Orquestras e maestros



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ANA BEATRIZ MANZANILLA


A violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla tem realizado uma variada atividade musical, atuando em recitais e em concertos, sendo acompanhada pelas orquestras mais importantes do seu país, como a Sinfónica Simón Bolívar e a Orquestra Municipal de Caracas, além da Orquestra Nacional do Panamá, da Orquestra da Juventude de Munique, da Filarmónica Rhodanien de França e, em Portugal, da Orquestra Gulbenkian, da Orquestra Sinfónica Portuguesa, da Orquestra do Norte, da Orquestra do Algarve e da Sinfonietta de Lisboa. Apresentou-se também em países latino-americanos, como Colômbia, Costa Rica, Chile e Argentina, e, na Europa, Itália, Espanha, Noruega, Alemanha, Inglaterra, Hungria, Bélgica, Polónia e República Checa.

Nascida em Barquisimeto, na Venezuela, foi formada no El Sistema da Orquestra Juvenil da Venezuela, com o professor José Francisco del Castillo.

A partir de 1989, estudou com Rony Rogoff e, em 1995, estudou na European Mozart Academy, em Cracóvia (Polónia), onde participou numa diversificada atividade em festivais europeus. Durante vários anos fez parte da Orquestra Sinfónica de Lara (Venezuela), como concertino adjunto.

Reside em Portugal desde 1996, onde atualmente é violinista da Orquestra Gulbenkian. Foi concertino da Orquestra do Norte. Gravou dois CD com duos para violino e viola com Pedro Saglimbeni Muñoz. Com a Orquestra Gulbenkian gravou em CD o concerto em Sol maior de Mozart no ano das comemorações dos 50 anos da Orquestra. Em 2012 obteve o título de Especialista em Música pelo Instituto Politécnico de Lisboa. Participou no projeto Orquestra Geração, como fundadora e coordenadora pedagógica. Desde 2013, tem sido convidada como tutora do estágio Gulbenkian para orquestra e participou como professora no quarto curso para cordas em Steinen, na Alemanha. Em 2013 fundou a Camerata Atlântica, da qual é a diretora artística. É professora de violino na Escola Superior de Música de Lisboa.


CONCERTO DE’ CAVALIERI

Aclamado como «um dos grupos mais vibrantes e entusiasmantes de Itália dedicados à música do século xviii» (segundo a revista Fanfare), o Concerto de’ Cavalieri foi fundado por Marcello Di Lisa na Scuola Normale Superiore, em Pisa.

A orquestra atua regularmente nalgumas das salas de espetáculos mais prestigiadas do mundo, como Musikverein, em Viena, Concertgebouw, em Amesterdão, Auditório Nacional, em Madrid, Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Festival d’Ambronay, entre outros, colaborando com solistas como Daniela Barcellona, Ann Hallengerg, Kristina Hammarström ou Maurice Steger.

Intensamente empenhado na redescoberta de obras esquecidas, o Concerto de’ Cavalieri estreou recentemente a serenata de Alessandro Scarlatti, Erminia, a serenata de Nicola Porpora La Iole, e a ópera de Vivaldi Tito Manlio (1720 versão Roma).

O Concerto de’ Cavalieri também tem tido bastante atividade na realização de gravações para a editora Sony. Em particular desde 2011, quando iniciou o The Baroque Project, um projeto de gravações para a Sony Classical focado na ópera italiana do século xviii. O primeiro CD desta série, Alessandro Scarlatti-Opera Arias (2011), com a meio-soprano Daniela Barcellona, inclui sinfonias e árias das últimas seis óperas de Scarlatti, incluindo várias estreias mundiais, tendo sido nomeado para os International Classical Music Awards. O segundo CD, de 2012, dedicado a Pergolsi, novamente com Daniela Barcellona, recebeu aclamação crítica e integrou a “Want List” da revista Fanfare. O terceiro CD, com a meio-soprano sueca Kristina Hammarström, é inteiramente dedicado a árias e concertos de ópera de Vivaldi. Lançado em 2014, integrou o Opernwelt Yearbook como um dos melhores discos do ano.
MARCELLO DI LISA

Marcello Di Lisa estudou composição, cravo e fortepiano, recebeu o seu Doutoramento em Filologia Grega e Latina pela Universidade de Pisa com uma dissertação sobre a tradição dos manuscritos das obras de Arquimedes. Fundou o Concerto de’ Cavalieri na Scuola Normale Superiore, em Pisa, e desde então tem dirigido o ensemble em festivais e em salas de espetáculos por toda a Itália e além-fronteiras, em colaboração com solistas reconhecidos. As suas gravações para a Sony receberam aclamação crítica pela imprensa internacional. Foi escolhido como Artista do Mês pela revista Musical America. Nos últimos anos a sua pesquisa em musicologia tem-se centrado em música romana do século xvii e do início do século xviii, com especial interesse nas obras não publicadas de Alessandro Scarlatti.




