Orquestras e maestros



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MÁRIO FRANCO


Natural de Lisboa. Iniciou os seus estudos musicais aos quatro anos no Centro de Estudos Gregorianos de Lisboa. Posteriormente, na Academia de Amadores de Música, estudou contrabaixo com Fernando Flores e composição com Pedro Rocha. Frequentou cursos de contrabaixo com Ludwig Streicher e foi 1.º prémio em 1988 no Concurso Jovens Músicos. Posteriormente fez parte da Orquestra Sinfónica Juvenil sob a orientação de Christopher Bochmann. Trabalhou também com os maestros Silva Pereira, Miguel Graça Moura, Roberto Perez e Michel Swierczewski.

Desde muito cedo interessa-se também pelo jazz. Foi aluno da escola do Hot Clube de Portugal, participou em diversos workshops com músicos dos quais se destacam Rufus Reid, Niels Henning Orsted Peterson, Eberhard Weber, Dave Holland, Gary Burton, David Liebman.

Em 1990 apresenta o seu primeiro projeto baseado em originais, no Concurso

A Juventude e a Música, no qual obtém o 1.º prémio de grupo e o 2.º prémio de composição.

A sua formação diversificada permitiu-lhe trabalhar, desde da década de 1990 até hoje, em diversas áreas da música inserido nos mais variados contextos musicais dos quais se destacam nomes como: Pedro Caldeira Cabral, Miguel Amaral, Ricardo Rocha, José Peixoto, Grupo de Música Antiga e Contemporânea Sete Lágrimas, Miguel Azguime, Camané, Carminho, Sérgio Godinho, Vitorino, Uxia, Lura, José Manuel Barreto, Sofia Vitória, Maria Ana Bobone, Filipa Pais, Bernardo Sassetti, Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, Luis Barrigas, Luis Figueiredo, António Pinho Vargas, Sérgio Pelágio, António Pinto, Desidério Lázaro, Carlos Martins, Tomás Pimentel, Maria João, Tommy Halferty, André Fernandes, Andy Sheppard, Ralph Peterson Jr., Myra Melford, Jarmo Savolainen, Jon Irabagon, Peter Epstein, David Binney, Paolo Fresu ou Ralph Towner. Participou em diversas gravações discográficas com muitos dos artistas acima referidos.

Na área do jazz tem dois discos em nome próprio, editados pela TOAP Records, This Life (2006) e Our Door (2013), muito bem referidos pela crítica especializada.

Compõe regularmente para teatro e dança e, a partir de 2013, também para cinema.

Participou nos mais importantes festivais de música nacionais e em digressões internacionais por Bélgica, Espanha, França, República Checa, Itália, Noruega, Brasil, China, Rússia e Japão.

Paralelamente à música, Mário Franco é bailarino principal da Companhia Nacional de Bailado.
MÁRIO REDONDO

Nascido em Lisboa em 1971, completou o Curso de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, e frequentou ainda o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, trabalhando com a professora Manuela de Sá.

Trabalha desde 1992 em praticamente todas as áreas de atividade de um ator-cantor: concerto, ópera, musical, teatro, cinema, televisão, dobragem e locução.

Na área da ópera, destacam-se as suas criações de Geronimo em O Matrimónio Secreto, de D. Cimarosa (S. Carlos, 2000); Sid em Albert Herring, de B. Britten (Teatro Aberto, 2002); Sam em Trouble in Tahiti, de Bernstein (Amiens, França, 2003); Ivan Iakovlevitch em O Nariz, de D. Shostakovtch (S. Carlos, 2006); Conde em As Bodas de Fígaro, de Mozart (Teatro da Trindade, 2006); Angelotti em Tosca, de Pucinni (S. Carlos, 2008); Kuligin em Katya Kabanova, de Janacek (S. Carlos, 2011); Frate em Don Carlo, de Verdi (S. Carlos, 2011); Monterone em Rigoletto, de Verdi (S. Carlos, 2013); e Pangloss em Candide, de Bernstein (versão concerto, S. Carlos, 2013 e 2014).

