RUI DOS SANTOS
Rui dos Santos, natural do Porto, iniciou os estudos de piano e de canto no Conservatório de Música da mesma cidade. Em 2004 ingressa na Universidade de Évora na classe de Piano da professora Elisabeth Allen e em 2008 na Üniversität der Künste, em Berlim, onde estuda canto com os professores Robert Gambill, Siegfried Lorenz e Dagmar Schellenberger.
Do seu repertório destacam-se papéis como L'Aumônier (Dialogues des Carmelites), Leandro (Arlecchino), Beppe (Rita), Tamino (Zauberflöte), Baron (Wildschütz), bem como na Oratória de Natal, de Saint-Säens, em Les illuminanitons, de Britten, e no Requiem de Mozart.
Como membro do Estúdio de Ópera de Lyon, participa em várias produções como Mesdames de la Halle, de Offenbach (Lyon), Kaiser von Atlantis, de Ullmann (Valence e Lyon) e 9.ª Sinfonia de Beethoven (Dijon e Chalon-sur-Saône).
Fez a sua estreia na Ópera de Lyon com Von Heute auf Morgen, de Schönberg, sob a direção de Bernhard Kontarsky.
Em 2013 estreia-se no Seefestspile Mörbisch, no papel de Mayor von Wangenheim, na opereta Der Bettelstudent, de Millöker, onde voltará a cantar em 2016.
Os seus compromissos futuros incluem Requiem, de Mozart, em Seelow, e o papel de Orfée em Orfée aux Enfers, de Offenbach, em Klein Leppin.
TAMILA KHARAMBURA
Tamila Kharambura foi distinguida em 2011, na 25.ª edição do Concurso Prémio Jovens Músicos, com o 1.º prémio em Violino – Nível Superior Maestro Silva Pereira / Jovem Músico do Ano.
Nascida em Lviv, na Ucrânia, em 1990, numa família de músicos, iniciou aos quatro anos a aprendizagem do violino com a mãe, Elena Kharambura. Posteriormente estudou com Gareguin Aroutiounian na Escola Superior de Música de Lisboa, com Pavel Vernikov na Escola Superior de Música de Fiesole, em Itália, com Vesna Stankovic-Moffatt na Kunstuniversität de Graz, na Áustria, e com Pierre Amoyal na Universidade Mozarteum de Salzburgo, Áustria. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian entre 2011-2014.
Tem-se apresentado a solo com as orquestras Gulbenkian, Artquest, Clássica do Centro, da Escola Superior de Música de Lisboa, Metropolitana de Lisboa, de Câmara Lviv Virtuosi da Filarmónica de Lviv, e juntamente com os maestros Osvaldo Ferreira, Pedro Neves, Miguel Henriques, David Wyn Lloyd, Vasco Azevedo, Luís Carvalho, Serguiy Burko, Cesário Costa e Jéan-Sébastien Béreau.
É também uma ativa intérprete de música de câmara, tendo colaborado com músicos como Diemut Poppen, Alexander Chausian, Alexander Lonquich, Tanja Becker-Bender, no Festival Cantabile em 2012, e colabora de forma mais regular com Karina Aksenova, Inês Andrade (com quem formou o Art Duo, o qual foi laureado do Concurso Prémio Jovens Músicos 2011, na categoria de música de câmara) e com Anna Ulaieva, juntamente com quem foi laureada nas masterclasses da Académie de Musique de Lausanne 2014, tendo-se apresentado com este duo em recitais em Portugal, na Áustria, na Alemanha e na Suíça.
Tamila colaborou também como membro de tutti substituto na Orquestra Gulbenkian, na Orquestra Volkoper de Viena e na Orquestra de Câmara de Viena.
Frequentou masterclasses com G. Aroutiounian, Z. Bron, G. Pavliy, S. Kravchenko, A. Mihlin, D. Garlitsky, P. Vernikov, I. Volochine, S. Makarova, L. Issakadze, V. Stankovic-Moffatt, P. Amoyal, R. Levin, R. Davidovici, R. Honeck, N. Chastain e G. Schulz.
