FONTE: Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
carvoeiros, costureiras e costureiros, ambulantes e também aqueles que
A precarização do trabalho é acentuada pela busca da mão de obra mais
barata por empresas prestadoras de serviços ou fornecedoras de partes de
produtos que, para ganhar os contratos, precisam oferecer o preço mais baixo.
Assim, a preferência pela mão de obra informal ou terceirizada torna-se regra.
Essas condições, aliadas à dispersão dos trabalhadores, dificulta a sua
organização em torno de representações sindicais. A maior dificuldade de uma
ação sindical envolvendo trabalhadores de empresas terceirizadas e/ou
prestadoras de serviços se deve, entre outros, ao fato de os trabalhadores que
atuam em uma mesma empresa não se encontrarem representados pelo
mesmo sindicato. Por exemplo, em uma empresa de automóveis os
trabalhadores são representados pelo sindicato dos metalúrgicos, mas os
vigilantes, os trabalhadores de limpeza, de alimentação, de transporte, entre
outros, fazem parte de sindicatos diferentes. É comum em certas empresas
que os trabalhadores sejam representados por dezenas de sindicatos
diferentes. Essa dispersão dificulta a ação coletiva e uma pauta de ações
comuns.
Os sindicatos, em uma tentativa de conter o avanço da precarização do
trabalho, são desafiados a incorporar os trabalhadores informais, além de
ajustar a agenda para defender questões mais amplas da sociedade, como
aquelas ligadas à previdência, à saúde e à ecologia.
LEGENDA: Empresa de call center em Campina Grande (PB), em 2012.
FONTE: Diego Nóbrega/Folhapress
Um dos maiores desafios dos trabalhadores e de suas organizações é
universalizar os direitos, uma vez que os instrumentos de flexibilização do
trabalho aumentaram as desigualdades.
Dostları ilə paylaş: