que ponhas o vulto bem longe mim, porque me aborreces tanto como a cruz aborrece ao anjo das trevas.
ESPONJA MARAVILHOSA, INFALÍVEL PARA EVITAR GRAVIDEZ
Há diversas receitas para a mulher evitar ter filhos; a seguinte, porém, é infalível, e dela fizeram uso algumas mulheres informadas por uma
pobre mulher a quem S. Cipriano, condoído da sua sorte, lhe ensinara, debaixo de rigoroso segredo.
A sua tagarelice, porém, valeu-lhe ser acusada de feiticeira e mandada à fogueira por ordem do Imperador Deocleciano.
Mais tarde, foi esta receita abandonada, porque é tal a sua eficácia que a julgaram obra do diabo.
Uma tarde em que Cipriano recolhia-se à casa viu uma pobre mulher rodeada de cinco crianças, trazendo uma às costas, dentro de uma espécie
de alforje, outra nos braços e mais três à roda da saia.
Cipriano chegou-se a ela, dizendo:
— Aonde levas estas crianças, mulher? Provavelmente as roubaste.
— Roubá-las, eu, meu senhor, não tinha mais que fazer, quando todos os anos tenho uma! Ai, senhor, pobre como sou, porque meu marido
trabalha no campo e ganha pouco, calcule em que embaraços me vejo para sustentar estes filhos, afora os mais que ainda virão!
Cipriano, condoído, perguntou-lhe:
— E tu desejas ter mais?
— Eu, meu senhor, nem tanto. . . e emendando logo, concluiu: agora que eles já cá estão, coitados, deixá-los medrar; mas, outros, é que daria
alguns anos de vida para não os ter.
E nisto chegavam próximo dum ponto de onde se avistava o mar em toda a sua extensão.
Chegados ali, disse Cipriano:
— Vou ensinar-te uma receita para não teres mais filhos, mas guarda-te de a divulgares, porque te pode ser fatal.
— Guardarei absoluto segredo, disse a mulher. Cipriano sorriu, porque se lembrou do que vale um segredo em boca de mulher, e continuou:
— Se não guardares, o mal será para ti. E, indicando com o dedo uns rochedos, perguntou:
— Vês aquelas conchas?
— Vejo, disse a mulher.
— E junto às conchas o que vês?
— Esponjas, meu senhor.
— Pois colhe uma delas, limpe-a bem daquela matéria gelatinosa que a envolve, deixa-a secar, depois bata para lhe tirar toda a areia e algum
grão que lhe possa aderir e quando quiseres ter relações com o teu homem umedece-a em água, depois espreme-a, em seguida mete-a comprimida pelos
dedos na vagina, conservando-a aí enquanto durar o ato.
A pobre mulher, no auge do contentamento, ia retirar-se, sem mesmo agradecer a Cipriano, quando este chamou-a:
— Ainda não te disse o comprimento que deve ter a esponja, o que é muito importante.
— É verdade, disse a mulher com tristeza.
— Podia eu agora castigar-te pela tua falta de gratidão, porque te retiravas sem ao menos agradeceres, mas que ser indulgente. A esponja deve
ter este tamanho...
E riscou na areia, com uma varinha que trazia na mão, um círculo.
Era o tamanho da palma da mão da mulher.
PELO DE MULA. OUTRA MÁGICA PARA A MULHER NÃO TER FILHOS
Procure conseguir uma porção de milho mastigado ou mordido por uma mula, depois ponha num vaso de vidro, com um pouco de pêlo do mesmo
animal, cortado na cauda, junto ao corpo.
Em seguida, coloque por cima o seguinte:
Álcool 150 gramas
Pó de maçãs de cipreste 25 gramas
Flores de azevinho vermelhas 50 gramas
Rolha-se bem o frasco e quando a mulher estiver resolvida a fazer sexo, destapa o vidro e cheira-o três vezes, dizendo:
—Ó mula amaldiçoada, que por teres querido matar o Divino Redentor na arribada de Belém, quando ele nasceu, foste condenada a nunca
dar fruto do teu ventre; que a tua saliva que está neste frasco me defenda de ser mãe.
Para conseguir os grãos de milho abocanhados pela mula, unta-lhe os dentes com sebo, para que lhe escorreguem para a manjedoura.
Este preparado é fácil e dá sempre ótimo resultado.
BRUXEDO DE AVELA PARA AQUECER MULHER FRIA
Quando um homem sente ainda paixão por uma mulher, e ela começa a desgostar-se dele, tem de fazer o seguinte:
Raiz de sobreiro 20 gramas
Semente de sarganha brava uma mão cheia
Cabelos de peito com a raiz 24
Farinha de amendoim 30 gramas
Cantáridas uma
Avelã uma
Tudo moído e bem misturado, até se fazer uma bola, deixa-se ao relento por tempo de três noites, evitando que caia chuva ou orvalho.
Ao fim deste prazo, abre-se um buraco no enxergão da cama, dizendo:
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