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Então, apenas ame! Amar é escolher pensar com carinho, tolerância, ternura... Amar é preferir agir com gentileza, paciência, generosidade...  Amar é mais gostoso, é doce, aquece, traz alegria! Amar nos preenche, nos inunda da energia radiosa da Luz.
 Em meio a uma realidade tão sombria preciso escolher algo bonito, pessoas queridas, pessoas com atitudes e histórias bonitas, momentos de beleza... A beleza é uma das necessidades da alma, precisamos buscá-la, amá-la em todos os aspectos da Vida.
Preciso me afastar o quanto puder da negatividade das informações e histórias sobre discussões, vinganças, violência, lutas, deboches... Preciso evitar dar ouvidos à negatividade dos raivosos, às calúnias, à maledicência, aos ressentidos... Preciso evitar pensamentos que me tragam raiva, medo, mágoa, culpa... Afinal, tudo isso faz parte da sombra de nós todos. É muito ruim.... traz amargura, azedume! É, também, melhor evitar lembranças dolorosas. Ame o Agora, procure em volta o que puder amar! Amar é mais gostoso!
A realidade é o que é! Então, melhor escolher amar nela o que der e o que puder.   É mais gostoso! É mais gostoso ouvir e curtir músicas e dançar do que gritar e lutar. É mais gostosa a companhia de pessoas simples, alegres, generosas e amorosas do que a das revoltadas, irônicas e azedas... É melhor escolher amar o que puder nas pessoas, mesmo precisando ser firme com elas, do que só ver e entrar em conflito com seus defeitos. É muito gostoso ter uma atitude gentil na convivência amorosa e protetora com crianças, velhos, animais... É maravilhoso escolher ver e amar a natureza da qual fazemos parte: montanhas, águas, vales, pradarias, céus estrelados...  Sentir chuvinha fria no rosto...  E é muito melhor escolher me ver, me acolher, me aceitar e me amar como sou/estou, só por hoje, do que me enganar, me punir ou me agredir. É muito mais gostoso amar!
Mas como parece difícil! Fomos criados e vivemos num grande “tatame” disputando  “alimentos fast food” com sabores azedos, amargos ou muito salgados. Acredito que precisamos, à princípio, tentar afastar nossa irritação, raiva, mágoa dos “chatos” e das “situações chatas”. Isso é respeitar nosso limite no momento!  É entender que remoer essas pessoas e situações é muito ruim! Traz muito amargor! Assim não dá para amar!     Precisamos, com insistência e paciência, acostumar nosso paladar à “gostosura doce” do amor.  É hora de nos aproximar de situações e pessoas gostosinhas, fáceis de amar. É hora de “amaciar” nosso coração! É hora de me aceitar com carinho, é hora de ficar bem e “cheia de amor para dar”!  Continuando o exercício de desfrutar a gostosura de amar me amar e aosamigos, acredito que acabaremos  aprendendo e conseguindo amar osInimigos, conforme nos foi sugerido! Não mude a ordem! Seria muita prepotência!  Não dá certo!

Vários Seres de Pura Luz nos foram enviados através dos tempos com orientação para nossa felicidade. Eles vieram, chegaram e  aqui estiveram em momentos desse mundo tão dolorosos, ruins e sombrios quanto esse em que nós hoje vivemos e, mesmo assim, a mensagem simples vivida e deixada por Eles foi para amarmos.  Eles, em sua Maior Sabedoria, simplesmente nos apontaram um caminho muito melhor e mais gostoso!  Então, apenas ame!


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sexta-feira, 10 de julho de 2015

