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O Amor muito sério, crítico, em nome do que é certo, do bem, que agride em nome da verdade, que é mal-humorado, é amor azedado, estragado, deformado. O Amor sadio é verdadeiro, honesto, assertivo, mas também doce, terno, bem-humorado.
Nas várias situações de nossas vidas o bom humor ameniza as dificuldades, facilita a superação, encoraja-nos com leveza para mudar, porque ele trás a graça do que é flexível, da alegria, da luz. Se estou irritado, áspero, azedo, cabe a mim reverter essa densa energia interna, aceitando o que não posso modificar, para então, com paz interior e bom humor, desfrutar os momentos da vida. Cultivar o bom humor e a alegria faz parte do nosso Despertar Espiritual.

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sábado, 18 de dezembro de 2010



VOCÊ FAZ A DIFERENÇA

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Você sempre faz a diferença! Pertencemos a um universo em constante e total movimento e interação, onde nossas atitudes influenciam, direta ou indiretamente, tudo e todos, inclusive a nós mesmos. Cabe-nos a reflexão sobre que tipo de diferença, para melhor ou pior, nós escolhemos fazer.


Quando decidimos nos conhecer melhor, nossos talentos e defeitos, aumentamos nossas possibilidades de atuarmos em nossos destinos de forma positiva na medida em que, ao nos aceitarmos como estamos, sem negações e lutas, sobra-nos energia para podermos nos modificar, libertar de condicionamentos negativos ou defeitos inatos. Vamos sentindo que estamos fazendo a diferença em nós mesmos, em nossas vidas.
A partir de nossa mudança, outras mudanças revelam-se em nossas relações, seja em família, em sociedade, com o mundo. Não posso modificar os outros, mas quando eu mudo algo se torna diferente nas minhas relações, porque eu fiz a diferença.
Mudar, mais do que agir diferente, é ter uma percepção modificada de mim, dos outros e do mundo. As dificuldades que tenho em lidar com meus defeitos, assim como o entusiasmo que sinto com a descoberta dos meus talentos, fazem com eu possa entender e sentir melhor, de forma diferente, os sentimentos e atitudes das pessoas à minha volta. Compartilhar a riqueza e complexidade de nossa humanidade, nossos altos e baixos, favorece todo nosso crescimento e na medida em que conseguimos ser honestos e corajosos ao nos revelar, que formos generosos ao dividir nossa experiência e respeitosos com o espaço e a história dos outros, certamente poderemos estar fazendo a diferença em suas vidas.
A filosofia dos Anônimos nos alerta, com a sabedoria das antigas experiências, através das Tradições, para estarmos atentos aos condicionamentos que trazemos e que nos fazem lutar por prestígio, poder, razão...querendo sempre mais dominar, aparecer, parecer do que SER, Estar bem,Cooperar. Quando nosso personalismo egoísta nos leva a querer nos sobrepor aos outros, isto dificulta e acaba por quebrar nossos relacionamentos, quaisquer que sejam. Contudo, quando vamos internalizando aqueles cuidados, sem perceber, começamos a fazer uma diferença positiva nos grupos onde vivemos. Abrimos mão da competição e luta para sermos um referencial diferente de igualdade e parceria.
Na verdade, sonhamos com um mundo ideal onde haveria igualdade e respeito entre as pessoas, responsabilidade e cooperação nas tarefas necessárias e um propósito geral de estarmos disponíveis para servirmos uns aos outros, por amor e com amor.
Quando EU busco participar nas várias situações na vida, material e espiritualmente, em palavras e ação, com esse ideal me orientando, posso fazer a diferença e servir de atração, com esse modo modificado de Ser e Estar, para aqueles que também procuram um viver mais sereno, pleno e feliz.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ESPIRITUALIDADE I

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                  Nesse momento em que as Irmandades de 12 Passos cada vez mais amadurecem, se expandem e difundem, parece bastante oportuno sinalizarmos para que não nos distanciemos da espiritualidade de nosso Programa. Ele não é simplesmente a proposta de um novo modelo de comportamento, nem tão pouco somente um redirecionamento de idéias e crenças ou só uma escuta mais cuidadosa de sentimentos. Ele é muito mais amplo e abrangente porque nos acolhe em nossa inteireza, cuidando e respeitando a relação de nossas dimensões física, afetiva, mental e espiritual. Baseia-se em princípios que buscam resgatar e nutrir nossa dimensão espiritual, nossa dimensão essencial.

