de obra intensiva.
trabalho.
internas.
cargos e salários.
·
Fixação do
trabalhador
no
posto de trabalho,
exercendo
uma
única
função.
· Disciplinarização e
controle
do
trabalhador.
·
Contrato de
trabalho formal por
tempo
indeterminado.
· Trabalho em equipe, rodízio
de
tarefas,
funções
genéricas.
· Intensificação do controle
sobre o trabalhador por meio
de
equipamentos
e
autocontrole.
· Diversificação das formas
de contrato de trabalho
(autônomo, por produção, por
tempo determinado, etc.).
Inovações
técnicas
e
organizacionais
·
Administração
científica
e
centralizada
da
produção.
·
Linhas de
montagem
e
esteiras rolantes no
processo produtivo.
·
Produção em
série.
· Separação entre a
concepção e a
execução
do
trabalho.
· Administração científica.
· Organização da produção
com tecnologia de base
microeletrônica e células de
produção associadas à linha
de
montagem.
· Produção por demanda.
· Automação e robotização;
integração entre empresas.
· Relativa integração entre
concepção e execução do
trabalho; responsabiliza o
trabalhador pelo manuseio
dos equipamentos e pela
qualidade do produto;
programas de participação do
trabalhador (círculos de
qualidade, sugestões, etc.).
Fábricas
· Grandes estruturas · Fábricas espalhadas pelos
de produção que
exigem
investimentos
elevados.
· Concentração da
produção em um
único
espaço.
· Concentração das
decisões.
mercados
mundiais.
· Reorganização do espaço
físico das empresas.
·
Descentralização da
produção, apenas com
decisões centralizadas na
matriz.
Perspectiva do
trabalhador
· Emprego estável,
protegido
por
contrato por tempo
indeterminado.
· Distribuição dos
ganhos
de
produtividade por
meio dos salários.
·
Grandes
contingentes de
trabalhadores.
· Rígido controle de
tarefas.
·
Remuneração
salarial regular.
·
Crescimento
da
subcontratação e da
consultoria.
· Redução do número de
trabalhadores protegidos.
·
Novas formas de
organização industrial, com
jornadas flexíveis, por
exemplo, e o retorno de
formas antigas, como o
trabalho em domicílio, por
tempo parcial, entre outras.
· Intensificação do ritmo de
trabalho.
· Novas ferramentas de
controle do trabalho.
· Introdução de formas de
remuneração variáveis, como
prêmios por produtividade e
participação nos resultados.
FONTE: Elaborado com base em: HARVEY, David. Condição pós-moderna.
São Paulo: Loyola, 1993; CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São
Paulo: Paz e Terra, 1999.
Pausa para refletir
O que distingue as diferentes épocas econômicas não é o que se faz, mas
como, com que meios de trabalho se faz. Os meios de trabalho servem para
medir o desenvolvimento da força humana de trabalho e, além disso, indicam
as condições sociais em que se realiza o trabalho. Os meios mecânicos, que,
em seu conjunto, podem ser chamados de sistema ósseo e muscular da
produção, ilustram muito mais as características marcantes de uma época
social de produção que os meios que apenas servem de recipientes da matéria
objeto de trabalho, e que, em seu conjunto, podem ser denominados sistemas
vascular da produção, como, por exemplo, tubos, barris, cestos, cântaros etc.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 28ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2011. Livro 1, v. I, p. 214. (Texto publicado originalmente
em 1867.)
1. O que caracteriza as diferentes épocas econômicas, segundo a visão de
Marx?
2. Pesquise e apresente algumas das tecnologias que mudaram a maneira de
produzir e trabalhar em nosso tempo. Como essas tecnologias têm marcado a
nossa época?
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