CIÚME

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            Ainda acreditamos/pensamos e sentimos que nossa felicidade depende de sermos amados e valorizados pelo mundo em geral e pelas pessoas mais significativas de nossa vida, em particular. Mesmo quando achamos que já entendemos e pensamos diferente, ainda assim, sentimos da forma antiga!  Precisamos, por isso, ser os escolhidos e possuir esses “objetos” tão queridos (ou não!) que constituem o nosso mundo afetivo, que nos dão a impressão de segurança e completude. Queremos ser os mais amados, os escolhidos, por esses “objetos” : pais, filhos, irmãos, amantes, companheiros, amigos, até animais...   Diante de qualquer ameaça ao “sucesso” junto a eles ou à posse desses “objetos”, um alerta soa, um gatilho é acionado dentro de nós, despertando o Ciúme!  Ciúmes que vão mudando com nossa idade, com a importância dos “objetos” de nosso amor em cada fase de nossa vida. Pequenas ameaças a pequenos apegos – pouco ciúme. Grandes ameaças e grandes apegos - grandes ciúmes!
            O ciúme nasce, então, desse apego assustado, ameaçado, apaixonado, sem medida. Infelizmente, traz com ele a agonia de uma luta, de antemão perdida, pela posse do que não pode ser possuído – o Outro. E até mesmo pela posse de coisas e status, de tudo que é finito, em um universo de contínuas impermanências, mudanças, mutações...
            É um sentimento derivado de uma crença equivocada e detonado pelo Medo: medo de perda, medo do abandono, medo da rejeição, medo de ser preterido, medo da menos valia, medo do desamor...    E esses medos do ciúme nos levam a um estado de contínua e agoniada atenção e vigilância sobre o Outro, sobre seus passos, suas preferências... nos vemos envolvidos em uma constante comparação, com medo de perdermos a competição pela posse do outro.  E, dominados pelo ciúme, vemos crescer dentro de nós a raiva, a tristeza, a inveja, o despeito... um turbilhão de emoções dolorosas, até o desespero!  E passamos a ter atitudes coerentes com a “ameaça” da perda: tentamos controlar, até adivinhar, de todas as maneiras, os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos do Outro, com cobranças, manipulações, lamúrias, mentiras... Tudo é usado nessa luta louca: coação, coerção... Instala-se uma falta total de espontaneidade e alegria na relação!  E tanta luta acaba por nos afastar e levar à perda do que mais temíamos – a valorização pelo Outro e o amor do Outro!
O ciúme se revela em pessoas de qualquer classe social, qualquer nível intelectual, em qualquer tempo, em qualquer cultura e até em animais. Acredito que seja por um crer/pensar ainda tão primitivo, primário, que nos leva a olhar sempre para fora, um olhar sempre competitivo e defensivo, que luta pela “presa” preciosa.  Um olhar equivocado por não termos, ainda,aprendido a trazer o foco para nós, por não nos termos habituado a umolhar interior ao buscar Amor e Valor.

A saída para conseguirmos “abrir mão” do que nunca foi nosso passa pelo tormento das dores, dos diferentes matizes das dores causadas pelo ciúme. Depois dessa noite escura e tempestuosa, amaciados e quebrados em nossa luta inglória, no vazio de nossa perda, poderemos, gradualmente, descansar e aprender a cuidar de nós mesmos, afinal, o único amor que jamais perderemos!  Essa, como outras, é uma travessia que precisamos fazer em busca da liberdade, da felicidade.  Essa liberdade requer atenção contínua à realidade de que nada, nem ninguém, nos pertence, de que tudo e todos apenas passam por nós! Requer paciente atenção para não nos deixarmos aprisionar por novos apegos e voltar a sofrer pelo ciúme. Requer paciente exercício de nos valorizar e amar, de nos cuidar! 


Postado por Maria Tude às 16:27 Nenhum comentário: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