Mantém ainda uma atividade regular de concerto e recital, destacando-se Swing, Dig The Rhythm, com música de L. Bernstein (Royaumont, França, 2003); Histórias Americanas – A Música de Leonard Bernstein (Antena 2, 2003); Missa em Si menor, de Bach (Belfast, 2006); Night Waltz – a música de Paul Bowles (CCB, 2007); e Lembrando as Heroicas, com música de Lopes-Graça (Teatro Aberto, 2014).

Na área do teatro, destacam-se os espetáculos Peregrinação (direção de João Brites, Expo 98); Kvetch, de Steven Berkoff (encenação de Eduardo Condorcet, Ninho de Víboras – Teatro da Trindade, 2004); O Misantropo, de Moliére (encenação de Ana Támen, Palácio Marquês de Tancos, 2009); O Príncipe de Homburgo, de Kleist (enc. A.Pires e L.Costa Gomes, CCB, Lisboa, Fev. 2010); e Ensaio Aberto (encenação de José Lourenço, ACTA – Algarve, julho 2010).

Especificamente na área dos musicais destacam-se os espetáculos O Rapaz de Papel (encenação de Juan Font, Teatro da Trindade, 1998); O Último Tango de Fermat (encenação de Cláudio Hochman, Teatro da Trindade, 2004); Ópera de Três Vinténs, no papel de Mack da Naifa (encenação de João Lourenço, T.Aberto, 2005); Os Sonhos de Einstein, no papel de Einstein (encenação de Cláudio Hochman, Teatro da Trindade, 2005/2006); Sweeney Todd, no papel de Sweeney Todd (encenação de João Lourenço, Teatro Aberto, 2007); Evil Machines (encenação de Terry Jones, Teatro S. Luiz, 2008); e Tomorrow Morning – Um Novo Dia (encenação de Eduardo Barreto, Casino Lisboa, 2014).

Em 2008 foi nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pelo seu trabalho em Sweeney Todd.



MARTA MENEZES

Marta Menezes é uma das mais promissoras pianistas portuguesas da sua geração.

Vencedora do 1.º prémio no Concurso Beethoven no Royal College of Music (Londres, 2013) e do Concurso Internacional de Piano de Nice Côte D'Azur Simone Delbert-Février (2013), conta com vários prémios em concursos internacionais em Portugal, Espanha, França e Itália.

Apresenta-se regularmente em recital, tendo atuado em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Suíça, Itália, Alemanha, Cabo Verde e Estados Unidos.

Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, com a Camerata MusArt, com a Camerata Amicis e com a Orchestre Régional de Cannes, sob a direção dos maestros Vasco Azevedo, Gareguin Aratiounian, Carlos Silva e Nicolas Simon.

Marta tem estreado várias obras de compositores portugueses, como Sérgio Azevedo, André Miranda, Nuno da Rocha, Tiago Cabrita e Diogo Alvim, a solo e em música de câmara. Iniciou em 2012 um projeto dedicado à divulgação da música portuguesa para dois pianos e para piano a quatro mãos com a pianista Inês Andrade.

Marta trabalhou em masterclass com os pianistas Vitaly Margulis, Boris Berman, Galina Eguiazarova, Mikahil Voskresensky, Vladimir Viardo, Menahem Pressler, Gabriel Tacchino, Luiz de Moura Castro, José Eduardo Martins, Olga Prats, Álvaro Teixeira Lopes e António Rosado, entre outros.

Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Jaime Chavinha (Minde), com Gabriela Capaz, tendo estudado mais tarde com Paulo Pacheco. Em 2009 terminou a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do pianista Miguel Henriques. Prosseguiu os seus estudos no mestrado em Música, variante de Performance, na mesma instituição, sob a orientação de Miguel Henriques e Jorge Moyano, onde concluiu o curso com a classificação máxima.

