BRUXEDOS E FEITIÇOS NO SÉCULO XX
COMO TRABALHAM OS BRUXOS NO SÉCULO XX
O uso de fórmulas mágicas e feitiço é comum ao folclore de quase todas as raças e nações, ocupando o pensamento de milhões de pessoas
através dos séculos. Dizem que até mesmo o homem das cavernas tinha suas ideias românticas, entregando-se a certas crenças curiosas e eróticas.
Devido à sua natureza, grande parte do conhecimento exótico tem sobrevivido apenas por causa da cultura oral, à medida que as feiticeiras
passam suas secretas fórmulas mágicas para os aprendizes de feiticeiros que, por sua vez, passam-nas aos membros da geração seguinte. Em alguns
casos, uma fórmula particularmente eficaz era escondida como sagrada, como faz hoje uma dona-de-casa com a receita de um bolo da família. Deste
modo, muito do conhecimento do passado se perdeu através dos séculos.
Todavia, ainda existe muita informação e material para que possamos ter uma generosa amostra das fórmulas e feitiços característicos da magia.
Nos anais de ciências ocultas, um feitiço é definido com um efeito sobrenatural ou mágico, efetuado através do uso de símbolos ou fórmulas
escritas ou faladas. Para muitas feiticeiras, a palavra é tudo. Os pozinhos, poções, ossos, óleos, cabelos e outros objetos pouco comuns associados à
enunciação das fórmulas não são assim tão importantes para a magia como muitos podem imaginar.
O numerólogo está bem consciente do poder contido num nome, definindo o som em termos de vibrações. Algumas dessas vibrações podem não
ser percebidas pelo ouvido humano mas, entretanto, têm enorme influência na mente e nas emoções.
Se o som pode ter surpreendente efeito sobre os objetos inanimados, parece razoável admitir que seu efeito pode ser igualmente devastador
tratando-se de seres humanos.
Na magia do amor, como na maioria das outras formas de feitiçaria, o feiticeiro tenta fazer com que a palavra trabalhe para ele, fazendo com que
os sons mais baixos e os mais altos sejam mesclados num só. Os ocultistas há muito ensinam que o plano astral esta bastante afastado do nosso reino
físico. Porém desde que as palavras e os nomes vibram na mesma proporção, servem para ligar os dois planos, invocando uma força sobrenatural para
cumprir a ordem do feiticeiro no plano físico.
Pela "vibração" de um nome ou palavra, a força mais elevada é contatada. Este é o princípio existente por trás dos cânticos usados por certos
religiosos orientais para "sintonizar" ou atingir um nível mais alto de compreensão e conscientização além do simples "ego".
Para "Vibrar" um nome, a voz precisa tornar-se o mais vibrante possível. Alguns estudiosos aconselham a usar um tom baixo sem quebrar a
cadência, permitindo que o nome aumente e baixe de volume sem interrupção. Isto provoca o aparecimento de um "zumbido" que é visto por alguns
como altamente eficiente no que se refere a contatar as forças do além.
Os místicos afirmam que qualquer pensamento, ideia, ou ação levada a cabo no plano terrestre provoca uma resposta ou vibração no plano astral.
Ao pronunciar uma palavra mágica, vibrações são emitidas pelos pensamentos. Sons e ações de feiticeiro, que entram em contato com o
complemento astral da pessoa para quem o feitiço está sendo feito, fazendo com que a pessoa responda de acordo. Entretanto, o indivíduo afetado pelo
feitiço reagirá inconscientemente, para fazer para si mesmo coisas que correspondem aos desejos do feiticeiro.
Voduístas, junto com os ciganos, acreditam que, através dos séculos, o pensamento humano construiu certas entidades no plano astral, que podem
ser contatadas para cumprir a ordem do feiticeiro. Assim, pode-se dizer que o homem criou seus próprios deuses. Embora possam também usar nomes
dos santos cristãos enquanto estã
o
fazendo suas mágicas, devido a crença de que a religião cristã é das mais poderosas entre as diversas crenças.
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