Ao longo do seu percurso recebeu, entre outros, o grande prémio no Festival Internacional de Interpretação Musical e Pedagogia, realizado na Madeira (2005), o 1.º prémio no II Concurso de Violino Tomás de Borba, na categoria dos 15-18 anos, em Lisboa (2006) e o 1.º prémio no Concurso Jovens Músicos RDP Nível Médio em 2007 (categoria até 18 anos).
TIAGO PINTO-RIBEIRO
Nasceu no Porto, em 1978. Graduou-se na Escola Superior de Música do Porto e, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, na Universidade das Artes de Berlim, na classe do professor Michael Wolf, concluindo a licenciatura e o mestrado Konzert-Examen com as classificações máximas. Frequentou várias masterclasses com contrabaixistas como R. Zepperitz, Dane Roberts, K. Stoll, W. Güttler, D. Mctier. Ganhou vários prémios nacionais e internacionais, destacando-se o obtido no Concurso Internacional de Contrabaixo da International Society of Bassists (1996), em Houston-Texas, e o 1.º prémio no Concurso Internacional de Cordas Júlio Cardona (2003). Tem-se apresentado a solo e em música de câmara em festivais na Alemanha, em Inglaterra, na Suíça, em França, na Polónia e em Portugal. Colaborou com algumas das melhores orquestras mundiais: Orquestra Sinfónica NDR de Hamburgo, Orquestra Filarmónica NDR de Hannover, Orquestra Sinfónica de Berlim, Orquestra Sinfónica da Galiza, entre outras, sendo dirigido por maestros consagrados, como C. Abbado, C. Eschenbach, C. von Dohnányi e K. Nagano. Colabora frequentemente com o DSCH – Schostakovich Ensemble. É contrabaixista da Orquestra Sinfónica do Porto e professor de contrabaixo na Escola Profissional de Espinho e na Universidade de Aveiro.
VERA MORAIS
Inicia os seus estudos de flauta transversal na Academia de Amadores de Música de Lisboa, tendo-os prosseguido no Conservatório Nacional de Música onde viria a terminar o curso na classe do professor Carlos Franco.
Sucessivamente integra a Escola Superior de Música de Lisboa e após aí ter terminado o grau de Bacharelato em flauta obtém, em 1994, da Fundação Calouste Gulbenkian, uma bolsa de estudo para aperfeiçoamento em Paris por três anos, sob a orientação dos professores Pierre -Yves Artaud e Celine Nessi (solista da Opéra Bastille).
Tendo ganho, em 1989, o 1.º prémio e uma menção honrosa no Concurso de Música de Alcobaça, inicia a sua atividade profissional, realizando recitais de música de câmara comentados pelo maestro José Atalaya, um pouco por todo o país, trabalhando com músicos como António Rosado, Gabriela Canavilhas, Marcos Magalhães, Lucjan Luc e Carmen Cardeal.
Em 1992 obtém o primeiro prémio no Concurso para Jovens Solistas de Instrumentos de Sopro organizado pela Orquestra Nova Filarmonia Portuguesa. Sempre no âmbito deste concurso, grava um CD e realiza diversos concertos a solo com orquestra sob a direção do maestro Álvaro Cassuto.
Foi também solista com outras orquestras, nomeadamente com a Orquestra Regie do Porto, Filarmonia das Beiras e Orquestra Clássica da Madeira.
Em 1996 vence ainda o Primeiro Prémio no Concurso para Jovens Flautistas em Paris.
Em 2003 licenciou-se em Flauta na Escola Superior de Música de Lisboa com a mais alta classificação nacional desse ano (19 valores).
No âmbito pedagógico, lecionou no Conservatoire National de Régions de Melun (França), no Conservatório de Setúbal, no Conservatório de Loures, no Conservatório de Linda-a-Velha, na Academia José Atalaya (Fafe), na Escola Profissional de Almada, na Escola de Música Gualdim Pais (Tomar) e no Conservatório – Escola das Artes (Funchal), tanto como professora das disciplinas de Flauta Transversal e Classe de Conjunto como sessões de masterclasses.
Enquanto músico de orquestra, foi entre 1997 e 1999 1.ª flauta solista da Orquestra Filarmonia das Beiras sob a direção artística do maestro Fernando Eldoro; 1.ª flauta solista da Orquestra Clássica da Madeira sob a direção artística do maestro Rui Massena entre 2005 e 2012, ano em que é convidada para o lugar de 1.ª flauta – chefe do naipe de madeiras da Fundação Orquestra Estúdio, orquestra residente Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura.
É atualmente professora no projeto Orquestra Geração e, como flautista freelancer, Vera Morais integra vários projetos de música de câmara e tem sido convidada a colaborar como flautista com a Orquestra Gulbenkian, Orchestrutópica, Orquestra de Câmara de Lisboa, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquesta de Extremadura (Espanha).
VIVICA GENAUX
Considerada uma das intérpretes preeminentes da música barroca e bel canto, Vivica Genaux tem continuamente recebido elogios pela beleza da sua voz e pela sua técnica surpreendente. Já atuou em capitais de todo o mundo, de Nova Iorque a Londres, Paris, Berlim, Viena, Milão, Moscovo e Tóquio.
Entre 2014 e 2015 Vivica Genaux acrescentou três papéis ao seu repertório: Ruggiero na Alcina de Händel (Moscovo), Farnaspe em Adriano in Siria de Veracini (Valência e Madrid), e o papel principal na Veremonda de Cavalli (Spoleto, nos Estados Unidos), perfazendo 39 papéis, dos quais 33 são en travesti. Esta temporada vai também interpretar Romeu em I Capuleti ed I Montecchi (Rieti), o papel principal em Giulio Cesare (Xangai), e Epitide em L’oracolo in Messenia (Londres e Yokohama). Com a soprano Simone Quermes e Cappella Gabetta Genaux interpretou Rivalries, um programa (também disponível em CD como Rival Queens) inspirado pela feroz mas frutífera competição entre as divas barrocas, Faustina Bordoni e Francesca Cuzzoni, com atuações em Rheifelden, Halle, Hamburgo, Baden-Baden, Budapeste, Landau, Luxemburgo, Olter, Lucerna, Viena, Paris e Ludwigsburg. Vivica Genaux tem também homenageado grandes cantores: do castrato Farinelli com os Les Musiciens du Louvre (em Grenoble) a Pauline Viardot e Teresa Berganza (em Madrid). Genaux canta ainda concertos de Vivaldi com Fabio Biondi e Europa Galante (em Rieti, Birmingham, Tóquio e Matsumoto); música sacra de Vivaldi com o Bach Consort Wien em Stefansdom; fez parte da estreia mundial de Le sac de Louvain, de Piet Swerts e do Requiem de Mozart em Leuwn, na Bélgica.
ESCOLAS
ACADEMIA DE SANTA CECÍLIA
Fundada em 1964 pela Embaixatriz Vera Franco Nogueira a Academia de Música de Santa Cecília, instituição particular sem fins lucrativos, declarada de Utilidade Pública em 1983, é uma escola de ensino integrado que ministra, cumulativamente na mesma escola, o ensino regular do ensino pré-escolar ao 12.º ano de escolaridade, a par do ensino musical oficial, permitindo um desenvolvimento mais completo da personalidade nos seus diversos aspetos: sensibilidade, poder de concentração, hábito de exatidão, disciplina interior e criatividade, garantindo ao mesmo tempo uma acentuada melhoria do nível cultural geral dos seus alunos.
As atividades organizadas pela AMSC proporcionam aos alunos o contacto frequente com os palcos, quer nas suas audições escolares quer fora da escola, em grandes audições ou concertos, no CCB, Gulbenkian, Aula Magna ou outras grandes salas.
Os excelentes resultados deste modelo de ensino que não obriga a qualquer opção prematura em termos de carreira profissional posterior, são comprovados pela facilidade de ingresso dos seus alunos nos cursos superiores da sua escolha, sejam eles na área da música ou outra (gestão, arquitetura, medicina, economia, direito, etc.).
Atualmente com cerca de 630 alunos, de idades compreendidas entre os três e os 17 anos, 120 professores e 40 funcionários não docentes, a AMSC mantém uma dimensão à escala humana, em que é possível atender à especificidade de cada aluno.