Terminou em 2012 o curso de Master of Performance no Royal College of Music (Londres) com distinção, na classe do pianista Dmitri Alexeev, tendo estudado previamente com Andrew Ball.

Marta frequenta atualmente o doutoramento em Música na Universidade de Indiana (EUA), na classe do pianista Arnaldo Cohen.

Editou recentemente o seu primeiro CD, com obras de Beethoven e de Lopes-Graça.

Recebeu em 2014 a Medalha de Prata de Valor e Distinção, atribuída pelo Instituto Politécnico de Lisboa.



MÓNICA MONTEIRO

É natural da Figueira da Foz. Iniciou os seus estudos musicais como estudante de violino na cidade onde nasceu. Mais tarde realizou os seus estudos de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Em 2005 licenciou-se em Formação Musical e em 2010 em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa. Depois de vários anos combinando ambas as atividades de professora de formação musical e cantora, Mónica decidiu focar-se em apenas uma delas. E escolheu o canto. Membro do Nederlands Kamerkoor (Coro de Câmara da Holanda), Mónica trabalha ainda em Portugal, Bélgica e Holanda com vários coros e ensembles, como a Netherlands Bach Society e o Amsterdam Baroque Choir (Holanda); Currende (Bélgica); Coro Gulbenkian, Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, Coro Casa da Música, Grupo Vocal Officium, Ensemble Capella Patriarchal, Grupo vocal Olisipo, Sete Lágrimas e Ludovice Ensemble (Portugal). Foi membro fundador do Internationales Vokalensemble Berlin (Alemanha) e do Coro de Câmara Lisboa Cantat (Portugal). Mónica gravou ainda várias obras do Barroco Português.


NÉLIA GONÇALVES

Nélia Gonçalves é natural de Pombal. Estudou no Conservatório de Música de Coimbra entre 2001 e 2008 onde terminou a classe de canto com a professora Joaquina Ly. Em 2011 terminou a licenciatura em performance (vertente Canto) na Universidade de Aveiro, na Classe de Canto do professor António Salgado, na qual obteve distinção com o Prémio Cidade de Aveiro e, em 2013 concluiu o Mestrado em Ensino de Música (vertente Canto) na mesma instituição.

Faz regularmente cursos em várias áreas do domínio musical, como é o caso da música sacra, tendo concluído o Curso de Música Sacra de Coimbra em 2005 e, em 2011 o Curso Nacional de Música Sacra em Fátima na vertente de Direção Coral. Participa regularmente em cursos de aperfeiçoamento vocal, tendo já trabalhado com Claire Vangelisti, Isabel Alcobia, Susan Waters, António Salgado, Laura Sarti, Brian Gill, Pierre Mak, Elisabete Matos, João Paulo Santos, Kathryn Harries, Mark Shanahan e Della Jones.

Como solista foi já convidada a interpretar as Liebeslieder de Johannes Brahms, bem como no domínio da oratória Missa Brevis em rém KV65 de Mozart, Te Deum de Charpentier, Missa de Santa Joana de David Perez, Dixit Dominus de Handel, Laudate Dominum de Lalande, Oratorio de Noel (p.12) de Saint-Saens, Messias de Handel, Te Deum de Marcos Portugal, Oratorio de Natal de Bach, Te Deum de António Teixeira, Mass in A flat (D678) de Franz Schubert sob a direcção de diversos maestros entre os quais Vasco Negreiros, Fernando Miguel Jalôto, António Vassalo Lourenço, Laurence Cummings, Luís Carvalho, Brian Mackay e João Paulo Janeiro.

Participou em diversas óperas como Dido e Eneas, de Henry Purcell (2002), Vénus e Adónis de John Blow, no papel de Cupido (2007) e Amor de Perdição de João de Arroyo (2009). Foi membro fundadora da Associação Cultural de Musica e Teatro Arte à Parte; na qual integrou o elenco do primeiro projeto desta associação – Ópera Bichus – no papel de Madalena.

