57. Em Marmontelhos, a 21 passos do penedo espalmo, fica um ginete com selim e freio de ouro e ferraduras cravadas de brilhantes.
58.
Na ponta aguda de Vila-Rei, ao pé do poço redondo, lançamos um taboado de cepilho e enchemos a cova de prata com efigies de fosco.
59. No meio do castelo de Pasos, muito fundo, fica uma mina de ouro guardada por um bezerro vivo. Se quereis o haver não toqueis no bezerro.
60. Na nascente de Tebra, na direção da sombra,ficou encantado o mourenim dum guerreiro, e 7 pares de adagas de ouro.
61. Na fraga de Entre Vides, ao pé do olivedo de Sotocado, ficam os dotados da moura Zulama, esposa do rei Trafil.
62. Nos dois penedos de Reitril, ao descer para a ribanceira a 104 passos do castanheiro, enterramos um berço de prata, burilado de ouro, com
fumos de cortineira.
63. Na revolta de Banhos, na corrente do ribeiro, pouco fundo, ficou o grande haver dos reis de Segovia e seus vassalos, misturados em
sangue.
64. Em Becerroz, ao Sudoeste, com 22 homens de longo para o Norte, acham-se um valioso encanto de ouro e homens de guerra com armaduras
ricas, do tempo de Crudêncio.
65. Na infesta de S. Porquato, abaixo da ponte pequena, fica o ídolo de Calmar, feito de ouro de Rigo, com andrajos de diamantes.
66. Na levada de Cruzaens metemos debaixo de uma arca de pedra branca um dote fidalgo, e gravamos na coberta um braço de homem.
67.
Ao saltar fora de Monterey, pelo nascente no torcer de uma corrente dágua, deixamos as valias do temível de Calatrava, dentro de um
bezerro de prata, oco, com a perna sinistra quebrada.
68. Em Trás da Espada, por baixo da ponte do cabeço alto, onde está a mina d'água, fica uma grande valia de ouro e prata.
69. No Rio Bibey, ao pé de um cachorro de rocha negra, depositamos em caixa fechada os diamantes do Selva morto, na saída do Soutomór
para Arenoso.
70. No concho de Rande, cerca da ilha onde estala a água nas pedras, na hora 11 do nascer do sol, há um grande haver entre duas grandes
pedras.
71. No altinho de Enteza, junto ao paredão do Sul, em frente de um cortelho, há o haver de um mouro.
72. Descendo a carreira estreita da Coutada, para Martinhåo, acham-se, entre quatro carvalhos, a 62 passos para o Norte, uma dobra de ferro
tendo no interior uma cabeça de ginete de ouro e três arabelas de prata com eixo e rasgões abertos.
73. Entre a parede do piso de Rebordono, junto a uma cruz aberta na pedra larga, temos metido na flor os valores mobies de 114 vizinhos
fugidos para Astúrias em 709.
74. Na Praça Teiroso, a 276 passos do ermideiro novo para o nascedouro do sol, fica um azado de ouro em matucos, dentro de uma gamela de
pedra sem veios.
75. Ao cabo de Torneiros, trinta passos para o sol ao meio-dia têm uma abóbada de doze braços quadrados, ali depositamos as deixas de todo
o povo fugido.
76. No regueiro pequeno de Amerin, por cima das presas da pedra negra, fica um carro de duas rodas, com as espaldas de latão, cheio de
moedas em ouro. Neste gabeto está encantado um homem com uma vara apontada; não o mateis se desejais sair com os valores. Dizei: "Pelo poder do
ouro mourisco te rogo que te vás juntar aos mouros, teus parentes, deixa-me feliz".
77. Na banda do sol do rezatório de Ouega, a quatorze passos do pontal, ficou uma partida de ouro sem contato. Na parte da sombra enterrados
os mortos de Carabelos.
78. Na reborinha baixa de Peneira, no âmago de um castanheiro furado, atiramos 300 dobras de ouro com duas faces iguais.
79.
Ao sul da Franqueira, 19 homem de longo no pico do Altinho está encantado num sotulho o mouro Bisnarem, deitado sobre ouro com os
sapatos refletidos de brilhantes da coroa de um rei godo.
80. Na Fonteta de Camusinhos, dentro da areia, enterramos um emborque de prata lavrada que vale 3.000 dobras. Esse emborque tem seis
quinas menores e quatro maiores,cravadas de metal pouco valioso. Tem mais no fundo uma astorga de metal branco.
81. Entre os penedos grandes da alta Louresso deixamos um caldeirão cheio de ouro com fezes, tampado com pedra calcarola.
82. Em Uma, onde fazem cruzes dois caminhos de carro, está, a quatro homens de fundo, o recheio da rainha, mulher de Bempo II.
83. A 110 passadas de Mixos, no atalho para a infesta, ficou soterrada, com um marco em cima, uma caixa de regravias romanas.
84. Ao fundo de Requias deixamos um coberto de barro cozido, meio de histalos de prata e ouro.
85. Em Tozende, no calço do monte onde rebenta água em dezembro, ficou a riqueza de um domínio de Compostela.
86. Na trinca de Montecel, no caminho de Gironda, em parede com muita hera, tiramos cinco pedras e metemos no fundo os escapins de mais
valor que havia no ajuntamento.
87. Em Osono, debaixo da fonte rúbia, se depositou, a dois
homens, debaixo das hervas, o valor de moeda do Marim de Lugo, na quantidade de seis mil dobras de ouro de grande preço, em caixa de tilão.
88. Na caminhada de Freira, a doze homens de longo da pedra quadrada, deixamos um donin com 2.000 calvos de Lobo Banas.
89. No prumo de Vilar de Velha, no direito de Canada, a vinte e cinco passos, fica o usurário dos ricos.
90.
No rojo de Cadabos, a vinte homens da serra, temos a deixa de Zupelino Castelan.
91. Em Santegoso, três braços a fundo na aparte da fontela, estão o ouro e as pratas do rei Pampe Raby.
92. No Freixo Luviano, a três mãos das urzes, temos um lasco de piranhas com 104 salas de ouro sem fogo.
93. No rotrazo de Pias, para o sol poente, ficou, mal enterrado com pedra em cima, um gaibo mouto com haveres de três companhias, com
santiguados na tampa.
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