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domingo, 5 de julho de 2015

CERTEZAS

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         Temos tantas certezas!  Melhor dizer, tivemos sempre tantas certezas!
         Na infância recebemos as certezas da Família, da Escola, da Igreja... Às vezes elas nos pareceram estranhas e controversas, mas seguimos acreditando.
          Na adolescência passamos a acreditar que tudo era mentira e substituímos aquelas certezas infantis pelas novas certezas, com a arrogância tola, impaciente e revolucionária dos jovens.
          A partir da idade adulta, as situações desafiadoras da vida começaram a confrontar, a fazer estremecer e ruir o castelo inexpugnável de nossas certezas, de nosso orgulhoso saber. Mas, mesmo assim, quando nosso orgulho e vaidade são muito fortes, eles defendem  nossas certezas e permanecemos presos na teimosia, adultos estagnados, donos da verdade, “senhores da experiência”, cegos e surdos a quaisquer outros aspectos de pessoas, de razões, de ideias...   “Eu sei!”     “Eu já sei!”   “A vida me ensinou e eu já sei!”    “Eu enxergo muito além de vocês!”
            Se permanecermos assim, duros e inflexíveis em nossas certezas, acreditando na supremacia de “nossa verdade”, tornamo-nos prisioneiros do saber fechado dos teimosos, emparedados num mundo pequeno das nossas verdades e certezas, que nos apequenam e apequenam tudo!
            Podemos, no entanto, nos deixar “amaciar” pela vida e irmos substituindo a humilhação de ver nossas certezas orgulhosas derrotadas, pela humildade libertadora de descobrir que, afinal, Eu não sei! Que eu não sei tantas coisas!  E o que sei, é apenas o que me parece, só por hoje!  Começo a vislumbrar a imensidão do ser humano e da Vida. Quem sou eu? Quem é o outro? O que sei de mim e dos outros? O que é a Vida? Para que?   O que é o certo? E o errado?
            A maturidade é a transição das certezas para as dúvidas e as diferentes possibilidades. É admitir que talvez não seja como eu achei que era. É sentirmo-nos instigados agora a querer entender mais, sentir melhor... É perceber que o que estou sabendo ainda não é tudo... É nos permitir um olhar aberto, receptivo, curioso, para as diferenças à nossa volta. Só assim podemos crescer nesse Universo, todo ele mistério e possibilidades... Só assim poderemos ir transformando nosso pequeno e transitório saber em serena Sabedoria.
Persiste apenas, e sempre, uma única certeza. É de que somos criaturas de um Poder Superior que claramente se prova maior que nós. Ele se revela maior na força e beleza da natureza da qual fazemos parte, que nos cerca e acolhe...  A certeza em um Poder Maior que nos traz aqui e nos leva daqui... Em um Poder Maior que para sempre nos aguarda com paciência, sem prazos, com toda a Certeza, Sabedoria e Amor daquele que cria, o nosso Criador.

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segunda-feira, 29 de junho de 2015



COMEÇO - MEIO - FIM

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           Tudo tem um começo. Cada começo demonstra um desejo, busca um fim e usamos de meios para chegar a esse fim. Eles precisam ser, todos,coerentes entre si! Uma escolha, qualquer escolha, é um começo para sempre comprometido com uma finalidade e requer os meios (atitudes e comportamentos) que, também, lhe sejam coerentes.
            Acredito ser importante nos perguntarmos: Por que fiz/faço essa escolha? O que me move nessa direção? Estou ciente de que é o início de um caminho, um projeto?  Escolhas éticas, escolhas do “bem”, para o Bem, por Amor, para uma finalidade generosa e amorosa, precisam encontrar meios de se concretizarem através de comportamentos/atitudes também éticos e amorosos.
            Quando escolho ajudar ou cooperar (começo e fim do “bem”) preciso usar meios do “Bem”: respeitar, ouvir, aceitar, acolher... É absurdo usar meios, quaisquer meios, agressivos, duros, de força,  de prepotência e impaciência, meios do ego... e justificá-los pelos “bons propósitos”, pelos fins a que serviriam.  Os fins não justificam os meios que não lhe sejam afins!
            Nas relações familiares, religiosas, políticas, culturais... em nome do “meu amor maior”, da vontade do “meu Deus (o verdadeiro)”, das minhas “melhores razões e informações”, da minha “superioridade cultural”, da minha “maior generosidade”, do meu “maior senso de justiça”... posso estar iniciando lutas onde uso de quaisquer meios para prevalecer minhas razões. Na verdade, luto pelo meu ponto de vista, pela supremacia dos meus “bons propósitos” – do meu ego! 
Não nos enganemos, o ego quer e precisa vencer, por quaisquer meios, com quaisquer justificativas, mesmo dizendo que é para um fim generoso, virtuoso e espiritual!  Podemos tudo, só não podemos nos enganar! Viver no auto engano complica nossas relações e retarda nosso caminhar.  A cada escolha/início com vista a um determinado fim “do bem”, preciso me perguntar: É de minha alçada? Devo? Tenho direito de invadir e lutar pelo outro? Minhas atitudes são respeitosas comigo e com os outros? Estou usando de força, presunção, manipulação, mentira...em nome do amor e da justiça? Estou atropelando, tomando a frente, em nome do amor?  Estou me punindo, silenciando, me agredindo... em nome da virtude?  Estou fazendo/pregando a guerra em nome da Paz e do Amor?!