ACADEMIA MUSICAL DOS AMIGOS DAS CRIANÇAS – ESCOLA DE MÚSICA VECCHI-COSTA
A Academia Musical dos Amigos das Crianças – Escola de Música Vecchi-Costa é uma escola de ensino vocacional de Música, com paralelismo pedagógico, autonomia pedagógica e autorização definitiva de funcionamento, com as suas instalações em Lisboa, na zona de Santos.
A Academia Musical dos Amigos das Crianças (AMAC) é uma associação cultural sem fins lucrativos e é a entidade tutelar de duas escolas de Música: a Escola de Música Vecchi-Costa (EMVC), em Lisboa, e a Escola de Música Guilhermina Suggia, no Porto. Como a AMAC tem a sua sede social nas instalações da Escola de Música Vecchi-Costa, a escola assume muitas vezes a designação da associação e é assim comummente referida.
Mais recentemente, no ano de 2014, a Academia Musical dos Amigos das Crianças teve que proceder à alteração da sua denominação como pessoa coletiva, deixando de se chamar Fundação Musical dos Amigos das Crianças, nome como foi conhecida durante 60 anos.
A Academia Musical dos Amigos das Crianças foi criada por Adriana de Vecchi em 1953, com o apoio de diversas personalidades, das quais se destacam o seu marido, Fernando Costa, professor e violoncelista, Sofia Abecassis e Ricardo Espírito Santo.
Adriana de Vecchi contou com o valioso apoio de expoentes da cultura portuguesa, como Elisa de Sousa Pedroso, D. Olga de Robillant-Marquesa de Cadaval, João de Freitas Branco, Maestro Silva Pereira, Humberto d’Ávila, Silva Dionísio, António Vitorino d’Almeida, Pedro do Prado, entre tantos outros.
Da orquestra de cordas da escola saíram, na década de 60, os primeiros jovens para os quadros da antiga Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. Outros alunos da AMAC seguiram carreiras musicais com reconhecido mérito artístico, muitos são solistas, compositores, professores e membros da Orquestra Gulbenkian e da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
A partir de 1972, e com a morte de Fernando Costa, Adriana de Vecchi, que com ele dirigia a instituição, chamou para o seu lado Leonardo de Barros, um dos primeiros estudantes que frequentaram a escola, seu aluno dileto e de Fernando Costa. Leonardo de Barros, jovem solista da Orquestra Sinfónica da RDP, assume assim a Vice-presidência da FMAC e a direção da Orquestra Juvenil, onde permaneceu durante mais de 30 anos.
Em 1985 a AMAC foi agraciada pelo governo português com a medalha de Mérito Cultural.
No letivo 2013/2014 a escola comemorou os seus 60 anos de atividade.
Atualmente, a AMAC é presidida pela professora, violetista e antiga aluna, Teresa Beatriz Abreu.
CONSERVATÓRIO DE LISBOA
O Conservatório de Lisboa, ou, na denominação extensa, Conservatório de Música, de Dança e de Arte Dramática de Lisboa, abriu em setembro de 2009. É uma escola privada de ensino artístico especializado da música, da dança e da arte dramática, que pertence à rede de escolas do ensino particular e cooperativo do ministério da Educação e Ciência. Admite alunos a partir dos 3 anos.
Entre os vários cursos do departamento de educação pré-escolar do Conservatório de Lisboa, sobressai o programa pedagógico “Jardim Artístico”. Neste programa, as crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, aprendem a tocar um instrumento da orquestra sinfónica, tocam em orquestra, têm aulas de dança e têm expressão dramática. Todas as atividades decorrem em inglês e em português. É um programa único em Portugal, que segue as práticas pedagógicas das melhores escolas norte-americanas.