                  Para isso o programa prioriza o Ser sobre as distrações do ter, do fazer, do parecer e do poder. Proporciona alegria e ternura ao nos convidar a compartilhar, cooperar e servir.


Desperta-nos para novos valores, objetivos, propósitos e vocações. Liberta-nos a mente e o coração para a descoberta de um Poder Superior, pleno de Sabedoria Amorosa, presente em cada um de nós, em nossos companheiros, familiares, em tudo e em todos.

                  Dá-nos o sentimento de pertencer a um Plano Maior, com propósitos que nem sempre alcançamos, mas que, hoje sei, são plenos de amor. Isso nos permite desenvolver uma relação de carinho, confiança, entrega e aceitação com esse Poder Superior e com o processo da vida.


Nesse caminhar sugerido, encoraja-nos a conhecer, aceitar, respeitar, modificarmo-nos,redirecionar nossas vidas, libertar e amar a nós mesmos. Sugere compaixão e bom humor, calma e perseverança, ao fazermos e refazermos, passo a passo, essa caminhada maravilhosa em direção ao Mistério que somos. Possibilita que tudo vá acontecendo no aconchego do Grupo, na contínua acolhida, na confiança e carinho do compartilhar.
E é assim, um dia de cada vez, que essa prática paciente e bondosa nos vai conduzindo e se transformando num próprio Despertar Espiritual. Todo nosso Ser cada vez mais se nutre nessa fonte de luz que todos possuímos – nossa Dimensão Espiritual – e cada vez mais nos sentimos ligados, sintonizados com a Fonte Maior – o Poder Superior.

                 Espiritualidade é a capacidade de viver a partir de nossa dimensão espiritual/amorosa. É o exercício dos aspectos do Amor que nos trazem plenitude e felicidade como compaixão, tolerância, verdade, ternura, respeito, generosidade, aceitação, paciência, bom humor, gentileza...


É importante lembrarmos sempre que não temos o poder de salvar, perder ou modificar ninguém, mas temos sim o poder de estarmos atentos à espiritualidade do nosso caminhar em todas as nossas atividades, em todas as nossas relações. Esse viver mais espiritual é que nos torna a cada dia um referencial mais sadio de vida e portadores de uma luz que atrai e acolhe; que nos torna, enfim, pessoas mais serenas e felizes.

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Postado por Maria Tude às 11:15 http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Humildade I

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“Sentimento” e atitude que nascem, crescem e florescem no processo do despertar de nossa dimensão original, essencial - a Dimensão Espiritual. A humildade nos trás serenidade nesse processo totalmente interior e resulta da descoberta e aceitação do que realmente sou e do que posso - do meu exato tamanho – aqui e agora. Nós vamos cultivando-a quando trazemos nossa atenção para nós mesmos, sem nos compararmos, num caminhar sem vencedores ou perdedores, sem arrogância orgulhosa ou humilhação envergonhada, sem vaidade ou invalidação.
Nessa “viagem” interior vou retirando poder de todos
“tenho que”e “ia”(devia-podia), idealizações irreais que nos agoniam e humilham quando falhamos e vou aprendendo a me respeitar e agir como posso, só por hoje. Essa aceitação, plena de humildade, nos retira da luta constante conosco mesmos e com um mundo exterior, que nos cobra e julga. A Humildade nos permite pedir ajuda, confiar e nos entregar à sabedoria de um Poder Superior. Ela nos permite também abandonar uma atitude de soberba,orgulho, que nos aprisiona e isola, para nos aproximarmos uns dos outros, podermos ouvir e nos revelar, podermos compartilhar nossa humanidade...
A Humildade nos trás paz interior; a paz necessária para o processo de recuperação de nossa liberdade interior, de nossa auto imagem, de nosso auto respeito. Ela redireciona uma energia antes gasta em constante luta interna e externa, para utilizá-la de modo suave, sereno, mas firme, que alimenta nossa coragem para mudar.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A não ser pela graça de Deus

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A maior graça de Deus é Sua presença amorosa e constante em nossas vidas.