Ao nível coral, conta já com a participação em diversos coros, tendo sido membro do coro feminino Vox Aetherea (2002-2008) dirigido pelo maestro Alberto Medina de Seiça. Em 2013 integrou o projecto Tenso Europe Chamber Choir sob orientação do maestro Kaspars Putnins. Actualmente integra o Coro da Casa da Música como coralista principal, onde trabalhou já com maestros como Paul Hillier, James Wood, Simon Carrington, Andrew Bizants, Kaspars Putnins, Laurence Cummings, Christoph König, Andrew Parrott e Peter Rundel.

Atualmente leciona Canto na Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra, na Filarmónica de Miranda do Corvo e na Academia Norton de Matos em Coimbra. É licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

NUNO VIEIRA DE ALMEIDA

Estudou em Lisboa com José Manuel Beirão e, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em Viena com Leonid Brumberg e em Londres com Geoffrey Parsons.

Apresenta-se regularmente como pianista de Lied com os maiores cantores nacionais e grandes nomes internacionais em Portugal e no estrangeiro.

Deu em Portugal muitas primeiras audições de obras de compositores como: Schönberg, Webern, Wolf, Von Einen, Sckreker, Korngold, Weil, Bernstein, Britten, etc. Em primeira audição mundial obras de: João Madureira, Carlos Caires, Constança Capdeville, Paulo Brandão, entre outros.

Autor de diversos projetos de síntese musical com áreas como a pintura, o teatro e a poesia. Foi coautor com Yvette Centeno do programa de rádio O Texto e a Música. Colabora regularmente em espetáculos de teatro e cinema como intérprete e autor de bandas sonoras. É professor na Escola Superior de Música de Lisboa.

São alguns dos últimos trabalhos e apresentações: gravação da integral para canto e piano de Luís de Freitas Branco e Joly Braga Santos; gravação de um CD duplo com obra para canto e piano de Fernando Lopes-Graça com Elsa Saque; gravação de um CD com obras de Lopes-Graça nunca antes gravadas com Ana Maria Pinto e João Rodrigues; recital Mozart em Viena com Peter Weber, Peter Jelosits e Gabriele Fontana; recital Poulenc em Grenoble com Jenniffer Smith; Winterreise de Schubert, com Peter Weber, no Festival de Gaia.

Em janeiro de 2011 apresentou com Ana Maria Pinto um programa dedicado a Viktor Ullmann com Lieder em estreia em Portugal.

No Teatro S. Luiz em Lisboa, entre março e junho de 2012, apresentou uma série de concertos intitulados, Nuno Vieira de Almeida e Convidados, cujo principal objetivo é a apresentação de jovens cantores.



ORLANDA VELEZ ISIDRO

Nasceu em Évora, onde iniciou os estudos de violino e piano aos sete anos, tendo terminado o curso geral do conservatório. Iniciou os estudos de canto aos 19, com Maria Repas Gonçalves. Concluiu em junho de 2000 a licenciatura em Canto pelo Conservatório Real da Haia (Países Baixos). Residiu na Holanda até março de 2011, onde é soprano residente do Amsterdam Baroque Choir (Ton Koopman), do Dutch Chamber Choir, no Dutch Bach Society Choir and Orchestra e foi soprano residente do Dutch Radiokoor. Com o Quinteto Kassiopeia gravou a integral dos seis volumes de madrigais de Gesualdo. Em Portugal apresentou-se com os grupos: Divino Sospiro, dirigido por Enrico Onofri, nos Festivais de Ambronay 2005; Nantes 2006; e Festa da Música – Lisboa 2006; Flores da Música, dirigido por João Paulo janeiro em vários festivais de música antiga em Portugal, salientando-se a gravação da obra Te Deum de Francisco António de Almeida; e Ludovice Ensemble dirigido por Miguel Jalôto em vários festivais (REMA – Casa da Música, Ebrae Musica, Leiria, Festa da Música / CCB), apresentado programas de musica do século xviii. Apresentou-se a solo com os maestros Frans Brüggen, William Christie, Ton Koopman, Eduardo Lopez Banzo, Frederik Malmberg, Gabriel Garrido, entre outros, em projetos com gravações de CD e de DVD de compositores como J. S. Bach, C. P. E. Bach, Buxtehude, Charpentier, Moulinié, e Mendessohn. Gravou ainda com Jill Feldman duetos de Mazzocchi.

É licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa.
PAOLO PERRONE

Paolo Perrone licenciou-se em Violino e em Música de Câmara no Conservatório Santa Cecília, em Roma, tendo-se especializado em violino barroco.

Após uma longa experiência num quarteto de cordas, dedicou-se exclusivamente à prática historicamente informada da música dos séculos xvii e xviii.

Perrone toca maioritariamente como parte principal ou solista, com os maiores ensembles e nas mais importantes salas de espetáculos e festivais em Itália e além-fronteiras. Já gravou vários CD para prestigiadas editoras como a Sony e a Naïve, incluindo a primeira gravação mundial das sonatas de Domenico Scarlatti para violino e baixo contínuo.


PASCAL MORAGUÈS

Clarinetista principal da Orquestra de Paris desde 1981, Pascal Moraguès é professor no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, desde 1995, e professor convidado da Escola Superior de Música de Osaka, no Japão, desde 2002. Ao longo da sua carreira como solista, colaborou com maestros de renome, incluindo Daniel Barenboim (que o convidou aos 18 anos para ser clarinete principal da Orquestra de Paris), Pierre Boulez, Carlo-Maria Giulini e Zubin Metha. É membro do Quinteto Moraguès, do Mullova Ensemble, de Katia e Marielle Labèque Ensemble e é regularmente convidado como clarinete solista pela Orquestra de Câmara da Europa. No domínio da música de câmara, tocou com Sviatoslav Richter, Daniel Barenboim, Christophe Eschenbach, Schlomo Mintz, Joshua Bell, Yuri Bashmet, Gary Hoffman, Nathalia Gutmann e Felicity Lott, com o Trio Guarneri e com os quartetos de cordas Borodine, Sine Nomine, Carmina, Amati, Prazák, Lindsay, Endellion, Jerusalem, Isaye, Parisii, etc. A sua gravação do quinteto de Brahms juntamente com o quarteto Talich é hoje reconhecida como uma referência. Apresenta-se regularmente nas mais prestigiadas salas de concerto internacionais e orienta frequentemente masterclasses. Realizou muitas gravações com grandes músicos como Sviatoslav Richter e Viktoria Mullova, e com o Quinteto Moraguès, tendo recebido vários prémios internacionais.


PAVEL GOMZIAKOV

Pavel Gomziakov nasceu na cidade de Tchaikovsky, na região dos Urais, na Rússia, em 1975. Começou a estudar violoncelo aos nove anos e aos 14 mudou-se para Moscovo, onde estudou na Escola Gnessin e, mais tarde, no Conservatório Estatal de Moscovo, com o Professor Dmitri Miller. Em 2000, continuou os estudos com a professora Natalia Schakhovskaya, na Escola Superior de Música Rainha Sofia, em Madrid. Mais tarde, concluiu o cycle de perfectionnement do Conservatório Nacional de Paris, na classe de Philippe Muller.

Como solista e músico de câmara, Pavel tem atuado por todo o mundo, colaborando com artistas como Eldar Nebolsin, Zakhar Bronn, Augustin Dumay, Louis Lortie, José Luis García Asensio, Jesús López Cobos, Antoni Ros Marbà, Christopher Warren-Green, James Judd e Trevor Pinnock.