O departamento de música do Conservatório de Lisboa subdivide-se em três. Para além do departamento de música que está sujeito à regulamentação do Ministério da Educação e Ciência, coexistem a Escola de Jazz do Conservatório de Lisboa e a Escola de Rock do Conservatório de Lisboa, que funcionam autonomamente no seio do departamento de música. O projeto pedagógico do Conservatório de Lisboa assenta na motivação dos alunos através de experiências de beleza. Os alunos são incitados a fazer arte em conjunto e têm experiências quase profissionais, ou até profissionais, em cenários onde grandes artistas atuam, e junto com grandes referências da arte, portuguesas e estrangeiras. O álbum Canções de Natal Portuguesas é exemplo disto. Este álbum reúne obras inéditas, especialmente encomendadas para o Conservatório de Lisboa, de Carlos Marecos, João Madureira, Sérgio Azevedo e Vasco Pearce de Azevedo. O álbum foi gravado, para o consórcio Bomtempo – Numérica, com a Camerata de Lisboa, pelo coro infanto-juvenil extraescolar “Pequenos Cantores do Conservatório de Lisboa”, sob a direção de Joana Carneiro. O disco é um exclusivo FNAC e é recomendado pelo canal PANDA. Mil e duzentas pessoas estiveram no concerto de lançamento do álbum no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Entre os grupos de câmara e orquestrais do Conservatório de Lisboa, destacam-se os “Pequenos Violoncelos do Conservatório de Lisboa”, que junta crianças a partir dos 4 anos, e a “Big Band do Conservatório de Lisboa”, que é a primeira big band de jovens da cidade de Lisboa.
O Conservatório de Lisboa sobressai pela qualidade do ensino e pela componente internacional. Os alunos são anualmente sujeitos a uma avaliação internacional independente, que avalia mais de 650 mil alunos por ano, em todo o mundo, e que permite comprovar a excelente qualidade do ensino aí. Além disso, recebe regularmente professores, instrumentistas, bailarinos e atores consagrados, portugueses e estrangeiros, para lecionar masterclasses, e os seus alunos participam em concursos internacionais e em intercâmbios com escolas de outros países.
Também a gestão e o modelo de gestão do novo Conservatório de Lisboa têm obtido um aplauso internacional. Em 2009, foi “Fellow 2009” da International Society for the Performing Arts, nos Estados Unidos da América. Em 2011, a gestão e o modelo de gestão do novo Conservatório de Lisboa foram objecto de discussão na escola de negócios da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e na escola de negócios da Universidade de São Paulo, no Brasil.
Apesar de só existir há cinco anos, os seus alunos, a solo ou integrados em grupos, já actuaram no Palácio de Belém, a convite de S. Exa. o Presidente da República Portuguesa, na Assembleia da República, no Centro Cultural de Belém, por ocasião dos Dias da Música, no Teatro Municipal de Almada Joaquim Benite, para as comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, para as celebrações do 25 de abril de 1974, e na mesma temporada artística que a Orquestra Gulbenkian, no Cinema São Jorge e até na Praça do Rossio, para uma maratona de concertos e para a inauguração da iluminação de Natal do município de Lisboa, a convite da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC. Os alunos do Conservatório de Lisboa actuaram ainda nos canais de televisão RTP, SIC e TVI.
O novo Conservatório de Lisboa funciona, desde a sua fundação, na aldeia histórica de Carnide, em Lisboa. Além disso, tem parcerias com colégios privados e escolas públicas de ensino regular onde lecciona cursos de nível de iniciação e até ao fim do ensino secundário.
ESCOLA DE MÚSICA DO COLÉGIO MODERNO
A Escola de Música do Colégio Moderno nasceu em setembro de 2012, concretizando assim um velho sonho de dar à música toda a sua importância. Dirigida pela professora Inês Saraiva e pelo maestro César Viana - duas referências no meio musical português - a escola conta com um leque de professores de grande qualidade, a que se juntaram os professores de música do colégio.
Inicialmente vocacionada para o ensino de instrumentos de corda – violino, viola e violoncelo – a escola apostou no ano letivo passado, também, no ensino do piano, tendo como coordenadora dos professores deste instrumento a pianista Jill Lawson. A Escola de Música do Colégio Moderno, desenvolve ao longo do ano vários projetos e workshops, com a participação de músicos nacionais e internacionais, e está aberta a todos os jovens entre os três e os 18 anos.
ESCOLA DE MÚSICA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL
A Escola de Música do Conservatório Nacional é uma instituição com 178 anos de existência ao longo dos quais sempre formou músicos e apresentou em concerto os seus alunos.
Tem apresentado os seus agrupamentos na Igreja de São Roque, Igreja de São Nicolau e Salão Nobre do Conservatório Nacional, entre muitos outros concertos, nomeadamente com os agrupamentos premiados no Prémio Jovens Músicos e Concurso Internacional de Música de Alcobaça.
