politicamente os diferentes interesses econômicos, industriais e profissionais. A
expressão mais conhecida do modelo de Estado corporativo foi o Estado
fascista italiano, vigente entre 1922 e 1945. Sob a liderança autoritária do líder
representação das diferentes categorias profissionais, pelas quais elas fariam
reivindicações ao governo. Porém, os representantes dessas categorias eram
escolhidos pelo Estado, e não pelos próprios representados. Assim, as
corporações constituíam uma esfera movida pelos interesses particulares
desses supostos representantes.
Outro caso em que os interesses de grupos sociais misturam-se com os do
aparelho público foi a República brasileira no período de 1889 a 1930,
chamada por alguns de "República dos coronéis" ou "dos fazendeiros" e pela
historiografia mais recente de República oligárquica. Esses grupos colocavam
o Estado a serviço de seus interesses particulares, e não da coletividade e do
povo, como prevê o termo república em sua origem - res publica, em latim,
significa 'coisa pública'.
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