Ela nos deixa livres para crescer: errando, sofrendo as conseqüências de nossos erros, entendendo, mudando... Quantas vezes nos sentimos em desgraça; nos vimos sozinhos, desamparados, desconectados de nossa essência, de nossas opiniões, nossos objetivos, nossos ganhos e odiando nossas perdas. Lutávamos e cobrávamos das pessoas, da vida, de Deus. Ficávamos frustrados por não ser feita a nossa vontade; sentíamo-nos confusos e esquecidos quando Sua vontade se revelando nos parecia tão insensata e injusta. Mas, se achávamos que estava nos privilegiando, aplaudíamos e agradecíamos louvando: ''Graças a Deus''!
Agora entendemos que A não ser pela graça de Deus sorrimos e choramos - temos o dom da vida. Por Sua graça estamos aprendendo a aceitar perdas e ganhos como parte de um plano maior, plano que ainda não temos a capacidade de entender por inteiro, mas que, sendo de um Poder Superior mais sábio e amoroso, só pode ser perfeito. Sua graça e Seu amor nos acolhem pacientemente nos momentos de raiva, frustração, desconfiança, cobrança e descrédito.
Por Sua graça, a vida nos apresenta desafios, dificuldades, dores... Ele sabe que podermos suportá-los, fortalecendo-nos, permitindo que cresçamos e nos libertemos.
Sua graça nos inspira soluções e sugere caminhos quando abrimos o coração e silenciamos nossas mentes para poder Ouvi-lo.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

RIGIDEZ

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                   Rigidez é a dificuldade, e até ausência, da capacidade de nos movimentarmos, que é inerente à vida. A rigidez denuncia ou prenuncia a doença e a morte. Ela se revela nos corpos sem vida, nos objetos inanimados, nas idéias fixas/fixadas, nos sentimentos negados/bloqueados, na repetição compulsiva de comportamentos, num viver programado dentro de padrões estreitos, fixos e defendidos.


                    Rigidez é observar a paisagem por uma única janela, uma pequena janela, sempre a mesma janela; é perceber e viver a vida de uma determinada maneira que, por ser sempre igual, torna-se estreita e pobre de possibilidades. É uma “simplificação” forçada, onde tudo se rotula, tudo se castra e se poda: bom/mau, certo/errado, faça/não faça, com razão/sem razão, bonito/feio, vencedor/vencido... É ver o mundo em preto/branco, ignorando as nuances, a riqueza da mistura das cores, das trocas com os diferentes, com as diferenças, ignorando a complexidade do Ser Humano e da Criação , da qual fazemos parte.
                   Os grupos humanos (Família, Escola, Igreja, Empresas, Nações, etc) tendem à rigidez (maior ou menor) para melhor proteger, conduzir, ensinar, orientar os seus familiares, seus aprendizes, seus rebanhos, empregados, cidadãos...Nesse processo, é negado às pessoas sua individualidade, sua voz, seu olhar, suas questões. Deixamos de ser um Ser único/inteiro quando o grupo exige que sejamos apenas um pedaço, uma parte que defende, repete e reflete o grupo.
                    Quanto mais sensíveis e mais intensos somos, tendemos ao exagero no modo de perceber e lidar com o mundo. Pode, em razão disso, nos parecer mais seguro e confortável escolhermos a via estreita da rigidez onde tudo já está catalogado e rotulado, onde não precisaremos escolher, modificar, redirecionar, nos movimentar, nos sentirmos sob ameaça. Preferimos a repetição (a favor ou contra) porque não nos oferece a angústia das escolhas e nos dá a segurança do grupo que nos ensinou. Mas a rigidez torna-se opressiva quando levamos muito a sério as expectativas e idealizações de fora ( Família, etc...e as nossas próprias). Acreditamos então, rigidamente, que “temos que” atender ao que se espera de nós. Aumentam então o medo, a angústia, a frustração, a mágoa, o desespero... Com um sentimento cada vez maior de uma auto-imagem cada vez menor repetimos, repetimos e repetimos comportamentos numa tentativa desesperada de cumprirmos nossas “missões impossíveis”. A pressão é tanta que um dia quebramos, como um graveto rígido que não aprendeu a se vergar. Muitos aprendemos que “quebre mas não vergue” e acreditamos ser essa posição rígida uma virtude, uma demonstração de personalidade, quando, na verdade, era um emparedar da lógica, da inteligência, do bom senso; era uma interdição às novas idéias e percepções; era uma deslealdade conosco, com nossas possibilidades, descobertas, com nossos sentimentos, com o desafio de novos comportamentos.
                    Quebramos com o desgaste de tanta luta, com a falta de opções, com as tentativas de anestesia e alienação, com a Dor que nada alivia, a dor resultante do impasse desse modo rígido de ser.    
                     Mas essa dor afinal é que, ao nos quebrar, nos liberta da rigidez, nos oferece a percepção de um mundo novo onde temos a possibilidade de ousar, mudar, ter movimento, sermos flexíveis. Descobrimos que ainda temos medos, inseguranças mas que podemos, um dia de cada vez, dar conta dos desafios desse mundo colorido, pleno de possibilidades para conviver com pessoas, criaturas, situações, desafios... podemos lidar com tudo e todos, variados e de diferentes formas – estamos vivos.