DSCH – SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE

O DSCH – Schostakovich Ensemble resulta do encontro de músicos notáveis, mestres nos seus instrumentos, que se movem pelo prazer de fazer música de câmara e por uma profunda cumplicidade artística.

O DSCH foi criado em 2006, ano do centenário do nascimento do compositor Dmitri Schostakovich, e apresentou concertos em países como Portugal, Rússia, França, Suécia, Estónia, Espanha, Bélgica e gravou para o canal francês de música Mezzo, obtendo excelente recetividade da crítica e do público.

Agrupamento de geometria variável, o DSCH tem contado com a participação de alguns dos maiores nomes do panorama internacional como os violinistas Tatiana Samouil, Corey Cerovsek, Philippe Graffin, Jack Liebeck e Karen Gomyo, os violetistas Gérard Caussé, Lars Anders Tomter, Natalia Tchitch, Vladimir Mendelssohn e Isabel Charisius, os violoncelistas Gary Hoffman, Christian Poltéra, Adrian Brendel e Justus Grimm, os clarinetistas Michel Portal e Pascal Moraguès, o oboísta Ramón Ortega, os percussionistas Juanjo Guillem e Pedro Carneiro, os cantores José Van Dam, Anna Samuil e Maria Gortsevskaya e os pianistas Filipe Pinto-Ribeiro, Eldar Nebolsin e Rosa Maria Barrantes, entre outros.

O DSCH aborda um vasto repertório com obras de diversos compositores, de Bach a Schumann, de Brahms a Ravel, de Beethoven a Gubaidulina, compositora com a qual estabeleceu uma estreita colaboração e que tocou aquafone num concerto do ensemble. Destacam-se ainda colaborações com artistas de outras áreas como Paolo Nozolino ou Beatriz Batarda. O DSCH – Schostakovich Ensemble tem a direção artística de Filipe Pinto-Ribeiro.


FILIPE PINTO-RIBEIRO

Filipe Pinto-Ribeiro é hoje um dos músicos portugueses de maior prestígio nacional e internacional. Pianista laureado, apresenta-se assiduamente nas mais importantes salas de concerto e festivais de música nos vários continentes. Nasceu no Porto e, após estudos em diversos países, doutorou-se em 2000 no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, na classe de Liudmila Roschina, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Colabora frequentemente como solista com várias orquestras europeias, sob a direção dos maestros J. Nelson, D. Liss, M. Agrest, C. Olivieri-Munroe, R. Gökmen e M. Rachlevsky, entre outros. Colabora regularmente com alguns dos maiores nomes do panorama internacional, como Gérard Caussé, Renaud Capuçon, Michel Portal, Gary Hoffman e José Van Dam. É diretor artístico do DSCH Schostakovich Ensemble com o qual se apresentou em diversos países e que gravou para o canal de televisão francês Mezzo. Gravou diversos CD que obtiveram excelente recetividade por parte do público e da crítica musical. Foi professor de piano, durante a última década, em algumas universidades portuguesas, como a Universidade Católica Portuguesa, e orienta masterclasses em Portugal e no estrangeiro. É frequentemente convidado para diretor artístico de vários projetos musicais como por exemplo Verão Clássico – Academia Internacional de Música de Lisboa. Recentemente, recebeu a nomeação oficial de Steinway Artist.


ENSEMBLE DARCOS

O Ensemble Darcos foi criado em 2002, na cidade de Faro, Portugal, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real. Na sua formação-base, clarinete, violino, viola, violoncelo e piano, conta com os conceituados músicos Filipe Quaresma, Helder Marques, Reyes Gallardo, Fausto Corneo e Gaël Rassaert. O repertório do ensemble tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Nuno Côrte-Real; esta relação confere-lhe contornos de projeto de autor. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de 15 músicos. Para o efeito convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacando-se, entre outros, o violoncelista Mats Lidström (solista e professor na Royal Academy of London), os violinistas Giulio Plotino (concertino da orquestra do Teatro La Fenice, em Veneza), Giulio Rovighi (primeiro violino do quarteto de cordas italiano Prometeo), ou o aclamado percussionista Miquel Bernat.