              É preciso haver coerência entre os meios e os fins!!!

Postado por Maria Tude às 15:09 Nenhum comentário: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

VOZES

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          Muitas vozes gritam e sussurram dentro de nós. Vozes da família, vozes religiosas, vozes da cultura e também vozes que traduzem nossos anseios físicos e psicológicos. Essas são vozes e gritos do “eu pessoal”, do ego. Elas nos gritam para que as ouçamos nas disputas, nas discussões, nas competições... Esses gritos do eu pessoal/inferior nos incentivam a vencer, a lutar pelos nossos privilégios e bens materiais, quaisquer que sejam eles e  também nos incentivam a sermos apegados a coisas, status e pessoas, a defendermos nossas razões e oportunidades, a defendermos nossos amigos e iguais, a sermos duros, “justiceiros”, até vingativos , com “os outros”.
            Essas vozes se impõem a nós há tanto tempo! Muito mais tempo do que estamos aqui!  São as vozes e argumentos do mundo egóico, de vencidos e vencedores em eterna disputa... um mundo de medo, apreensão, força e submissão, um mundo de aparências, um mundo infeliz, um mundo assustador e assustado com ele mesmo! E esse mundo somos nós!  Ele está em cada um de nós! E suas vozes são as que mais ouvimos...
            Mas existe uma Outra Voz! A “Voz sem som”, a voz do Silêncio Amoroso, do nosso Eu Superior, a voz que emana, retrata e diz de nossa Essência Divina!   Ela sempre esteve aqui, conosco, em nós...  Ela é suave e mansa e sempre traduz alguma face ou explicação do Amor. Ela é uma promessa de serenidade, ela é o nosso refúgio interior. Ela pode nos conduzir às delícias de um viver e conviver em paz/ com paz.   Essa voz não discute jamais, nem mesmo com a voz do ego!  Ela apenas ouve, acolhe e, com gentileza, paciência e perseverança, vai educando-o e transformando-o...
            Essa é a voz da nossa dimensão espiritual . Se a escutarmos, atentos, ela cada vez mais poderá ir aparecendo e transparecendo. Ouvindo-a, podemos sentir que estamos a caminho, que estamos no Caminho.

            “A flor definha enquanto o fruto cresce. Da mesma forma, teu ser inferior definhará, enquanto o Ser Divino crescer dentro de ti.”     Vivekenanda

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

VESTÍGIOS

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            Nosso corpo traz impresso vestígios de nossa passagem por aqui.  Quem nos olha pode ver e seguir os rastros de nossa ancestralidade: raças, traços de mistura de raças, traços de nossos avós, pais, familiares, até os mais distantes. Traços de nosso passado genético nas vozes, gestos, maneiras... Também nosso corpo traz registros de nossa historia de vida: muito trato, pouco trato, maltrato... 
 Ele traz registrado nosso gênero e as marcas deixadas pelo exercício de nossos papéis em nossos diferentes gêneros:- nos homens, as lutas e os desafios de força. Força para proteger e as eternas lutas para disfarçar e segurar emoções. – nas mulheres, as lutas e desafios de resistência. Luta para se afirmar e desgaste de gerar e cuidar de outras vidas.
Olhando com atenção e sensibilidade para nossos pais e avós podemos descobrir um pouco mais deles pelos vestígios    que seus corpos ainda nos revelam. Num olhar apressado, superficial, que a correria nos impõe, parecem só pessoas mais velhas, mas podemos ver mais sob esses rostos e corpos já tão marcados, tão limitados. Quando se animam ante nossa atenção, podemos descobrir lampejos do antigo brilho nesses olhos, escondidos sob grossas lentes e pálpebras cansadas...  Quando sorriem, animados pelo nosso interesse, podemos nos surpreender com os vestígios de frescor e passadas belezas...  Há traços de homens orgulhosos e charmosos e de mulheres sedutoras.  Todos esse vestígios se  revelam a nós, mas somente quando os procuramos, os valorizamos, os escutamos.
Em meus pensamentos e julgamentos há vestígios de meus pais, avós... Vestígios do que acreditavam, ou do que os fizeram também acreditar.  Vestígios de seus caminhos, de suas escolhas... Suas atitudes serviram-me de exemplos, bons ou maus conforme minha apreciação e ainda permanecem comigo, balizando meus momentos de desafio e minhas próprias escolhas.  Esses traços estão tão fortemente impressos em nós que muitas vezes nos assustamos quando nos vemos repetindo palavras, modo de lidar com crenças, emoções, atitudes... que antes até reprovávamos neles!  Nossa personalidade traz suas marcas. Algumas claramente escolhidas por nós com admiração e outras (negativas) que nos são imputados pela família, como defeitos herdados.
Embora talvez menos claros, deixaram, também, vestígios do que tornaram alguns tão especiais, vestígios de sua Origem. Vestígios de uma Luz que os antecedeu e que quiseram transmitir a nós através do Cuidado, do Carinho, do Amor.  Vestígios de uma Beleza que transcende ao físico, ao tempo... Vestígios que nos garantem que cada um deles foi o melhor que pôde!
          Passamos por este pedaço da Vida, mas não acabamos. Os que nos antecederam deixaram vestígios que estão vivos e se renovam em nós. Nós também estamos deixando traços de nossa passagem para novas gerações... E me observo, e me pergunto: Que vestígios de mim estarei deixando?
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domingo, 14 de junho de 2015