Postado por Maria Tude às 13:39 http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010



Pense

http://4.bp.blogspot.com/_hi5h70dozbq/toqt5d4rnoi/aaaaaaaaamu/eru_suri_ty/s320/1007.jpgPrecisamos exercer e exercitar o ato de pensar. Ao nos defrontarmos com as situações e os desafios, pensamos e fazemos opções ou apenas reagimos conforme nos ensinaram ou esperam de nós?. Precisamos estar com um mínimo de abertura e flexibilidade para pensar!
-Tem dado certo lutar desta maneira para mudar os outros?
-Mascarar e refrear meus sentimentos com um custo afetivo tão grande, melhorou realmente meus relacionamentos?
-Sinto-me honesto e verdadeiro nas minhas relações?
- Busco desesperadamente a valorização e o amor dos outros, mesmo à custa de luta íntima, sacrifício, segredos e mentiras?
-Acredito que a felicidade vem de fora e também me responsabilizo pela felicidade dos outros?
-Tem dado certo?
Pense – este lema nos convoca à reflexão, à atualização constante, diária, de nossas crenças sobre nós mesmos, sobre os outros, a vida, Deus... Para isso é necessário estarmos atentos, abertos, com honestidade, aos acontecimentos que nos cercam e também ao que sentimos e como agimos.
A liberdade resultará do modo como pensarmos. Temos medo da prisão física, mas a verdadeira prisão é a das crenças, dos pensamentos, que comandam nossos sentimentos e comportamentos. Abrimos mão do nosso direito de escolher o que acreditar e pensar, para aceitar e sermos meros repetidores de crenças e pensamentos alheios, ainda que nos tenham sido transmitidos com as melhores intenções.
É nossa inteira responsabilidade exercer nosso poder de pensar e fazermos escolhas ao nos abrirmos para uma nova e aberta escuta.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Viva e deixe viver