Desde 2006, o Ensemble Darcos efetua uma residência artística no concelho de Torres Vedras, Portugal, tendo iniciado em 2008 a Temporada Darcos, série de concertos de música de câmara comentados pelos mais pertinentes músicos e musicólogos portugueses da atualidade. Da sua atividade concertística, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, em outubro de 2007, na estreia, em 2008, de um vídeo de Rui Gato, Margarida Moura Guedes e Ricardo Viana, sobre a obra de Olivier Messiaen, Quarteto Para o Fim dos Tempos, e na interpretação do quinteto de cordas em Dó maior de Franz Schubert, com a participação do conceituado violoncelista sueco Mats Lidström. Em janeiro de 2012, o Ensemble Darcos interpretou o triplo Concerto para Violino, Violoncelo, Piano e Orquestra de Beethoven, na famosa igreja de St. John’s, Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno Côrte-Real; participou também n’Os Dias da Música 2008, no CCB, Lisboa, interpretando obras de Beethoven e de Côrte-Real.

Em janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a Rádio Televisão Portuguesa uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lião, França, em parceria com a Camerata du Rhône. O CD Volupia, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real, foi lançado em outubro de 2012, pela editora Numérica.



HUELGAS ENSEMBLE

Há mais de 40 anos que o Huelgas Ensemble é considerado o mais prestigiado dos ensembles especializados na música polifónica dos períodos medieval e renascentista. O agrupamento é conhecido mundialmente pelo seu repertório inovador, particularmente de obras desconhecidas, encantando o público muitas vezes com perspetivas novas e com as mais puras entoações.

Já se apresentou em algumas das salas de música mais prestigiadas, incluindo o BBC Proms em Londres, o Lincoln Center em Nova Iorque, a Cité de la musique em Paris, a Berliner Philharmonie, a Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e o Centro Cultural de Belém (Lisboa). Também participa regularmente nos mais importantes festivais de música antiga, onde muitas vezes atua no seu “habitat natural” como capelas antigas, igrejas e abadias, construindo através dos seus concertos uma ponte interdisciplinar entre arquitetura e polifonia.

As interpretações do Huelgas Ensemble são caracterizadas pelo conhecimento profundo da estética e do conceito das práticas musicais e vocais dos períodos medievais e renascentistas. A comunicação social e os críticos aclamam regularmente o ensemble pela sua abordagem ao repertório viva e inovadora, apresentando continuamente os mais altos padrões de qualidade neste género. É precisamente por esta razão que cada vez mais os compositores contemporâneos procuram o ensemble para interpretarem as suas obras (Rihm, MacMillan).

A sua discografia tem mais de 60 gravações de música vocal e instrumental desde o séc. XIII até ao final do séc. XVI, como Dufay, Brumel, de Rore, Richafort, de Kerle, Ferrabosco, Palestrina, Lassus e Ashewell. Estas gravações foram editadas por diversas etiquetas, incluindo Seon, Sony Classical, Harmonia Mundi France, Deutsche Harmonia Mundi e ECM. A discografia de 2012 – 2014 inclui The Eton Choirbook, Melanges de Claude Le Jeune, Das Ohr von Zurbarán e uma gravação de Et lux, um trabalho para oito cantores e quarteto de cordas pelo compositor alemão Wolfgang Rihm.

De prémios destacam-se: vários Caecilia da imprensa belga, Choc du Monde de la Musique e o Diapason d’Or, o Edison Prize, Cannes Classical Award for Early Music, Prix in Honorem da Académie Charles Cros, o Carrièreprijs da estação de rádio de música clássica Klara, um louvor do Europese Radio-Unie e o Canadian Broadcasting Cooperation, o Preis der deutschen Schallplattenkritik, o prémio de música alemão Echo Klassik 1994, 1997, 2010 e 2011 e ainda o Diapason d'or do ano 2014.

O Huelgas Ensemble é apoiado por Vlaamse Overheid e pela Universidade Católica de Lovaina.

PAUL VAN NEVEL

Paul Van Nevel é o diretor artístico do Huelgas Ensemble, que fundou em 1971 como complemento às suas pesquisas e estudos na Schola Basiliensis. Um pioneiro e figura de proa na pesquisa e interpretação da polifonia europeia do séc. XII até ao séc. XVI Paul Van Nevel utiliza uma abordagem interdisciplinar às fontes originais, cfontextualizando-as com o ambiente cultural (literatura, linguagem histórica, temperamento e tempo, retórica etc.). Paul pesquisa continuadamente obras desconhecidas, com atenção particular aos tesouros da polifonia flamenga.


