba Yaga” pode ser o Pai de Jesus CRISTO?
“O que vendo o Senhor, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas; E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade. A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira. Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes. Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles.”
Deuteronômio 32:24,25
42 Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
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