QUE MEDO É ESSE ?

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            Que medo é esse que nos prende a relações onde estamos sempre vivendo em agonia? É uma profunda carência? De que? O que nos falta e essa falta tanto nos aterroriza? Preciso me entender melhor, mergulhar mais fundo em mim, mergulhar com atenção, honestidade e carinho... Preciso me libertar!
            Que medo é esse?  É medo de perder segurança material ? Medo de perder status, aprovação e respeito dos outros? É medo de perder a segurança afetiva , de nos sentirmos menos amados, medo de não nos sentirmos aceitos com nossas deficiências, com nosso modo de ser? Medo de deixar entrever quem somos e sermos rejeitados, desamados, desprezados?   Medo de não atendermos às expectativas do Outro ou às expectativas dos outros naquela relação? Ah, que medo agoniante de decepcionar e não sermos mais valorizados, admirados... E se formos ironizados e rejeitados?
            Que medo é esse que nos faz calar, “engolir”, nos submeter ao que não queremos? Que nos impede de dizer nossas “verdades” ou vontades? Que me impede de ser quem sou...Que medo é esse que não nos deixa ouvir e “ver” o que de real acontece à nossa volta; que nos acovarda a ponto de fugirmos das nossas mais básicas responsabilidades, conosco mesmos e em nossos papéis  principais (pais, filhos, companheiros...) “Não é bem assim...”  Que medo é esse que nos aprisiona na raiva das submissões medrosas e acaba por nos fazer acreditar que “Não me importa”, “Eu não ligo”!  Até que descubro que já não ligo para quase tudo, que perdi o gosto/gozo de viver com verdade e espontaneidade!  Que liga é essa que mantem unidas pessoas já tão indiferentes, até antagônicas? Estão ligadas pelo medo!
           Precisamos entender esse nosso medo, essa carência, esse “buraco sem fundo”, que transforma as relações amorosas em verdadeiros impasses em nossas vidas. Só eu mesma posso fazer essas descobertas, só eu mesma posso me aventurar para dentro de mim, descobrindo a origem desses medos na carência de auto amor e auto valorização. Em muitas relações, ainda entregamos aos outros o poder de decidir se merecemos ser amados, se temos valor...
Talvez um olhar mais destemido, sensível, aprofundado, em nossa história possa explicar um pouco tudo isso.  Mas não é só esse entendimento que me libertará!  Preciso estar mais juntinho a mim, preciso cultivar uma gostosa intimidade comigo para ir descobrindo o que já posso a cada momento; preciso começar a me admirar! Conhecendo e encarando meus medos, meus fantasmas, posso desarmá-los e espantá-los com uma Força Interior que vou descobrindo e exercitando. Carinhosamente cuidando de mim, dando um passo de cada vez em direção à minha auto valorização e auto estima vou diluindo esses medos, caminhando mais livre, me relacionando com soltura e alegria.  
Postado por Maria Tude às 18:38 Nenhum comentário: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