É palestrante convidado na Musikhochschule de Hanôver e, durante os últimos 25 anos, foi maestro convidado do Nederlands Kamerkoor.
Escreveu uma monografia de Johannes Ciconia e um livro sobre Nicolas Gombert. Publicou também transcrições da música renascentista para a editora alemã Bärenreiter.

O conhecimento exaustivo dos catálogos das bibliotecas de música europeias permite a Paul Van Nevel trazer à luz obras desconhecidas, que são interpretadas por este ensemble. Os seus programas surpreendem tanto pela surpresa como pelo encanto devido às perspetivas inovadoras e pelo conhecimento profundo do repertório dos períodos medievais e renascentistas.

Paul Van Nevel recebeu inúmeros prémios, incluindo o ‘Prix in Honorem’ da Academia Charles Cros (1994), diversos Diapason d’Or e Choc de l’année (Le monde de la Musique), o Edison Preis, o Cannes Classical Award, vários "Caecilia" prémios da imprensa belga, o "Carrièreprijs" da rádio de música clássica "Klara", o "Preis der deutschen Schallplattenkritik" e diversos prémios de música clássica alemã ECHO.

As suas gravações, The Eton Choirbook (Sony Classical, 2012) e La Oreja de Zurbarán (Cypres records, 2014) foram grandemente aclamadas pela imprensa mundial. Pela gravação de Les trésors de Claude Le Jeune (Sony Classical, 2014) recebeu o “Diapason d'or” do ano 2014.



LUDOVICE ENSEMBLE

O Ludovice Ensemble é um grupo especializado na interpretação de música antiga, sediado em Lisboa e criado em 2004 por Fernando Miguel Jalôto e Joana Amorim, com o objetivo de divulgar o repertório de câmara vocal e instrumental dos séculos XVII e XVIII através de interpretações historicamente informadas, usando instrumentos antigos. O nome do grupo homenageia o arquiteto e ourives alemão Johann Friedrich Ludwig (1673-1752) conhecido em Portugal como Ludovice. O grupo trabalha regularmente com os melhores intérpretes portugueses especializados, e também com prestigiados músicos estrangeiros. O Ludovice Ensemble apresentou-se em Portugal em vários festivais (Festa da Música e Dias da Música no CCB – Lisboa; Música em S. Roque – Lisboa; Ciclo de Música de Câmara do Palácio da Bolsa – Porto; Música em Leiria; Cistermúsica de Alcobaça; Mafra; Maio Barroco de Óbidos; Encontros de Música Antiga de Loulé; Terras sem Sombra; Eboræ Musica; Ciclo de Música Sacra de Viana do Castelo; Música no Claustro de Braga) e ainda em vários concertos em Lisboa (Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Franco-Português, Embaixada de França, Conservatório Nacional, Casa-Museu Anastácio Gonçalves), Évora (Universidade), Porto (showcase do REMA – Rede Europeia de Música Antiga / Casa da Música), Gaia e Espinho. O Ludovice Ensemble estreou-se no estrangeiro em 2010 no Festival Laus Polyphoniae na Bélgica (AMUZ, Antuérpia). Em 2012 foi editado o seu primeiro CD para a conceituada editora franco-belga Ramée-Outhere com um conjunto de cantatas francesas para barítono, e que foi calorosamente recebido pelo público e pela crítica especializada em Portugal, Espanha, França, Suíça, Países Baixos e Alemanha, sendo nomeado para os prestigiantes ICMA Awards em 2013 na categoria Vocal Baroque. Neste mesmo ano apresentou-se nos festivais Oude Muziek de Utrecht (Países Baixos); La Chaise-Dieu e Musiques en Vivarais-Lignon (França); Festival de Música Barroca de Praga (República Checa); Festival Camiños de Santiago de Jaca e no Ciclo de las Artes de Lugo (Espanha). Em 2014 apresentou-se no ciclo Febrero Lirico do Real Coliseo Carlos III de San Lorenzo del Escorial, na Semana de Musica Antigua de Vitoria-Gasteiz, em Espanha e no Grande Auditório do CCB. Gravou ao vivo para a RDP-Antena 2, a Rádio Nacional Checa (ČRo) bem como para o canal de televisão francês Mezzo. Em 2015 o Ludovice Ensemble comemorou os seus dez anos com um concerto no Pequeno Auditório do CCB; regressa à Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, aos Dias da Música, ao Grande Auditório do CCB em colaboração com os Huelgas Ensemble, e estreia-se Festival de Órgão da Madeira, entre outros concertos.