Em julho de 2007, apresentou-se com Maria João Pires no Festival de Escorial, em Espanha. Aqui iniciou-se uma colaboração que os levou a apresentarem-se em conjunto por toda a Europa, pelo Extremo Oriente e pela América do Sul, incluindo o Teatro dos Campos Elísios (Paris), o Victoria Hall (Genebra), o Teatro Real (Madrid), a Köln Philarmonie (Colónia), a Konzerthaus (Viena), o CCB (Lisboa) e o Sumida Tryphony Hall (Tóquio).

Em maio de 2009, a sua gravação da Sonata para Violoncelo, de Chopin, com Maria João Pires, editada pela Deutsche Grammophon, foi nomeada para os prémios Grammy.

Nas duas últimas temporadas, Pavel apresentou-se com a Nova Filarmónica do Japão, a Orquestra de Câmara de Londres e a Orquestra Nacional de Montpellier. Em novembro de 2008, gravou o concerto para violoncelo de Schumann, com a Orquestra de Câmara da Valónia, dirigida por Augustin Dumay, para o canal Arte, o qual foi transmitido nas televisões da Bélgica, de França e da Alemanha.

Em abril de 2010, fez a sua estreia americana, muito aclamada pela crítica, com a Orquestra Sinfónica de Chicago, dirigida por Trevor Pinnock, com quem, em junho de 2012, Pavel interpretou o triplo concerto de Beethoven.

Em 2011 fez uma segunda digressão pelo Japão com a Kansai Orchestra e, em abril de 2012, editou um CD com o concerto para violoncelo de Saint-Saëns, com Augustin Dumay e a Kansai Orchestra, para a etiqueta Onyx.

Em julho de 2012, estreou-se na Rússia com uma participação no Festival Noites Brancas, em São Petersburgo, com direção artística de Valery Gergiev.
PEDRO BURMESTER

Pedro Burmester nasceu no Porto. Foi durante dez anos aluno de Helena Costa, tendo terminado o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores em 1981. Posteriormente, deslocou-se aos Estados Unidos onde trabalhou entre 1983 e 1987 com Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitry Paperno. Paralelamente, frequentou diversas masterclasses com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenazi, T. Nocolaieva e E. Leonskaja.

Ainda muito novo, foi premiado em diversos concursos, destacando-se o prémio Moreira de Sá, o 2.º prémio Vianna da Motta e o prémio especial do júri no Concurso Van Cliburn nos Estados Unidos.

Iniciou a sua atividade concertística aos dez anos de idade e, desde então, já realizou mais de 1000 concertos a solo, com orquestra e em diversas formações de música de câmara, em Portugal e no estrangeiro. Participou em todos os festivais de música portugueses. No estrangeiro são de realçar apresentações em La Roque d’ Anthéron, na Salle Gaveau, no Festival de Flanders, na Frick Collection e 92nd Y em Nova Iorque, na Filarmonia de Colónia, na Gewandhaus de Leipzig, na casa Beethoven em Bona e no Concertgebouw em Amesterdão.

São de destacar colaborações com os maestros Manuel Ivo Cruz, Miguel Graça Moura, Álvaro Cassuto, Omri Hadari, Gabriel Chmura, Muhai Tang, Lothar Zagrosek, Michael Zilm, Frans Brüggen e Georg Solti.

Dedicou-se também à música de câmara. Mantém há alguns anos um duo com o pianista Mário Laginha e atuou com os violinistas Gerardo Ribeiro e Thomas Zehetmair, com os violoncelistas Anner Bylsma e Paulo Gaio Lima e com o clarinetista António Saiote. Formou um grupo de pianos e percussões que tem atuado com grande sucesso em diversos festivais e concertos em Portugal.