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terça-feira, 9 de junho de 2015

UNIDADE

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             A percepção de unidade em nossos grupos humanos nos garante um sentimento de pertença, de força, de segurança...  Existem infinitos agrupamentos aos quais pertencemos, e os buscamos fortalecer, mantendo sua unidade.
 Como seres ainda recém promovidos a “animais/racionais”, alguns de nós, ainda, nos grupamos e lutamos para garantir nossa unidade física/animal, baseados apenas em nossos diferentes atributos físicos e raciais.     Mais além, mais afetivos, buscamos proteger nossa unidade familiar: laços sanguíneos e/ou amorosos, lembranças, “verdades”, regras, lealdade aos laços ancestrais, aos vínculos criados.
 Bastante competitivos, vemo-nos defendendo/atacando, os privilégios e direitos de classes e “estilos” diferentes dos nossos, buscando guardar as unidades desses grupos baseados em semelhanças   sociais, intelectuais, materiais, de gênero...
            Buscamos, também, proteger nossas crenças na Divindade mantendo a unidade de nossas “verdades religiosas”, separados em muitas religiões, as “verdadeiras”.   E lutamos pela “pureza” de nossas ideologias e certezas mantendo a unidade de nossos partidos/blocos políticos, os verdadeiramente “certos”.   Defendemos também  a unidade de nossa identidade cultural e nacional, com nossas tradições e valores pátrios. 
            E existem muitas e muitas outras unidades de grupos humanos a serem observadas!  Mas a unidade que protegemos em nossos grupos (que sempre acreditamos ser os melhores), acabam por nos fechar e separar uns dos outros. Nosso personalismo  marcado por nosso orgulho, nossa vaidade, nossa arrogância, nosso ódio, nosso ressentimento, nossos preconceitos (frutos de nossa pouca informação), nosso medo... nossa incapacidade de ouvir e respeitar as diferenças  e os diferentes - todos alimentam essas separações.
 Na verdade, estamos pulverizados em variadas unidades desconectadas que fracionam nossa Unidade Humana, nos separam de nossa Unidade  Primeira.  E tudo isso ainda mais nos faz perder de vista nosso pertencimento a uma Unidade Maior! 
Os grupos humanos que formamos, unidos pelas semelhanças no pensar, acreditar, sentir, saber, pelo físico, pela educação, pelo modo de viver ou de sobreviver, podem ser acolhedores e até mesmo confortáveis neste nosso momento.   Certamente por isso queremos preservar a unidade desses grupos  e a nossa identidade. Mas não podem ser unidades fechadas e reativas a quaisquer outros grupos.  Nossas pequenas unidades não podem ser estanques e isoladas num Universo mutante, vivo, pulsante, em eterna transformação, crescimento e evolução. Não podemos nos rotular (ou nos marcar como gado ou nos aprisionar em “tatuagens definitivas”) em unidades fechadas, e até aguerridas, que se amesquinham e apequenam até se esgotarem em si mesmas...      
           Os valores humanos que norteiam nossos agrupamentos são, ainda, somente atributos do nosso corpo/mente, do nosso ego. Valores que, mesmo em nome do bem, se prendem à competição e nos levam à separação... Hoje, já podemos almejar a busca de uma Unidade além, baseada em valores de um Homem que já se percebe como um Ser físico/mental/espiritual. A Unidade a ser buscada precisa ser baseada em valores espirituais, valores que unem, que agregam, que nos acolhem e nutrem, a todos, independente de quaisquer diferenças físicas, materiais, mentais, culturais... Essa Unidade precisa ser fortalecida por constante abertura e flexibilidade. Unidade que acolhe para se enriquecer na aceitação das diferenças individuais...  Unidade mantida pelos Valores do Amor, valores atemporais, que estão em qualquer espaço, que nos impulsionam com força e alegria para nosso Destino Maior. 