FERNANDO MIGUEL JALÔTO

Natural de Vila Nova de Gaia. Graduou-se com um Bachelor e um Master Degree no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos) em Cravo, com Jacques Ogg, sendo bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Frequentou masterclasses com Gustave Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Ketil Haugsand e Laurence Cummings, e estudou órgão barroco, fortepiano e clavicórdio. Foi membro da Académie Baroque Européenne d'Ambronay em 2004 sob a direção de Cristophe Rousset e das Academias MUSICA (Neerpelt, Bélgica) sob a direção de Dirk Snellings e Wim Becu, em 2006, 2008 e 2010. É mestre em Música pela Universidade de Aveiro, e doutorando em Ciências Musicais / Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como membro do INET-MD (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança). Apresentou-se em vários festivais e concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, República Checa, Polónia, Bulgária e Japão como solista e continuísta. É cofundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca da Casa da Música do Porto e solista convidado da Orquestra Gulbenkian em cravo, órgão e fortepiano. Apresenta-se regularmente com grupos especializados internacionais, tais como La Galanía, Capilla Flamenca, Oltremontano, La Colombina e Bonne Corde. Foi durante vários anos membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro. Trabalhou já sob a direção dos maiores especialistas em Música Antiga, como Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Christophe Rousset, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Antonio Florio, Harry Christophers, Andrew Parrott, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Enrico Onofri, Alfredo Bernardini, Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Christophe Coin, Erik van Nevel, Marco Mencoboni, Masaaki Suzuki e Riccardo Minasi, entre outros. Gravou para as editoras Ramée, Glossa, Dynamic, e Anima e Corpo, para as emissoras nacionais portuguesa, francesa, belga e alemã, e para o canal francês Mezzo. O seu primeiro CD com as suítes para cravo solo de Charles Dieupart foi lançado em 2015 para a editora holandesa Brilliant.


QUARTETO VINTAGE

O Quarteto Vintage (Iva Barbosa, João Moreira, José Gomes e Ricardo Alves) integra alguns dos mais representativos clarinetistas portugueses. Os seus elementos possuem uma sólida carreira profissional e foram premiados em numerosos concursos em Portugal, Espanha, República Checa, Roménia, EUA e Japão.

Com 14 anos de existência, o grupo explora as várias possibilidades idiomáticas do instrumento, utilizando os vários tipos de clarinete, nomeadamente a requinta, o cor de basset, o clarinete baixo e o clarinete contrabaixo, e dedica particular importância à experimentação sonora, à criação de novas obras e ao diálogo com os compositores. Foram-lhe dedicadas as peças: Ostinando, de Bruno Ribeiro, Fado a Quatro e Tributo a Zeca, de Vítor de Faria, Polyglot, de Mike Curtis, e a adaptação para quarteto de clarinetes, marimba e vibrafone da peça de Luís Tinoco, Short Cuts, estreada no seu primeiro CD com o marimbista Pedro Carneiro. Em setembro de 2010 estrearam a ópera Serrana-Fragmentos, de Vítor de Faria, e a primeira versão para quarteto de clarinetes do Quinteto Stdaler, K581 em Lá M de W. A. Mozart.

O quarteto apresenta-se regularmente em festivais como: Festival Internacional de Música Jovens de Gaia, Noites de Massarelos, Festival Foz do Cávado, ClarinetFest 2005 (Tokyo-Japão), Festival do Palácio da Bolsa, Encontros Internacionais de Música de Guimarães, ClarinetFest 2007 (Vancouver-Canadá), Dias da Música – Centro Cultural de Belém, EURORADIO 2008, European Festival for Clarinet Ensembles (Gent, Bélgica), ClarinetFest 09 (Porto), Festival de Música de Grosseto (Itália), Fête de la Musique (Genebra, Suíça), Festival Clarinetando (Pisa, Itália), FDUL Experience.

Em 2009, o quarteto foi premiado no I Concurso Internacional de Música de Câmara Cidade de Alcobaça.

Em 2013, lançou o seu segundo CD, intitulado Clair de Lune, dedicado à música francesa.