ESCOLA DE MÚSICA NOSSA SENHORA DO CABO
A Escola de Música Nossa Senhora do Cabo foi fundada em 1979 pela Paróquia de Linda-a-Velha. Presentemente estão matriculados mais de 800 alunos que se inserem nos níveis de Pré-Iniciação, Iniciação, Cursos Básico e Secundário de Música, bem como no Espaço Arte e na Dança, que se apresenta nas vertentes de Ballet Clássico e Dança Contemporânea. A EMNSC oferece atualmente cursos de Flauta, Flauta de Bisel, Oboé, Fagote, Clarinete, Saxofone, Trompa, Trompete, Trombone, Percussão, Violino, Viola de Arco, Violoncelo, Contrabaixo, Piano, Órgão, Guitarra Clássica, Harpa, Formação Musical, Canto.
Como complemento pedagógico, mas sobretudo como aposta artística, a EMNSC tem criado espaços de trabalho para o desenvolvimento da prática musical de conjunto de que são exemplos a Orquestra Maior, a Orquestra Da Capo, o ensemble Zapping Cello, as Vozes de Palmo e Meio, o Coro Infantil, o Coro de Câmara, o Coro Juvenil, o Atelier de Ópera, Ensemble de Sopros, as Mini Guitarras, Ensemble de Guitarras, o Atelier de Música Contemporânea, a Oficina de Música Antiga, ou o Coro Feminino.
OJ.COM
O primeiro estágio desta orquestra realizou-se no final do ano letivo de 2001/2002. Decorrente da avaliação desse estágio nacional, que permitiu um extraordinário intercâmbio nacional de jovens instrumentistas, surgiu o projeto de criar uma orquestra verdadeiramente nacional, composta por alunos das escolas públicas de música localizadas nos Açores, Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Madeira e Porto, proporcionando desta forma uma experiência singular no panorama nacional.
Desde esta data, o estágio realiza-se anualmente, e rotativamente nas várias escolas públicas, com um diferente maestro convidado em cada ano. Em 2015, participam na orquestra 80 jovens instrumentistas (com idades compreendidas entre os 13 e 18 anos) de todo o país - Continente e Regiões Autónomas – selecionados através de provas de admissão por um júri da responsabilidade do maestro convidado. O XIV estágio nacional da OJ.COM decorreu entre 16 e 21 de março, em Ponta Delgada, sob a organização do Conservatório Regional de Ponta Delgada, com a direção artística do Maestro Ernst Schelle, que dirigirá a orquestra no presente concerto.
ERNST SCHELLE
Nasceu na Alemanha (Potsdam), em 1948, encontrando-se atualmente radicado na Suíça. Da sua longa e diversificada carreira musical destaca-se a sua atividade como chefe de orquestra, que iniciou em 1968. É laureado pelo Concurso Internacional de Besançon em1978.
Entre 1979 e 1984 desempenhou as funções de diretor da Orquestra de Besançon e, posteriormente foi diretor musical da Academia Internacional de Portarlier (França).
Desde 1985 é frequentemente convidado para dirigir orquestras em toda a Europa. Foi convidado, em 1980, pelo Ministério da Cultura Alemão e Egípcio, a dirigir as temporadas musicais da Orquestra Sinfónica do Cairo. As suas tournées internacionais levaram-no por várias vezes aos Estados Unidos, bem como às principais capitais da Europa. De 1990 a 1994 foi o maestro principal da Orquestra de Poitou-Charentes.
Dirigiu vários concertos no Festival de Inverno de Sarajevo e gravou com a Orquestra Filarmónica desta cidade.
Em 1994, funda a Associação AIDIMOS (Academia Internacional de Interpretação Musical para a Orquestra Sinfónica) em Saintes (França), que reúne todos os anos mais de uma centena de músicos de toda a Europa e da qual é diretor artístico.
Paralelamente à sua atividade de maestro tem desenvolvido uma intensa atividade pedagógica e realizado cursos de direção de orquestra. Em Portugal, desde 1999, é maestro e diretor artístico convidado da Orquestra APROARTE (Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes).
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