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De um modo geral, aprendemos exatamente o contrário do sugerido por esse lema. Talvez por isso nos pareça tão difícil trazê-lo para nossas vidas. Como ter o direito de viver quando a vida das pessoas que amamos está tão confusa? Como deixá-los viver, se não conseguem fazê-lo da forma que desejamos e por isso temos a sensação de termos fracassado? Estamos despreparados para viver nossas próprias vidas; fomos condicionados a vivê-las através dos outros, dependendo deles - por amor a eles. Tentamos tanto, tentamos tudo e finalmente fomos apresentados ao 1º Passo que nos revelou o que era tão simples: somos impotentes perante os outros, não incompetentes! E nos confrontamos com a realidade de que tentando tanto, havíamos perdido o rumo e o controle de nossas próprias vidas. Essa ''nova'' verdade foi assustadora, mas libertadora, e a atitude coerente com ela era - ''Viva e deixe viver!''
Esse lema nos sugere um novo modo de amar: reconhecendo em mim mesmo e no outro a responsabilidade primeira de todos nós - vivermos nossas próprias vidas, fazermos nossas próprias escolhas, respondermos a nossos desafios, crescermos, sermos livres para melhor amar. Sob esse novo olhar, entendendo que somos únicos, com dons e personalidades próprias, podemos então ir praticando o desligamento por amor e com amor e iniciar um novo viver. Através dos Passos, com ajuda do Poder Superior e ao compartilhar poderemos ir redescobrindo a nós mesmos (pensamentos, sentimentos, atitudes), e iniciar um VIVER cada vez mais consciente. Ocupados em todo esse processo vamos deixando de tentar controlar os outros, reagir aos outros, ser dependente da dependência dos outros - compreendendo terem eles o direito às próprias vidas.
Viva e deixe viver é o lema que nos devolve a responsabilidade e a alegria de sermos quem somos, só por hoje, enquanto nos ensina que a principal característica do amor é respeito a nós mesmo e aos outros.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

AÇÃO É RECUPERAÇÃO

http://1.bp.blogspot.com/_hi5h70dozbq/tnll9wots7i/aaaaaaaaame/ipfjku1jo_e/s320/imagesca5z933f.jpgNós, Anônimos, somos homens e mulheres de boa vontade em ação; ação que busca a recuperação de nossa sanidade, de nosso equilíbrio, de nossa possibilidade de amar sem medo e luta, a recuperação de nossa capacidade de ser feliz.
Os Passos, lemas, toda nossa literatura nos apontam um novo caminho para esse velho anseio. Eles sugerem uma ação diferenciada daquela que sempre tivemos. Ela precisa ser diferente para ter coerência com o que hoje acreditamos que possa nos trazer felicidade.
Estamos trocando um caminho que nos levava sempre para fora, para a luta, o controle, a busca do sucesso material, o prestígio, pela descoberta continuada de uma trilha interna, incrível, inexplorada, que nos leva ao despertar de nossa espiritualidade, de nossa capacidade de viver com gentileza, compaixão, alegria... com amor.
Nós entendemos que não basta compreender, endossar, admirar, propagar tudo que estamos descobrindo nessa nova possibilidade de viver. Sem uma ação modificada, coerente com esse novo desejo, ficamos imobilizados no campo das idéias, das teorias, não avançamos e retornamos, aos poucos, às velhas disputas...
Ação é recuperação quando experimentamos, ousamos, fazer diferente do que fomos condicionados, do que nos é cobrado. É usar os impulsos internos e ternos do nosso coração orientado por uma mente aberta para superar as dificuldades das mudanças, nossos tropeços, nosso ritmo inconstante, as crenças e comportamentos antigos que ainda gritam tão alto em nós querendo nos imobilizar, fazer retroceder. É estar cada vez mais comigo, numa relação diferente, atenta, curiosa, gentil, aceitando-me para poder me modificar - numa relação respeitosa e responsável. Se os Grupos nos dão a oportunidade de aprender esse novo modo de estar em ação, ensinando-nos a compartilhar - ouvindo com abertura e compaixão e a nos revelar com coragem e verdade - é ali também, e principalmente, que podemos praticá-lo. O Serviço é onde efetivamente exercitaremos essa ação que revela, ou não, nossa recuperação. É onde precisamos ser responsáveis, honestos e respeitosos com as tarefas que nos são delegadas e, na mesma medida, quando as delegamos a nossos companheiros. Atenção a nós mesmos, nas Reuniões de Serviço onde as opiniões diferem e as personalidades ameaçam a Unidade e os Princípios Espirituais que tanto buscamos. Atenção para

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