Em 1997/98 Pedro Burmester atuou em França, na Alemanha, na Bélgica, na Holanda, no Brasil, nos Estados Unidos, na África do Sul, no Canadá e na Austrália, onde realizou uma digressão com a prestigiada Australian Chamber Orchestra.

Já gravou uma dezena de CD. A sua discografia inclui três CD a solo com obras de Bach, Schumann e Schubert, um em duo com Mário Laginha e três gravações com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Em 1998 foi editado um CD a solo com obras de Chopin. Em 1999 gravou as dez sonatas para violino e piano de Beethoven com o violinista Gerardo Ribeiro.

Em 2007, juntamente com Bernardo Sassetti e Mário Laginha, editou o CD e DVD 3 Pianos, gravado ao vivo no Centro Cultural de Belém.

Em 2010 grava e edita a Sonata em Lá maior, D959 de Franz Schubert e os Estudos Sinfónicos op. 13 de Robert Schumann.

Foi Diretor Artístico e de Educação na Casa da Música, projeto que ajudou a criar e a implementar.

Atualmente, para além da sua atividade artística, é professor na Escola Superior de Música Artes e Espectáculo, no Porto, na Escola Profissional de Música de Espinho e na Universidade de Aveiro.



RINALDO ZHOK

Rinaldo Zhok nasceu em Trieste, em 1980, e recebeu as suas primeiras aulas de piano da sua mãe, tinha então sete anos. Estudou depois com Clara Lenuzza, durante cinco anos, tendo recebido aos 18 anos o diploma com distinção pelo Conservatório de Música Giuseppe Tartini de Trieste. Sob a orientação de Sergio Perticaroli e Stefano Fiuzzi, Rinaldo Zhok também recebeu o Diploma di Perfezionamento na Academia Nacional de Santa Cecília, em Roma. É desde sempre um apaixonado pela música de câmara, em particular pelo piano a quatro mãos. Formou um duo com Cristina Santin, que tocou com muita regularidade, tendo aperfeiçoado a sua técnica na Academia de Música e Teatro de Munique, sob a orientação do célebre duo Yaara Tal e Andreas Groethuysen. Rinaldo prosseguiu os seus estudos com Boris Bloch, tendo recebido o Konzertdiplom na Folkwang Universität, em Essen. Também já tocou com importantes músicos como Lazar Berman, Aldo Ciccolini, Dário De Rosa, Pier Narciso Masi, Mauro Minguzzi e Riccardo Zadra.

Rinaldo Zhok atuou como solista, como músico de câmara e como solista com orquestra em Itália, Áustria, França, Espanha, Portugal, Alemanha, Noruega, Polónia, Eslovénia e Hungria, tendo recebido sempre aclamação crítica. Em 2012 deu mais de 20 concertos a solo em Espanha, Noruega e Itália. Pela sua vasta experiência com música de câmara e vocal, Zhok é considerado pelos críticos como um dos pianistas mais ecléticos e completos da sua geração.

Colaborou com talentos emergentes como Massimiliano Miani, primeiro clarinete da Orquestra Filarmónica Eslovena, ou com a violinista Ana Maria Valderrama. Entre as distinções que já recebeu contam-se o que obteve no Concurso International F. Mendelssohn para jovens pianistas, em Munique, há 12 anos; prémio em memória de Halina Czerny-Stefanska, no Concurso International de Piano de Poznan, 2008; prémio “Desempenho sem Limites” no Concurso International de Piano de Lodz, 2013; prémio no Concurso International Giulio Viozzi Trieste 2001; prémio no Concurso International Camillo Togni para dueto de piano e música de câmara; prémio no Concurso International Roma 2005 para dueto de piano; e prémio no Torneio International da Música (TIM) 2006.

Em 2014, Rinaldo Zhok e Artur Pizarro formaram uma dupla, com repertório tanto para duo como para dois pianos. Já estão previstas atuações e transmissões de rádio e o lançamento de seu disco de estreia, para a temporada 2015-2016.


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