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quinta-feira, 4 de junho de 2015



LIBERDADE NO AMOR

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           Liberdade! Liberdade! Queremos, e precisamos, nos sentir livres, inclusive em nossas relações mais amorosas. Queremos nos sentir mais livres e espontâneos, mas isso requer que “concedamos” a mesma liberdade ao outro e aceitemos como o outro responderá à sua própria liberdade, em nossa relação. Preciso entender que será um novo modo de nos amarmos, mais solto, mais leve, mais livre... Mas tão diferente do modo apegado que estamos acostumados a nos amar! 
            Com liberdade em nossas relações, quaisquer relações, sobretudo as mais amorosas, seremos livres para fazer nossas escolhas, até para ficar ou partir! E não deverá haver espaço para cobranças de mais participação, de parcerias, de presença, de gratidão... Sem cobranças! Nem para culpar, ou aceitar culpas, ou repartir culpas. Sem culpados!
            Em nome do amor ou de nossas “responsabilidades” com quem amamos, de nossos cuidados com o caminhar deles, acabamos por ir tolhendo a liberdade de todos.  Filhos já adultos, pais idosos, amigos e parentes em dificuldades, nossos companheiros... são invadidos, manipulados ou “cassados” em suas escolhas, em suas vontades... Tudo em nome de nosso amor apegado, tudo por amor!    Acreditamos saber (e fazer) o que é melhor uns para os outros!
            Esse tipo de vínculo distorcido que se estabelece, nos amarra, nos tolhe, nos aprisiona... e acaba por nos antagonizar, pois só é mantido à custa de eternas( sutis ou explícitas) cobranças, chantagens, culpas, ameaças, agressões... Tudo que tanto maltrata os que se amam e o Amor. É importante nos libertarmos dos papéis de carcereiros amorosos uns dos outros para desfrutarmos, todos, da liberdade de Ser e Estar – com quem queremos, quando queremos, da forma que queremos... apenas respeitando os “direitos” uns dos outros e nos comunicando com honestidade. 
            No entanto, preciso estar atenta a mim e me perguntar: Estou ciente dos “riscos” da liberdade em minhas relações?  Entendo que, quando “dou” escolha ao outro, devo ouvir e respeitar?  Entendo que talvez não queiram ficar comigo ou estar mais tempo comigo? Que, talvez, muito pouco os veja ou fale com eles?  Entendo que dirão o que quiserem, com verdade, sem me fazerem favores e sem disfarces, talvez nem mesmo com delicadeza? Entendo que não serão obrigados a ser “gratos”, como talvez eu esperasse ou gostaria?  Que eles serão apenas eles mesmos... uns mais chegados e amorosos, outros menos e outros, ainda, distantes ou desamorosos mesmo! 
 Entendo, finalmente, que aqueles que amo estão apenas de passagem em minha vida? Somos livres, somos “desplugados”. O que nos liga é nossa Origem Divina e nosso destino final de Pura Luz. Ente o início e o fim, o caminho e o caminhar pertencem a cada um.  Aqueles que eu nomeio de “meus” amores, chegam e se vão, e como eu, cada um com uma “passada”, cada um escolhendo seu caminho.   Entendo que só assim, finalmente, poderei conhecer um pouquinho aqueles que amo e estar curtindo, de verdade, nossa relação?
            Não posso moldar minha vida, minhas expectativas afetivas ou valorizar meus momentos, apenas pelo que possa dar ou receber daqueles que amo.  Preciso preenchê-la com minhas próprias descobertas e possibilidades, que antes me negava. Preciso usufruir as alegrias de dons antes desconhecidos.  Preciso  aprender a ser só, a exercitar a coragem necessária para ser livre, para caminhar só... Só então, terei a coragem de libertá-los – para, talvez, caminharmos juntos, parceiros e livres! Preciso de coragem, sobretudo, para desaprender, para abandonar, esse modo agoniado, sempre amedrontado, sofrido, de amar sem liberdade, apenas com um desesperado apego. De amar segurando, com a insegurança de quem tem medo de largar, de perder e se sentir só!
            É isso! A liberdade no amor começa em mim! Começa com  a gostosura, cada vez maior, de estar comigo mesma, com verdade e liberdade.  Daí, então, poder curtir os momentos de encontro, livres e espontâneos, com quem amamos.
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