Acima de tudo, o Quarteto Vintage pretende criar uma nova sonoridade, capaz de proporcionar verdadeiros momentos de música.
SYRINX: XXII

Este agrupamento de reconhecidos músicos surge pela vontade de explorar novos mundos e paletas de cores, pela vontade de incursões por ambientes de eras distintas, e pela vontade de explorar musicalmente liberdades artísticas, numa atitude de carte-blanche, dando azo às mais atrevidas e inovadoras combinações. Apresenta obras do século xvii até à música do nosso tempo, o século xxi, proporcionando ao público um espetáculo divertido, livre de preconceitos, cheio de surpresas e de sons inesperados. Estreou-se em abril de 2014, em Nova Iorque, recebendo logo convites para voltar a atuar novamente na cidade norte-americana em março de 2015 e igualmente em Portugal.

A formação que se apresentará nos Dias da Música é constituída por: António Carrilho (flautas de Bisel e Eagle Recorder), a quem foram dedicadas obras de compositores portugueses como António Chagas Rosa, Nuno Côrte-Real, Eurico Carrapatoso, Sérgio Azevedo ou Luis Tinoco; Katharine Rawdon (flautas transversais), que celebrou recentemente 22 anos como chefe de naipe de flauta da Orquestra Sinfónica Portuguesa, sendo flautista da OrchestrUtópica desde 2003; e Raj Bhimani (piano), pianista nova-iorquino que editou quatro CD com músicas de Brahms, Schubert, Debussy e Ravel, pela editora Delatour, e obras da compositora francesa Thérèse Brenet, de quem recebeu várias obras a ele dedicadas, na etiqueta La Fabrique.

TRIO BEL’ART

A violinista Paula Carneiro, a violoncelista Carolina Matos e a pianista Diana Botelho Vieira, motivadas pelo desejo de tocar repertório para trio com piano e de partilhar experiências e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, realizam o primeiro contacto no início de 2014. Rapidamente tornou-se claro que a vontade e o objetivo principal do grupo seria explorar e divulgar repertório menos conhecido e escrito nos séculos XX e XXI, não descurando também o repertório das grandes obras clássicas para esta formação.




GRUPOS VOCAIS
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

Criado em condições de efetividade em 1943, sob a direção de Mario Pellegrini, o Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande repertório operístico e de oratória. Entre 1962 e 1975 colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera, sediada no Teatro da Trindade, deslocando-se com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo (1965), a convite do Teatro Campoamor, e obtendo o Prémio de Música Clássica conferido pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de autores portugueses, casos de Fernando Lopes-Graça (D. Duardos e Flérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). Em 1980 foi criado um primeiro núcleo coral a tempo inteiro, sendo a profissionalização do coro consumada em 1983, sob a direção de Antonio Brainovitch.

A plena afirmação artística do conjunto é creditada a Gianni Beltrami, que assumiu a direção em 1985 e beneficiou de condições de trabalho até então inéditas em Portugal. Nesta fase assinalam-se as seguintes intervenções: Oedipus Rex (Stravinski); Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny (Weill); Kiu (Luis de Pablo); L’ Enfant et les Sortilèges (Ravel); e Dido e Eneias (Purcell). Registe-se a participação na Grande Missa dos Mortos (Berlioz), em Turim, a convite da RAI. Depois da morte de Gianni Beltrami, João Paulo Santos assumiu a direção, constituindo-se como o primeiro português no cargo em toda a história do Teatro de São Carlos. Sob a sua responsabilidade registam-se vários êxitos, tais como: Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara (Corghi); a Sinfonia n.º 2 de Mahler, com a Orquestra da Juventude das Comunidades Europeias; A Criação (Haydn); a cantata Faust e o Requiem de Schnittke; Perséphone e Le Rossignol (Stravinski); Evgeni Onegin (Tchaikovski); Les Troyens (Berlioz); Missa Glagolítica (Janácek); Tannhäuser e Os Mestres Cantores de Nuremberga (Wagner); e Le Grand macabre (Ligeti). Com o Requiem de Verdi o coro deslocou-se a Bruxelas, por ocasião da Europália (1991).

No âmbito da Expo 98 apresentou-se no concerto de encerramento. O conjunto tem atuado sob a direção de algumas das mais prestigiadas batutas, como Antonino Votto, Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno, Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon, Harry Christophers, Michel Plasson e Marc Minkowski. Também foi dirigido em óperas e concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com relevo especial para Pedro de Freitas Branco.



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