O sagrado e o Profano



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tarix02.11.2017
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Implica uma determinada estrutura social de produção. A festa é preparada, custeada, planejada e realizada segundo regras elaboradas no interior da vida cotidiana;

  • Implica uma determinada estrutura social de produção. A festa é preparada, custeada, planejada e realizada segundo regras elaboradas no interior da vida cotidiana;

  • Envolve a participação coletiva na sociedade ou em grupos nos quais os participantes ocupam lugares distintos e específicos;

  • Aparece como uma interrupção do tempo social, suspensão temporária das atividades diárias;

  • Articula-se em torno de um ente real ou imaginário, um acontecimento social ou político;

  • Pode gerar produtos materiais ou significativos, principalmente a produção de uma identidade.



“Seja qual for a complexidade de uma festa religiosa, trata-se sempre de um acontecimento sagrado que teve lugar ab origine e que é, ritualmente tornado presente. Os participantes da festa tornam-se os contemporâneos do acontecimento mítico” (Mircea Eliade. O Sagrado e o Profano, p. 75).

  • “Seja qual for a complexidade de uma festa religiosa, trata-se sempre de um acontecimento sagrado que teve lugar ab origine e que é, ritualmente tornado presente. Os participantes da festa tornam-se os contemporâneos do acontecimento mítico” (Mircea Eliade. O Sagrado e o Profano, p. 75).



Por meio das festas – religiosas, cívicas ou carnavalescas – podemos conhecer uma coletividade, identificar atitudes, comportamentos, tensões, visões de mundo, representações culturais e simbólicas.

  • Por meio das festas – religiosas, cívicas ou carnavalescas – podemos conhecer uma coletividade, identificar atitudes, comportamentos, tensões, visões de mundo, representações culturais e simbólicas.



“[...] assim como não há uma História imóvel, também não há uma festa imóvel. A festa na longa duração, assim como a podemos analisar através dos séculos, não é uma estrutura fixa, mas um continuum de mutações, de transições, de inclusões com uma das mãos e afastamentos com a outra...” (Michel Vovelle. Ideologias e Mentalidades, p. 251).

  • “[...] assim como não há uma História imóvel, também não há uma festa imóvel. A festa na longa duração, assim como a podemos analisar através dos séculos, não é uma estrutura fixa, mas um continuum de mutações, de transições, de inclusões com uma das mãos e afastamentos com a outra...” (Michel Vovelle. Ideologias e Mentalidades, p. 251).













Transformações sociais, políticas e econômicas:

  • Transformações sociais, políticas e econômicas:

  • 1850 – Fim do tráfico negreiro;

  • 1854 – Proclamação do dogma da Imaculada Conceição;

  • 1888 – Libertação dos escravos;

  • 1889 – Proclamação da República. D. Luís Antônio dos Santos ordena o fechamento das portas da Igreja do Bonfim no dia da festa;

  • 1912 – Início das reformas urbanas em Salvador;

  • 1924 – Entrega do 1° presente a Mãe d’Água no Rio Vermelho;

  • 1930 – Nossa Senhora Aparecida é a nova padroeira do Brasil. Em Salvador, separação entre a festa de Sant’Ana e a de Iemanjá;

  • 1931 – Inauguração do Cristo redentor no Rio de Janeiro.



Veraneio – Os arrabaldes e subúrbios dessa capital, bem como as pitorescas povoações à beira-mar já se acham plenas de veranistas e famílias que abalam da cidade para o gozo de melhores ares, na estação das frutas e dos banhos de mar.

  • Veraneio – Os arrabaldes e subúrbios dessa capital, bem como as pitorescas povoações à beira-mar já se acham plenas de veranistas e famílias que abalam da cidade para o gozo de melhores ares, na estação das frutas e dos banhos de mar.

  • Rio Vermelho, Barra, Itapagipe, Itaparica, Mar Grande, Madre de Deus e Bom Jesus já saíram da monotonia do costume e se vão tornando aprazíveis logradouros risonhos, com a presença do belo sexo e das crianças travessas.

  • Em todas essas localidades, uma nova vida, uma alegria nova.[1]

  • [1] VIDA elegante. Diário de Notícias, Salvador, 10 dez. 1913. Diário Social, p. 2.

















  • Santa Bárbara e o alimento ritual de Iansã







Conceição da Praia da Irmandade de N. Sra. Da Conceição da Praia – Igreja Matriz, 8 de dezembro;

  • Conceição da Praia da Irmandade de N. Sra. Da Conceição da Praia – Igreja Matriz, 8 de dezembro;

  • Conceição dos pescadores do mercado – Igreja Matriz, 9 de dezembro;

  • Conceição dos empregados, despachantes, ajudantes e caixeiros – Alfândega Federal, 9 de dezembro;

  • Conceição dos funcionários – Diretoria das Rendas – Catedral, 15 de dezembro;

  • Conceição dos Pobres dos moradores da Caixa d’Água – Igreja do bairro, meados de dezembro;

  • Conceição Amparo dos Artistas – músicos e moradores de Periperi – Igreja do bairro, 17 de dezembro.







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